quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

BOMDIA EVANGELHO -31.JANEIRO


Bom dia evangelho
31 de janeiro – Sexta-feira da 3ª semana do Tempo Comum
Santo do dia :
S. João Bosco, presb., +1888

ORAÇÃO
 Pai, dá-me sensibilidade para perceber teu Reino acontecendo no meio de nós, aí onde lutamos para a construção de uma sociedade mais humana e fraterna.
Marcos 4,26-34
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25). 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. 

Naquele tempo, 
4 26 Jesus dizia também à multidão: “O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.
27 Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.
28 Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
29 Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita”.
30 Dizia ele: “A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31 É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.
32 Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33 Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
34 E não lhes falava, a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.
Palavra da Salvação.

COMENTÁRIO
O Reino de Deus exige essa dupla atitude: empenho e espera
O que temos são duas parábolas do Reino. O Reino de Deus não se circunscreve a nenhuma definição. Haverá sempre algo a dizer e a compreender dele. Por isso, a melhor forma de dizê-lo e de fazer entrar no seu mistério é a parábola. A primeira delas, própria a Marcos, apresenta que o Reino de Deus exige uma dupla atitude: empenho e espera. Empenho de semear, de tornar presente no mundo a realidade do mistério do Reino de Deus presente e revelado em Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, o dinamismo do Reino de Deus exige perseverança na espera paciente, pois a semente plantada na terra possui o dinamismo do seu próprio crescimento, o que só acontece no curso do tempo, em meio às vicissitudes da história humana. O Reino de Deus não nasce já grande e vistoso. A parábola do grão de mostarda ilustra esse contraste entre a pequenez da semente e o que ela se torna, a maior de todas as hortaliças. Para o ouvinte, a parábola é um convite à confiança e à esperança, e a entrar no dinamismo próprio do Reino de Deus. -
Carlos Alberto Contieri, sj

São João Bosco - 1815-1888
Fundou a Congregação dos Padres Salesianos e o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos

João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.

Outros santos e beatos:
Santo Adamnano de Coldingham (†680) — monge beneditino irlandês.
Santo Aidano — primeiro bispo de Ferns, na Irlanda, onde fundou um mosteiro.
Santo Atanásio (†885) — natural de Catânia, tornou-se monge da Ordem de São Basílio, na Grécia, e foi nomeado bispo de Metone.
São Bobino (†776) — bispo beneditino de Troyes.
Santos Ciro e João — dois médicos de Alexandria, martirizados em 303, junto com seus pacientes, por serem cristãos.
Santo Eusébio (†884) — peregrino irlandês, depois monge beneditino no mosteiro de São Galo, na Suíça.
São Geminiano (†348) — bispo de Módena, combateu corajosamente a heresia joviniana.
São Júlio de Novara (†390) — padre; empenhou-se em transformar os templos pagãos em igrejas cristãs.
Santa Marcela de Roma (325-410) — nobre romana; ao enviuvar, transformou a própria casa em convento. Durante três anos, hospedou em sua casa são Jerônimo, que se tornou o diretor espiritual dessa comunidade, consagrada ao estudo da Bíblia. Do grupo faziam parte a patrícia romana Paula e suas filhas Eustóquia e Blesila, ambas santas. Durante o saque de Roma, Marcela foi torturada e morta pelos godos.
Beata Maria Cristina de Savóia (1812-1836) — filha de Vítor Emanuel I; em 1832 desposou Ferdinando II, rei das Duas Sicílias. Morreu depois de ter dado à luz o herdeiro do trono. Exemplo raro de como viver integralmente a fé cristã em meio às pompas régias do palácio. Maria Cristina foi beatificada em 1872.
São Martim Manuel de Soure (†1156) — pároco português, torturado pelos sarracenos, morreu no cárcere. É venerado como mártir.
São Metras — egípcio martirizado em 250.
Santa Monacela ou Melangell (†590) — virgem galesa; viveu reclusa em Powys.
TJL@-http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=147

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

bom dia evangelho-30de janeiro


Bom dia evangelho
30 de janeiro – Quinta-feira da 3ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santa Jacinta Mariscotti, v., +1640,  Santa Batilde, viúva, +680

 Oração
 

Senhor Jesus, que eu assuma minha fé com tal generosidade e disposição a ponto de, em mim, tua palavra se transformar em luz.


 
Marcos 4,21-25
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é uma luz para os meus passos e uma lâmpada luzente em meu caminho (Sl 118,105).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo, 
4 21 dizia-lhes Jesus ainda: "Traz-se porventura a candeia para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candeeiro?
22 Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado.
23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça".
24 Ele prosseguiu: "Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.
25 Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que tem".
Palavra da Salvação.


Comentário do Evangelho
É PRECISO SER LUZ
A vivência da palavra de Jesus exige ser testemunhada publicamente. Ela é comparável a uma lâmpada, colocada num lugar estratégico para que seus raios atinjam todos os recantos do ambiente. Não tem sentido colocá-la num lugar onde seu brilho se restrinja a um pequeno âmbito. Portanto, quem adere a Jesus e deixa que sua palavra seja colocada em seu coração, se torna responsável por fazer esta luz irradiar-se de maneira plena.
O discípulo deverá prestar contas desta responsabilidade. Se a palavra foi acolhida com liberdade e alegria e não como uma imposição, ele não tem mais o direito de tratá-la com desleixo e não deixá-la produzir em si seus efeitos. E os frutos da palavra se farão visíveis na vida do discípulos, pelo testemunho de sua ação. O Senhor haverá de recompensá-lo por isto.
O discípulo que se descuida e tem uma existência pobre em testemunho de fé haverá de ficar privado do pouquinho que produziu. Não por causa da quantidade, mas sim da displicência em relação à da palavra do Senhor. O que pensava ter, não lhe servirá para nada.
O saber-se luz colocada pelo Senhor para iluminar o mundo não deveria ser motivo de orgulho mundano por parte do discípulo. Antes, trata-se de uma tarefa difícil e exigente, na qual se poderá até perder a própria vida. Ser luz é uma responsabilidade.(
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).

A igreja celebra hoje  - SANTA MARTINHA


O pai de Martinha era um homem público, eleito três vezes cônsul de Roma. Ele pertencia a nobreza, era muito rico e cristão. Quando a menina nasceu, no começo do século III, o acontecimento foi amplamente divulgado na corte, entre o povo e pelos cristãos, pois a pequena logo foi batizada. 
Martinha cresceu em meio à essa popularidade, muito caridosa, alegre e uma devota fiel ao amor de Jesus Cristo. Com a morte de seu pai a jovem recebeu de herança duas fortunas: uma material, composta de bens valiosos e a outra espiritual, pois foi educada dentro dos preceitos do cristianismo. A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança. A segunda, foi empregada com humildade e disciplina, na sua rotina diária de diácona da Igreja, na sua cidade natal. 
Desde o ano 222, o imperador romano era Alexandre Severo, que expediu um decreto mandando prender os cristãos para serem julgados e no caso de condenação seriam executados. Chamado para julgar o primeiro grupo de presos acusados de praticar o cristianismo, o imperador se surpreendeu ao ver que Martinha estava entre eles e tentou afastá-la dos seus irmãos em Cristo. Mas ela reafirmou sua posição de católica e exigiu ter o mesmo fim dos companheiros. A partir deste momento começaram os sucessivos fatos prodigiosos que culminaram com um grande tremor de terra. 
Primeiro, Alexandre mandou que fosse açoitada. Mas a pureza e a força com que rezou, ao se entregar à execução, comoveram seus carrascos e muitos foram tocados pela fé. Tanto que, ninguém teve coragem de flagelar a jovem. O imperador mandou então que ela fosse jogada às feras, mas os leões não a atacaram. Condenada à fogueira, as chamas não a queimaram. Martinha foi então decapitada. No exato instante de sua a execução a tradição narra que um forte terremoto sacudiu toda cidade de Roma. 
O relato do seu testemunho correu rápido por todas as regiões do Império, que logo atribuiu à santidade de Martinha, todos os prodígios ocorridos durante a sua tortura assim como o terremoto, ocasionando um cem número de converções.
No século IV, o papa Honório mandou erguer a conhecida igreja do Foro, em Roma, para ser dedicada à ela, dando novo impulso ao seu culto por mais quatrocentos anos. Depois, as relíquias de Santa Martinha ficaram soterradas e sua celebração um pouco abandonada, durante um certo período obscuro vivido pelo Cristianismo. 
Passados mais quinhentos anos, ou melhor catorze séculos após seu martírio, quando era papa, o dinâmico Urbano VIII, muito empenhado na grande contra-reforma católica e disposto a conduzir o projeto de reconstrução das igrejas. Começou pela igreja do Foro, onde as relíquias de Santa Martinha foram reencontradas. Nesta ocasião, proclamou Santa Martinha padroeira dos romanos e ainda compôs hinos em louvor à ela, inspirado na vida imaculada, da caridade exemplar e do seu corajoso testemunho a Cristo.

Outros santos e beatos:
Santo Adadelmo (†1100) — abade beneditino. Viveu na abadia por ele fundada em Burgos, na Espanha. Soldado francês, tornou-se monge após se encontrar com são Roberto, durante uma peregrinação a Roma.

Santo Agripino (†180) — nono bispo de Alexandria.
Santo Alexandre — martirizado no século III.
Santo Armentário (†451) — bispo de Pavia.
São Barsamya — bispo de Edessa, no século II, martirizado sob o império de Trajano.
São Barses (†379) — bispo de Edessa, morto no exílio.
Santa Batilde (†680) — rainha. Passou de escrava a esposa do rei Clóvis II. Após a morte do marido, foi regente da França; mais tarde, ingressou no convento beneditino por ela fundado em Chelles.
Santos Feliciano, Filapiano e companheiros — 126 mártires africanos.
São Matias (†120) — bispo de Jerusalém.
Santa Orgone ou Aldegundes (630-684) — abadessa beneditina, irmã de santa Valdetrudes; fundou o convento de Maubeuge.
Santa Savina (†311) — matrona de Milão. Prestou assistência aos mártires cristãos durante a perseguição de Diocleciano.
Beato Sebastião Valfré (1629-1710) — nascido em Verduno, diocese de Alba, ingressou no convento dos oratorianos de Turim. Aí viveu até a morte, praticando exemplarmente a regra religiosa no espírito de são Filipe Néri, dedicando-se à direção espiritual da comunidade.
Santa Tybie ou Tudy — virgem; viveu no século V.(www.paulinas.org.br)
 

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

bom dia evangelho -29 janeiro


BOM  DIA EVANGELHO
29 DE JANEIRO  - Quarta-feira da 3ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Constâncio, b., m., + 178,  São José Freinademetz, presb., +1908
ORAÇÃO: Pai, que eu jamais me canse de proclamar a tua Palavra, mesmo com o risco de ver meu esforço fracassar. Que eu esteja bem consciente de que o Reino te pertence.
Marcos 4,1-20
Semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou. 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. 
4 1 Jesus pôs-se novamente a ensinar, à beira do mar, e aglomerou-se junto dele tão grande multidão, que ele teve de entrar numa barca, no mar, e toda a multidão ficou em terra na praia.
2 E ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes na sua doutrina:
3 “Ouvi: Saiu o semeador a semear.
4 Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5 Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda;
6 mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto.
8 Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem”.
9 E dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”
10 Quando se acharam a sós, os que o cercavam e os Doze indagaram dele o sentido da parábola.
11 Ele disse-lhes: “A vós é revelado o mistério do Reino de Deus, mas aos que são de fora tudo se lhes propõe em parábolas.
12 Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender, sem que se convertam e lhes seja perdoado”.
13 E acrescentou: “Não entendeis essa parábola? Como entendereis então todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Alguns se encontram à beira do caminho, onde ela é semeada; apenas a ouvem, vem Satanás tirar a palavra neles semeada.
16 Outros recebem a semente em lugares pedregosos; quando a ouvem, recebem-na com alegria;
17 mas não têm raiz em si, são inconstantes, e assim que se levanta uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, eles tropeçam.
18 Outros ainda recebem a semente entre os espinhos; ouvem a palavra,
19 mas as preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e a tornam infrutífera.
20 Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um”.
Palavra da Salvação.
A Palavra acolhida gera vida nova
Nosso texto pode ser dividido em duas partes: a parábola (vv. 1-9) e a explicação ou alegoria da parábola (vv. 10-20). É provável que a redação da alegoria da parábola tenha sido escrita num período distinto daquele em que a parábola foi dita. Muito embora não tenhamos acesso ao contexto original em que a parábola foi pronunciada, podemos conjeturar que tipo de questão pode ter dado origem à parábola do semeador: Por que a Palavra de Deus é semeada no coração de uns e não de outros? Por que ela produz frutos em uns e não em outros? Deus faz distinção de pessoas? Deus não faz acepção de pessoas. A semente é semeada em toda a extensão do terreno. Sua Palavra é oferecida e semeada no coração de todo ser humano indistintamente. O modo com que a Palavra de Deus é acolhida e o espaço que ela encontra no coração e na vida de cada um é que permite ou não que ela produza os frutos próprios de seu dinamismo, pois assim como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem terem regado a terra, assim a Palavra que sai da boca de Deus e que cai no coração do ser humano (cf. Is 55,10-11). (Carlos Alberto Contieri, sj)
 
São Valério de Treviri - Séculos III e IV
Nesta data as homenagens da Igreja estão voltadas para dois santos com o mesmo nome, Valério e ambos bispos, mas viveram em séculos bem distantes. O primeiro a ser canonizado, foi o da diocese de Treviri. O segundo foi o de Ravena, que pode ser encontrado na outra página.
Uma tradição muito antiga nos conta que o bispo de Treviri, chamado Valério, foi discípulo do apóstolo Pedro. Este o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas, isto não ocorreu, São Pedro testemunhou a fé pelo menos dois séculos antes.
Entretanto, Valério realmente foi o bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois colaborando com Materno, seu contemporâneo; os quais foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.
Nos registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, onde foram narrados os motivos da santidade dos religiosos até então, encontramos o seguinte, sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério, trouxe de volta a vida do companheiro Materno com o simples toque do seu bastão episcopal. Depois, o outro companheiro de missão, que já havia falecido, Eucario, o teria avisado em sonho que no dia 29 de janeiro ele seria recebido no Reino de Deus. Valério morreu neste dia de um ano ignorado, no início do século IV.
A fama de sua santidade aumentou com a sua morte e os devotos procuravam a sua sepultura para agradecer ou pedir a sua intercessão. O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Treviri, atualmente chamada de Tries, na Alemanha. A festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Outros santos e beatos:
Santo Aquilino de Milão — martirizado em 650, pelos arianos de Milão. Era pregador dessa cidade e recusou a sede episcopal de Colônia.
São Cesário — diácono do século I, em Angoulême.
São Constâncio e companheiros — martirizados em 170. Constâncio, primeiro bispo de Perúgia, foi condenado à morte junto com muitos fiéis de sua diocese.
São Dallan Mac Forgail (†598) — assassinado pelos piratas em Inis-coel, na Irlanda. Escreveu um poema em louvor de são Columbano.
Santa Flora ou Blath (†523) — religiosa secular no convento de Santa Brígida, em Kildare, onde desempenhou o humilde ofício de cozinheira.
São Gelásio II (1058-1119) — papa durante um único ano, muito conturbado. Perseguido pelo poderoso Frangipani, teve de fugir em face da aproximação de Henrique V, que fizera de Maurício Burdino um antipapa. Refugiado em Gaeta, a seguir na França, excomungou o imperador e o antipapa. Morreu antes de se reunir o concílio, no mosteiro de Cluny.
São Gildas, o Sábio (†570) — bispo inglês, viveu o último ano de sua vida como eremita, na Bretanha. Escreveu uma obra em latim, De excidiis Britanniae, na qual descreve o infortúnio de sua pátria.
Santos Pápias e Mauro ou Marinho — soldados romanos martirizados em 303.
São Sabiniano — martirizado em 275. Nasceu em Samo. Teria fugido para a Gália junto com sua irmã, Santa Sabina.
Santos Sarbélio e Barbéia — irmãos martirizados em 101, em Edessa.
São Sulpício (†591) — bispo de Bourges.
São Voloc (†724) — bispo irlandês, missionário na Escócia.
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Bom dia Evangelho -28.janeiro de 2014 - terça-feira


Bom dia evangelho

28 de janeiro de 2014 - Terça-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Tomás de Aquino, presb., Doutor da Igreja, +1274
Oração: Pai, ensina-me a pautar minha vida pela fidelidade à tua vontade, para que eu faça parte de tua família, fundada pela ação de Jesus.
Evangelho segundo S. Marcos 3,31-35.
Naquele tempo, chegaram a casa onde estava Jesus, sua mãe e seus irmãos que, ficando do lado de fora, O mandaram chamar.
A multidão estava sentada em volta dele, quando lhe disseram: «Estão lá fora a tua mãe e os teus irmãos que te procuram.»
Ele respondeu: «Quem são minha mãe e meus irmãos?»
E, percorrendo com o olhar os que estavam sentados à volta dele, disse: «Aí estão minha mãe e meus irmãos.
Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
Comentário do dia
Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», § 58 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)
«Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
Na parábola do semeador, São Lucas refere estas palavras com que o Senhor explica o significado da «terra boa»: «São aqueles que, tendo ouvido a palavra com um coração bom e virtuoso, a conservam e dão fruto com a sua perseverança» (Lc 8, 15). […] A menção do coração bom e virtuoso, em referência à Palavra ouvida e conservada, pode constituir um retrato implícito da fé da Virgem Maria; o próprio evangelista nos fala da memória de Maria, dizendo que conservava no coração tudo aquilo que ouvia e via, de modo que a Palavra produzisse fruto na sua vida. A Mãe do Senhor é ícone perfeito da fé, como dirá Santa Isabel: «Feliz de ti que acreditaste» (Lc 1, 45).
Em Maria, Filha de Sião, tem cumprimento a longa história de fé do Antigo Testamento, com a narração de tantas mulheres fiéis a começar por Sara; mulheres que eram, juntamente com os Patriarcas, o lugar onde a promessa de Deus se cumpria e a vida nova desabrochava. Na plenitude dos tempos, a Palavra de Deus dirigiu-se a Maria, e Ela acolheu-a com todo o seu ser, no seu coração, para que n’Ela tomasse carne e nascesse como luz para os homens. […] De facto, na Mãe de Jesus, a fé mostrou-se cheia de fruto e, quando a nossa vida espiritual dá fruto, enchemo-nos de alegria, que é o sinal mais claro da grandeza da fé. Na sua vida, Maria realizou a peregrinação da fé seguindo o seu Filho (Vat.II, «Lumen Gentium» 58). Assim, em Maria, o caminho de fé do Antigo Testamento foi assumido no seguimento de Jesus e deixa-se transformar por Ele, entrando no olhar próprio do Filho de Deus encarnado.
São Tomás D'Aquino - 1225-1274
Doutor da Igreja, professor de teologia, filosofia e outras ciências nas principais universidades do mundo em seu tempo; frei caridoso, estudioso dos livros sagrados, sucessor na importância teórica de São Paulo e Santo Agostinho. Assim era Tomás d'Aquino, que não passou de um simples sacerdote. Muito se falou, se fala e se falará deste Santo, cuja obra perdura atualíssima ao longo dos séculos. São dezenas de escritos, poesias, cânticos e hinos até hoje lidos, recitados e cantados por cristãos de todo o mundo.
Tomás nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, da família feudal italiana dos condes de Aquino. Possuía laços de sangue com as famílias reais da Itália, França, Sicília e Alemanha, esta ligada à casa de Aragão. Ingressou no mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de idade, dando início aos estudos que não pararia nunca mais. Depois, freqüentou a Universidade de Nápoles, mas, quando decidiu entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte resistência da família. Seus irmãos chegaram a trancá-lo num castelo por um ano, para tentar mantê-lo afastado dos conventos, mas sua mãe acabou por libertá-lo e, finalmente, Tomás pôde se entregar à religião. Tinha então dezoito anos. Não sendo por acaso a sua escolha pela Ordem de São Domingos, que trabalha para unir Ciência e Fé em favor da Humanidade. Este sempre foi seu objetivo maior.
Foi para Colônia e Paris estudar com o grande Santo e doutor da Igreja, Alberto Magno. Por sua mansidão e silêncio foi apelidado de "boi mudo", por ser também, gordo, contemplativo e muito devoto. Depois se tornou conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. Também, lecionou em grandes universidades de Paris, Roma, Bologna e Nápoles e jamais se afastou da humildade de frei, da disciplina que cobrava tanto de si mesmo quanto dos outros e da caridade para com os pobres e doentes.
Grande intelectual, vivia imerso nos estudos, chegando às vezes a perder a noção do tempo e do lugar onde estava. Sua norma de vida era: "oferecer aos outros os frutos da contemplação". Sábios e políticos tentaram muitas vezes homenageá-lo com títulos, honras e dignidades, mas Tomás sempre recusou. Escrevia e publicava obras importantíssimas, frutos de seus estudos solitários desfrutados na humildade de sua cela, aliás seu local preferido. Seus escritos são um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católica.
Tomás D'Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, no mosteiro de Fossanova, a caminho do II Concílio de Lion, em 07 de março de 1274, para o qual fora convocado pelo papa Gregório X. Imediatamente colégios e universidades lhe prestaram as mais honrosas homenagens. Suas obras, a principal, mais estudada e conhecida, a "Summa Teológica", foram a causa de sua canonização, em 1323. Disse sobre ele, nessa ocasião, o papa João XXII: "Ele fez tantos milagres, quantas proposições teológicas escreveu". É padroeiro das escolas públicas, dos estudantes e professores.
No dia 28 de janeiro de 1567, o papa São Pio V lhe deu o título de "doutor da Igreja", e logo passou a ser chamado de "doutor angélico", pelos clérigos. Em toda a sua obra filosófica e teológica tem primazia à inteligência, estudo e oração; sendo ainda a base dos estudos na maioria dos Seminários. Para isso contou, mais recentemente, com o impulso dado pelo incentivo do papa Leão XIII, que fez reflorescer os estudos tomistas.
A sua festa litúrgica é celebrada no dia 28 de janeiro ou no dia 07 de março. Seus restos mortais estão em Tolouse, na França, mas a relíquia de seu braço direito, com o qual escrevia, se encontra em Roma.
Outros santos e beatos:
Santo Antino — abade beneditino de Brantôme, em França, no século VIII.
Santa Cannera ou Kinnera (†530) — virgem irlandesa eremita, sepultada em Enniscorthy.
Beato Egídio de Lorenzana (1443-1518) — irmão leigo franciscano; viveu como eremita e exercia o ofício de jardineiro do convento. Durante longos anos, trabalhara em Nápoles como operário.
São Flaviano — martirizado no ano de 304, em Civitavecchia, sob o império de Diocleciano. Foi vice-prefeito de Roma.
São Glastiano (†830) — bispo, padroeiro de Kinglassie, na Grã-Bretanha.
São João de Réome (425-539) — viveu como eremita em Réome, em França, antes de fundar o mosteiro inspirado na regra de são Macário.
São Juliano de Cuenca (1127-1208) — bispo de Cuenca (Castela Nova, Espanha). Para socorrer os pobres, não se recusou a exercer o ofício de servente de pedreiro.
São Leônidas e companheiros — martirizados por egípcios em 304.
Santo Odon de Beauvais (801-880) — bispo beneditino. Preceptor dos filhos de Carlos Martelo, reformou a Igreja na França e foi mediador entre o rei e o papa Nicolau I.
São Paládio (†390) — eremita de uma localidade próxima a Antioquia.
São Paulino de Aquiléia (726-802) — admirado por Carlos Magno, que o nomeou patriarca de Aquiléia.­ Escritor e poeta, evangelizou os ávaros.
São Pedro Nolasco (1182-1258) — co-fundador, juntamente com são Raimundo de Penhaforte, de uma confraria consagrada ao resgate dos prisioneiros muçulmanos, transformada depois na Ordem dos Mercedários — assim denominada por causa de sua devoção especial à Virgem, cultuada sob o título de Santa Maria da Misericórdia ou da Mercê dos escravos. A regra obrigava a um quarto voto, que consistia em se oferecer como escravo dos muçulmanos se tal fosse necessário para libertar um cristão em perigo de apostasia. Dentre os 26 mil prisioneiros libertados pelos mercedários, em seu primeiro século de existência, 890 foram resgatados e reconduzidos à pátria por são Pedro Nolasco, muitas vezes à custa de inexprimíveis padecimentos e torturas. Morreu no dia de Natal.
São Ricardo de Vaucelles (†l169) — abade cisterciense, sucessor de são Bernardo.
São Simeão (†390) — eremita na Síria, fundou dois mosteiros no monte Sinai.
São Tiago, o Eremita — viveu na Palestina, no século VI. Penitente, “depois de haver perdido a fé”, conforme o Martirológio, viveu durante anos no interior de uma sepultura.
Santos Tirso, Lêucio e Calínico — martirizados na Apolônia, na Frígia, em 251. Suas relíquias encontram-se na França.
São Valério (†315) — bispo de Saragoça, exilado por Diocleciano.
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