segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

BOM DIA EVANGELHO-24-JAN-012(TERÇA-FEIRA)


BOM DIA EVANGELHO
Dia 24 de Janeiro — Terça-feira
São Francisco de Sales-(BDr., Mem., Cor Branca)

Celebramos o doutor do amor divino, São Francisco de Sales, que nasceu em 1567 e morreu em 1622. Tinha uma inquietude imensa, e não sossegava enquanto as pessoas não acolhessem o amor de Deus e voltassem para Ele. Este seu modo de ser fez muitos cristãos alcançarem a santidade. É patrono dos jornalistas, pois intuiu a importância da Imprensa. Que ele fortaleça nosso amor. Pedimos também neste Dia dos Aposentados que eles sejam felizes e tenham seus direitos respeitados.
Oração
Pai, ensina-me a pautar minha vida pela fidelidade à tua vontade, para que eu faça parte de tua família, fundada pela ação de Jesus.
Antífona de Entrada (Ez 34,11.23-24)
Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei um pastor que as conduza e serei o seu Deus.

Deus nos fala

O povo alegra-se e festeja a presença sagrada da Arca, pois Deus nunca está longe de seu povo. E todos os que escutam a Palavra do Senhor tornam-se sua família, realizando em suas vidas a vontade de Deus.
Governo Obama obrigará empresas a financiar anticoncepção para os seus empregados
WASHINGTON DC, 23 Jan. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- A administração Obama anunciou neste 20 de janeiro que não ampliará a isenção para os grupos religiosos que se opõem ao pagamento de planos de seguro médico para seus empregados que incluam esterilização e anticoncepcionais, também aqueles de efeito abortivo.
NOTÍCIA COMPLETA-WWW.ACIDIGITAL.COM



Quem é da família de Jesus 

Evangelho segundo S. Marcos 3,31-35.Naquele tempo, chegaram a casa onde estava Jesus, sua mãe e seus irmãos que, ficando do lado de fora, O mandaram chamar.
A multidão estava sentada em volta dele, quando lhe disseram: «Estão lá fora a tua mãe e os teus irmãos que te procuram.»
Ele respondeu: «Quem são minha mãe e meus irmãos?»
E, percorrendo com o olhar os que estavam sentados à volta dele, disse: «Aí estão minha mãe e meus irmãos.
Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do Evangelho
Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sobre a santa virgindade, cap. 5
«Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»
As que se consagram inteiramente ao Senhor não devem afligir-se pelo facto de, guardando a sua virgindade como Maria, não se poderem tornar mães segundo a carne. [...] Aquele que é o fruto de uma única Virgem santa é a glória e a honra de todas as outras santas virgens, pois, tal como Maria, elas são mães de Cristo, se fizerem a vontade de Seu Pai. A glória e a felicidade de Maria como Mãe de Cristo brilha sobretudo nas palavras do Senhor: «Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe.» Ele indica assim a paternidade espiritual que O liga ao povo que resgatou. Os Seus irmãos e irmãs são os santos homens e as santas mulheres que são co-herdeiros com Ele da Sua herança celeste (cf Rm 8,17).
Sua mãe é a totalidade da Igreja, pois é ela que, pela graça de Deus, dá à luz os membros de Cristo, isto é, àqueles que Lhe são fiéis. Sua mãe é ainda toda a alma santa que faz a vontade de Seu Pai e onde a caridade fecunda se manifesta naqueles que dá à luz por Ele, «até que Cristo Se forme entre vós» (Gl 4,19). [...]
Entre todas as mulheres, Maria é a única que é ao mesmo tempo virgem e mãe, não apenas pelo espírito, mas também com o corpo. Ela é Mãe segundo o espírito [...] dos membros de Cristo, isto é, de nós próprios, porque cooperou com a sua caridade para dar à luz, na Igreja, os fiéis, que são os membros desse Chefe divino, nossa cabeça (cf Ef 4,15-16), de Quem Ela é verdadeiramente Mãe segundo a carne. Era preciso, com efeito, que o nosso Chefe nascesse segundo a carne duma virgem, para nos ensinar que os Seus membros deveriam nascer, segundo o espírito, doutra virgem, que é a Igreja. Maria é, assim, a única que é Mãe e Virgem ao mesmo tempo, tanto no corpo como no espírito. Mas também a totalidade da Igreja, nos seus santos que deverão possuir o Reino de Deus, é, segundo o espírito, mãe de Cristo e virgem de Cristo.

A IGREJA CELEBRA HOJE
José Timóteo Giaccardo
José Timóteo Giaccardo, sacerdote paulino, italiano, pertence à Congregação da Pia Sociedade de São Paulo. A originalidade de sua vida está em ter sido o primeiro sacerdote da Família Paulina e um fidelíssimo discípulo do Fundador, Padre Tiago Alberione. Nasceu em Narsole, norte da Itália. Sua família era pobre de bens materiais, mas rica de fé e virtudes cristãs. Em 1908 José encontrou-se pela primeira vez com o jovem padre Tiago Alberione que, em Narzole estava dando sua colaboração na paróquia. Padre Alberione, percebendo no pequeno José profunda piedade e grande vontade de ser padre; encaminhou-o para o seminário da diocese de Alba.
Tendo como guia espiritual padre Alberione, em 1917 José Timóteo entrou na "Obra de São Paulo" fundada em 1914 por seu mestre e cuja finalidade específica era a evangelização por meio da imprensa, a principal mídia da época. Desde cedo José Timóteo mostrou-se uma pessoa de profunda vida interior, desejosa de ser cada dia melhor e ajudar seus semelhantes no bem. Por isso com grande fé acatou as orientações de Padre Alberione que indicava uma nova forma de santidade e de evangelização.

José Timóteo, movido pela fé, foi fiel companheiro da "primeira hora", seguidor incondicional e colaborador ativo do Fundador da então nascente Família Paulina. Acompanhou todas as obras e todas as pessoas com grande perspicácia e sensibilidade. Além de alguns livros, deixou como preciosa herança espiritual um "Diário", rico da presença de Deus e desejos profundos de santidade para si mesmo e para todos. Sua fé em Deus e amor à missão fazia dele uma pessoa autêntica e radical. Lemos em seu "Diário": "Ó Jesus, quero viver de tua vida, transforma-me. Quero ser "outro Jesus" na minha vida e com todas as pessoas".
Diante das grandes dificuldades para a aprovação da Congregação das Discípulas do Divino Mestre (uma das congregações fundadas por Alberione) que se dedicam à missão eucarística, missão sacerdotal e missão litúrgica, padre Timóteo não mediu esforços nem súplicas. Diante das respostas negativas não hesitou em oferecer a própria vida para a garantir a existência na Igreja desta congregação, certamente querida por Deus.
E o importante é que Deus aceitou a oferta. Foi assim que ele, acometido por leucemia, veio a falecer alguns dias após a aprovação pontifícia das Discípulas do Divino Mestre, no dia 24 de janeiro de 1948. A aprovação chegara no dia 12 de janeiro de 1948.
Dele escreveu o Fundador: "De 1909 a 1914, quando a Divina Providência preparava a Família Paulina, ele, embora não entendendo tudo, teve clara intuição da obra. As luzes que recebeu da Eucaristia, sua fervorosa devoção Mariana, a reflexão sobre os documentos pontifícios o iluminaram sobre as necessidades da Igreja e sobre os meios modernos para anúncio do Evangelho".
Desde 1917, ainda seminarista, orientava os mais novos; foi chamado e tornou-se para sempre: o senhor mestre: amado, ouvido, seguido e venerado por todos. Foi o mestre que a todos precedia com o exemplo, que ensinava, aconselhava e construía com suas orações iluminadas e fervorosas. Gravou, pode-se dizer, em cada pessoa sua marca, e imprimiu algo de si em cada coração dos Sacerdotes e Discípulos, das Paulinas, Discípulas e Pastorinhas e em todos aqueles que se aproximaram dele por motivos espirituais ou sociais e econômicos.
Foi mestre na oração: sabia falar com Deus. Vivia intensamente a devoção à eucaristia, a Nossa Senhora, à liturgia e nutria um grande amor à Igreja e ao Papa. Foi mestre na missão. Ele a sentia, a amava e a desenvolvia. Sabia suscitar energias, ser o sustento para os fracos e luz e sal, no sentido evangélico, para todos.
Foi o coração e a alma da Família Paulina. Quem quiser conhecer alguém que encarnou totalmente o ideal e o carisma da missão paulina em sua integralidade, deve olhar o "senhor mestre". (Alberione) A aprovação e o reconhecimento de suas virtudes, por parte da Igreja, não se fizeram esperar. Em 1985 foi declarado venerável. E a 22 de outubro de 1989, o Papa João Paulo II o declarou Solenemente bem-aventurado.
José Timóteo Giaccardo-Bem-aventurado-1896-1948

EVANGELHO- Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

sábado, 21 de janeiro de 2012

Bom dia Evangelho-20.jan.012

BOM DIA EVANGELHO
Dia 20 de Janeiro — Sexta-feira
São Sebastião-(Mt., MFac., Cor Vermelha)

São Sebastião, mártir da fé por causa de seu testemunho profético, é muito querido de nosso povo. Entrou para o exército somente para ajudar os cristãos perseguidos. Foi promovido a alto cargo militar: o de Capitão. Mas, sua fé não foi seduzida pelo poder. Continuou a ajudar os cristãos e a animar outros mártires, até que também o descobriram como cristão. Por isso, foi condenado ao martírio. Mesmo ferido pelas flechas não deixou de acusar pessoalmente o imperador por suas crueldades e injustiças. Foi martirizado a pauladas no ano de 288.

Oração
Pai, apesar da minha fraqueza, sei que contas comigo para o serviço do teu Reino. Vem em meu auxílio, para que eu seja um instrumento útil em tuas mãos.

Antífona de Entrada
Este Santo lutou até à morte pela lei de seu Deus e não temeu as ameaças dos ímpios, pois se apoiava numa rocha inabalável.

Deus nos fala
Davi teve oportunidade, mas não usou de violência para alcançar o poder. Preferiu o caminho do reconhecimento. E o Cristo, do meio da multidão, escolhe os primeiros que formarão a primeira Comunidade do Reino, comprometida com a vida e com a pregação libertadora do Evangelho.

EVANGELHO
Jesus escolhe os doze apóstolos-Evangelho (Mc 3,13-19)
O Senhor esteja convosco.—Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.
Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
Anúncio da nova Aliança
Os lugares altos, montanhas, montes, colinas, sempre foram tidos pelas religiões como lugar de encontro com Deus. Templos antigos e também templos e conventos cristãos foram construídos sobre lugares altos. Nos evangelhos a "montanha" não é necessariamente um espaço geográfico, mas é o contexto da presença de Deus, na oração e no Espírito. No Primeiro Testamento, Moisés sobe ao monte Sinai para o encontro com Deus, recebendo o Decálogo, com a renovação da Aliança. Agora, Jesus, o próprio Deus, sobe a montanha e chama os que ele quer, para o anúncio da nova e eterna Aliança. Jesus já havia chamado os primeiros discípulos à beira-mar, isto é, dentro do mundo agitado e turbulento. Agora, em uma nova fase de seu ministério, completa o número de doze para que ficassem com ele, partilhando da sua missão e do seu destino. O novo discipulado é enviado, não para fazer cumprir a Lei gravada em pedras, mas para dar vida ao povo: anunciar a Boa-Nova e libertar os oprimidos, expulsando os espíritos opressores. É a palavra vivificante que desmascara a prática dos poderosos em humilhar, subjugar e explorar os pequenos e empobrecidos. (José Raimundo Oliva)

A IGREJA CELEBRA HOJE
Santo Sebastião
A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo. Vejamos como tudo aconteceu.
Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.
O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.
Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.
Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.
Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepulta-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião
No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em 1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses calvinistas.
Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra e é claro do cartão postal do Brasil, a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

bom dia evangelho-19.janeiro.012

      Bom dia evangelho
Dia 19 de Janeiro — Quinta-feira
2ª Semana Comum-Divina Misericórdia – 1bis
(Cor Verde)
Oração
Pai, conduze-me ao teu filho Jesus, por meio do qual o Reino mostra sua eficácia em mim, fazendo a vida e a esperança renascerem em meu coração.
Muitas vezes vemos e sentimos no mundo a luta pelo poder. O projeto de Deus, porém, traz a realização plena para o ser humano, sem que ele necessite possuir poder e glória para ser feliz. Essa é uma descoberta que podemos fazer. Diante de nós está a Palavra da verdade, o Evangelho de Cristo que nos resgata para a vida e nos realiza plenamente já neste mundo. Sem Deus ninguém é feliz nem pode fazer coisa alguma que construa autenticamente a pessoa neste mundo.
Antífona de Entrada (Sl 88,2)
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor e, de geração em geração, anunciarei a vossa verdade.
    Deus nos fala

A multidão vem ao encontro de Cristo, e Ele a acolhe e se põe a ouvir a todos. Mas o Cristo não quer apenas atender às necessidades imediatas. Quer que o povo abrace e acolha o projeto do Reino. Ele veio trazer a vida. Compreendamos quem é Jesus e qual a verdade de seu Reino.

           
Evangelho
Todos procuram Jesus -Mc 3,7-12

        Jesus e os discípulos foram até o lago da Galiléia. Junto com ele ia muita gente da Galiléia, da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do lado leste do rio Jordão e da região de Tiro e de Sidom. Todos iam ao encontro de Jesus porque ouviam falar a respeito das coisas que ele fazia. Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão. Pois ele estava curando tanta gente, que todos os doentes se juntavam em volta dele para tocá-lo. E as pessoas que tinham espíritos maus, ao verem Jesus, caíam aos pés dele e gritavam:
- O senhor é o Filho de Deus!
Mas Jesus proibiu duramente os espíritos de dizerem quem ele era.
Comentário do Evangelho
Jesus cura e resgata a vida
Das narrativas de confronto entre Jesus e os líderes religiosos do Templo e da sinagoga emergem o perfil de Jesus e as características de seu Reino. Jesus elimina as exclusões pelos critérios de puro x impuro, perdoa os pecados, solidariza-se em torno da mesa de refeição com os pecadores e publicanos, excluídos da mesa dos religiosos judeus, e liberta das estritas observâncias do sábado que pesavam sobre a vida dos trabalhadores e das famílias pobres. Esta narrativa da cura do homem da mão seca na sinagoga, em dia de sábado, reforça a prática libertadora de Jesus. Logo no início de seu ministério, Jesus expulsa o espírito impuro do homem da sinagoga. Agora, entrando novamente na sinagoga, os fariseus e herodianos o observam para ver se cura em dia de sábado. O questionamento que Jesus faz tem o sentido de globalidade: as vossas observâncias são para o bem ou para o mal? São para dar a vida ou para matar? E quando Jesus age para curar e resgatar a vida, os fariseus e herodianos retiram-se e tomam a decisão de matar Jesus. (José RaimundoOliva)
     
    A igreja celebra hoje-    Santo Mário
Na metade do século terceiro, em 251, houve um novo reflorecer de toda a Igreja, do Oriente e do Ocidente, inclusive o papa Cornélio pôde presidir um sínodo de sessenta bispos. Entre 268 e 270, o imperador era Cláudio II, que não decretou oficialmente nenhuma perseguição ao cristianismo. Entretanto, na maioria dos antigos calendários litúrgicos foram fixados, ao longo desses dois anos, os martírios de Mário, Marta, Audifax, Ábaco e do sacerdote Valentim. Este último, morto porque continuava unindo os casais em matrimonio, contrariando o decreto do imperador.
Os cinco testemunhos foram narrados cerca de um século depois dos fatos, de maneira que se confundiram entre si e a presença do padre Valentim serviu para reforçar ainda mais esta antiga tradição. Ela conta que Mário, Marta, Audifax e Ábaco vieram em peregrinação da Pérsia até Roma, para venerar os túmulos dos apóstolos, Pedro e Paulo. Nos arredores da cidade acabaram ajudando um sacerdote, Valentim, a enterrar os corpos de duzentos e sessenta mártires, que jaziam decapitados e abandonados ao lado de uma estrada. Eles foram flagrados no cemitério, em Salária e presos.
A partir deste ponto a tradição passou a citar, Mário e Marta como um possível casal, qualificando Aldifax e Ábaco como seus filhos ou irmãos de Mário. A dúvida sobre se eram ou não um casal, vem do forte carisma do sacerdote Valentim, já existente neste século, cuja veneração se fortaleceu tanto alcançando o terceiro milênio e atingindo todos os recantos do mundo.
Todos morreram, mas não renegaram a fé e se recusaram a prestar culto ao imperador.
Os homens foram decapitados na Via Cornélia. Primeiro Mário, seguido por Aldifax e Ábaco, exceto o sacerdote Valentim, martirizado quase um mês depois. Marta, mesmo informando que ainda não havia recebido o batismo, também morreu, afogada num poço há treze milhas fora dos muros de Roma.
Mais tarde, uma cristã conseguiu levar seus corpos para um túmulo situado em seu terreno, na própria Via Cornélia. Nesse local, na propriedade de Boccea, surgiu uma igreja, cujas ruínas existem ainda hoje. Treze séculos depois, em 1590, os corpos foram descobertos e as relíquias guardadas em igrejas da Itália e Alemanha.
A grande difusão do nome Mário vem precisamente deste santo. No antigo idioma céltico ele é o sinônimo de macho, mas popularmente se diz que é considerado o masculino de Maria. Mais um motivo da devoção do primeiro dos mártires da via Cornélia ter mantido sua presença, de forma constante e tenaz, em todos os calendários litúrgicos da Igreja, até os nossos dias.
   

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

Fonte-www.acidigital.org.Br- www.paulinas.org.br-evangelhodocotidiano.org.br-

Bom dia evangelho

Bom dia evangelho
Dia 18 de Janeiro — Quarta-feira
2ª Semana Comum-Formulário do 2º Domingo Comum-(Cor Verde)

De Deus vem a força dos fracos e dos oprimidos. Ele está do lado dos desprezados e excluídos deste mundo, e a força de seu amor desmonta o poder dos opressores. Quem domina está mais preocupado com a lei que está a seu favor. Jesus mostra na sinagoga que aquele homem sofredor também tem o direito de viver com dignidade. Nossa consciência cristã autêntica abre-se primeiramente para os que não têm voz nem vez. O dom da vida é muito caro para o Cristo que veio para nos redimir inteiramente.
Oração
Pai, sejam minhas mãos usadas somente para a prática do bem. Livra-me de mantê-las fechadas a quem precisa de minha ajuda, e de usá-las para fazer o mal.

Antífona de Entrada (Sl 65,4)
Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo!

Deus nos fala
A lei maior é a da vida. Essa é a profecia de nosso tempo: A defesa da vida e da dignidade de toda pessoa. Em Cristo, os fracos e oprimidos bebem de sua fonte inesgotável de amor e de misericórdia. O jeito de o amor agir incomoda quem está preocupado somente com o cumprimento da lei.

Evangelho
Jesus cura o homem da mão aleijada -Mc 3,1-6
Jesus foi outra vez à sinagoga. Estava ali um homem que tinha uma das mãos aleijada. Estavam também na sinagoga algumas pessoas que queriam acusar Jesus de desobedecer à Lei; por isso ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar o homem no sábado. Ele disse para o homem:
- Venha cá!
E perguntou aos outros:
- O que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
Ninguém respondeu nada. Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não queriam entender. E disse para o homem:
- Estenda a mão!
O homem estendeu a mão, e ela sarou. Logo depois os fariseus saíram dali e, junto com as pessoas do partido de Herodes, começaram a fazer planos para matar Jesus.

Comentário do Evangelho
Jesus cura e resgata a vida
Das narrativas de confronto entre Jesus e os líderes religiosos do Templo e da sinagoga emergem o perfil de Jesus e as características de seu Reino. Jesus elimina as exclusões pelos critérios de puro x impuro, perdoa os pecados, solidariza-se em torno da mesa de refeição com os pecadores e publicanos, excluídos da mesa dos religiosos judeus, e liberta das estritas observâncias do sábado que pesavam sobre a vida dos trabalhadores e das famílias pobres. Esta narrativa da cura do homem da mão seca na sinagoga, em dia de sábado, reforça a prática libertadora de Jesus. Logo no início de seu ministério, Jesus expulsa o espírito impuro do homem da sinagoga. Agora, entrando novamente na sinagoga, os fariseus e herodianos o observam para ver se cura em dia de sábado. O questionamento que Jesus faz tem o sentido de globalidade: as vossas observâncias são para o bem ou para o mal? São para dar a vida ou para matar? E quando Jesus age para curar e resgatar a vida, os fariseus e herodianos retiram-se e tomam a decisão de matar Jesus. (José Raimundo Oliva)

A igreja celebra hoje
Santa Margarida da Hungria
Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da Hungria e da rainha Maria, de origem bizantina. Ela nasceu no castelo de Turoc, em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos, no mosteiro dominicano de Vespem, em agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.
Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste. Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente, era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitencias, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo.
Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem.
Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.
A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, à Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros paises, Margarida já era venerada como Santa.
Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou em Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.
Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa
Santa Margarida da Hungria-1242-1270
Fonte. www.paulinas.org.br-www.acidigital.com.br=www.portaldaigreja

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

BOM DIA EVANGELHO-17-JAN-012(TERÇA-FEIRA)

BOM DIA EVANGELHO
Dia 17 de Janeiro — Terça-feira
Santo Antão-(Ab., Mem., Cor Branca)

Santo Antão nasceu numa família rica, mas não se apegou a sua herança. Ouviu radicalmente o ensinamento de Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens e dá aos pobres...”, o que cumpriu ao pé da letra. Viveu na solidão, e sua santidade foi além dos limites do Egito. Até os Imperadores recorriam a ele para obter conselhos. Mas nunca deixou de partilhar com o próximo os dons de sua sabedoria. Morreu com cento e seis anos de vida, no ano de 356.
Oração
Pai, ensina-me a ser fiel a ti, vivendo os Mandamentos, sem fanatismo, e sim com a liberdade de quem está em plena sintonia contigo.
Antífona de Entrada (Sl 91,13-14)
O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro do Líbano, plantado na casa do Senhor, nos átrios de nosso Deus.

Deus nos fala

O modo de Deus agir é diferente dos critérios humanos, por isso, Samuel unge a Davi para rei de Israel. E Jesus deixa-nos claro que o amor de Deus busca toda pessoa, e está acima de toda lei. Prestar culto a Deus é fazer o bem, praticar a caridade.


A pessoa é prioridade
Mc 2,23-28
Num sábado, Jesus e os seus discípulos estavam atravessando uma plantação de trigo. Enquanto caminhavam, os
discípulos iam colhendo espigas. Então alguns fariseus perguntaram a Jesus:
- Por que é que os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe fazer no sábado?
Jesus respondeu:
- Vocês não leram o que Davi fez, quando ele e os seus companheiros não tinham comida e ficaram com fome? Ele entrou na casa de Deus, na época do Grande Sacerdote Abiatar, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus companheiros. No entanto, é contra a nossa Lei alguém comer desses pães; somente os sacerdotes têm o direito de fazer isso.
E Jesus terminou:
- O sábado foi feito para servir as pessoas, e não as pessoas para servirem o sábado. Portanto, o Filho do Homem tem autoridade até mesmo sobre o sábado.
Comentário do Evangelho
Jesus libertar a todos da opressão
Marcos inicia seu evangelho com o anúncio de João Batista que vem "preparar o caminho" de Jesus. Agora, os discípulos de Jesus começam a "abrir caminho". Na primeira parte do evangelho, Marcos coloca a "casa" como o lugar de formação e convívio das comunidades formadas em torno de Jesus. Na segunda parte, quando vai se encerrando o ministério na Galileia e regiões vizinhas, o destaque é o "caminho" para Jerusalém, onde se dará o confronto final com os chefes do Templo. Ao longo desse ministério já fica caracterizado o confronto com os chefes das sinagogas locais decorrente das diversas infrações de Jesus às regras de pureza, da observância sabática, do jejum e do convívio social, bem como pela promulgação do perdão dos pecados. Revelando que a necessidade está acima da Lei, Jesus se empenha em libertar e aliviar a todos de qualquer opressão, religiosa ou civil, tendo em vista a promoção da vida e da dignidade dos pequeninos, humilhados, empobrecidos e excluídos. Fonte.José Raimundo Oliva

A igreja celebra hoje
Santo Antonio do Deserto ou Antão do Egito
Antonio do Deserto nasceu na cidade de Conam, no coração do antigo Egito, em 251, e batizado com o nome de Antão. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã.
Aos vinte anos, com a morte dos pais, herdou todos os bens e a irmã para cuidar. Mas, numa missa, foi tocado pela mensagem do Evangelho em que Cristo ensina a quem quer ser perfeito: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto não muito longe de sua casa.
Passou a viver na oração e na penitência, dedicado exclusivamente à Deus. Como, entretanto, não deixava de atender quem lhe pedia orientação e ajuda, começou a ser muito procurado. Por isto, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos. Assim surgiu Antonio do Deserto o único discípulo do santo mais singular da Igreja: São Paulo, o ermitão.
Mas seus seguidores não o abandonavam. Aos cinqüenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antonio.
A fama de sua extraordinária experiência de vida santa no deserto, correu o mundo. Passou a ser o modelo do monge recluso e chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos".
Antonio não deixou de ser procurado também pelo próprio clero, por magistrados e peregrinos que não abriam mão de seus conselhos e consolo. Até o imperador Constantino e seus filhos estiveram com ele.
Mas, o corajoso Antonio esteve em Alexandria duas vezes: em 311 e 335. A primeira para animar e confortar os cristãos perseguidos por Diocleciano. E a segunda, para defender seu discípulo Atanásio, que era o bispo, e estava sendo perseguido e caluniado pelos arianos e para exortar os cristãos a se manterem fiéis à doutrina do Concílio de Nicéia de 325.
Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356, na cidade de Coltzum, Egito. Antonio do Deserto ou Antão do Egito, foi colocado no Livro dos Santos para ser cultuado no dia de sua morte. Santo Atanásio foi o discípulo e amigo que escreveu sua biografia, registrando tudo sobre o caráter, costumes, obras e pensamento do monge mais ilustre da Igreja Católica antiga.
As suas relíquias são conservadas na igreja de Santo Antonio de Viennois, na França, onde os seus discípulos construíram um hospital e numerosas casas para abrigar os doentes abandonados. Mais tarde, se tornaram uma congregação e receberam o nome de "Ordem dos Hospedeiros Antonianos", que atravessou os séculos, vigorosa e prestigiada.

Santo Antonio do Deserto-ou Antão do Egito-251-356

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

BOM DIA EVANGELHO-16-JAN-012(SEGUNDA-FEIRA)

Bom dia evangelho
Dia 16 de Janeiro — Segunda-feira
2ª Semana Comum-Pelos Ministros da Igreja - 8
(Cor Verde)
Oração
Pai, faze-me permanecer sempre junto a teu Filho Jesus, enviado por ti para realizar todas as nossas esperanças de salvação.
Crer é assumir o projeto do Reino de Deus, é assumir a pessoa de Cristo e seu Evangelho. A fé não se resume apenas em alguns atos religiosos. Samuel vai chamar a atenção de Saul justamente por não ter assumido inteiramente o projeto de Deus. Para que nossa fé seja autêntica devemos, pois, sempre fazer revisão de nossos atos e de nossas atitudes cristãs.
Antífona de Entrada (1Cor 12,4-6)
Há uma variedade de dons, mas o Espírito é o mesmo; diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.

Deus nos fala

O tempo de espera já terminou e chegou o tempo da alegria no Senhor, pois veio o Redentor do mundo morar entre nós. Ele veio para nos salvar, e não para justificar uma estrutura corrompida e sem vida. É o que ensina hoje a Palavra de Deus. Ouçamos.

Núncio Apostólico no Brasil nomeado Secretário da Congregação dos Bispos
VATICANO, 13 Jan. 12 (ACI) .- Esta semana, o Papa Bento XVI nomeou o Arcebispo Lorenzo Baldisseri, até agora Núncio Apostólico no Brasil, como novo Secretário da Congregação para os Bispos, dicastério presidido pelo Cardeal canadense Marc Ouellet.
NOTÍCIA COMPLETA-www.acidigital.com


Os primeiros discípulos de Jesus - Leitura Orante
Jo 1,35-42


No dia seguinte, João estava outra vez ali com dois dos seus discípulos. Quando viu Jesus passar, disse:
- Aí está o Cordeiro de Deus!
Quando os dois discípulos de João ouviram isso, saíram seguindo Jesus. Então Jesus olhou para trás, viu que eles o seguiam e perguntou:
- O que é que vocês estão procurando?
Eles perguntaram:
- Rabi, onde é que o senhor mora? ("Rabi" quer dizer "mestre".)
- Venham ver! - disse Jesus.
Então eles foram, viram onde Jesus estava morando e ficaram com ele o resto daquele dia. Isso aconteceu mais ou menos às quatro horas da tarde.
André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois homens que tinham ouvido João falar a respeito de Jesus e por isso o haviam seguido. A primeira coisa que André fez foi procurar o seu irmão Simão e dizer a ele:
- Achamos o Messias. ("Messias" quer dizer "Cristo".)
Então André levou o seu irmão a Jesus. Jesus olhou para Simão e disse:
- Você é Simão, filho de João, mas de agora em diante o seu nome será Cefas. ("Cefas" é o mesmo que "Pedro" e quer dizer "pedra").

Comentário do Evangelho
Vinde e vede
Nos evangelhos pode-se perceber a íntima relação entre o anúncio de João Batista e o anúncio de Jesus que assume o caminho aberto pelo Batista, completando-o, como o caminho para a vida eterna em Deus. Nesta narrativa do evangelho de João, a própria formação do discipulado em torno de Jesus se inicia entre os discípulos de João Batista.
Para os três primeiros discípulos não há um chamado explícito, de forma sumária, como aparece nas narrativas de Marcos e Mateus. Nestas, às margens do Mar da Galileia, Jesus chama os discípulos que pescavam: "Segui-me...". Em João, a experiência do convívio com Jesus é que estabelece o vínculo do discipulado e leva cada discípulo a comunicá-la a outros. O breve diálogo que se estabelece é revelador: "Que procurais?"... "Mestre, onde moras?"... "Vinde e vede!". É o encontro com Jesus "onde ele mora", isto é, na intimidade, na sua simplicidade e no seu acolhimento. Firma-se assim a vocação destes discípulos que vão comunicá-lo a Pedro, que se faz também seguidor de Jesus. A adesão a Jesus, Filho de Deus encarnado entre nós, se dá a partir de relações pessoais, em um processo comunitário. Este processo se diferencia das tradicionais vocações do Antigo Testamento, onde chamado de Deus é feito em visões ou aparições individuais. Neste modelo antigo temos, por exemplo, o chamado de Samuel (primeira leitura), consagrado ao santuário de Silo, sob os cuidados do sacerdote Eli. Na segunda leitura, Paulo usa as imagens dos membros do corpo e do templo para afirmar a unidade de todos em Cristo, e a santidade do corpo. Pertencer a Cristo, ser membro de Cristo, é ser membro da comunidade. A referência feita à prostituição tem em vista rejeitar a prostituição sagrada associada à deusa Afrodite, amplamente difundida em Corinto. Ser membro de Cristo é ser membro comprometido com a comunidade, de corpo e espírito. A importância e a dignidade da corporeidade resultam da encarnação do Filho de Deus, pela qual o corpo, como mediador da solidariedade e da prática da justiça, é assumido na divindade
. -José Raimundo Oliva

A igreja celebra hoje


16 de janeiro

Santo Marcelo I
No início do ano 304 com a morte do Papa Marcelino, a Igreja viveu um longo e confuso período de sua história, recheado de incertezas e de perseguições, que a desorganizou, inclusive internamente. Neste quadro, apareceu a singela figura de Marcelo I, confundido por muitos anos com o próprio Marcelino pois, alguns biógrafos acreditaram que eram a mesma pessoa e outros historiadores afirmaram, que ele havia sido apenas um padre. Vejamos como tudo se esclareceu e a relevância deste Papa e Santo, para a Igreja.
Os anos trezentos, também para o Império Romano não foram nada agradáveis, pois já se delineava a sua queda histórica. O imperador Diocleciano que se mostrava um tirano insensato e insano, também já não governava por si mesmo, era comandado pelo "vice" Gelásio. Foi a mando dele, que Diocleciano decretou a mais feroz, cruel e sangrenta perseguição aos cristãos, estendida para todos dos domínios do Império. E continuou, após a sua morte, sob o patrocínio do novo imperador Maxêncio.
A Cátedra de São Pedro vivia num período de "vicatio", como é chamado o tempo de ausência entre a eleição legítima e a entrada de um novo pontífice. Foi uma época obscura e de solavancos para toda a Igreja, que agonizava com a confusão generalizada provocada pelas heresias e pelos "lapsis", esta figura sombria que surgira em conseqüência das perseguições.
Em 27 de maio de 308, foi eleito o Papa Marcelo I, um presbítero de origem romana, humilde, generoso, de caráter firme e fé inabalável. Ele assumiu a direção da Igreja, após quatro anos da morte do seu predecessor e se ocupou da difícil tarefa de sua reorganização.
O seu pontificado, ao contrário do que se imaginava, ficou muito bem atestado pelas fontes da época. Nestes relatos se constatou o comportamento pós-perseguição que a Igreja teve com os "lapsis" ou "renegados", como eram chamados os cristãos que, por medo, haviam publicamente renunciado a Fé em Cristo.
A esse respeito, existe o registro de um elogio feito ao papa Marcelo I pelo papa Damásio I em 366, com muita justiça. Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso mas menos radical. Severo, decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência. Também, determinou que nenhum concílio podia ser convocado sem a prévia autorização do papa.
Mas acabou sendo preso por ordem do imperador Maxêncio, que o exilou e obrigou a trabalhar na sua própria igreja, a qual fôra transformada em estábulo. Morreu em conseqüência dos maus tratos recebidos, no dia 16 de janeiro de 309.

A Igreja declarou Marcelo I santo e mártir da fé, para ser festejado nesta data . As suas relíquias estão guardadas na Cripta dos Papas no cemitério de Santa Priscila, em Roma.

Santo Marcelo I – Papa - 308-309

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

BOM DIA EVANGELHO-13/JANEIRO/012

BOM DIA EVANGELHO
Dia 13 de Janeiro — Sexta-feira
1ª Semana Comum -Formulário da 1ª Semana Comum  -(Cor Verde)
A Palavra do Senhor vem ensinar-nos que a escravidão não é querida por Ele, nem tem sentido para o Reino. O povo de Israel estava sofrendo porque a centralização do poder trazia uma falsa segurança e gerava escravidão. Deus não quer a escravidão para seu povo, nem no modo de ontem nem no de hoje. Deus quer seu povo libertado e feliz. Mas para que a liberdade aconteça é preciso que tenhamos consciência dos valores do Reino e dos valores fundamentais desta vida. Sem eles não se constrói a paz nem a vida.

Antífona de Entrada

Ergamos os nossos olhos para aquele que tem o céu como trono; a multidão dos anjos o adora, cantando a uma só voz: Eis aquele cujo poder é eterno.
Oração
Pai, cura os pecados que me paralisam e me impedem de caminhar para ti. Realiza em minha vida a maravilha do perdão

Deus nos fala

Devemos ter preocupação com a ação política e social, porque o que está em jogo é a vida das pessoas, mas sem esquecer Deus em nossas iniciativas. E quem descobre a pessoa de Jesus, faz o esforço necessário para se aproximar dele, como o daqueles homens que transportavam o paralítico.

“A delicadeza no trato deve ser a flor da caridade dos cristãos, o fruto do apreço sincero e sinal da íntima preferência pelo próximo”
(Cristo ao centro, n. 356)




A fé que cura
Mc 2,1-12
Alguns dias depois, Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum, e logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. Muitas pessoas foram até lá, e ajuntou-se tanta gente, que não havia lugar nem mesmo do lado de fora, perto da porta. Enquanto Jesus estava anunciando a mensagem, trouxeram um paralítico. Ele estava sendo carregado por quatro homens, mas, por causa de toda aquela gente, eles não puderam levá-lo até perto de Jesus. Então fizeram um buraco no telhado da casa, em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado na sua cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
- Meu filho, os seus pecados estão perdoados.
Alguns mestres da Lei que estavam sentados ali começaram a pensar: "O que é isso que esse homem está dizendo? Isso é blasfêmia contra Deus! Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder!"
No mesmo instante Jesus soube o que eles estavam pensando e disse:
- Por que vocês estão pensando essas coisas? O que é mais fácil dizer ao paralítico: "Os seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se, pegue a sua cama e ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados.
Então disse ao paralítico:
- Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
No mesmo instante o homem se levantou na frente de todos, pegou a cama e saiu. Todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus, dizendo:
- Nunca vimos uma coisa assim!

Comentário do Evangelho
Revelação do amor misericordioso

O núcleo desta narrativa de milagre é a revelação do amor misericordioso de Deus, manifestado na prática de Jesus, que concede o perdão dos pecados. João Batista, no deserto, já anunciava o perdão dos pecados pela prática da justiça. Tal anúncio e tal prática chocam-se frontalmente com o sistema do Templo e das sinagogas, pois aqueles que integravam a casta religiosa se apresentavam como os legítimos e exclusivos representantes de Deus para, mediante ofertas e sacrifícios, perdoar os pecados. A acusação de blasfêmia é a preparação para a condenação de Jesus que ameaça os poderes e privilégios desta casta. A prática da misericórdia liberta os humilhados e oprimidos e restaura-lhes a dignidade e a vida.

José Raimundo Oliva

A IGREJA CELEBRA HOJE

Santo Hilário de Poitiers
Hilário era francês, acredita-se que tenha nascido no ano 315, de família rica e pagã, recebendo educação e instrução privilegiada. Durante anos buscou na filosofia as respostas para seus questionamentos em busca da Verdade. Mas só as encontrou no Evangelho e então se converteu ao cristianismo.
Hilário foi batizado aos trinta anos de idade, junto com a esposa e a filha, Abrè, a quem amava ternamente. A partir daí passou a levar uma vida familiar guiada pelos preceitos cristãos.
Este era um período de paz externa para a Igreja, que precisava se fortalecer no seu próprio seio. Mas que, no entanto, se apresentava cheia de pequenas rupturas internas, provocadas principalmente pela chamada "heresia ariana", uma doutrina que negava a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Foi justamente pela vida exemplar que levava, assim como pelos conhecimentos intelectuais e espirituais que, povo e clero, o elegeram bispo, convidando-o para o cargo. Era uma decisão difícil, pois um bispo alçado da sua condição tinha que, obrigatoriamente abandonar a família para abraçar o clero. Mas não vacilou e aceitou a incumbência e desafios que ela lhe trazia. Foi consagrado bispo de Poitiers e lutou vigorosamente contra o arianismo. Debate após debate, polêmica após polêmica com os hereges, sua defesa da Fé foi se tornando conhecida e o respeito por sua atuação cada vez maior.
Foi por isso chamado "o Atanásio do Ocidente". Como ele, Hilário foi perseguido pelos imperadores e sofreu o exílio. Enviado para o Oriente, não se sentiu derrotado, aproveitou para estudar o grego e conhecer as comunidades cristãs mais antigas e os ensinamentos dos maiores sábios da Igreja, o que só fortaleceu sua missão.
Corajoso, durante o exílio de cinco anos, escreveu livros contra os imperadores Constâncio e Auxêncio. Também foi o autor de diversas obras: sobre a Santíssima Trindade, Comentários sobre os Salmos, e algumas obras cujos textos interpretou. Contribuindo intensamente para o desenvolvimento da teologia da revelação.
Hilário ficou realmente fascinado pela liturgia oriental. Compôs hinos litúrgicos para familiarizar os fiéis com a teologia e mantê-los mais intimamente unidos às celebrações. Pastor zeloso, procurou, ao retornar para sua diocese na França, oferecer a seu rebanho o que de melhor aprendera neste período de exílio. Mas nem por isso esqueceu a família, cuja filha ele mesmo ministrou o sacramento do matrimônio e a esposa ingressou num mosteiro, com seu auxílio e aprovação.
Faleceu em 367, quando passou a ser venerado como santo logo após seu último suspiro. Uma conhecida frase sua mostra bem a coragem e a valentia com que viveu e atuou, enfrentando hereges e poderosos: "Enganam-se os que acreditam que me farão calar. Falarei pelos escritos e a palavra de Deus, que ninguém pode aprisionar, voará livre". O Papa Pio IX, o canonizou e o honrou com o título de "Doutor da Igreja", confirmando a sua celebração para o dia 13 de janeiro.Fonte: www.paulinas.org.br-www.cancaonova.org.br-www.evangelhodocotidiano.org.br-http://www.cademeusanto.com.br - http://www.arautos.org.br/-www.santuario.org.br-http://sao-tarcisio.blogspot.com/

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68