domingo, 31 de julho de 2016

bom dia evangelho - 1 de agosto - segunda-feira

BOM DIA EVANGELHO

01 DE AGOSTO DE 2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 18ª semana do Tempo Comum

CRACÓVIA, 31 Jul. 16 / 06:55 am (ACI).- A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) será realizada pela quinta vez em sua história no continente americano, anunciou o Papa Francisco nesta manhã, no Campus Misericordiae de Cracóvia, Polônia. O país escolhido é o Panamá.

ORAÇÃO 
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Afonso Maria de Ligório, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Mt 14,13-21)
Naquele tempo, ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.
Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: «Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!». Jesus porém lhes disse: «Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!». Os discípulos responderam: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes». Ele disse: «Trazei-os aqui».
E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Comentário: «Ergueu os olhos para o céu...»
Rev. D. Xavier ROMERO i Galdeano (Cervera, Lleida, Espanha)
popular diz: «Aquele que deixa Deus fora de suas contas, não sabe contar». E é verdade, os discípulos —e nós também— não sabemos contar, porque nos esquecemos frequentemente Hoje, o Evangelho toca nossos "esquemas mentais"... Por isso, hoje, como nos tempos de Jesus, podem surgir as vozes dos prudentes para sopesar se vale a pena determinado assunto. Os discípulos, ao ver que se fazia tarde e, como não sabiam como atender àquelas pessoas reunidas em torno de Jesus, encontraram uma saída honrosa: « Que possam ir aos povoados comprar comida!» (Mt 14,15). Não podiam esperar que seu Mestre e Senhor contrariasse esse raciocínio, aparentemente tão prudente, dizendo-lhes: « Vós mesmos dai-lhes de comer!» (Mt 14,16). 
Um ditado, de acrescentar o elemento de maior importância na soma: Deus mesmo entre nós. 
Os discípulos fizeram bem as contas; contaram com exatidão o número de pães e peixes, mas ao dividi-los mentalmente entre tanta gente, eles obtinham sempre um zero periódico; por isso optaram pelo realismo prudente: « Só temos aqui cinco pães e dois peixes» (Mt 14,17). Não percebem que eles têm a Jesus —verdadeiro Deus e verdadeiro homem— entre eles! 
Parafraseando a São Josemaria, não nos seria mal recordar aqui que: « os empreendimentos de apostolado, está certo —é um dever— que consideres os teus meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não esqueças nunca! Que tens de contar, felizmente, com outra parcela: Deus + 2 + 2...     ». O otimismo cristão não é baseado na ausência de dificuldades, de resistências e de erros pessoais, mas em Deus que nos diz: « Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20). 
Seria bom se você e eu, quando confrontados com as dificuldades, antes de darmos uma sentença de morte à ousadia e ao otimismo do espírito cristão, contássemos com Deus. Tomara que possamos dizer como São Francisco, naquela oração genial: «Onde houver ódio que eu leve o amor», isto é, onde as contas não baterem, que contemos com Deus.
SANTO DO DIA
SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO
Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália. Filho de pais cristãos, ricos e nobres que ao se depararem com sua inteligência privilegiada deram-lhe todas as condições e suporte para se tornar uma pessoa brilhante.
Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe se preocupava em educá-lo nos caminhos da fé e do Cristianismo. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito civil e eclesiástico. Ele sempre foi muito prudente, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Era um advogado bem sucedido, mas em uma ocasião, por influência políticas desonestas, acabou perdendo uma importante causa. Após este acontecimento, decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa. Ele concluiu os estudos de teologia, sendo ordenado sacerdote aos trinta anos, em 1726. Seu pai demorou a aceitar sua decisão, mas vendo as ações do filho, acabou reconhecendo a graça de Deus presente nele. Afonso colocou seus talentos a serviço do povo de Deus. Em suas pregações usava as qualidades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor.
As suas palavras eram um bálsamo aos que procuravam a reconciliação e orientação, através do confessionário, ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe perguntavam qual era seu lema, dizia: "Deus me enviou para evangelizar os pobres". Em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, destinada exclusivamente à pregação aos pobres, às regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Em 1762 aceitou ser o Bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos. Entretanto, a saúde enfraquecida o fez retirar-se de volta para o convento, onde continuou a escrever. Durante a vida chegou a escrever mais de 120 livros e tratados. Dentre os mais célebres estão: Teologia Moral; Glórias de Maria, Visitas ao SS. Sacramento e o Tratado sobre a oração. Afonso Maria de Ligório morreu aos noventa e um anos no dia 1º de agosto de 1787. Santo Afonso é doutor da Igreja e padroeiro dos confessores e moralistas.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

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sexta-feira, 29 de julho de 2016

113 Anos Pe. Henri Caffarel - ENS



Em 30 de Julho fazemos memoria ao aniversário de 113 anos do nascimento do Padre Henri Caffarel.
Ofereçamos nossas orações e Eucarística neste dia pela sua canonização.
A Super Região Brasil convida a todos para conhecerem a página destinada a divulgação da vida e obra do Padre Henri Caffarel. Basta clicar no link abaixo para acessar pelo site www.ens.org.br
Pedimos a todos que ajudem na divulgação

Fiquem com Deus

quinta-feira, 28 de julho de 2016

BOM DIA EVANGELHO = 29 DE JULHO - SEXTA-FEIRA

BOM DIA EVANGELHO


 29 DE JULHO – ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: 29 de Julho, Santa Marta
ORAÇÃO
Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. Pela felicidade que tivestes em hospedar em vossa casa o Divino Salvador do mundo, consolai-me em minhas dificuldades. Intercedei hoje por mim e por minha família, para que tenhamos o auxílio de Deus Pai de Bondade na nossa vida. Isso vos pedimos por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 10,38-42)
Naquele tempo, Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: «Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!». O Senhor, porém, lhe respondeu: « Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada ».

«Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench 
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, também nós que estamos ocupados com muitas coisas devemos ouvir o que o Senhor nos recorda: «No entanto, uma só é necessária» (Lc 10,42): o amor, a santidade. Este é o objetivo, o horizonte que não podemos perder nunca de vista no meio de nossas ocupações cotidianas.
Porque ocupados estaremos sempre se obedecermos à indicação do Criador: «Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!» (Gn 1,28). A Terra! O mundo: é aqui o nosso lugar de encontro com o Senhor. «Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno» (Jo 17,15). Sim, o mundo é o altar para nós e para nossa entrega a Deus e aos outros.
Somos do mundo, mas não podemos ser mundanos. Muito pelo contrário, somos chamados a ser como a bela expressão de João Paulo II sacerdotes da criação, sacerdotes do nosso mundo, de um mundo que amamos apaixonadamente.
Eis aqui a questão: o mundo e a santidade, o trabalho diário e a única coisa necessária. Não são duas realidades opostas: temos que procurar a confluência de ambas. E essa confluência se produz em primeiro lugar e sobre tudo em nosso coração, que é onde se pode unir o céu e a terra. Porque no coração humano é onde pode nascer o diálogo entre o Criador e a criatura.
É necessário, portanto, a oração. « O nosso tempo é um tempo em constante movimento, que frequentemente desemboca no ativismo, com o risco fácil de acabar fazendo por fazer. Temos que resistir a essa tentação, procurando ser antes de fazer. Recordamos a este respeito a reprovação de Jesus a Marta: «Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária (Lc 10,41-42) » (João Paulo II).
Não há oposição entre o ser e o fazer, mas sim há uma ordem de prioridade, de precedência: «Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada» (Lc 10,42).
SANTO DO DIA
SANTA MARTA
As escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilômetros de Jerusalém. Ali moravam Marta, Lázaro e Maria. Há poucas, mas importantíssimas citações de Marta nas sagradas escrituras.
É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Jesus pisou em sua casa. Ali chegando Jesus conversava com eles e Maria estava aos pés do Senhor, ouvindo sua pregação. Marta, trabalhadora e responsável, reclamou da posição da irmã, que nada fazia ouvindo o Mestre. Jesus aproveita então para ensinar que os valores espirituais são mais importantes que os materiais, apoiando Maria em sua ocupação de ouvir e aprender.
Fala-se dela também quando da ressurreição de Lázaro. É ela quem mais fala com Jesus, nesse acontecimento. Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido. Mas mesmo agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Deus dará". (Jo 11,20-22). O milagre de reviver Lázaro, solicitado com tamanha simplicidade por Marta, exemplifica a plena fé na onipotência do Senhor.
Os primeiros a dedicarem uma festa litúrgica à Santa Marta foram os frades franciscanos, em 1262, e o dia escolhido foi 29 de julho. Ela se difundiu e o povo cristão passou a celebrar Santa Marta como a padroeira dos anfitriões, dos hospedeiros, dos cozinheiros, dos nutricionistas e dietistas.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO:  Saber servir é um dom recebido de Deus e obrigação de todo cristão. Existe um provérbio popular que diz: “Quem não vive para servir, não serve para viver.” A vida de Santa Marta foi de serviço e cooperação com o projeto de Jesus. Através de atividades do dia a dia ela demonstrou que Deus está presente em tudo que fazemos com amor e dedicação.

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 28 DE JULHO - QUINTA-FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

28 DE JULHO – ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Pe. Jacques Hamel / Foto: Twitter @FernandoGimMad
PARIS, 26 Jul. 16 / 12:00 pm (ACI).- Jacques Hamel é o sacerdote de 84 anos que foi assassinado na manhã de hoje em sua igreja em Rouen, França, nas mãos de dois membros do Estado Islâmico. Ele é recordado pelos seus conhecidos como um homem valente, serviçal e de paz.
O Pe. Jacques Hamel nasceu em Darnétal, na região da Normandia. Foi ordenado sacerdote em 1958 e há seis anos celebrou 50 anos de serviço à Igreja.

ORAÇÃO:
 Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que Santo Inocêncio I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Mt 13,47-53)
 Naquele tempo, disse Jesus ao povo: «Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isso?» — «Sim», responderam eles. Então Ele acrescentou: «Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas». Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.

«Recolhem em cestos o que é bom e jogam fora o que não presta»Rev. D. Ferran JARABO i Carbonell 
(Agullana, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho constitui uma chamada vital à conversão. Jesus não nos poupa da dura realidade: «Os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo» (Mt 13,49-50). E a advertência é clara! Não podemos fraquejar. 
Agora devemos optar livremente: ou buscamos a Deus e ao bem com todas as nossas forças, ou colocamos nossa vidas à beira da morte. Ou estamos com Cristo ou estamos contra Ele. Converter-se significa, nesse caso, optar totalmente por fazer parte do grupo dos justos e levar uma vida digna de filhos. Porém, temos em nosso interior a experiência do pecado: sabemos o bem que deveríamos fazer, mas fazemos o mal; como podemos dar uma verdadeira unidade às nossas vidas? Sozinhos, não podemos fazer muito. Somente se nos colocamos nas mãos de Deus podemos fazer algum bem e pertencer ao grupo dos justos.
«Por não sabermos quando virá nosso Juiz, devemos viver cada dia como se não houvesse o dia seguinte» (São Jerônimo). Essa frase é um convite a viver com intensidade e responsabilidade nossa vida cristã. Não se trata de ter medo, mas sim de viver com esperança esse tempo de graça, louvor e glória.
Cristo nos ensina o caminho para nossa própria glorificação. Cristo é o caminho, portanto, nossa salvação, nossa felicidade e tudo o que possamos imaginar passa por Ele. E se tudo o temos em Cristo, não podemos deixar de amar a Igreja que nos o apresenta e é seu corpo místico. Contra as visões puramente humanas dessa realidade é necessário que recuperemos a visão divino-espiritual: nada melhor do que Cristo e o cumprimento de sua vontade!
SANTO DO DIA
SANTO INOCÊNCIO (PAPA)
Inocêncio primeiro era italiano. Ele foi eleito no ano 401, governou a Igreja por dezesseis anos, num período dos mais difíceis para o Cristianismo.
Um dos maiores traumas de seu pontificado foi a invasão e o saque de Roma, cometidos pelos bárbaros godos. O papa tentou mediar a negociação entre o imperador Honório e o invasor bárbaro Alarico, mas não conseguiu e o saque teve início. Foram três dias de roubo, devastação e destruição. Os bárbaros respeitaram apenas as igrejas, por causa dos anos de contato e mediação com o Papa Inocêncio I.
Inocêncio conseguiu manter a disciplina da igreja e tomou decisões litúrgicas que perduram até hoje. Escreveu inúmeras cartas pastorais e canônicas, que são estudadas até hoje. Também foi ele que estabeleceu a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina apostólica romana. Sua influência política obteve do imperador Honório a proibição das lutas de gladiadores.
O Papa Inocêncio I morreu no dia 28 de julho de 417, sendo sepultado no cemitério de Ponciano em Roma.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Hoje celebramos outro Papa que alcançou a glória da santidade. Sua vida foi uma constante luta pela paz e pela pregação da Palavra de Deus. Suas ações na Igreja e no mundo político sempre tiveram como objetivo a luta pela dignidade humana. Que a vida de São Inocêncio inspire-nos ações de respeito e solidariedade com as pessoas.

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terça-feira, 26 de julho de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 27 DE JULHO - quarta-deira

BOM DIA EVANGELHO

ANO C – SÃO LUCAS – 27 – JULHO
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco rezando - Crédito: Instagram Franciscus / Imagem referencial - Crédito: Wikipédia (Domínio Público)
VATICANO, 25 Jul. 16 / 12:00 pm (ACIdigital.com).- Uma vez mais, o Papa Francisco recordou os últimos atentados terroristas ocorridos na Europa e no Afeganistão e pediu para rezar a fim de que acabem com estes atos e obtenham a paz.

ORAÇÃO
 Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Celestino I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Mt 13,44-46)
Naquele tempo, Jesus disse às pessoas: « O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. » O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola ».

«Vai vender todos os seus bens e compra aquele campo»
Rev. D. Enric CASES i Martín (Barcelona, Espanha)
Hoje, Mateus põe à nossa consideração duas parábolas sobre o Reino dos Céus. O anúncio do Reino é essencial na prédica de Jesus e na esperança do povo eleito. Mas é notório que a natureza desse Reino não era entendida pela maioria. Não a entendia o sinédrio que o condenaram à morte, não a entendiam Pilatos, nem Herodes, também não a entenderam de início os próprios discípulos. Só se encontra uma compreensão como a que Jesus pede ao bom ladrão, cravado junto dele na Cruz, quando lhe diz: «Jesus, Lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino» (Lc 23,42). Ambos tinham sido acusados como malfeitores e estavam quase a morrer; mas, por um motivo que desconhecemos, o bom ladrão reconhece Jesus como Rei de um Reino que virá depois daquela terrível morte. Só podia ser um Reino espiritual.
Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt 13,46). « A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo e aceitou perder tudo » (Orígenes).
O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível para o homem é possível para Deus.
SANTO DO DIA
SÃO CELESTINO I

O Papa Celestino I eleito em 10 de setembro de 422, nasceu no sul da Itália. É considerado um governante de atitude, mas seu mandato durou apenas uma década.
Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros. O Papa Clementino I participou ativamente restaurando numerosas Basílicas, entre elas a de Santa Maria em Trastévere, a primeira dedicada à Nossa Senhora.
Respondia pessoalmente as cartas que recebia e seus conselhos formaram um primeiro esboço do que seria o futuro direito canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, Santo Agostinho.
Foi ele o primeiro a determinar que os Bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais.
Sob sua direção foi realizado o Concílio de Éfeso. Nele confirmou-se o dogma de Maria como "Mãe de Deus". Com isso, o bispo Nestorianimo, doutrina que pregava Maria somente como mãe do homem Jesus, foi considerada uma heresia.
Celestino morreu em 432, depois de uma frutífera vida em favor do Cristo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

REFLEXÃO: Ser responsável por um trabalho é sempre algo exigente. Um bom cristão sabe usar do poder que lhe é conferido para trabalhar em função das pessoas. O serviço deve ser a palavra de ordem para quem tem Jesus Cristo como guia de sua vida. Aprendamos de São Celestino, que sendo papa, soube tratar com igualdade o povo de Deus e trabalhar para o crescimento da Igreja.
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segunda-feira, 25 de julho de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 26.JULHO - terça-feira

BOM DIA EVANGELHO

ANO C – SÃO LUCAS – 26 DE JULHO
Dia Litúrgico: Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Foto: Facebook Jornada Mundial da Juventude
CRACÓVIA, 25 Jul. 16 / 02:00 pm (ACI).- A polícia polonesa deteve hoje um cidadão estrangeiro de 48 anos (supostamente de nacionalidade iraquiana), acusado de posse de explosivos durante um dos estreitos controles realizados a cada dia para garantir a segurança.

ORAÇÃO
 Senhora Sant'Ana, fostes chamada por Deus a colaborar na salvação do mundo. Seguindo os caminhos da Providência Divina, recebeste São Joaquim por Esposo. Deste vosso matrimônio, vivido em santidade, nasceu Maria Santíssima, que seria a Mãe de Jesus Cristo. Alcançai-nos a alegria de viver fielmente na Igreja de Cristo, guiados sempre pelo Espírito Santo, para que um dia, após as alegrias e sofrimentos desta vida, mereçamos também nós chegar à casa do Pai. Por Cristo Nosso Senhor. Amém

Evangelho (Mt 13,36-43)
Naquele tempo, Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: «Explica-nos a parábola do joio». Ele respondeu: « Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os anjos. 
» Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça ».
«Explica-nos a parábola do joio»
Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu (Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, com a parábola do joio e do trigo, a Igreja nos convida a meditar sobre a convivência do bem e do mal. O bem e o mal dentro do nosso coração; o bem e o mal que vemos em outros, que vemos existir neste mundo.
«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante?
Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela! : paradoxalmente, « esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo).
Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.
SANTO DO DIA
SANTOS JOAQUIM E ANA (PAIS DE NOSSA SENHORA)
Segundo antiquíssima tradição da Igreja, hoje comemoramos a festa de São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria, mãe de Jesus. O casal já estava com idade avançada e ainda não tinha filhos e a esterilidade causava sofrimento e vergonha, pois para o judeu não ter filhos era sinal da maldição divina.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou.
Do amor e sacrífícios do casal nasceu Maria, que iria gerar o Filho de Deus. A santidade de Maria atesta para nós a santidade de seus pais, pois pelos frutos conhecemos as árvores. Maria, ao nascer ,não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida no futuro para ser a Mãe do Filho de Deus.
Santa Maria recebeu no lar formado por seus pais todo o tesouro das tradições da Casa de Davi que passavam de uma geração para outra; foi nele que aprendeu a dirigir-se ao seu Pai-Deus com imensa piedade; foi nele que conheceu as profecias relativas à chegada do Messias.
São Joaquim e Santa Ana, pais de Santa Maria, foram, no seu tempo e nas circunstâncias históricas concretas, um elo precioso do projeto da salvação da humanidade.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO O Papa João Paulo II ensina que São Joaquim e Santa Ana são “ uma fonte constante de inspiração na vida cotidiana, na vida familiar e social”. E exorta: “ Transmiti mutuamente de geração em geração, junto com a oração, todo o patrimônio da vida cristã”. Que hoje possamos pensar na nossa família, rezar por ela e pedir a Deus que nos ajude a manter unidos todos nossos familiares.
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