quarta-feira, 30 de novembro de 2011

BOM DIA EVANGELHO(30/NOV/011).


BOM DIA EVANGELHO

Dia 30 de Novembro – Quarta-feiraSanto André, apóstolo - (Ap., Gl., Pf. Apóstolos, Cor Vermelha)
Santo André, apóstolo, era de Betsaida e irmão de Pedro. Não são muitas suas intervenções no evangelho, mas são significativas: Falou do menino que tinha os pães e os peixes que Jesus multiplicou para a multidão (Jo 6,9), fez pergunta significativa a Jesus (Mc 13,3-37), e mostrou-se aberto à dimensão missionária (Jo 12,20-22). Afirma a tradição que foi martirizado por volta do ano 63, sob o império de Nero. Que Deus nos inspire hoje também no seguimento autêntico de seu Filho Jesus.
Antífona de Entrada (Mt 4,18-19)
Junto ao mar da Galileia, viu o Senhor dois irmãos: Pedro e André, que pescavam. Ele os chamou: “Vinde comigo; eu vos farei de hoje em diante pescadores de homens”.

Deus nos fala

A Palavra não está longe de nós, pois Cristo, a Palavra viva do Pai, veio morar conosco. Os primeiros chamados foram os apóstolos, e hoje somos nós que devemos responder ao chamado de Cristo para servir ao mesmo Reino.
Oração
Pai, dá-me forças para ser verdadeiro companheiro na missão de seu Filho Jesus, mesmo devendo sofrer perseguições e contrariedades.
Livro de Salmos 19(18),2-3.4-5.
-Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia passa ao outro esta mensagem e uma noite dá conhecimento à outra noite.
-Não são palavras nem discursos cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra, até aos confins do mundo.
  Jesus chama quatro pescadores
Evangelho segundo S. Mateus 4,18-22.
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Liturgia bizantina
Vésperas de 30 de Novembro, Festa de Santo André, o Protóclito
«Vinde Comigo e Eu farei de vós pescadores de homens»
Quando ouviste a voz do Precursor [...], quando o Verbo Se fez carne e trouxe à terra a Boa Nova da salvação, vieste a seguir colocar-te na Sua companhia e ofereceste-te como primícias, como primeira oferenda, Àquele que de imediato deste a conhecer e que apontaste a teu irmão como o nosso Deus (Jo 1,35-42). Roga-Lhe que salve e ilumine as nossas almas [...], André, irmão do corifeu dos apóstolos.
Com a linha da pregação e o anzol da fé, deixaste a pesca do peixe pela pesca dos homens e afastaste do abismo do erro todos os povos; a tua voz ressoa por toda a terra. Vem instruir e iluminar todos aqueles que celebram a tua benigna memória, André, o primeiro a ser chamado [Protóclito] entre os discípulos.
Senhor, imitou a Tua Paixão aquele que Te seguiu igualmente na morte e, pela cruz, pescou do abismo da ignorância aqueles que por lá vagueavam, a fim de os levar até Ti. Por isso Te suplicamos, Senhor de bondade: por intercessão de André dá a paz às nossas almas.
Alegra-te, André, tu que anuncias por todo o mundo a glória de Deus com a eloquência do céu (Sl 18,2); tu, que foste o primeiro a responder ao chamamento de Cristo e te tornaste Seu amigo íntimo; tu, que imitando a Sua bondade, reflectes a Sua luz por sobre aqueles que habitam nas trevas. Por isso celebramos a tua festa e cantamos: «O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra até aos confins do mundo» (Sl 18,5).

Quanto mais a noite fica escura, mais perto está a aurora

A igreja celebra hoje
Santo André
Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.
Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo.
A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.
Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.
André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão.
Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.
André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".
Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.
O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.



terça-feira, 29 de novembro de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 29 de Novembro — Terça-feira
1ª Semana do Advento -(Pf. Advento, Cor Roxa)

A luz de Cristo há de brilhar no mundo e em cada coração humano, para que reine entre nós a harmonia e a concórdia. Cristo é paz e é luz que ilumina as trevas que ferem e destroem a dignidade dos seres humanos. O que se iniciou em Belém deve ser em nós início permanente, até a plenitude dos tempos. Assim a luz do bem e da verdade fará desaparecer dentre nós todo egoísmo e ganância. Ele é presença que transforma, mas é preciso que cada ser humano tenha o coração aberto para acolhê-lo.
Oração
Pai, dá-me um coração de pobre disposto a acolher a revelação de teu Filho Jesus que tu me fazes. Que eu tenha a felicidade de reconhecê-lo, com a ajuda de tua graça.
Antífona de Entrada (Zc 14,5.7)
Eis que o Senhor virá e com ele todos os seus santos, e haverá uma grande luz naquele dia.
Deus nos fala
Temos necessidade do Espírito de Deus para que hoje saibamos discernir os sinais dos tempos. Quem acolhe sem reserva o Reino e a Palavra de Cristo é o pobre pelo qual o Senhor se alegra no Pai.
Livro de Salmos 72(71),1.7-8.12-13.17.
-Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão
e a tua justiça ao filho do rei.~
Ele governará o vosso povo com justiça

e os vossos pobres com equidade.
-Em seus dias florescerá a justiça
e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar,
do grande rio até aos confins da terra.
-Ele socorrerá o pobre que o invoca
e o indigente que não tem quem o ajude.
Terá compaixão do humilde e do pobre
e salvará a vida dos oprimidos.
-O seu nome permanecerá pelos séculos
e durará enquanto o Sol brilhar;
todos nele se sentirão abençoados,
todos os povos da terra o hão de bendizer.

  Gratidão ao Pai
Lc 10,21-24

Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse:
- Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.
- O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é.
Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles:
- Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.



Comentário do Evangelho
O Pai revela-se aos pequeninos


Temos aqui dois textos de tradição, que circulavam nas primeiras comunidades como unidades autônomas: a exultação de Jesus pela revelação aos pequeninos e a bem-aventurança dos que recebem esta revelação. Mateus (cf. 13 jul, 26 jul) e Lucas as incorporam integralmente em seus evangelhos, em contextos diferentes. Esta exultação de Jesus se dá, no contexto de Lucas, quando os setenta e dois discípulos retornam alegres pelo sucesso obtido na missão na Samaria. Os que participam destes acontecimentos, acolhendo a revelação de Jesus, são bem-aventurados.
A revelação não é compreendida pelos sábios e entendidos, satisfeitos em sua auto-suficiência. O Pai revela-se aos pequeninos, aos pobres e excluídos e neste terreno fértil a palavra de Jesus dá frutos.
Não se encontra Deus por meio de normas morais, doutrinas, ou observâncias religiosas. Chega-se à comunhão de vida com Deus no seguimento de Jesus em sua prática libertadora e amorosa, pois ele é o Filho único que revela o Pai, que a todos dá a vida eterna. (José Raimundo Oliva)

São Saturnino de Toulouse
De origem grega, são Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. A confirmação de sua vida emergiu junto com a descoberta de importantes escritos do cristianismo produzidos entre os anos 430 e 450. Conhecidos como a "Paixão de Saturnino", trouxeram dados enriquecedores sobre a primitiva Igreja de Cristo na Gália, futura França.
Esses documentos apontam Saturnino como primeiro bispo de Toulouse nos anos 250, sob o consulado de Décio. Era uma época em que a Igreja, naquela região, contava com poucas comunidades cristãs. Estava desorganizada desde 177, com o grande massacre dos mártires de Lyon. O número de fiéis diminuía sempre mais, enquanto nos dos templos pagãos as filas para prestar sacrifícios aos deuses parecia aumentar.
O relato continua dizendo que Saturnino, após uma peregrinação pela Terra Santa, iniciara a sua missão de evangelização no Egito, onde converteu um bom número de pagãos. Foi, então, para Roma e, fazendo uma longa viagem por vales e montanhas, atingiu a Gália.
Por onde andou, pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes que encontrava ao cristianismo. Consta que ele ordenou o futuro são Honesto e juntos foram para a Espanha, onde teria, também, batizado o agora são Firmino. Depois, regressou para Toulouse, mas antes consagrou o primeiro como bispo de Pamplona e o segundo para assumir a diocese de Amiens.
Saturnino fixou-se em Toulouse e logo foi consagrado como seu primeiro bispo. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas ou mesmo de simples reuniões cristãs, Saturnino liderou os que o ignoravam. Continuou com o santo sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do Evangelho.
Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo. Foram presos e julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou que o bispo Saturnino, uma autoridade da religião cristã, sacrificasse um touro em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou, foi amarrado pelos pés ao pescoço do animal, que o arrastou pela escadaria do templo. Morreu com os membros esfacelados.
O seu corpo foi recolhido e sepultado por duas cristãs. No local, um século mais tarde, são Hilário construiu uma capela de madeira, que logo foi destruída. Mas as suas relíquias foram encontradas, no século VI, por um duque francês, que mandou, então, erguer a belíssima igreja dedicada a ele, chamada, em francês, de Saint Sernin du Taur, que existe até hoje com o nome de Nossa Senhora de Taur. O culto ao mártir são Saturnino, bispo de Toulouse, foi confirmado e mantido pela Igreja em 29 de novembro.
 
 São Saturnino (de Toulouse)-Século III

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

BOM DIA EVANGELHO(28/NOV/011).

Bom dia Evangelho
Segunda, 28 de novembro de 2011
Primeira Semana do Advento e do Saltério (Livro I), cor Litúrgica Roxa
Hoje: Dia do Soldado Desconhecido
Santos: Antônio de Lérins (eremita), Castor, Vítor e Rogaciano (mártires da África), Cesário da Armênia (mártir), Donião de Roma (presbítero), Êutico e Domiciano (presbítero e diácono, respectivamente, mártires de Ankara, na Galácia), Govana de Wales (mãe de família), Indes, Domna, Ágape e Teófila (virgens, mártires da Nicomédia), Morgan da Ilha de Man (bispo), Rômulo e Conindro (bispos), Santos Inocentes (meninos mártires, assassinados pelo rei Herodes), Trôade do Ponto (mártir), Oto de Heidelberg (eremita, bem-aventurado).
Oração:
Senhor nosso Deus, dai-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar, nos encontre vigilantes na oração e proclamando o seu louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 121(122), 1-2.3-4a.(4b-5, 6-7).8-9
Que alegria, quando me disseram: "Vamos à casa do Senhor!"
Que alegria, quando ouvi que me disseram: 'Vamos à casa do Senhor!" E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; as tribos do Senhor.
Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.
Rogai que viva em paz Jerusalém, e em segurança os que te amam! Que a paz habite dentro de teus muros, tranqüilidade em teus palácios!
Por amor a meus irmãos e meus amigos, peço: "A paz esteja em ti". Pelo amor que tenho à casa do Senhor, eu te desejo todo bem.

Evangelho: Mateus (Mt 8, 5-11)
Os pagãos, estrangeiros, entrarão no reino!
Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6"Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia". 7Jesus respondeu: "Vou curá-lo". 8O oficial disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: 'Vai!', e ele vai; e a outro: 'Vem!', e ele vem; e digo ao meu escravo: 'Faze isto!', e ele faz". 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: "Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente, e se sentarão à mesa no reino dos céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó". Palavra da Salvação!
Comentando o Evangelho
Jesus cura a todos
O centurião, terceiro nível da hierarquia militar romana, era o soldado responsável por comandar a centúria (unidade de infantaria), dando ordens que deveriam ser prontamente obedecidas pelos soldados, especialmente as formações militares. Era um pagão que ficava de fato fora da comunidade de Israel, considerando-se que um judeu praticante não podia entrar na casa desse tipo de gente, daí a atitude de humildade do centurião (v.8b): "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa”. A fé do centurião é o cerne dessa passagem, pois Jesus, judeu, por estar obviamente à frente do seu tempo, não fazia acepção de grupos ou profissões; a missão Dele era curar a todos: judeus, pagãos, gentios, enfim. Por fim, Jesus lembra os patriarcas como exemplos de fidelidade do acordo ou aliança de Deus com os seus filhos. A fé é o elemento essencial nesse processo e o centurião, pagão, entendeu bem e utilizou os préstimos de Jesus em favor do escravo e não em benefício próprio. [Everaldo Souto Salvador, ofs]

São Tiago das Marcas
Nasceu em Monteprandone, na província de Ascoli Piceni, região de Le Marche ou das Marcas, Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos Gangali. Órfão ainda criança, foi educado pelo tio, que o conduziu sabiamente no seguimento de Cristo. Estudou em Perugia, onde se diplomou em direito civil junto com o grande João de Capistrano, agora santo.
Decidiu deixar a profissão para ingressar na Ordem dos Franciscanos, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Tiago, que logo foi completado com o "das Marcas", em razão de sua origem. Foi discípulo de outro santo e seu contemporâneo da Ordem, Bernardino de Sena, que se destacava como o maior pregador daquela época, tal qual conhecemos.
Também Tiago das Marcas consagrou toda a sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana.
Depois, partia em busca de novo desafio ou para cumprir uma das delicadas missões em favor da Igreja, para as quais era enviado especialmente, como fizeram os papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III. Participou na incursão da cruzada de 1437 para expulsar os invasores turcos muçulmanos. Humilde e reto nos princípios de Cristo, nunca almejou galgar postos na Igreja, chegando a recusar o cargo de bispo de Milão.
Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício a Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Mas os severos e freqüentes jejuns a que se submetia minaram seu organismo, chegando a receber o sacramento da unção dos enfermos seis vezes. Mesmo assim, chegou à idade de oitenta anos.
Faleceu em Nápoles, pedindo perdão aos irmãos franciscanos pelo mau exemplo que foi a sua vida. Era o dia 28 de novembro de 1476. Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria Nova, daquela cidade. A sua biografia mostra muitos relatos dos prodígios operados por sua intercessão, tanto em vida quanto após a morte. O papa Bento XIII canonizou Tiago das Marcas em 1726 e marcou o dia de sua morte para a celebração de sua lembrança.

A coroa de Advento
Origem: A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã europeia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao “fogo do deus sol” com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partiam de seus próprios costumes para ensinar-lhes a fé. Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:
A forma circular: O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca se deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.
As ramas verdes: Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.
As quatro velas: As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No inicio, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. Nos domingos de Advento, é de costume que as famílias e as comunidades católicas se reúnam em torno à coroa para rezar. A liturgia de coroa, como é conhecida esta oração em torno a coroa, se realiza de um modo muito simples. Todos se colocam em volta da coroa; se acende a vela que corresponde a semana em questão, acompanhando, se possível, com um canto. Logo se lê uma passagem da Bíblia, própria do tempo do Advento e se fazem algumas meditações. Se recomenda também levar a coroa para ser abençoada pelo sacerdote.
Sugestões:
a) Recomenda-se fazer a coroa de Advento em família, aproveitando a ocasião para ensinar as crianças o sentido e o significado de tal símbolo de natal;
b) A coroa deverá estar em um lugar privilegiado da casa, de preferência onde seja facilmente visível a todos, recordando assim a vinda cada vez mais próxima do Senhor Jesus e a importância de preparar-se bem para este momento;
c) É conveniente fixar um horário para se fazer a liturgia da coroa de Advento de maneira tal que seja uma ocasião familiar e ordenada, com a participação consciente de todos;
d) Recomenda-se repartir as funções de cada membro da família durante a liturgia. Um pode ser o que acende a vela, outro o que lê a passagem bíblica, outro que faz algumas preces, outro que faz algum comentário... em fim, a idéia é que todos possam participar e que seja uma ocasião de encontro familiar. [Fonte: ACIDIGITAL]
Fonte: www.paulinas.org.br- www.evangelhodocotidiano.org.br-www.padremarcelorossi.com.br-www.cancaonova.org.br-www.catequisar.org.br

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 25 de novembro de 2011
33ª Semana do Tempo Comum, Ano IMPAR, 1ª Semana do Saltério (Livro III) cor litúrgica verde
Hoje: Dia Internacional do Doador de Sangue, dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher e dia da Ação de Graças.

Santos: Alberto de Lovaina (bispo), Alexandre de Corinto (mártir), Bieuzy da Bretanha (mártir) , Colmano de Cloyne (bispo), Crescenciano de Roma (mártir), Crisógono de Aquiléia (mártir), Eanfleda de Whitby (viúva, monja), Felicíssimo de Perúgia (mártir), Firmina de Amelia (virgem, mártir), Flora e Maria (virgens e mártires), Inácio Delgado e Companheiros (mártires) , Leopardino de Vivaris (abade, mártir), Marino de Maurienne (monge, mártir), Mateus Alonso de Lenciñana e José Fernández de Ventosa (presbíteros, mártires), Porciano de Miranda (abade), Protásio de Milão (bispo), Romano de Le Mans (bispo), Bálsamo de Cava (abade, bem-aventurado), Conrado de Frisach (dominicano, bem-aventurado), Pedro Dumoulinborie (mártir, bem-aventurado), Maria Ana Sala (religiosa Marcelina, bem-aventurada)

Oração: Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Cântico: Dn 3, 75.76.77.78.79.80.81 (R/.59b)
Louvai-o e exaltai-o, pelos séculos sem fim!
Montes e colinas, bendizei o Senhor! Plantas da terra, bendizei o Senhor! Mares e rios, bendizei o Senhor!
Fontes e nascentes, bendizei o Senhor! Baleias e peixes, bendizei o Senhor!
Pássaros do céu, bendizei o Senhor! Feras e rebanhos, bendizei o Senhor!

 
Evangelho: Lucas (Lc 21, 29-33)
Jesus aponta sinais indicativos de iminência do reino de Deus

Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: "Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar". Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Mt 24, 32-35; Mc 13, 28-32

Comentário o Evangelho
A lição da figueira
Os cristãos são admoestados a se manterem em contínuo estado de vigilância em relação à história, uma vez que ela está sendo fermentada pelas realidades escatológicas. Urge, pois, perceber como nela se manifestam os sinais do fim.
A mensagem de Jesus nada tem a ver com os apocalipses da época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus ensina publicamente, sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só os discípulos o compreendam, sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos. Basta abrir-se para ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.
A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima. Igualmente, pode-se declarar que algo de novo estará acontecendo na história, quando a morte ceder lugar à vida, a escravidão abrir espaço para a liberdade, a injustiça for sobrepujada pela justiça, o ódio e a inimizade forem vencidos pelo amor e pela reconciliação.
Este germinar de esperança é um sinal evidente da presença do Filho do Homem, fazendo a escatologia acontecer. Chegará um tempo de plenitude. Este, porém, está sendo preparado pela aproximação paulatina daquilo que todos esperamos. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998]

A igreja celebra hoje
Santa Catarina de Alexandria
Pedro Bargelline, no livro “Mille Santi Del Giorno” diz: “entre as santas que levam o nome de Catarina, a mais conhecida na literatura é Catarina de Sena; a mais célebre na história da espiritualidade é Catarina de Gênova; porém, a mais venerada universalmente, tanto pelo Ocidente quanto pelo Oriente é Santa Catarina de Alexandria”.
Nascida em Alexandria no Egito, foi virgem ilustre e não somente por nobreza de nascimento, formosura, riqueza, mas também por um grau de ciência incomum. Era filha do Rei Costus do Egito. Um dia sua mãe apresentou-a a um eremita. Vendo ele a graça e a inteligência de Catarina resolveu ensinar a ela tudo sobre a vida cristã. Assim ela renunciou as riquezas e a vida de conforto que vivia e resolveu oferecer-se a Cristo e gastar sua fortuna ajudando aos pobres e necessitados. Sua mãe sempre esteve do seu lado, apoiando e incentivando a que ela prosseguisse na sua vida devotada a Cristo.
Durante toda sua vida dedicou-se com especial zelo à prática da virtude e da virgindade. Fiel a Cristo, amou-O como verdadeiro esposo. Soube por isso resistir ao afago e a brutalidade do imperador Maxentius que, tendo ido à Alexandria exigia que também ela oferecesse sacrifícios aos deuses.
Narra-se que apenas com 18 anos ela animava os cristãos e assim falou ao imperador:
“Por que queres perder esta multidão com o culto aos deuses? Aprende a conhecer a Deus, criador do mundo e ao seu único filho Jesus Cristo, que com a cruz livrou a humanidade do inferno.”
O imperador, impressionado pela coragem e formosura de Catarina convocou retóricos e filósofos para fazer mudar as ideias da jovem, mas aconteceu o contrário: a eloquência da Santa convenceu de erros os próprios filósofos que se converteram ao cristianismo.
Derrotado em seus intentos o Imperador vingou-se, decretando a prisão de Catarina e, conta-se, durante o período em que permaneceu encarcerada foi nutrida milagrosamente por uma pomba e visitada por Jesus e pelos Anjos.
O imperador ordenou então que a jovem fosse dilacerada por uma roda munida de lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Esta roda, porém, ao contato com o corpo da santa, despedaçou-se tendo seus pedaços atingido e esmagado alguns pagãos, ficando a virgem preservada do suplício. Após várias torturas, Catarina foi enfim decapitada.
A história diz que o corpo da Santa foi levado pelos anjos ao Monte Sinai onde, de fato, já antes do ano 1000 foi construído um famoso mosteiro. Neste mosteiro os monges acumularam uma rica biblioteca contendo preciosos códigos entre os quais, no século passado, foi encontrado um código do século IV escrito em grego contendo o antigo e novo testamentos, e que passou à história com o nome de Código Sinaítico, conservado no Museu de Londres.
Uma parte das relíquias da Santa foi levada por volta do ano 1000 a um convento Beneditino na França e se tornaram famosas pelo alto poder taumatúrgico.
As fontes literárias que documentam a vida e o culto da Santa estão na língua grega e remontam o século VI.
Sabe-se ainda por outra fonte que os anjos transladaram seus restos mortais, logo após seu martírio, para um sepulcro no monte onde Moisés tinha recebido as tábuas da Lei e onde atualmente se localiza o famoso mosteiro de Santa Catarina. Erguido no tempo do imperador Justiniano. Talvez, para preservá-las dos invasores árabes é que alguns séculos depois da morte algumas importantes relíquias da santa foram levadas para Mosteiro do Sinai. Com efeito, a primitiva denominação do Mosteiro era outra e o esquife da mártir não se encontra debaixo do altar-mor e no meio da Igreja mas no coro, à direita.
Outras fontes ainda revelam que durante 200 anos depois de sua morte, o seu corpo intacto foi escondido pelos cristãos até o dia em que o imperador Justiniano edificou um enorme mosteiro na Montanha do Sinai, no Egito onde o colocou. Isto ocorreu no ano 307 depois de Cristo.
Em louvor à Santa Catarina foram erguidos numerosos templos em toda a Europa; Literatura e arte andaram à porfia em celebrar os louvores e imortalizar a figura da Santa, símbolo de rara pureza, de singular beleza, de preclaro saber e de graça.
http://www.ecclesia.com.br/sinaxe/catarina_alexandria.htm (site católico ortodoxo)

Tempo de Advento
Dom Canísio Klaus, Bispo de Santa Cruz do Sul - RS
No próximo domingo, dia 27 de novembro começamos a vivenciar o tempo litúrgico do advento, que é tempo de esperança, confiança e conversão. É o tempo que aponta para as três vindas de Cristo: a do passado, sua vinda histórica; – a do presente: Cristo atuante no povo que celebra a eucaristia e pratica a caridade; – a do futuro: Cristo aparecendo em sua glória. É o mesmo acontecimento: ontem histórico e visível; hoje sacramento e realidade oculta; amanhã manifestação gloriosa.
O advento nos chama a levantar a cabeça, a olhar para o horizonte, enxugar as lágrimas e a viver a novidade que virá, e que nos convida a partilhar o pão e o coração, a superar o ódio e a vingança, a não querer destruir o difícil e o diferente, o louco, o pobre e o importuno. A vinda de Cristo vem no inesperado, no empobrecido e no evitado, em quem Deus faz sua morada.
Para que a vinda de Cristo não nos surpreenda, a exemplo do que aconteceu com as jovens imprudentes da parábola de Jesus (Mt 25,1-13) precisamos colocar azeite em nossas lâmpadas. Esperar com alegria e discernimento, vigilância e cuidado, lendo os sinais dos tempos, percebendo os vestígios de esperança que tornam a vida mais humana. Revestir-nos da atitude de espera e não de entorpecimento; espera criativa e amorosa, que aplaina os caminhos, superando a injustiça, a impostura e a corrupção que fabricam o desalento e deixam o povo sem perspectiva.
O Advento nos convida à conversão e a mudar a nossa maneira de pensar, agir e sentir, preparando-nos para celebrar o Natal com coerência, acolhendo o Deus feito homem, a luz que veio a esse mundo e que muitos não quiseram receber. Precisamos colocar-nos a caminho em ação, pois Cristo virá somente para aqueles que lhe prepararam um tempo e um lugar em suas casas, na comunidade e na sociedade.
Os caminhos de conversão que temos a apontar para o período do Advento são os grupos de oração, as celebrações da palavra, da penitência e da eucaristia, os gestos de partilha com os mais necessitados e a generosidade com a coleta da evangelização. Não deixemos que os enfeites sem conteúdo, e que só levam ao consumo, nos levem a ignorar os marginalizados da sociedade, que foram os primeiros a quem foi anunciada a boa notícia da entrada de Jesus na história da humanidade.
A todos desejo um tempo de Advento de muita graça e bênção. Que os caminhos e as ações que vamos trilhar e realizar nos levem verdadeiramente ao Natal do Senhor.
Quem se prepara bem celebra bem. Abençoado Advento a todos! [Fonte: CNBB]

Fonte: www.vatican.vt-www.editorasantuario.org.br-www.paulinas.org.br-www.cançaonova.org.br-http://www.portaldaigreja.com/
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

BOM DIA EVANGELHO (24/11/11)

 BOM DIA EVANGELHO

QUINTA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2011

Dia 24 de Novembro – Quinta-feira
Sto. André Dung-Lac, Comps. Mts. - (Presb.,Mts., Mem.,)
Dia Nacional de Ação de Graças

Hoje celebramos Santo André Dung-Lac e seus companheiros, mártires vietnamitas convertidos pelos dominicanos. As autoridades locais acusaram os missionários de estarem introduzindo uma religião estranha naquelas terras. A força da fé é sempre maior e causa medo naqueles que detêm o poder. Hoje celebramos também o Dia de Ação de Graças. Viver o espírito de gratidão parece não ser tão frequente numa sociedade de competição e defesa de interesses pessoais. Agradeçamos a Deus os benefícios dele recebidos; reconheçamos seu amor expresso na gratuidade de tantos bons irmãos e irmãs.
Antífona de Entrada (Gl 6,14a; 1Cor 1,18)
A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; para os salvos, como nós, ela é poder de Deus.

Deus nos fala

Deus protege aquele que é fiel, e o profeta quer ajudar os que são perseguidos, para que se mantenham firmes na fé em Deus. Jesus inaugurou o novo tempo, o do Reino de Deus, e fala-nos da majestosa vinda daquele que é o Juiz de todo o universo.
Oração
Pai, faze-se adequar meu existir à novidade que me é oferecida por Jesus, como dom teu à humanidade, de modo que eu possa usufruir dos benefícios de tua salvação.

DIA NACIONAL DE AÇÃO DE GRAÇAS

Objetivo: Celebrar, EM TODA comunidade, o Dia Nacional de Ação de Graças, em comunhão com o mundo inteiro, reconhecendo a importância desta comemoração na vida dos cristãos.
A GRATIDÃO NA BÍBLIA:
“Observarás a solenidade da ceifa e das primícias do teu trabalho, de tudo o que tiver semeado no campo; e também a solenidade do fim de ano, quando tiveres recolhido todos os teus frutos do campo. (...) Levarás à casa do Senhor, teu Deus, as primícias dos frutos da tua terra.” (Ex 23, 16; 19a)
A HISTÓRIA DESSA FESTA -A FESTA DA COLHEITA – GRATIDÃO A DEUS!
O Dia de Ação de Graças é, na verdade, uma festa da colheita e remonta aos festivais de colheita tradicionais em muitas partes do mundo desde os tempos antigos.
Nos Estados Unidos da América, onde esta comemoração começou com mais efusão, a primeira comemoração em ação de graças não teve relação com uma boa colheita. Em 4 de dezembro de 1619, colonos vindos da Inglaterra desembarcaram perto do atual estado da Virgínia. Eles se ajoelharam e agradeceram a Deus por terem feito uma viagem segura pelo Atlântico.
O primeiro ano na América fora difícil para os colonos. Muitos morreram. Mas, no ano seguinte, 1621, tiveram uma boa colheita e decidiram comemorar durante três dias. Os índios, que eram amigos dos colonos, foram convidados a participar. Todos trouxeram comida. Havia peixe, caça, peru, pato e pudim de milho feito pelos índios.


Motivação à esperança - Dia de Ação de Graças
Lc 21,20-28

Jesus disse ainda:
- Quando vocês virem a cidade de Jerusalém cercada por exércitos, fiquem sabendo que logo ela será destruída. Então, os que estiverem na região da Judéia, que fujam para os montes. Quem estiver na cidade, que saia logo. E quem estiver no campo, que não entre na cidade. Porque aqueles dias serão os "Dias do Castigo", e neles acontecerá tudo o que as Escrituras Sagradas dizem. Ai das mulheres grávidas e das mães que ainda estiverem amamentando naqueles dias! Porque virá sobre a terra uma grande aflição, e cairá sobre esta gente um terrível castigo de Deus. Muitos serão mortos à espada, e outros serão levados como prisioneiros para todos os países do mundo. E os não-judeus conquistarão Jerusalém, até que termine o tempo de eles fazerem isso.
E Jesus continuou:
- Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. E, na terra, todas as nações ficarão desesperadas, com medo do terrível barulho do mar e das ondas. Em todo o mundo muitas pessoas desmaiarão de terror ao pensarem no que vai acontecer, pois os poderes do espaço serão abalados. Então o Filho do Homem aparecerá descendo numa nuvem, com poder e grande glória. Quando essas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e de cabeça erguida, pois logo vocês serão salvos.

Comentário do Evangelho
A vinda do Filho do Homem

Este "discurso escatológico" iniciado com o prenúncio da destruição do Templo, refere-se agora à destruição de Jerusalém, que teve um trágico fim. Lucas escreve seu evangelho na década de oitenta, cerca de dez anos após Jerusalém ter sido destruída pelas tropas do general romano Tito, e seu texto inspira-se no fato já acontecido.
Em conclusão temos a narrativa apocalíptica da vinda do Filho do Homem. Os sinais no sol, na lua e nas estrelas e as potências celestes abaladas são símbolos assustadores da queda dos poderes opressores. A vinda do Filho do Homem é a libertação e o restabelecimento do humano e da vida, no que se manifesta a glória de Deus
.  F.:José Raimundo Oliva

A igreja celebra hoje 

Santo André Dung-Lac e companheiros

A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas. São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres. Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio. Foram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares.
Hoje, homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900 pelo papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja Católica vietnamita.
Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado, foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.
Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.
Passada essa fase tenebrosa, veio um período de calma, que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.
A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias, que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam, invariavelmente, à morte.
Entretanto o evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O papa João Paulo II, em 1988, inscreveu esses heróis de Cristo no livro dos santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de santo André Dung-Lac no dia de sua morte.


Fonte: www.vatican.vt - www.editorasantuario.org.br - www.paulinas.org.br - www.cançaonova.org.br
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 BOM DIA EVANGELHO
Dia 23 de Novembro – Quarta-feira
34ª Semana Comum -(Ss. Clemente I e Columbano, M. Fac.)
Formulário da 34ª Semana Comum -(Cor Verde)
Santos do dia; Clemente, Columbano,Lycrecia, Felicitas



Jesus prepara os discípulos para a missão depois de sua partida. Sabe que, do mesmo modo que o perseguiram, também os perseguirão. E eles poderão estar muito vulneráveis se não tiverem a força de sua presença. Por isso, o Cristo lhes diz: “Eu vos darei palavras tão acertadas... É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” Em nossos dias não são poucos os que testemunham o Evangelho, permanecendo firmes em sua fé.

Deus nos fala
Infeliz quem profana as coisas de Deus. O amor à verdade custa mesmo a perda do prestígio, do favor e da proteção dos poderosos. Jesus põe-nos de sobreaviso: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”



Responsório (salmo - Dn 3,62s.)

— Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim! — Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

— Lua e sol, bendizei o Senhor! — Astros e estrelas, bendizei o Senhor!

— Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor! — Brisas e ventos, bendizei o Senhor!

— Fogo e calor, bendizei o Senhor! — Frio e ardor, bendizei o Senhor!



Oração
Pai, dá-me uma fé profunda que me possibilite perseverar nos momentos de dificuldade, sem abrir mão da tarefa que recebi: levar adiante o projeto de Jesus.
    Presos e perseguidos por causa do Reino
Lc 21,12-19

- Mas, antes de acontecer tudo isso, vocês serão presos e perseguidos. Vocês serão entregues para serem julgados nas sinagogas e depois serão jogados na cadeia. Por serem meus seguidores, vocês serão levados aos reis e aos governadores para serem julgados. E isso dará oportunidade a vocês para anunciarem o evangelho. Resolvam desde já que não vão ficar preocupados, antes da hora, com o que dirão para se defender. Porque eu lhes darei palavras e sabedoria que os seus inimigos não poderão resistir, nem negar. Vocês serão entregues às autoridades pelos seus próprios pais, irmãos, parentes e amigos, e alguns de vocês serão mortos. Todos odiarão vocês por serem meus seguidores. Mas nem um fio de cabelo de vocês será perdido. Fiquem firmes, pois assim vocês serão salvos.
Comentário do Evangelho
Enfrentando as tribulações
Em sequência ao discurso sobre a destruição do Templo, Lucas narra a fala de Jesus sobre as perseguições que os discípulos sofrerão. Estas têm um alcance escatológico, isto é, anteciparão não só a destruição de Jerusalém, mas também a própria Parusia. Os discípulos serão perseguidos, tanto pelas sinagogas judaicas, como por reis e governadores gentios. As provações são as ocasiões mais expressivas para confirmar a autenticidade do testemunho da fidelidade a Jesus. Este mesmo texto é encontrado também, com pequenas diferenças, em Mateus. Mateus o insere no discurso de envio missionário dos apóstolos. Com estas variações pode-se perceber como os evangelistas organizam de maneira didática as memórias de Jesus, conservadas nas primeiras comunidades, para orientar e fortalecer a fé de suas comunidades. Estes textos exprimem como, desde o início da ação missionária, os discípulos, ao longo da história, comprometidos com o projeto de Jesus, têm enfrentado as diversas provações impostas pelos poderosos. A fidelidade a Jesus, enfrentando as tribulações, é o caminho para a vida eterna. (José Raimundo Oliva)



A igreja celebra hoje: São Clemente
Também conhecido como São Clemente de Roma.
Foi o quarto papa e martirizado em 101 DC pelo Imperador Trajano.
Ele seria da família de Flavius Clemens, primo do Imperador Momitian e não teria uma descendência Judia. Ele teria sido batizado por São Pedro.
Foi o terceiro sucessor de Pedro, logo depois de Cletus e governou a Igreja por 10 anos de 88 a 97DC.
O historiador Origines e outros se referem a ele como o mesmo Clemente que Paulo chama de trabalhador (Phil4:3).
São Irineu (125-203) diz que Clemente havia conversado com alguns dos apóstolos.
A Catedral de São Clemente provavelmente foi construída no local onde era a casa de São Clemente.
Pela sua Ata de Martírio que ele converteu Theodora e seu marido Sisinnius e 423 outros romanos, e o Imperador Trajano o baniu para a Crimeia onde ele continuou a fazer seus sermões e milagres. A água mais próxima estava a 8 km de distancia, mas Clemente apenas fez suas orações e uma fonte jorrou água potável e abundante.

Ele pregava para os prisioneiros que trabalhavam nas minas e em breve os mineiros haviam construído várias igrejas para abrigarem os convertidos. Infelizmente este seu sucesso chamou a atenção, e ele foi condenado ao martírio.
É dito que foi colocado uma pedra de moinho atada ao seu corpo e ele foi jogado no Mar Negro, mas anjos vieram e construíram uma tumba sob as ondas, tumba esta que só ficava visível uma vez ao ano por uma posição especial das ondas.

Ele escreveu a primeira epístola aos Conríntios, e durante o pontificado de Clemente não houve nenhuma sedição nem insatisfação nos Corintios e a igreja de Roma estabeleceu a paz e eles renovaram sua fé a tradição recentemente recebida dos apóstolos.
As suas relíquias teriam sido trazidas da Crimea por São Cirilo, após terem sido milagrosamente recuperadas peça por peça mas alguns escolares acham que podem não ser dele. Apesar disto estão depositadas no altar de São Clemente em Coelian.

Na ate litúrgica da Igreja ele é mostrado com uma ancora e um peixe ou com uma pedra de moinho ou com uma fonte que joga água com suas preces e as vezes deitado no seu templo no mar.
Sua festa é celebrada no dia 23 de novembro

 ADVENTO
Dentro de alguns dias começará o Advento, o período que prepara o Natal. Veremos passar por nós quatro domingos e seremos chamados a aguardar a vinda de Jesus na esperança e numa alegria crescente mas, ao mesmo tempo, numa atitude de vigilância e de meditação. Na verdade, desde o primeiro domingo, a Igreja recorda-nos a vinda gloriosa de Cristo, no fim dos tempos – comemoramos a espera do povo de Deus, de que João Baptista, José e Maria serão os representantes eleitos, mas vivemos também o nosso próprio Advento, esperando o Senhor que virá visitar cada um de nós.

Ao longo dos três domingos que se seguem, Isaías convida-nos à fidelidade, João Baptista à conversão, Maria ensina-nos a disponibilidade e José a confiança – podemos estar certos, o Senhor virá ou, segundo o espírito da liturgia, o Senhor vem!

O Advento era já celebrado no séc. IV, antes mesmo que a festa do Natal fosse separada da da Epifania. Os celebrantes revestem-se de roxo, a cor da penitência, mas também da sobriedade, da pobreza daqueles que se preparam para uma festa que cumulará todos os seus desejos.

O símbolo mais conhecido do Advento é a coroa, feita com verduras e decorada com bolas e fitas. Ela rodeia as quatro velas que serão acesas, uma após outra, ao longo deste período. Contudo, parece que a coroa não é herança de uma longa tradição – aparentemente, ela foi “inventada” por um pastor luterano no séc. XIX. De qualquer forma ela baliza o nosso caminho e conduz-nos, luz após luz, para a claridade irradiante da noite de Natal.

Fonte: www.vatican.vt-www.editorasantuario.org.br-www.paulinas.org.br-www.cançaonova.org.br-http://www.portaldaigreja.com/



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