terça-feira, 31 de maio de 2011

Bom dia evangelho
Terça-feira, 31 de maio de 2011
Visitação de Nossa Senhor, Ofício de Festa, 2ª do Saltério (Livro II), cor Litúrgica Branca
Antífona: Vinde e escutai, todos os que temeis a Deus, e eu vos direi tudo o que o Senhor fez por mim. (Sl 65,16)
Hoje: Dia da Aeromoça, dia do Comissário de Bordo, dia Mundial do Combate ao Fumo

Santos: Visitação de Nossa Senhora (festa), Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus (padroeira da diocese de Pinheiro); Câncio, Canciano e Cancianela (mártires e irmãos carnais), Petronilla de Roma (virgem e mártir), Pascásio, Hérmias (mártir), Mectildes de Edelstetten (virgem), Tiago Veneziano (beato), Vitalis de Bastia (beato, confessor franciscano da 1ª Ordem, Itália).

Oração: Ó Deus todo-poderoso, que inspirastes à virgem Maria sua visita a Isabel, levando no seio o vosso Filho, fazei-nos dóceis ao Espírito Santo, para cantar com ela o vosso louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Cântico: Is 12, 2-3. 4bcd. 5-6 (R/. 6b)
O santo de Israel é grande entre vós
Eis o Deus, meu salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação.
E direis naquele dia: "Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus santo de Israel!"

A visitação de Maria
Evangelho: Lucas (Lc 1, 39-56)
O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre". 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45"Bem aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".
46Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor 47e meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as geração me chamarão bem aventurada, 49porque o todo poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias.
54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre." 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho
Magnificat!
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o "Senhor" esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor - o Magnificat -, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia. Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998]

Para sua reflexão:

Quase nunca a história nos narra os acontecimentos simples e singelos dos pobres. Pois aqui encontramos uma exceção. Aqui o protagonismo – se assim se pode dizer – é o de duas mulheres, personagens já de per si desvalorizados em uma sociedade machista patriarcal, dois meninos que ainda mesmo sem nascer já estão chamando a atenção do autor, o Espírito Santo, que enche de alegria Isabel para louvar sua parente Maria e o fruto do seu ventre e para contar as magnificências do Senhor. Maria e Isabel, personagens que não têm importância na sociedade, e sim somente como meio de multiplicação e prolongamento do nome do homem, ambas se encontram, e este encontro, mais que uma simples visita de uma parenta para outra, é a oportunidade par que Lucas estabeleça, mediante o recurso à teologia narrativa, um ensinamento sobre a maneira como Deus age na história humana e por qual tipo de pessoas age; isso é o que, em suma, Isabel proclama nas palavras que dirige a Maria e é também o que Maria reafirma e o explicita melhor em seu canto que a tradição consagrou como Magnificat. (Novo Testamento, Edição de Estudos, Ave-maria)

Visitação de Nossa Senhora a Isabel
Ocorre hoje a festa litúrgica de Nossa Senhora em visita a sua prima Isabel, anteriormente celebrada no dia 2 de julho. Da narração evangélica do fato emana um perfume de suavidade e santidade admirável. Cedemos a palavra ao próprio Evangelho: "Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para uma região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo e exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? Pois, quando a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre. Feliz és tu que acreditaste, pois o que foi dito da parte do Senhor será cumprido'. Maria então disse: 'A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão bem-aventurada, pois o Todo-Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo e sua misericórdia perdura de geração em geração, para aqueles que o temem. Agiu com a força de seu braço, dispersou os homens de corações orgulhosos. Depôs poderosos de seu trono e a humildes exaltou. Cumulou de bens a famintos e despediu ricos de mãos vazias. Socorreu Israel seu servo, lembrado de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre'. Maria permaneceu com ela mais ou menos três meses e voltou para sua casa (Lc 1,39-56).

Este é o mistério que mereceu da Igreja celebração especial pela riqueza de ensinamentos que encerra. A cidade de Judá, em que morava Isabel, foi historicamente identificada com Ain-Karin, a uns 15 km de Jerusalém e, mais ou menos, a 100 km de Nazaré de onde partiu Maria em sua viagem, através da região montanhosa do centro da Palestina. Sobre o lugar da casa de Isabel, surgiu desde os primeiros séculos belíssima igreja que relembra este fato histórico.

Dom Hélder Câmara teceu belíssima prece a Nossa Senhora da Visitação. Ei-la: "Maria, Mãe de Cristo e da Igreja. Ao preparar-nos para a missão evangelizadora que nos cabe continuar, alargar e aprimorar, pensamos em ti. Mas de modo especial, pensamos em ti pelo modelo perfeito de ação de graças, que é o hino que cantaste, quando tua prima, Santa Isabel, mãe de João Batista, te proclamou a mais feliz dentre as mulheres. Não paraste na tua felicidade, pensaste na humanidade inteira. Pensaste em todos. Mas assumiste clara opção pelos pobres, como teu Filho faria depois. Que há em ti, em tuas palavras, em tua voz, que anuncias no Magnificat a deposição dos poderosos e a elevação dos humildes, o saciamento dos que têm fome e o esvaziamento dos ricos, e ninguém ousa julgar-te subversiva ou olhar-te com suspeição?... Empresta-nos a tua voz, canta conosco! Pede a teu Filho, que em todos nós se realizem, plenamente, os planos do Pai! Assim seja!"

A espiritualidade de Maria
O louvor brotado dos lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela o centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A piedade refletida no Magnificat é a de uma judia fiel à mais pura tradição religiosa de seu povo.

Reconhecendo-se humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os tempos, cuja confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha, também, da bem-aventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de serva de Javé.

Sua espiritualidade estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta intransigente pela causa da justiça e pela transformação das relações interpessoais. Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está sempre pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando as dores dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua humilhação.

Sobretudo, Maria sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas. Embora se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm ainda plena vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra divina é imutável para sempre. [O SANTO DO DIA, Dom Servilio Conti, ©Vozes, 1997]


Fátima no Rio de Janeiro
Dom Orani João Tempesta, O. Cist., Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ

Neste final de semana, no sábado, inauguramos aqui no Rio de Janeiro a réplica da Capela das Aparições de Fátima, no Bairro do Recreio, com a presença do Bispo de Leiria, Fátima, Reitor do Santuário de Fátima em Portugal, e outras autoridades. Um marco da devoção Mariana em nossa região. A réplica da Capela das Aparições, hoje Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Recreio, aqui no Rio de Janeiro, é um passo dentro de uma história que começou há muito tempo, desde a chegada da devoção mariana com as aparições em Fátima, até este momento marcante em nossa história.

Para compreender os passos dados, teremos que conhecer também o movimento que fez originar essa Capela, que é “a tarde com Maria”. Tanto esse movimento como a construção da “capelinha das aparições”, assim como o Santuário Nossa Senhora de Fátima, já eram realidade quando aqui cheguei. São experiências e decisões que já existiam, mas que tenho a graça de poder viver este momento junto com o nosso povo, pedindo a Deus para que seja mais um local que ajude o povo a se aproximar de Deus, de sua vida de conversão, da renovação da própria vida através da devoção mariana.

“A Tarde com Maria”, o movimento que originou a construção da Capela e agora Santuário de Fátima, no Recreio, é mais um exemplo da intercessão da Mãe de Deus, mostrando-nos o poder da oração, em especial do santo Rosário, na vida das pessoas. A Procissão teve início há 25 anos, na Praça Serzedelo Correia, em Copacabana, quando um grupo de jovens reuniu-se para agradecer a Deus, pela interseção de Nossa Senhora de Fátima, uma cura milagrosa através da Oração do Terço. Este encontro aconteceu nos anos seguintes, cada vez com mais participantes e, ao completar 10 anos, passou a ser celebrado na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro e a fazer parte do calendário oficial da Arquidiocese, transformando-se em uma das maiores procissões do mundo, recebendo anualmente as bênçãos da Santa Sé Apostólica.

Nos dias atuais, a procissão, que começou numa praça de Copacabana, é uma Associação Arquidiocesana, que administra a construção de uma réplica da Capela das Aparições do Santuário de Fátima. A inspiração de reproduzir na cidade do Rio de Janeiro esse solo sagrado, onde Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos, aconteceu no próprio Santuário português, quando o fundador da “Tarde com Maria”, mais uma vez agradecia essa história de fé, amor, entrega e confiança, que este ano completa seu jubileu de prata.

Refletir sobre Maria e sobre todas as benfeitorias que devemos promover em sua honra, nos leva a falar do plano eterno de Deus, que a escolheu como Mãe de seu Filho e Mãe de toda a humanidade. Maria espera de todos nós uma entrega plena e sem hesitação, como Ela mesma nos ensinou, ao dizer ao Anjo Gabriel: “faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,26-38), proclamando o “sim” inquestionável que mudou a nossa história para sempre.

Essa obra de Deus, construída no Rio de Janeiro, tem essa mesma finalidade: levar as pessoas a uma vida de conversão mudando a história de vida dos que vão ao encontro da Igreja, com a evangelização que acontece em torno dessa devoção representativa das Aparições de Nossa Senhora. A réplica da Capela das Aparições é um “grande presente” que o Rio de Janeiro conquista, e já começa a ser um centro de peregrinações. A ideia é trazer ao Brasil um pouco do espírito do que acontece no Santuário de Fátima, em Portugal, que chega a esta cidade de forma definitiva, abençoando todos os brasileiros.

Celebramos neste mês de maio a Festa de Nossa Senhora de Fátima e também a beatificação do Papa João Paulo, que foi tão devoto de Maria, especialmente de Fátima. Em nossa cidade e Arquidiocese temos uma forte presença de irmãos e irmãs portugueses que nos legaram esta santa devoção mariana, a qual nos une aos lusitanos e aos católicos de todo o mundo que reconhecem na mensagem de Fátima um chamado universal para reafirmar o nosso Batismo e para viver com coragem a nossa fé neste mundo tão controverso e aonde cada vez mais a família vai sendo esfacelada pela ausência de Deus e pelas novas “modas”, que não são os caminhos do Redentor para a família. Neste mês que também ocorre a Peregrinação das Famílias a Aparecida, será importante valorizar cada vez mais a “célula da humanidade”.

Rezemos pelas nossas famílias! O exemplo de Maria, que constitui a Sagrada Família, nos ajudará a rezar para que as novas gerações continuem valorizando a família. A inauguração da Réplica da Capela das Aparições, no Rio de Janeiro, durante a Santa Missa que presido neste dia 28 de maio, na réplica da Capela das Aparições, será um marco Mariano de demonstração do que se pode alcançar através da nossa unidade com a Mãe de Deus, que vai continuar intercedendo e pedindo as bênçãos de Deus para as queridas famílias.

O documento de Aparecida nos lembra que “a decisão de caminhar em direção ao santuário já é uma confissão de fé; o caminhar é um verdadeiro canto de esperança, e a chegada é um encontro de amor. Aí o peregrino vive a experiência de um mistério que o supera, não só da transcendência de Deus, mas também da Igreja, que transcende sua família e seu bairro. Nos santuários, muitos peregrinos tomam decisões que marcam suas vidas. As paredes dos santuários contêm muitas histórias de conversão, de perdão e de dons recebidos que milhões poderiam contar. A piedade popular penetra delicadamente a existência pessoal de cada fiel e, ainda que se viva em uma multidão, não é uma “espiritualidade de massas”. A piedade popular é imprescindível ponto de partida para conseguir que a fé do povo amadureça e se faça mais fecunda. Não podemos desvalorizar a espiritualidade popular ou considerá-la como modo secundário da vida cristã, porque seria esquecer o primado da ação do Espírito Santo e a iniciativa gratuita do amor de Deus. É parte de uma originalidade histórica e cultural dos pobres deste Continente, e fruto de uma síntese entre as culturas e a fé cristã. No ambiente de secularização que vivem nossos povos, continua sendo uma poderosa confissão do Deus vivo que atua na história, e um canal de transmissão da fé. (cfr. DAp 259-264)

No mundo tereis aflições, mas tende confiança! Eu venci o mundo » (Jo 16, 33). A mensagem de Fátima nos convida a confiar nesta promessa e a entrar nesta história.

O Magnificat inspira-se no Antigo Testamento, em especial no Cântico de Ana (1Sm 2.1-10), um salmo de ação de graças

Quanto mais se ama, melhor se reza. (Bv. Charles de Foucauld)

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BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 30 de maio de 2011

Santo do dia : Santa Joana d'Arc, virgem, mártir, (+ Rouen, França, 1431), Beata Matilde do Sagrado Coração Tellez Robles, religiosa, fundadora, +1902
Sexta Semana da Páscoa e 2ª do Saltério (Livro II), cor Litúrgica Branca
Hoje: Dia do Geólogo e dia do Decorador

Santos: Joana D'Arc (virgem, mártir, França), Gavino (mártir), São Félix I (papa), Exuperâncio (bispode Ravena), Fernando, Fernando III de Castela, Batista Varani, Eleutério (Papa), Isaac de Constantinopla (abade), Madelgésilo (ou Malgésilo), Valstano, André (beato, bispo de Pistóia), Tiago Bertoni, Guilherme Scott (beato, mártir), Ricardo Newport (beato, mártir), Ferdinando "O Rei" (confessor franciscano, 3ª Ordem, Espanha).

Antífona: Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele, aleluia! (Rm 6,9)

Oração:
Concedei, ó Deus, que vejamos frutificar em toda a nossa vida as graças do mistério pascal, que instituístes na vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 149, 1-2.3-4.5-6a e 9b (R/. 4a)
O Senhor ama seu povo de verdade
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e seu louvor na assembléia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile no seu rei!
Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.
Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.
O Espírito dará testemunho


Evangelho: João (Jo 15, 26-16,4a)
O Espírito da verdade dará testemunho de mim
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26"Quando vier o defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o espírito da verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. 27E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1 Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora". Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho
O testemunho do Espírito
Uma das funções do Espírito da Verdade é a de dar testemunho de Jesus. Sua ação em favor dos discípulos consiste em convencê-los da veracidade da pessoa e dos ensinamentos do Mestre. O conteúdo do seu testemunho será o próprio Jesus.
Tal testemunho faz-se perceptível na própria ação dos discípulos. Pelo fato de o Espírito manter sempre viva no coração deles a imagem de Jesus, estão em condições de mostrar a todos a verdade do Filho de Deus, que veio armar sua tenda no meio da humanidade carente de salvação. A ação do Espírito da Verdade predispõe os discípulos a enfrentar a perversidade do mundo, sem se intimidarem.
Afinal, a missão deles consistirá em levar a luz de Cristo para quem caminha nas trevas do erro e da mentira. Move-os a esperança de que a humanidade marcada pelo pecado acolha a palavra de Jesus para ser salva.
O testemunho do Espírito supõe do discípulo total discernimento e docilidade para acolhê-lo, pois ele o recebe em meio a hostilidades que, muitas vezes, o impedem de captar com clareza a moção do bom Espírito. Por outro lado, o mau espírito, encarnado nos adversários, busca inculcar-lhe dúvidas a respeito da pessoa de Jesus, e da credibilidade de suas palavras.
Só com muito discernimento e disposição para deixar-se guiar pelo Espírito, é possível manter-se fiel a Jesus. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: O Espírito é o grande acompanhante do futuro. O Espírito atesta por si e por meio dos discípulos inspirando-os e o objeto do testemunho é a pessoa de Jesus e sua obra. Os discípulos hão de ser testemunhas históricas, porque acompanharam Jesus em seu ministério, e testemunhas inspiradas da sua missão transcendente. [Bíblia do Peregrino].

A IGREJA CELEBRA HOJE
Santa Joana D´Arc
Santa Joana D'Arc nasceu em Domrémy, em Lorena, França, em 1412. Filha de camponeses, tinha 13 anos quando "ouviu" o misterioso convite para que fosse libertar a França, já quase toda dominada pelos ingleses. Somente quatro anos depois, aos 17 anos, é que, em obediência às vozes, deixou a casa paterna e partiu para Chinon. Com trajes masculinos e cabelos cortados apresentou-se a Carlos VIII. Após muita hesitação, o rei confiou-lhe um pequeno exército. Joana D'Arc partiu então para Orléans, sitiada pelos ingleses. Obteve ali a primeira de uma série de vitórias, culminando com a coroação de Carlos VII em Reims. Sentindo-se ameaçado pela popularidade da santa, Carlos VII retirou-lhe o apoio e celebrou um armistício com os ingleses. Indignada, Joana D'Arc recomeçou a luta, mas foi vítima de uma emboscada. Prisioneira do Conde de Luxemburgo, foi vendida para os ingleses. Num processo iníqüo, conduzido por cerca de cem prelados e teólogos, foi condenada a ser queimada viva. A acusação: ... mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, cruel, dissoluta, invocadora de diabos, herege e cismática. Impedida de recorrer ao Papa, Joana D'Arc foi condenada às chamas em Rouen. Era dia 30 de maio de 1431. Entre 1450 e 1456, o seu processo foi revisto e declarada sua inocência. Foi canonizada em 1920, por Bento XV. [OS SANTOS DE CADA DIA, José Benedito Alves. ©Paulinas, 1997]

Uma defesa positiva da natureza humana
Dom Filippo Santoro, Bispo de Petrópolis - RJ
Toco um tema de grande relevância na sociedade e na Igreja nesses dias, que é a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a união de pessoas do mesmo sexo. A nossa fé dá um juízo também sobre este fato. Retomo a nota que saiu da última Assembleia Geral da CNBB que afirma:

“A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. (...) A família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas”. Esses são os pontos de referência para um juízo correto sobre a questão atualmente debatida. Continua a nota da CNBB: “As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e de violência . (...) [Porém] equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma”.

Uma coisa é o respeito, a não discriminação, outra coisa é a riqueza da vida familiar, da identidade sexual que dá origem ao matrimônio, que dá origem à família. A família segundo o plano de Deus que tem o direito de ser protegida pelo Estado. “É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. [Isso] compromete a ética na política”, que uma decisão do Supremo Tribunal se substitua àquele que é o trabalho do Legislativo, do Congresso legitimamente eleito pelo povo.

Mas aquilo que nos interessa neste momento é o juízo dado sobre essa decisão do Supremo. A motivação usada pelos juízes nesse caso – daqueles que sustentam a união estável e a reconheceram equiparando-a a uma entidade familiar – é que nós vivemos em uma sociedade fragmentada. Existem tantos fragmentos, e um desses fragmentos é a Igreja Católica. O Supremo Tribunal decide quando um fragmento quer prevalecer sobre o outro e intervém para colocar ordem. O Supremo Tribunal tem a presunção de representar o uso da razão quando os direitos de um fragmento são invadidos pelo outro ou não são respeitados. Onze pessoas representam a razão num clima de fragmentação total, de confusão do eu; e aí que domina o poder. Não pode ser um grupo de pessoas que decide o que é justo e o que não é justo quando se trata de definir o que é segundo a razão. E se não é um grupo de pessoas quem é? É somente algo que está na natureza humana, que a razão reconhece, e que se chama lei natural. Existe uma lei natural que junta todos os fragmentos, todas as pessoas.

A fé católica, escuta a voz da razão, e nós somos os primeiros a defender esse laço que une todos os fragmentos da sociedade que sem um fundamento comum seriam incomunicáveis. Diz São Tomás de Aquino: “A lei natural não é outra coisa que a luz da inteligência infundida por Deus em nós. Graças a ela conhecemos o que se deve cumprir e o que se deve evitar. Esta luz e esta lei Deus a concedeu na criação”, (Collationes in decem praeceptis, 1); cit. in: João Paulo II, Veritatis Splendor, 40. Que a sociedade seja fragmentada é um fato, mas que não haja um fundamento comum é toda uma outra questão. Se não tivesse comunicação entre um fragmento e outro não poderia existir encontro entre as pessoas, não poderia existir comunicação, não poderia existir diálogo. O fundamento comum, que é a lei natural, deve ser reconhecido e respeitado. Nesse caso em que 11 pessoas têm todo poder de decidir o que é justo e segundo a razão se manifesta uma prevaricação do poder. Nenhuma lei humana pode-se substituir às leis não escritas que se encontram na natureza humana, como já dizia Sófocles na Antígona. E São Paulo afirma: “A lei está escrita em seus corações” (Rm 2, 15). A nossa posição é a defesa da racionalidade, é a defesa da unidade, é a defesa da natureza.

A partir do encontro com o Senhor, nós temos uma experiência humana diferente. Ele transforma a nossa vida. E nós damos este juízo não como uma posição contra uma outra, não acanhados porque atacados ou reivindicando espaços para a Igreja. Não é isso. É por uma experiência positiva, que não tem medo dos necessários sacrifícios, iluminada pelo encontro com o Senhor que podemos afirmar e defender a natureza humana. E somos agradecidos porque Ele abre os nossos olhos. Por isso, a nossa batalha não é uma batalha de defesa, uma batalha de pessoas colocadas no escanteio. Podemos perder – Jesus morreu na Cruz –, mas o importante é afirmar a verdade da experiência humana, aquilo que torna o humano grande e vibrante, que torna o humano extraordinário, porque capaz de infinito.

Nós fazemos uma batalha positiva, que nos permite encontrar qualquer pessoa, ter contato com qualquer um, porque dialogamos com a humanidade das pessoas, não de uma forma reduzida, mas com uma atenção profunda. Como fizeram os apóstolos e os primeiros cristãos. Naquele tempo estas coisas, no mundo da Grécia, eram aceitas, mas não era a forma humana mais digna. São Paulo em Corinto não está diante de uma sociedade patriarcal, mas pretensamente liberal e manifesta um outro ponto de vista radicalmente diferente. Pensemos como eram tratadas as mulheres, sem falar dos escravos. O Cristianismo revolucionou tudo isso. E nós através do testemunho de uma beleza extraordinária encontrada, podemos comunicar como é positivo para todos defender o bem da família, defender o bem da vida, a partir não de uma teoria, mas da experiência. Por isso, agradeçamos ao Senhor porque nos fez encontrar Aquele que é a fonte da nossa humanidade verdadeira, Aquele do qual a nossa alma tem sede, que o nosso coração deseja, e que não ficou distante e que nos encontrou e nos iluminou sobre a verdadeira consistência da nossa humanidade. E este é um bem para todos; é um aspecto da boa nova que ilumina a vida de qualquer pessoa. O eunuco e o apóstolo são abraçados pela mesma misericórdia, que indica um novo rumo para a vida e para as relações entre as pessoas.

Sejam extraordinários nas coisas simples. (Bv. José Marcello)

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tjl/30 DE MAIO -011
Mas, o que é perdão?
Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.

sexta-feira, 27 de maio de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 27 de maio de 2011
Quinta Semana da Páscoa e 1ª do Saltério (Livro II), cor Litúrgica Branca
Antífona: O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra, aleluia! (Ap
Hoje: Dia do Profissional Liberal

Para sua reflexão: A morte de Jesus fica definida como ato supremo de amor, “até o extremo”. Jesus diz que o amor vale mais que esta vida, porque lhe dá sentido e a transcende. Os discípulos conviveram em regime de amizade com o mestre. Aqui o sinal da amizade é partilhar confidências. [Bíblia do Peregrino].

Oração: Preparai, ó Deus, nossos corações para vivermos dignamente os mistérios pascais a fim de que esta celebração realizada com alegria nos proteja por sua força inesgotável e nos comunique a salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Salmo: 56(57), 8-9.10-12 (R/.10a)
Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos
Meu coração está pronto, meu Deus, está pronto o meu coração! Vou cantar e tocar para vós: desperta, minha alma, desperta! Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora!
Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, dar-vos graças, por entre as nações! Vosso amor é mais alto que os céus, mais que as nuvens a vossa verdade! Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, vossa glória refulja na terra!

Evangelho: João (Jo 15, 12-17)
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12"Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17lsto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros". Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho
Como eu vos amei!
O mandamento que Jesus deixou aos seus discípulos, por ocasião de sua partida para o Pai, consiste no amor mútuo, a exemplo do que ele mesmo praticara.
Como foi este amor? Foi um amor livre e gratuito. Jesus amou os discípulos, acolhendo livremente a iniciativa do Pai, em cujas mãos entregara a sua vida. Seu amor foi gratuito. Não dependeu do reconhecimento dos discípulos para se tornar efetivo. Apesar das infidelidades, da dureza de coração e dos contínuos mal-entendidos, o amor de Jesus por eles se manteve inalterado.
Foi, também, um amor oblativo. Doou-se aos discípulos, partilhando com eles tudo quanto possuía - seus conhecimentos, sua missão, sua filiação divina -, sem nada reter. Toda a existência de Jesus pode ser definida como uma total doação.
Foi um amor radical. Jesus não ficou a meio-caminho, nem colocou limites à sua disposição de amar. Por isso, dispôs-se a dar a maior prova de amor que consiste em entregar a própria vida em favor do próximo. Sua morte de cruz deixou patente a radicalidade de seu amor pela humanidade. Foi, enfim, um amor divino e humano. Os gestos de amor de Jesus eram a encarnação do amor de Deus pela humanidade. Contemplando sua maneira de amar, chega-se a compreender como o Pai nos ama. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]

A IGREJA CELEBRA HOJE
São Agostinho de Cantuária
Santo Agostinho de Cantuária viveu no século VI. Juntamente com 40 monges, em 597, São Gregório Magno enviou-os como missionários à Inglaterra. Chegados a Lerins, ficaram de tal modo intimidados com o que se dizia dos saxões que pediram ao Papa que mudasse os planos. São Gregório, para incentivar Santo Agostinho, nomeou-o abade e deu-lhe cartas de recomendação. Pouco tempo depois, nomeou-o bispo. Ao contrário do que imaginavam, foram bem recebidos pelo rei Etelberto. Receberam como residência a cidade de Cantuária ou Canterbury, de onde surgiria a célebre abadia de São Pedro e São Paulo que será, mais tarde, de Santo Agostinho. Etelberto fez-se batizar e com ele muitas outras pessoas se converteram ao cristianismo. Santo Agostinho foi nomeado então arcebispo primaz da Inglaterra, consolidando assim o cristianismo nessa nação. Morreu no ano de 1605. [Os santos de Cada Dia, José Benedito Alves, Paulinas, 1997]

Dia do Profissional Liberal
A pessoa que presta serviços como autônomo em sua área de trabalho é chamada de profissional liberal. No caso, então, advogados, jornalistas, dentistas, arquitetos ou psicólogos são exemplos de profissionais que podem ser liberais. Eles precisam, para poder trabalhar como profissionais liberais, obter registro de autonomia, que é conseguido na prefeitura do município onde moram. O profissional liberal pode ainda constituir uma empresa, com finalidade de prestação de serviço, o que implica, no Brasil, fazer um contrato social, registrado em Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. No caso de atividades mercantis - em comércio ou indústria - o registro é feito em Junta Comercial, o que caracteriza outro tipo de serviço: uma atividade mercantil. Serviço autônomo se diferencia nisso: é prestação de serviço. De oferecer uma habilidade pessoal em troca de um valor em dinheiro. Não fornece produto, fornece mão de obra qualificada.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagem: A vantagem número um de ser um profissional liberal é você não ficar preso às vagas do mercado de trabalho, podendo atuar na área que escolheu por conta própria. Outra vantagem, consequência dessa, é que você estipula seus horários e, mesmo tendo que - é claro - cumprir seus prazos para com o cliente, possui mais flexibilidade nesse sentido.
Desvantagem: Já a desvantagem consiste nos impostos e encargos que, numa empresa, seriam divididos entre você e o patrão e, em se tratando de autônomo, caem 100% nas costas do profissional, que também deve pagar pelos seus próprios benefícios, por exemplo:
· Férias remuneradas
· Plano de saúde
· FGTS
· Aposentadoria.
· Não poder contar com uma quantia fixa e garantida todo mês seria um ponto negativo.
Por outro lado, sabe-se que, dependendo da produtividade, muitos profissionais podem vir a ganhar muito mais do que ganhariam se estivessem empregados com carteira assinada. [IBGE]


O amor é difícil. O amor de um ser humano é talvez a prova mais difícil para cada um de nós. (Frei Almir Ribeiro)


quinta-feira, 26 de maio de 2011


BOM DIA EVANGELHO
26 de maio de 2011 — Quinta-feira
São Filipe Néri
(Presb. Mem. Pref. Pascal ou Pastores, Cor Branca)
"Ensine cedo aos teus filhos que o pão dos homem é feito para ser dividido."

São Felipe Néri, de gênio otimista e alegre, embora vigoroso, nasceu em 1515. Trilhou sem demora os caminhos da santidade. Quando de sua estada em Roma para os estudos, amadureceu sua vocação ao sacerdócio nas associações e na assistência aos pobres e aos peregrinos. Atraiu jovens que aspiravam a uma vida religiosa intensa. Em certo momento de sua vida, vendeu seus bens e transformou-os em benefícios para os pobres. Tinha como lema: “Pecados e melancolia estejam longe de minha casa”. Morreu em 1595.
Livro de Salmos 96(95),1-2a.2b-3.10.
Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR, terra inteira!
Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome, proclamai, dia após dia, a sua salvação.
Anunciai aos pagãos a sua glória e a todos os povos, as suas maravilhas.
Proclamai entre os povos: "O Senhor é rei!" Por isso, a terra está firme, não vacila; Deus governa os povos com equidade.
ORAÇÃO
Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades.
Deus nos fala
A conversão é sempre fruto da graça de Deus, e ninguém tem maior atenção ou privilégio porque é mais observador da Lei. O convite de Jesus é sempre para nosso próprio bem: Permanecer em seu amor, guardar seus mandamentos.

EVANGELHO
Jesus nos oferece a alegria
Jo 15,9-11
Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.


COMENTANDO O EVANGELHO
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Jesus, The Word to Be Spoken, cap.12
«Manifestei-vos estas coisas, para que [...] a vossa alegria seja completa»
A alegria é para nós uma necessidade e uma força, até fisicamente. Aquelas irmãs que cultivam o espírito de alegria não sentem tanto o cansaço e estão sempre prontas a fazer o bem. Plena de alegria, uma irmã prega sem pregar. Uma irmã alegre é como o raio de sol do amor de Deus, a esperança de uma alegria eterna, a chama de um amor que queima.
A alegria é uma das melhores garantias contra a tentação. O diabo carrega em si pó e lama, que lança sobre nós, para tal aproveitando todas as ocasiões. Um coração alegre sabe proteger-se disso.
A igreja celebra hoje
São Filipe Néri
1515-1595
Fundou a Congregação
dos Padres do Oratório
"Contanto que os meninos não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça." Há maior boa vontade em colocar no caminho correto as crianças abandonadas do que nessa disposição? A frase bem-humorada é de Filipe Néri, que assim respondia quando reclamavam do barulho que seus pequenos abandonados faziam, enquanto aprendiam com ele ensinamentos religiosos e sociais.

Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja.

Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.

Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade.

Tão grande era a sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão numeroso, passou à Congregação de Padres do Oratório, uma ordem secular sem vínculos de votos.

Filipe se preocupou somente com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiástico. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos.

Mas somente quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar-se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de "santo da alegria e da caridade".
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Publicação: 25/05/2011 13:41 Atualização:
A presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (25/5) a suspensão da distribuição do kit anti-homofobia nas escolas públicas de todo o país. O material estava sendo preparado pelo Ministério da Educação.
Hoje pela manhã, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, se reuniu, à mando da presidente, com representantes das bancadas católicas e evangélicas do Congresso Nacional para tratar o assunto, em que ficou definido a não distribuição do material. Os deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e Lincoln Portela (MG) participaram do encontro.
Segundo o ministro Gilberto Carvalho, a presidente Dilma só tomou conhecimento do conteúdo do material na noite de ontem e não teria gostado do que viu, por isso decidiu suspender a sua distribuição. O governo garantiu que todo o material está suspenso, inclusive o polêmico vídeo preparado por uma ONG, que trata sobre transexualidade, bissexualidade e homossexualismo.
TJL@26052011-0938LT

BOM DIA EVANGELHO
25 de maio de 2011 — Quarta-feira
5ª Semana da Páscoa
(Pref. Pascal, Cor Branca)

Deus está sempre de braços abertos para nos acolher, e acalenta-nos em sua ternura divina. Por isso, Jesus não hesita em nos dizer que Ele é “a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor”. A vida do Pai chega até nós por seu Filho Jesus. A videira, o povo eleito do Senhor, não pode produzir uvas azedas, a infidelidade, pois se estamos ligados a esse tronco divino, o povo eleito só pode produzir frutos de misericórdia, de bondade, de conversão. O Tempo Pascal deve conduzir-nos à bela seara do Senhor.
oração
Pai, reforça minha união com teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim.
Santo do dia : S. Beda, o Venerável, Doutor da Igreja, +735, São Gregório VII, papa, +1085, Santa Maria Madalena de Pazzi, virgem, +1607

Livro de Salmos 122(121),1-2.3-4a.4b-5.
Que alegria, quando me disseram: «Vamos para a casa do SENHOR!»
Os nossos pés detêm-se às tuas portas, ó Jerusalém!
Jerusalém, cidade bem construída, harmoniosamente edificada.
Para lá sobem as tribos, as tribos do SENHOR, segundo o costume de Israel, para louvar o nome do SENHOR.
Nela estão os tribunais da justiça, os tribunais da casa de David.
Deus nos fala
Os ritos e as fórmulas servem para nos orientar, mas não têm fim em si mesmos, pois o principal é acolher a salvação que Cristo nos ofertou. A imagem da videira empregada por Jesus é a do povo eleito, que necessita deixar-se amoldar pela verdade do Reino.

EVANGELHO

Jo 15,1-8
Quem está unido a Jesus produz frutos
-* 1 «Eu sou a verdadeira videira, e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que não dá fruto em mim, o Pai o corta. Os ramos que dão fruto, ele os poda para que dêem mais fruto ainda. 3 Vocês já estão limpos por causa da palavra que eu lhes falei. 4 Fiquem unidos a mim, e eu ficarei unido a vocês. O ramo que não fica unido à videira não pode dar fruto. Vocês também não poderão dar fruto, se não ficarem unidos a mim. 5 Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem fica unido a mim, e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim vocês não podem fazer nada. 6 Quem não fica unido a mim será jogado fora como um ramo, e secará. Esses ramos são ajuntados, jogados no fogo e queimados.»
* 15,1-6: A comunidade cristã não é uma instituição, mas uma participação na vida de Jesus. Unido a Jesus, cada membro é chamado a testemunhá-lo, colocando a comunidade em contínua expansão e crescimento.
* 7-17: O fruto que a comunidade é chamada a produzir é o amor. Ora, Jesus não quer uma adesão de servos que obedeçam a um senhor, mas uma adesão livre, de amigos. E a amizade é dom: Jesus é o amigo que dá a vida pelos amigos. A missão da comunidade não nasce da obediência a uma lei, mas do dom livre que participa com alegria da tarefa comum, que é testemunhar o amor de Deus que quer dar vida. Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Francisco Xavier (1506-1552), missionário jesuíta
Carta de 5/11/1549, n.º 90, 34-36
«Sem Mim, nada podeis fazer»

Que ninguém alimente a ilusão de pensar distinguir-se nas coisas grandes, se de antemão não se distinguir nas coisas simples. Crede que há muitas espécies de fervor, ou melhor, de tentações. [...] Alguns, para não terem de renunciar à própria vontade levando a cabo o que lhes dita a obediência, almejam fazer coisas mais importantes sem reparar que, se não possuem a virtude das pequenas coisas, ainda menos possuirão a das grandes. Com efeito, ao lançarem-se em coisas insignes e difíceis com fraco espírito de abnegação e grandeza de alma, dão por si a confundir zelo com tentação, por já não terem forças que cheguem. [...]
Digo-vos tudo isto não para que afasteis o vosso coração de empreendimentos árduos que, por sua vez, vos darão azo a que vos distingais como grandes servos de Deus e assim possais ser relembrados pelos vossos sucessores, mas apenas para que, nas pequenas coisas, vos mostreis grandes, progredindo no conhecimento das tentações e do vosso próprio valor, e desse modo coloqueis todo o vosso ânimo em Deus. Se assim perseverardes, não duvido de que crescereis continuamente em humildade e vida interior, e assim dareis muito fruto noutras almas, vivendo em paz e segurança onde quer que vos encontreis.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santa Maria Madalena de Pazzi
Nasceu em Florença, Itália em 1566 de uma família distinta e foi batizada com o nome de Catherine. Foi educada no Convento de São João em Florença Ela foi compelida a casar-se pelo seu pai, mas recusou-se e com a idade de 16 anos ela entrou para a Ordem das Carmelitas Descalças no Convento de Santa Maria do Anjos, em Florença, em 1582. Quando ela recebeu o hábito ela escolheu o nome de Maria Madalena.
Ela ocupou vários cargos no convento e era extremamente capaz e eventualmente tornou-se a Madre Superiora. Seriamente doente, ela experimentou vários êxtases. Após recupera sua saúde ela praticava extrema mortificações e experimentou anos de forte consolação espiritual e suas irmãs copiavam o que ela dizia durante os êxtases e as Atas desses êxtases foram mais tarde publicados. Eles guardam o espirito da beleza de sua vida.
Maria Madalena encontrou sua vocação na reforma da de todos os estados da vida da Igreja para a conversão de todos os homens. Ela acreditava que o sofrimento levaria a um profundo plano espiritual e ajudaria a salvar uma alma. Maria Madalena tem a reputação de ter o dom da profecia, ler as mentes e fez varias curas milagrosas durante a sua vida. Morreu em 25 de maio de 1607.
Ela foi canonizada em 1669 pelo Papa Clemente IX.
Ela é mostrada na arte litúrgica da Igreja com os 1)Instrumentos da Paixão ajoelhada diante da Santa Trindade; 2)Cristo a coroando com três coroas de espinhos e a Virgem dando a ela rosas.
Ela é ainda é mostrada: 3) recebendo o Sagrado Sacramento de Jesus. 4)recebendo o véu branco da Virgem Maria 5)sendo presenteada com o anel por Jesus 6)coroada com espinhos e abraçando a cruz 7) com chamas saindo do seu peito.
Sua festa é celebrada no dia 25 de maio junto com Santa Maria Madalena de Sophie Barat .
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terça-feira, 24 de maio de 2011

BOM DIA EVANGELHO
24 de maio de 2011 — Terça-feira
5ª Semana da Páscoa
(Pref. Pascal, Cor Branca)

Vivendo num mundo agitado e controverso, as palavras de Jesus ressoam suavemente em nossos ouvidos e coração: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”. Ela está em nossas mãos, mas é preciso também construí-la pela prática da justiça, do perdão e da solidariedade. Jesus mostra-nos, em suas palavras de paz, a herança que deixa aos apóstolos, uma paz autêntica. Ela será sempre nosso objetivo e nossa companheira inseparável. O discípulo verdadeiro nunca deixa de buscá-la. Hoje, por determinação do Papa Bento XVI, dia de Oração pela China.

Livro de Salmos 145(144),10-11.12-13ab.21.
Louvem-te, SENHOR, todas as tuas criaturas; todos os teus fiéis te bendigam.
Dêem a conhecer a glória do teu reino e anunciem os teus feitos poderosos,
para mostrar aos homens as tuas proezas e o esplendor glorioso do teu reino.
teu reino é um reino para toda a eternidade e o teu domínio estende-se por todas as gerações.
Cante a minha boca os louvores do SENHOR, e todo o ser vivo bendiga o seu santo nome para sempre!
Oração
Pai, confirma em mim o dom da paz recebida de teu Filho Jesus, de forma que, revestido desta fortaleza, eu possa caminhar, sem medo, ao teu encontro.

Festa da Igreja : Nossa Senhora da EstradaNossa Senhora Auxiliadora
Santo do dia : Santa Joana Antida Thouret, virgem, +1826
Deus nos fala
É grande o desafio da evangelização em nossos dias, como o foi outrora: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. Viver na Aliança de amor do Pai para conosco, manifestada plenamente em Jesus, é viver na sua paz.

EVANGELHO
Jesus nos dá a paz -Jo 14,27-31a
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós'. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou."

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Beato João XXIII (1881-1963), Papa Discorsi, V, p. 210
«Dou-vos a Minha paz»
Oh Príncipe da paz, Jesus ressuscitado, olha com benevolência para toda a humanidade. É apenas de Ti que ela espera auxílio e socorro. Tal como nos tempos da Tua vida terrena, continuas a preferir os pequenos, os humildes, os que sofrem. Vais sempre à frente dos pecadores. Faz com que todos Te invoquem e Te encontrem, para terem em Ti o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). Concede-nos a Tua paz, Cordeiro imolado para nossa salvação (Ap 5,6; Jo 1,29): «Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!»

Eis, Jesus, a nossa oração: Afasta do coração dos homens tudo aquilo que pode comprometer a sua paz, confirma-os na verdade, na justiça e no amor fraterno. Ilumina os dirigentes; que os seus esforços em prol do bem-estar dos povos se unam no esforço para lhes assegurar a paz. Estimula a vontade de todos, para que removam as barreiras que dividem, a fim de reforçarem os laços da caridade. Estimula a vontade de todos, para que todos estejam prontos a compreender, a partilhar, a perdoar, a fim de que todos estejam unidos em Teu nome e de que a paz, a Tua paz, triunfe nos corações, nas famílias, no mundo inteiro.

Nossa Senhora Auxiliadora
A DEVOÇÃO A MARIA AUXILIADORA
A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, tem seu começo em datas muito remotas, nascida no coração de pessoas piedosas que espalharam ao seu redor a devoção mariana. Assim a Mãe de Deus foi sempre conhecida como condutora da felicidade de todo ser humano. E Maria, sempre esteve junto ao povo, sobretudo do povo simples que não sofre as complicações que contornam e desfazem, muitas vezes, a vida humana, mas que é levado pelas emoções e certezas apontadas pela simplicidade do coração.
Em 1476, o Papa Sisto IV deu o nome de “Nossa Senhora do Bom Auxílio” a uma imagem do século XIV-XV, que havia sido colocada em uma Capelinha, onde ele se refugiou, surpreendido durante o caminho, com um perigoso temporal. A imagem tem um aspecto muito sereno, e o símbolo do ‘auxílio’ é representado pela meiguice do Menino segurando o manto da Mãe.
Com o correr dos anos, entre 1612 e 1620, a devoção mariana cresceu, graças aos Barnabitas, em torno de uma pequena tela de autoria de Scipione Pulzone, representando aspectos de doçura, de abandono confiante, de segurança entre o Menino e sua santa Mãe. A imagem ficou conhecida como “Mãe da Divina Providência”. Esta imagem tornou-se como que meta para as peregrinações de muitos devotos e também para muitos Papas e até mesmo para João Paulo II. Devido ao movimento cristão em busca dos favores e bênçãos de Nossa Senhora e de seu Filho, o Papa Gregório XVI, em 1837, deu-lhe o nome de “AUXILIADORA DOS CRISTÃOS”. O Papa Pio IX, há pouco tempo eleito, também se inscreveu no movimento e diante desta bela imagem, ele celebrou a Missa de agradecimento pela sua volta do exílio de Gaeta.
Mais tarde também foi criada a ‘Pia União de Maria Auxiliadora’, com raízes em um bonito quadro alemão.
E chega o ano de 1815: Nasce aquele que será o grande admirador, grande filho, grande devoto da Mãe de Deus e propagador da devoção a Maria Auxiliadora, o Santo dos jovens: SÃO JOÃO BOSCO. Neste ano era também celebrado o Congresso de Viena e foi a época em que, com a queda do Império Napoleônico, começa a Reestruturação Européia com restabelecimento dos reinos nacionais e das suas monarquias dinásticas
Em 1817, o Papa Pio VII benzeu uma tela de Santa Maria e conferiu-lhe o título de “MARIA AUXILIUM CHRISTIANORUM”.
Os anos foram se sucedendo e o rei Carlo Alberto, foi a cabeça do movimento em prol da unificação da Itália, e ao mesmo tempo, os atritos entre Igreja e Estado, deram lugar a uma forte sensibilização política, com atitudes suspeitas para com a Igreja. E como não podia deixar de ser, Dom Bosco, lutador e defensor insigne da Igreja de Cristo, ficou sendo mira forte do governo e foi até obrigado a fugir de alguns atentados. Sim, tinha de fato inimigos que não viam bem sua postura positiva a favor da Igreja e nem tão pouco a emancipação da classe pobre, defendida tenazmente pelo Santo.
Pio IX, então cabeça da Igreja, manifestou-se logo a favor de uma devoção pessoal para com a Auxiliadora e quando este sofrido Pontífice esteve no exílio, o nosso Santo lhe enviou 35 francos, recolhidos entre seus jovens do oratório. O Papa ficou profundamente comovido com esta atitude e conservou uma grande lembrança deste gesto de afeto de D.Bosco e da generosidade dos rapazes pobres.
E continuam muitas lutas políticas, desavenças, lutas e rixas entre Igreja e Estado. Mas a 24 de maio, em Roma, o Papa Pio IX preside uma grandiosa celebração em honra de Maria Auxiliadora, na Igreja de Santa Maria. E em 1862, houve uma grandiosa organização especificamente para obter da Auxiliadora, a proteção para o Papa diante das perseguições políticas que ferviam cada vez mais, em detrimento para a Igreja de Jesus Cristo.
Nestes momentos particularmente críticos, entre 1860-1862 para a Igreja, vemos que D.Bosco toma uma opção definitiva pela AUXILIADORA, título este que ele decide concentrar a devoção mariana por ele oferecida ao povo. E justamente em 1862, ele tem o “Sonho das Duas Colunas” e no ano seguinte seus primeiros acenos para a construção do célebre e grandioso Santuário de Maria Auxiliadora. E esta devoção à Mãe de Deus, desde então se expandiu imediata e amplamente.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".
Escreveu o santo: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".

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Tempo para Deus
Quando Deus tira algo de seu alcance,tipo suas horas extras. Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor.
Concentre-se nesta frase...
"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."
Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus... AMEM
Todo mundo precisa de uma benção e agora nesse momento uma bênção está vindo para você. Será que Deus está em primeiro lugar na sua vida?
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 23 de maio de 2011
Antífona: Ressuscitou o bom pastor, que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho, aleluia!
Santo do dia : São João Batista de Rossi, presbítero, +1764, S. Julião (Juliano), hospedeiro, mártir, +308
Quinta Semana da Páscoa e 1ª do Saltério (Livro II), cor Litúrgica Branca

Santos(+): Casto, Marciano (bispo de Ravena), Quitéria (virgem mártir), João Forest (mártir franciscano da 1ª Ordem), Vasto e Emílio (mártires), Romão (abade), Júlia (jovem cristão africana, crucificada na Córsega), Folco, Aton (abade beneditino de Valumbrosa), Casto e Emílio (mártires), Quitéria (Virgem e mártir), Romano (ou Romão), Júlia (mártir), Aigulfo (Bispo de Bourges), Humildade (viúva), Joaquina de Mas y de Vedruna (viúva, fundadora das Carmelitas da Caridade).

Oração
Pai, desperta em mim o desejo e a disposição de amar Jesus e de pôr em prática as palavras dele. Assim, estarei seguro de ser amado por ti e de viver em comunhão contigo

Salmo: 113B (115), 1-2.3-4.15-16 (R/. 1)
Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao
vosso Nome, porém, seja a glória
Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória, porque sois todo amor e verdade! Por que hão de dizer os pagãos: "Onde está o seu Deus, onde está?"
É nos céus que está o nosso Deus, ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas.
Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra! Os céus são os céus do Senhor, mas a terra ele deu para os homens.

Evangelho: João (Jo 14, 21-26)
O defensor, o Espírito Santo, vós ensinará tudo
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21"Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele". 22judas, não o Iscariotes, disse-lhe: "Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?" 23Jesus respondeu-lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito". Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho
Amar e observar os mandamentos
O discurso de despedida de Jesus visava suscitar sentimentos positivos no coração dos discípulos, num momento de desespero e angústia. E o Mestre o faz apelando para a importância de amá-lo de fato, pautando a vida por seus ensinamentos. Jesus percebia a fragilidade do amor dos discípulos, e a não-adesão radical à sua pessoa. Sem esta adesão amorosa, qualquer ação futura ficaria impossibilitada. Seria inútil contar com eles! Isto poderia comprometer o projeto de construção do Reino que lhes fora entregue como missão.

As palavras de Jesus são um apelo aos discípulos para uma vida de comunhão com ele. Daí sua insistência no tema do amar e pôr em prática os mandamentos. O amor supõe vínculos tão estreitos de relação com o Mestre, a ponto de permear e transformar a vida do discípulo. Porque ama Jesus, recusa-se a dar guarida ao egoísmo e ao pecado que rompem a comunhão.

O discípulo que ama é fiel aos mandamentos do Mestre. Portanto, o amor não se reduz a teorias. É uma contínua busca de conformidade com o modo de ser e o querer de Jesus. Seus mandamentos são uma expressão de seu modo de ser. Por isso, Jesus ordenou que os discípulos fizessem o mesmo que ele fez, propondo-lhes seu próprio projeto de vida. Assim, a melhor escola de amor é o testemunho de vida de Jesus. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]

A IGREJA CELEBRA HOJE
São João Batista de Rossi
Aos 13 anos de idade foi para Roma, onde se estabeleceu definitivamente. Em 1721, foi ordenado sacerdote. Criou a Pia União de Sacerdotes Seculares, a Casa de São Luiz Gonzaga (para moças carentes), Casa de Santa Galla (para rapazes). São João Batista de Rossi foi um mestre de espiritualidade. Sua ação apostólica fez-se notar sobretudo junto ao povo simples. Sua gente eram os pobres, os presos, os marginalizados, os desvalidos... Morreu tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade alheia. Sacerdote, passou quase toda a vida em Roma, onde praticou eminentes atos de caridade e serviço aos pobres e aos prisioneiros. Foi um grande apóstolo do confessionário. É considerado o São Vicente de Paulo de Roma ou herói da Caridade. Foi canonizado a 8 de dezembro de 1881 por Leão XIII.

Beata Irmã Dulce
Dom Orani João Tempesta, O. Cist., Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ
Ddomingo(22/5), 5º da Páscoa, a Igreja no Brasil terá a grande alegria de ver subir às honras dos altares, como Beata ou Bem-Aventurada, aquela que já em vida foi cognominada o “anjo bom da Bahia” – a Irmã Dulce –, amiga e companheira dos pobres e desvalidos. Seu itinerário de santidade, no qual a Igreja reconhece as suas virtudes heroicas, é um caminho marcado humana e naturalmente por incompreensões de tantos, mas que, sobrenaturalmente, foi capaz de tocar os corações endurecidos, para que na meiguice de quem pedia não se deixasse faltar o essencial aos mais pobres, ensinando a todos a partilhar, mesmo o pouco que tinham.
A data coincide com a Memória de Santa Rita que, como cai no domingo, neste ano não é celebrada, mas nos mostra também outra mulher forte que em outra época e situação viveu a fé e é sinal até hoje da providência de Deus em sua vida.
Em nossa mudança cultural, a mídia utilizou o termo “beata” de uma maneira imprópria e, em nosso linguajar comum, acabamos acolhendo esse tipo de interpretação que, inclusive, está em nossos dicionários. Cabe a nós restaurarmos o verdadeiro uso da palavra e valorizá-la. Muitos vocábulos importantes já foram deturpados em nossa língua. Que a Beata Irmã Dulce interceda por nós para que consigamos anunciar o Evangelho e levar as pessoas a fazer da nossa cultura uma cultura de valores humanos e cristãos que ajudem a transformar esta situação de violência, corrupção, medo, destruição e divisão que ora ocorre.
A constituição pastoral Lumen gentium do Concílio Ecumênico Vaticano II recorda, em seu quinto capítulo, a vocação universal à santidade, ou seja, ser santo é o caminho que todo aquele que renasce pela água do batismo deve percorrer. O Beato João Paulo II, quando em sua visita ao Brasil, disse que o Brasil precisava de Santos. Eles existem, não é a Igreja que os “fabrica”, mas apenas constata com um processo minucioso a vida e as virtudes daqueles e daquelas que o povo já tem em conta de “santos”. E vai muito mais além, para a beatificação e canonização supõe também um milagre por intercessão e da invocação do nome de quem pedimos a Deus. Milagre esse comprovado por médicos e cientistas, demonstrando que não tem outra explicação que não seja uma intervenção especial. Quando professamos a nossa fé, pronunciamos que acreditamos na Igreja Santa, ou seja, a santidade é uma nota teológica na Igreja, mesmo sabendo que, embora santa, ela possui em seu seio membros pecadores que são continuamente chamados à conversão.
Temos uma beata muito perto de nós, uma brasileira como nós, que escolhendo radicalmente a Cristo, percebeu, no quotidiano de sua missão, a singular presença que Ele manifestava naqueles que não tinham nome, nem muitas vezes propriamente um rosto para a sociedade. Acredito que em nossas comunidades existam muitas outras pessoas, homens e mulheres, jovens e adultos, crianças e idosos, leigos e consagrados, que viveram uma vida heróica e poderiam ser colocados como exemplos de vida para todos nós.
O Beato João Paulo II nos recordou que “santo é aquele que faz de modo extraordinário, as coisas ordinárias”; nesse contexto, sem dúvida, pode ser inserida a vida daquela que dentro em breve, por sua santidade, não será simplesmente o anjo bom da Bahia, mas o anjo bom do Brasil. Ir. Dulce fez, de modo extraordinário, aquilo que cada cristão deve fazer ordinariamente, ou seja, no cotidiano, no dia a dia: exercer a caridade, fazer-se oferta pelo outro, ver no outro a presença do Cristo Ressuscitado, sobretudo daqueles que mais sofrem e que estão à margem, dando-lhes a certeza de que possuem sua dignidade e que Deus lhes manifestará com predileção o seu amor, pois vem em socorro dos que são pobres e oprimidos.
Tirar o pobre da sua mais profunda miséria dos bens materiais, daquele mais básico, da fome, foi aquilo que fez o “anjo bom do Brasil”, sem que tivesse, entretanto, bens matérias, nunca deixou de acreditar na Providência Divina, que jamais lhe faltou, pois nela confiava, e quando a ela rogava tudo lhe chegava, mesmo o pouco, pois mesmo isso, diante de Deus é muito, nunca acumulando, mas partilhando e fazendo multiplicar para salvar a fome de tantos.
A razão principal de sua ação foi justamente o seu encontro com Jesus, o Cristo Senhor Ressuscitado, que deu sentido a toda a sua vida e trabalho. O segredo de uma vida doada aos irmãos tem sempre como centro o Cristo. Aberta à ação do Espírito Santo, a nossa querida Ir. Dulce deixou-se conduzir pelos caminhos da fraternidade e, mesmo em dificuldades econômicas extremas, demonstrou a providência de Deus atuando e agindo. Neste tempo de tantos questionamentos sobre os valores cristãos, a sua vida é uma demonstração daquilo que um cristão, com a graça de Deus, consegue amenizar da pobreza e da dor humana. A Igreja, através de seus santos e santos, dá uma resposta ao mundo de como a vida de santidade e a busca de Deus, seguindo a Cristo e vivendo a Sua Palavra, não só transforma os corações, mas faz da pessoa um sinal de paz e de vida para os seus irmãos e irmãs. E tudo isso é dom, é graça do Senhor.
Preocupar-se com os que estão à margem e comprometer-se com a necessidade de mudança, em um país como o nosso, com tantas dádivas de Deus, não poderíamos ter pessoas que passam fome se houvesse uma justiça mais distributiva, que nasce da capacidade de por em comum os bens que a todos pertencem. Se uma pobre como a Irmã Dulce pôde fazer tantas coisas para tantos, como não poderia ser diferente o nosso país se todos tivessem a mesma disponibilidade de pensar no seu irmão com responsabilidade, e assim multiplicar os dons que Deus nos concede.
Cuidar do pobre e do faminto, como fazia a Irmã Dulce, não é um convivente para que nesse estado de miséria esses se mantenham, é conduzi-los à sua dignidade de Filhos de Deus, dando-lhes a certeza de que os bens desse mundo são transitórios, efêmeros, e que não é da vontade Dele que homens e mulheres morram de fome, não tenham onde morar.
Sabemos que a ação social para as pessoas necessitadas precisa resolver com urgência a fome, e por isso parece como se fosse apenas assistencialista, mas sabemos que esse primeiro passo leva à formação e questiona a transformação social, econômica e política. A consciência dos cristãos leva-os a se comprometerem com o “mundo novo”, onde reine a presença de Deus que conduz à paz e à vida em plenitude. Os que questionam a assistência aos pobres também não aceitam quando reclamamos das injustiças e da necessária mudança social. Os Santos e Santas fazem tudo isso com uma vida de simplicidade e virtudes, sendo sinal de contradição para o seu tempo.
A Igreja do Rio de Janeiro se une à Igreja Mãe de São Salvador da Bahia na ação de graças pela beatificação da mulher que cuidou dos mais pobres. Cumprimento Excelentíssimo Senhor Arcebispo, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ, e o Legado Pontifício, Sua Eminência Geraldo Majela, Cardeal da Santa Igreja Romana, Agnelo, pela alegria eclesial que proporcionam ao povo da Bahia e do Brasil pela santidade da fidelidade e do serviço da religiosa elevada às glórias dos altares.
Que interceda por nós o “anjo bom do Brasil”, a bem-aventurada Irmã Dulce, para que todos, desde os mais simples até os mais importantes, que em verdade deveriam estar à testa para servir, sejam capazes de aprender a partilhar, a fazer de modo extraordinário, o ordinário de repartir o pão com os necessitados.

Beata Irmã Dulce, interceda por nós!

Os que atravessam os mares mudam seu firmamento, não sua alma. (Horácio)

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quinta-feira, 19 de maio de 2011


BOM DIA EVANGELHO
20 de maio de 2011 — Sexta-feira

4ª Semana da Páscoa
(Pref. Pascal, Cor Branca)
Oração
Pai, meu coração anseia por estar em comunhão contigo, em tua casa, lugar que Jesus preparou para mim. Que eu persevere sempre no caminho que me leva a ti.
Os discípulos estão tristes e inseguros porque Cristo já anunciou sua partida. Mas Ele convida-os a olhar para o futuro com confiança: “Não se perturbe vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também”. Mas ainda persistem dúvidas, como as de Tomé, para quem Jesus responde: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Como povo de Deus peregrino, olhemos com confiança e esperança para o presente e para o futuro, pois o Senhor não abandona seu povo amado.
Deus nos fala
O apóstolo fala sobre o Cristo, que é a realização de todas as promessas desde Abraão, e que culmina na ressurreição de Jesus. Jesus ajuda os discípulos a olhar confiantes para o futuro, e tira-lhes as dúvidas, como a de Tomé: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.

Santo do dia : São Bernardino de Sena, presbítero, +1444, Santo Arcângelo Tadini, presbítero, fundador, +1912

EVANGELHO

Jo 14,1-6
Jesus é o caminho que leva ao Pai
-* 1 Jesus continuou dizendo: «Não fique perturbado o coração de vocês. Acreditem em Deus e acreditem também em mim. 2 Existem muitas moradas na casa de meu Pai. Se não fosse assim, eu lhes teria dito, porque vou preparar um lugar para vocês. 3 E quando eu for e lhes tiver preparado um lugar, voltarei e levarei vocês comigo, para que onde eu estiver, estejam vocês também. 4 E para onde eu vou, vocês já conhecem o caminho.» 5 Tomé disse a Jesus: «Senhor, nós não sabemos para onde vais; como podemos conhecer o caminho?» 6 Jesus respondeu: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.
* 14,1-14: Jesus é o verdadeiro caminho para a vida. Através da encarnação, Deus, doador da vida, se manifesta inteiramente na pessoa e ação de Jesus. A comunidade que segue Jesus não caminha para o fracasso, pois a meta é a vida. Jesus não apresenta apenas uma utopia, mas convida a percorrer um caminho historicamente concreto. Inspirada nos sinais que Jesus realizou, a comunidade criará novos sinais dentro do mundo, abrindo espaços de esperança e vida fraterna. Bíblia Sagrada - Edição Pastoral


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Itinerário da mente para Deus, VII, 1-2, 4, 6
«Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida»
Aquele que volta propositada e completamente os olhos para Cristo ao vê-Lo pregado na cruz, com fé, esperança e caridade, devoção, admiração, regozijo, reconhecimento, elogio e júbilo, esse celebra a Páscoa com Ele, ou seja, põe-se a caminho para atravessar o Mar Vermelho graças à bengala da cruz (cf Ex 14,16). Ao deixar o Egipto, entra no deserto para aí provar o «maná escondido» (Ap 2,17) e repousar com Cristo no túmulo, exteriormente como morto, mas experimentando – na medida em que os seus progressos lho permitem – o que foi dito na cruz ao malfeitor companheiro de Cristo: «Hoje mesmo estarás coMigo no Paraíso» (Lc 23,43). [...]
Nesta travessia, se queremos ser perfeitos, importa abandonar toda a especulação intelectual. Qualquer ponta de desejo deve ser transportada e transformada em Deus. Eis o segredo dos segredos, que «ninguém conhece excepto aquele que o recebe» (Ap 2,17). [...] Se procuras saber como é que isto se produz, interroga a graça e não o saber, a tua aspiração profunda e não o teu intelecto, o gemido da tua prece e não a tua paixão pela leitura. Interroga o Esposo e não o professor, Deus e não o homem.
A IGREJA CELEBRA HOJE:
São Bernardino de Sena
Na Itália, Bernardino nasceu na nobre família senense dos Albizzeschi, em 8 de setembro de 380, na pequena Massa Marítima, em Carrara. Ficou órfão da mãe quando tinha três anos e do pai aos sete, sendo criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas, que o levaram a descobrir a devoção a Nossa Senhora e a Jesus Cristo.
Depois de estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de forma entusiasmada e fiel. Apoiando o movimento chamado "observância", que se firmava entre os franciscanos, no rigor da prática da pobreza vivida por são Francisco de Assis, acabou sendo eleito vigário-geral de todos os conventos dos franciscanos da observância.
Aos trinta e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte. E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o Evangelho, com seus discursos sendo taquigrafados por um discípulo com um método inventado por ele. O seu legado nos chegou integralmente e seu estilo rápido, bem acessível, leve e contundente, se manteve atual até os nossos dias. Os temas freqüentes sobre a caridade, humildade, concórdia e justiça, traziam palavras duríssimas para os que "renegam a Deus por uma cabeça de alho" e pelas "feras de garras compridas que roem os ossos dos pobres".
Naquela época, a Europa vivia grandes calamidades, como a peste e as divisões das facções políticas e religiosas, que provocavam morte e destruição. Por onde passava, Bernardino restituía a paz, com sua pregação insuperável, ardente, empolgante, até mesmo usando de recursos dramáticos, como as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública. Além disso, como era grande devoto de Jesus, ele trazia as iniciais JHS - Jesus Salvador dos Homens - entalhadas num quadro de madeira, que oferecia para ser beijado pelos fiéis após discursar.
As pregações e penitências constantes, a fraca alimentação e pouco repouso enfraqueciam cada vez mais o seu físico já envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade, Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim ele parou de pregar.
Tamanha foi a impressão causada por essa vida fiel a Deus que, apenas seis anos depois, em 1450, foi canonizado. São Bernardino de Sena é o patrono dos publicitários italianos e de todo o mundo.
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BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 19 de abril de 2011
Santa Catarina de Sena (Virgem e Doutora), Memória, 4ª do Saltério (Livro II), cor Branca


Hoje: Dia do Defensor Público

Santos: Ivo de Kermartin (sacerdote), Prudenciana (mártir), Madre Maria Stollenwek (bem aventurada), Pedro Celestino (monge, eremita, Papa), Dunstano (abade beneditino e bispo de Worceste e de Londres), Teófilo de Corte (Confessor franciscano, 1ª Ordem), Prudente (mártir), Calógero (mártir), Partênio (mártir), Alcuíno (Abade), Agostinho Novello (Beato), Pedro Wright (Beato, mártir).

Antífona: Esta é uma virgem sábia, uma das jovens prudentes, que foi ao encontro de Cristo com sua lâmpada acesa, aleluia!

Oração:
Ó Deus, que restaurais a natureza humana dando-lhe uma dignidade ainda maior, considerai o mistério do vosso amor, conservando para sempre os dons da vossa graça naqueles que renovastes pelo sacramento de uma nova vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 88 (89), 2-3.21-22.23-24.25 e 27 (+ cf. 2a)
Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor
Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: "O amor é garantido para sempre!" E a vossa lealdade é tão firme como os céus.
"Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.
Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ´Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!`”

Evangelho: João (Jo 13, 16-20)
Quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a, mim

Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16"Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes. 18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na escritura: 'Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar'. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou. 20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou". Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho
O Servo e enviado
Os discípulos relutavam em aceitar que o Mestre Jesus lhes lavasse os pés. Este gesto foi interpretado como uma quebra de hierarquia e esvaziamento da autoridade. É que eles pensavam a sociedade organizada em camadas sociais, sobrepostas segundo a importância de cada uma, num sistema de precedências e privilégios.
Jesus recusou-se a pactuar com esta mentalidade, oferecendo-lhes pistas para compreenderem a realidade de maneira diferente. Ele parte do princípio que "o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou". Isto vale tanto para o Mestre quanto para os discípulos.
Entretanto, trata-se de saber que senhor é aquele que enviou Jesus, segundo a afirmação do Mestre. Sem dúvida, ele está falando do Pai, que fez de Jesus servo e enviado, e que acolhe também os discípulos do Filho como servos e os envia em missão. Se é possível falar em hierarquia, convém saber que só existe uma: a que sobrepõe Deus ao ser humano, o Criador à sua criatura. Além desta, qualquer tentativa de classificar as pessoas em mais ou em menos importantes será sem cabimento. Quem se imagina superior aos demais está usurpando o lugar de Deus. Só ele é o Senhor; todos nós somos irmãos e irmãs.
Nesta perspectiva, o gesto de humildade de Jesus é perfeitamente compreensível. Ele agiu como servo, por ser servo. E, como ele, todos devem agir, pois também são servos. Portanto, o gesto de Jesus só é incompreensível para quem não pensa como Deus. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, ©Paulinas]

Para sua reflexão: Jesus aplica a si a oração de um inocente perseguido. O extraordinário é que, ao cumprir-se a traição anunciada, seja motivo de fé na pessoa, Eu sou. Essa fé está na fase da missão. Lavar os pés tem uma dimensão simbólica e sacramental. O Senhor e Mestre lhes deu uma lição de como agir na comunidade cristã. Será feliz quem buscar servir como Jesus.
Igreja celebra hoje
São Ivo Kermantin
Aos 14 anos foi a Paris onde cursou filosofia e teologia, direito civil e direito canônico. Ordenado sacerdote, por quatro anos foi juiz eclesiástico na diocese de Rennes. Era chamado o Advogado dos Pobres. Um dia livrou uma pobre mulher da prisão, quando lhe faltava apenas o veredicto final. Dois farsantes haviam entregue à ela uma mala com ouro e dinheiro, para que a guardasse e somente a entregasse na presença dos dois. Passados alguns dias, os ladrões levaram adiante o seu plano: o primeiro conseguiu que a mulher lhe entregasse a mala e o segundo a levou ao tribunal, acusando-a de roubo. Compadecido dela, Santo Ivo foi ao tribunal e disse: "Esta mulher sabe onde se encontra a mala e está disposta a exibi-la". Pediram então que ela a mostrasse. Santo Ivo acrescentou, então: "Uma vez que a acusada somente pode devolver a mala na presença dos dois interessados, fica o demandante obrigado a apresentar o seu companheiro neste tribunal... "Santo Ivo granjeou a estima de todos pela integridade de vida e pela imparcialidade de seus juízos. Ele próprio ia buscar nos castelos o cavalo, o carneiro roubado dos pobres sob o pretexto de impostos não pagos. É um dos mais populares santos da Bretanha. Pode-se dizer que toda a sua vida foi dedicada à prática da virtude da Justiça, como advogado e depois como sacerdote e juiz eclesiástico. Atendia gratuitamente aos pobres e desvalidos, dando-lhes orientação jurídica segura para que seus direitos fossem respeitados. Faleceu aos 50 anos, e já em vida gozava de fama de grande santidade.

Devoção Mariana

Dom Benedicto de Ulhoa Vieira, Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)
A piedade popular dedica este mês de maio a Nossa Senhora. Antigamente, quando as Missas não se celebravam senão antes do meio dia, as paróquias promoviam à noite celebrações em louvor à Virgem Santíssima. Eram terços, ladainhas, ofertas de flores, cantos e, nos últimos dias, coroação da imagem de Nossa Senhora, geralmente feita por crianças. Coisas bonitas, simples que recendiam fé e confiança. Mudaram-se os tempos. É de se esperar que não se tenha mudado o amor à Mãe de Deus.
O Bem Aventurado João Paulo II em 1987 presenteou a Igreja com bela e profunda reflexão sobre Maria Santíssima. É a Encíclica “Redemptoris Mater” em que o Papa mostra Maria no Mistério de Cristo, como a mulher cheia de fé, que Jesus nos deu como mãe no alto da cruz. A partir daí Ele nos apresenta a Mãe de Deus no coração da Igreja peregrina, acompanhando a vida apostólica com seu exemplo, sua fé, “sua participação íntima na história da salvação”. É por isto que todos os cristãos, tanto católicos como ortodoxos – lembra o Papa – têm por ela tão grande afeto e carinho, como se vê, por exemplo, na anáfora de São João Crisóstomo. Logo após a epíclese, a comunidade canta: “é justo proclamar-vos bem aventura, ó Deípara, que sois felicíssima, toda pura e Mãe de nosso Deus (...), mais digna de honra do que os querubins e incomparavelmente mais gloriosa que os serafins”. E para concluir sua reflexão, o documento pontifício fala da mediação materna de Maria, parte esta que se poderia intitular como “Maria no coração do povo”. Sente-se-lhe a alma no canto do “Magnificat”, cujas palavras “no limiar da casa de Isabel, constituem uma inspirada profissão desta fé (...) com a elevação religiosa e poética de todo o seu ser no sentido de Deus. É o êxtase de seu coração”, remata o Papa.
Não sem razão, Dante na Divina Comédia dirige-se a Maria nos conhecidos versos: “Virgem Mãe, filha de Teu Filho, humilde e superior à criatura, em ti misericórdia, em ti piedade, em ti magnificência, em ti se aduna na criatura o que haja de bondade” (Paraíso, 33).
Confiança tem o povo cristão em Nossa Senhora pela bondade e misericórdia com que foi privilegiadamente dotada. Prova disto é que tantos carregam consigo o rosário de Maria para rezar-lhe. Até o morto parece querer entrar no céu com o terço entrelaçado nas mãos... Por isto um dos nossos poetas, por aqui nascido, cantou em verso seu amor ao rosário de Maria: “Rosário santo, meu vergel de rosas, \ não conheces o mal das invernias \ e vives dando floração viçosas, ó meu doce rosal de Ave Marias!” (Primo Vieira).
Mês de maio, Mês de Maria. Rosas de preces, preces de Ave Marias.
Palavra e pedra solta não têm volta. (Benito Pérez Galdós)
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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Bom dia Evangelho
18 de maio de 2011 — Quarta-feira
4ª Semana da Páscoa
(Pref. Pascal, Cor Branca)

-Jesus é a luz da eternidade que ilumina sem cessar nossa pobre humanidade. Sua Palavra questiona-nos e incomoda aqueles que a rejeitam. Diante dela é impossível ficar indiferente. “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”, diz o Redentor. No Dia Nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, que saibamos erradicar esse mal de nossa sociedade, e colaborar para formar pessoas livres e felizes. Sejamos luz, como Jesus.


-Oração
Pai, como discípulo da luz, quero deixar-me sempre guiar por teu Filho. Só, assim, as ciladas do demônio não prevalecerão sobre mim. Vem em meu auxílio!
Deus nos fala
Deus toma a iniciativa do envio dos missionários; mas a Comunidade demonstra sua aceitação ao lhes impor as mãos num ambiente de jejum e oração. A Palavra convoca-nos e provoca-nos a fazer uma escolha dando resposta ao Reino: “Não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo”.

-Santo do dia : São João I, papa, +526, Santa Rafaela Maria, virgem, fundadora, +1925, S. Leonardo Murialdo, presbítero, +1900

-Livro de Salmos -67(66),2-3.5.6.8.
Deus se compadeça de nós e nos abençoe, faça brilhar sobre nós a luz do seu rosto.
Sejam conhecidos na terra os teus caminhos e entre as nações, a tua salvação!
Alegrem se e exultem as nações, porque julgas os povos com justiça e governas as nações sobre a terra.
Que os povos te louvem, ó Deus! Todos os povos te louvem!
Que Deus nos abençoe; e o seu temor chegue aos confins da terra!

-Eu vim ao mundo como luz
Evangelho segundo S. João 12,44-50.
Jesus levantou a voz e disse: «Quem crê em mim não é em mim que crê, mas sim naquele que me enviou;
e quem me vê a mim vê aquele que me enviou.
Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em mim não fique nas trevas.
Se alguém ouve as minhas palavras e não as cumpre, não sou Eu que o julgo, pois não vim para condenar o mundo, mas sim para o salvar.
Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras tem quem o julgue: a palavra que Eu anunciei, essa é que o há-de julgar no último dia;
porque Eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, é que me encarregou do que devo dizer e anunciar.
E Eu bem sei que este seu mandato traz consigo a vida eterna; por isso, as coisas que Eu anuncio, anuncio-as tal como o Pai as disse a mim.»
Da Bíblia Sagrada

-Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja - Sobre a Trindade, I, 13, 30-31
«Quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou
»
Alguém que tinha chamado «bom mestre» a Jesus, pedindo-Lhe conselho para alcançar a vida eterna, recebeu esta resposta: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus» (Mc 10,17-18). [...] Sim, se Me vires na Minha condição divina, Eu sou bom, mas se Me vês somente na condição humana que contemplas agora, porque Me interrogas acerca do que é bom, se és daqueles que apenas "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram"?» (Jo 19-37; Zc 12,10). Essa visão trar-lhes-á infelicidade, porque será a visão do castigo.
Existe, com efeito, uma visão em que contemplaremos a imutável substância de Deus, invisível aos olhos humanos, e essa visão, que só é prometida aos santos, é aquela a que o apóstolo Paulo chama um «face a face» (1Cor 13,12); dessa visão, diz o apóstolo João: «Seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é» (1Jo 3,2) e o salmista: «Uma só coisa peço ao Senhor e ardentemente a desejo: é habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida» (Sl 26,4). O próprio Senhor o diz: «Eu o amarei e hei-de manifestar-Me a ele» (Jo 14,21). É por essa visão que purificamos os nossos corações na fé, para pertencermos ao número dos «puros de coração que verão a Deus» (Mt 5,8). Essa visão, e apenas ela, é o nosso supremo bem e é para a alcançarmos que temos o dever de fazer tudo o que fazemos de bem.

Santo do dia:
-Santa Rafaela Maria
Nasceu em Córdova, na Espanha, no ano de 1850. Juntamente com sua irmã de sangue, fundaram a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus. Dedicadas à adoração ao Santíssimo Sacramento e ao cuidado das crianças, Santa Rafaela ocupou o cargo de Madre Superiora e sua irmã – co-fundadora – de ecónoma geral. Mas, no ano de 1893, a irmã de Santa Rafela foi partilhando com outras conselheiras a ponto de convencê-las de que sua irmã, Santa Rafaela Maria, por não ser apta na economia, também não poderia continuar governando a congregação. Diante daquele consenso, ela deixou o cargo e sua irmã o ocupou e foi superiora durante 10 anos.
Nos 22 anos de vida que restaram a essa grande serva de Deus, ela viveu na humildade, fazendo os serviços que lhe davam sempre com muito amor e obediência na graça de Deus. Santa Rafaela Maria foi uma verdadeira adoradora diante do Santíssimo Sacramento. Ao falecer, em 1925, partiu para a glória. Não passou muito tempo, veio à luz toda a trama de sua irmã, que não foi reconhecida como santa.


-S. Leonardo Murialdo, presbítero, +1900
Nasceu no dia 26 de outubro de 1828, na cidade de Turim, Itália, tendo ficado órfão de pai com apenas cinco anos . Era de uma família tradicionalmente rica, ao mesmo tempo, religiosa. Recebeu esmerada educação, transmitida pela mãe desde a infância, fazendo florescer nele as mais belas virtudes cristãs. Freqüentou a faculdade de Savona, onde dedicou-se aos jovens pobres e órfãos, e logo a prática da caridade tornou-se peculiar ao seu caráter, à sua personalidade. São Leonardo insere-se no número das figuras de singular santidade que caracterizaram a Igreja piemontesa no século XIX. Distinguem-se, entre outros, as fortes personalidades de Cottolengo, de Lantieri, de Alamano, de Dom Bosco e de Dom Orione, com as suas intuições perspicazes, o genuíno amor pelos pobres e a ilimitada confiança na Providência. Através da ação deles, a caridade da Igreja pôde promover de maneira eficaz a emancipação material e espiritual dos filhos do povo, vítimas de graves injustiças e postos à margem do tumultuoso processo de modernização da Itália e da Europa.
Foi ordenado sacerdote em 1851. A sua espiritualidade, fundada sobre a Palavra de Deus e sobre a doutrina de autores seguros, tais como Santo Afonso e São Francisco de Sales, para nomear apenas alguns, foi animada pela certeza do amor misericordioso de Deus. O cumprimento da vontade de Deus na realidade quotidiana, a intensa vida de oração, o espírito de mortificação e uma ardente devoção à Eucaristia caracterizaram o seu caminho de fé.
Já no início de seu ministério sacerdotal, empenhou-se na catequese de crianças e também na criação de diversos orfanatos, aos pobres e pessoas abandonadas. Foi escolhido como reitor do Colégio de Jovens Artesãos, cargo que desempenhou com brilho especial, formando os jovens dentro de uma formação eminentemente cristã, objetivando perfeito aprimoramento moral e profissional. Os que ingressavam no Colégio e persistiam nos estudos, formavam-se com qualificação profissional. O sucesso deste empreendimento, motivou a criação de diversos outros colégios por toda a Itália, a fim. Seria este o início da então Pia Sociedade Turinesa de São José, hoje conhecida como Congregação de São José, que alastrou-se rapidamente na Europa, África e nas Américas. “O coirmão e biógrafo, Padre Reffo, observa que Murialdo queria sempre dar-se conta precisamente das condições de família dos seus jovens, para saber regular-se com eles e com os seus pais, e tinha cuidados especiais por aqueles que provinham de famílias más e, por isso, já tinham adquirido princípios corruptos. Antes, ele "cuidava de se ocupar individualmente de algum jovem mais ignorante ou mais lento em aprender e, com grande paciência, procurava instruí-lo" . “Soube ser pai para os seus jovens em tudo o que se referia ao seu bem-estar físico, moral e espiritual, preocupando-se da sua saúde, alimentação, vestuário e formação profissional. Favoreceu, ao mesmo tempo, a preparação e a qualificação dos responsáveis pelos vários laboratórios, procurando aperfeiçoar a sua capacidade educativa através de conferências pedagógico-religiosas. Jamais descuidou o crescimento religioso, além do humano, dos jovens. "O nosso programa - ele escreveu - não é apenas tornar os nossos jovens inteligentes e trabalhadores eficientes, nem sequer fazê-los sabichões orgulhosos..., mas antes de tudo fazê-los cristãos sinceros e francos". Por isto desenvolveu entre eles a catequese, favoreceu a prática sacramental e incrementou associações para os jovens e adolescentes, estimulando-os a ser apóstolos no meio dos seus companheiros e dando vida, quanto a isto, à Confraria de São José e à Congregação dos Anjos da Guarda.” Viveu e consagrou-se de forma tão intensa aos seus trabalhos sociais e espirituais, que as extenuantes horas de dedicação acabaram culminando no declínio de sua saúde. Após sofrer várias crises de pneumonia, entregou sua alma a Deus, no dia 30 de março de 1900. Foi canonizado em 1970 pelo Papa Paulo VI, que designou a comemoração de sua festa para o dia 18 de maio. -http://www.paginaoriente.com
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