quarta-feira, 31 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Quarta-feira, 31 de março de 2010
Semana Santa - 2ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa


Antífona:
Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e na mansão dos mortos, pois o Senhor se fez obediente até a morte e morte de cruz. E por isso Jesus Cristo é Senhor na glória de Deus Pai. (Fl 2,10.8.11)

Oração do Dia: Ó Deus, que fizestes vosso Filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Salmo: 68(69), 8-10.21bcd-22.31 e 33-34 (R/.14c e b)
Respondei-me pelo vosso imenso amor,
neste tempo favorável, Senhor Deus

8Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; 9eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. 10Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram como fogo abrasador; e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
21bO insulto me partiu o coração. 21cEu esperei que alguém de mim tivesse pena; 21dprocurei quem me aliviasse e não achei! 22Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
31Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! 33Humildes, vede isto e alegrai-vos: vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! 34Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.

Evangelho: Mateus (Mt 26, 14-25)
O sublime e infinito amor de Deus

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: "O que me dareis se vos entregar Jesus?" Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Onde queres que façamos os preparativos para comer a páscoa?" 18Jesus respondeu: "Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: 'O mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a páscoa em tua casa, junto com meus discípulos"'. 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a páscoa.
20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: "Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair". 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: "Senhor, será que sou eu?" 23Jesus respondeu: "Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!" 25Então Judas, o traidor, perguntou: "Mestre, serei eu?" Jesus lhe respondeu: "Tu o dizes". Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mc 14, 12-26; Lc 22, 7-20; Jo 13, 21-30; 1Cor 11, 23-25: Páscoa e Eucaristia

Comentário do Evangelho
Um de vós me trairá

A dureza do coração de Judas impediu-o de reconhecer quem, de fato, era o Messias Jesus. Sua decepção deveu-se ao fato de o Mestre não corresponder às suas expectativas messiânicas. Sem dúvida, Judas imaginava-o como um Messias glorioso, cheio de poder, líder de uma revolta contra os romanos, objeto da admiração popular. Evidentemente, os discípulos haveriam de tirar partido da situação, se as coisas fossem assim.O projeto de Judas não encontrou guarida no coração de Jesus. O Mestre não buscava a própria glória, mas a fidelidade à vontade do Pai. Seu poder era usado para servir e libertar, e não para oprimir e dominar. Não estava tanto preocupado com os romanos, quanto com seus próprios compatriotas, que tinham transformado a religião em instrumento de opressão. Jesus tornara-se objeto da admiração popular, mas também vítima da perseguição sistemática por parte de seus adversários.Nada do que Judas imaginava, acontecia com o Mestre. Daí a sua decepção. Sua decisão de traí-lo resultou de uma paixão precipitada. Não foi capaz de abrir mão de seu preconceito com relação a Jesus. Por isso, não vendo realizar-se o que imaginava, Judas optou por vender o seu Mestre.A atitude do discípulo traidor repete-se cada vez que os seguidores de Jesus caem na tentação de medi-lo com os parâmetros que têm na cabeça. É o erro fatal de quem o desconhece. [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Na ceia, Jesus prediz que um dos Doze o entregará. Ele sabia que o traidor era Judas. O tratamento de “Senhor” que os outros discípulos dão a Jesus contrasta com o “rabi” de Judas. A enormidade da traição é revelada pelo fato de alguém que partilhava a ceia com Jesus o entregar. A constatação de que o plano de Deus está sendo cumprido não absolve Judas da responsabilidade pela morte de Jesus. É o que acontece conosco, quando somos traídos de alguma forma por um grande amigo: o perdão é possível, assim a Palavra nos ensina a perdoar, embora difícil, na prática, mas o prejuízo que ele nos causou não tem volta. O caso de Judas é muito mais grave, pois ele deixou de ter com Jesus para ter com Satanás, então o destino é terrível.

4º feira da Semana SantaHoje a Igreja celebra :
Santa Balbina, virgem, mártir (+132), S. Benjamim, diácono, mártir, +420, Santo Acácio, bispo, +250
Bem-Aventurado Amadeu de Sabóia
Hoje lembramos a vida de santidade do príncipe Amadeu de Sabóia, que nasceu em 1435 entre a França e a Suíça. Amadeu já como criança buscava fugir das tentações da corte e misturar-se com as pobres meninos, além de visitar uma capela para rezar e contemplar o Cristo Crucificado.Amadeu casou-se com Iolanda, filha do rei da França, e com ela e os sete filhos que nasceram, partilhou a luta pela santidade, chegando a ter uma filha que entrou para o mosteiro das Clarissas e foi com o tempo reconhecida Bem - Aventurada. Com a morte do pai assumiu o ducado de Sabóia de maneira sábia, prudente e abençoada por Deus.O príncipe Santo sempre preferiu resolver os conflitos diplomaticamente, preocupar-se com a vida dos súdito e ocupar-se em socorrer os pobres e doentes. Homem de Igreja, oração e profunda devoção à sagrada paixão e morte de Cristo, Bem - Aventurado Amadeu possuía saúde frágil por isso com apenas 37 anos partiu para a Casa do Pai, onde está a interceder por nós!Bem - Aventurado Amadeu...rogai por nós!

TJL@ - FONTE: WWW.PAULINAS.ORG.BR

segunda-feira, 29 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 29 de março de 2010
Semana Santa - 2ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa


Antífona:
Acusai, Senhor, meus acusadores; combatei aqueles que me combatem! Tomais escudo e armadura, levantai-vos, vinde em meu socorro! Senhor, meu Deus, força que me salva!. (Sl 34, 1-2; Sl 139,8)

Oração do Dia: Concedei, ó Deus, ao vosso povo, que desfalece por sua fraqueza, recobrar novo alento pela paixão do vosso Filho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Salmo: 26 (27), 1.2.3.13-14 (+1a)
O Senhor é minha luz e salvação
1O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?
2Quando avançam os malvados contra mim, querendo devorar-me, são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem.
3Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei.
13Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. 14Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

Evangelho: João (Jo 12, 1-11)
Ela fez isto em vista do dia de minha sepultura


1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5"Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres?" 6Judas falou assim não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. 7Jesus, porém, disse: "Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis".
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mt 26, 6-13 e Mc 14, 3-9: Unção em Betânia

Comentário do Evangelho
Uma preocupação suspeita

A preocupação de Judas Iscariotes pelos pobres foi posta sob suspeita pelo evangelista e reforçada por Jesus. O evangelista interpretou como ganância a preocupação do companheiro com o desperdício do nardo puro e precioso usado por Maria para ungir os pés do Mestre. Isto por que era Judas quem cuidava das finanças do grupo, e estava habituado a roubar as ofertas que eram dadas para o sustento de todos.
Por sua vez, Jesus alertou os discípulos: teriam sempre a possibilidade de fazer o bem aos pobres, não teriam, porém, a chance de partilhar de sua presença para sempre. O momento da partida estava para chegar.
O Mestre revelou aos seus discípulos o valor simbólico do gesto de Maria. Ela estava antecipando o que deveria acontecer no sepultamento de Jesus, ungindo o corpo que seria colocado no túmulo. Afinal, havendo de padecer a morte dos pobres, sem nem mesmo ter um túmulo para ser sepultado, Maria estava suprindo o gesto de piedade de que seria privado.
Sobretudo, Judas não se dava conta de estar convivendo com Jesus, cuja opção era ser pobre e viver como pobre. Não só, o Mestre buscava sempre a convivência com os pobres, com os quais se mostrava solidário. Portanto, a censura de Judas a Jesus não tinha cabimento. O Mestre sabia muito bem o que estava fazendo, e o sentido de tudo o que estava acontecendo. O discípulo é que estava obcecado pela malícia. [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos: Jonas e Baraquísio (mártires); Marcos de Aresusa (bispo), Cirilo (mártir); Armogastes, Arquinimo e Sáturo (mártires); Gundeleu, Gúdila, Ruperto (bispo), Dimundes (beata, virgem), Bertoldo, Ludolfo (bispo), Secundo (mártir), Pastor e seus Companheiros (mártires orientais), Armogasto e Seus Companheiros (mártires africanos), Eutásio, Leo Heinrichs (servo de Deus, mártir, franciscano da 1ª ordem).
Para sua reflexão:

Maria fez a unção dos pés de Jesus com perfume como um gesto agradecido da pecadora perdoada, na versão de Lucas; do ponto de vista de João, é expressão de amor. Ora, por um lado Maria quer expressar a intensidade do seu amor com um presente de qualidade e caro; por outro lado Judas não entende a linguagem do amor, só entende a do interesse, disfarçado de caridade. O perfume é tributo sepulcral antecipado, aroma de vida perante a corrupção; é símbolo de unidade fraterna, símbolo de amor.
Getsêmani: a agonia no horto
ACI DIGITAL
Aproximando-se a hora do supremo sacrifício que Ele livremente, como Filho de Deus, tinha aceitado, o Senhor Jesus experimenta, em sua sensibilidade, o terror e a tristeza; mas do fundo de seu ser, coloca-se nas mãos do Pai. No horto, o Senhor experimentou o abandono dos discípulos que dormem e o beijo traidor de Judas.
«Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse aos discípulos: "Sentai-vos aí, enquanto vou até ali para orar". Levando Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes então: "Minha alma está triste até a morte; permanecei aqui e vigiai comigo". E, indo um pouco adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: "Meu pai, se é possível, que passe de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres". E ao voltar para junto dos discípulos, encontrou-os dormindo. E diz a Pedro: "Como assim? Não fostes capaz de vigiar comigo por uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca". Afastando-se de novo pela segunda vez, orou: "Meu pai, se não é possível que isto passe sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!" E ao voltar de novo, encontrou-os dormindo, pois os seus olhos estavam pesados de sono. Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de novo as mesmas palavras. Vem, então, para junto dos discípulos e lhes diz: "Dormi agora e repousai: eis que a hora está chegando e o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Eis que meu traidor está chegando".» (Mt 26,36-46)

Logo depois da Última Ceia, Jesus e seus discípulos partiram em direção ao vale do Cedron onde havia um horto chamado Getsêmani. Entraram e caminharam para o noroeste.
Getsêmani é um pequeno bosque perto de uma prensa de azeitonas cruzando o Vale do Cedron. Significa "o lugar da prensa". Está localizado no Monte das Oliveiras, muito perto da "Igreja de todas as Nações".
Hosana: “salve, nós pedimos”. Foi proclamada pelas multidões que foram ao encontro de Jesus em sua entrada solene em Jerusalém. Era provavelmente usada para indicar o reconhecimento de sua real dignidade messiânica. (Dicionário Bíblico, Paulus, 1983)
Quem confia em Deus pela fé em Jesus Cristo, acredita no amor
e acredita no poder das lágrimas. (Pe. Antônio Magalhães)

sexta-feira, 26 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Domingo de Ramos
(Cor Vermelha)

“Aclamar o Senhor e praticar seu Ensinamento!”
FELIZ QUEM SEGUE CRISTO.
“O Salvador dos homens realizou a Páscoa no cenáculo, quando deu o mistério do Seu Corpo e do Seu Sangue aos seus discípulos, nos deixando assim a eterna festa do Cordeiro Imaculado”. OraçãoEspírito de justiça, que a contemplação da morte de Jesus me torne sensível às injustiças que, ainda hoje, se cometem contra tantos inocentes.
Salmo 21:

Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
Evangelho (Lucas 22,14-23,56):
“Quando eu vos enviei sem bolsa, nem alforje, nem sandálias, não vos faltou nada”.

REFLEXÃO:
A tradição da celebração do Domingo de Ramos tem origem no século IV em Jerusalém, assim como muitas outras festas. Os peregrinos guardavam viva memória do seu passo pela Terra Santa, reproduzindo nos seus próprios países os costumes lá observados, de forma que com o tempo se tornou costume universal. Os ramos significam a vitória de Cristo e dão um tom de alegria; representam o troféu da vitória de Cristo. No entanto, quem O acompanha também compartilha a Sua glória, porque cada um leva o seu ramo. Nessa procissão, na qual festejamos o triunfo de Cristo, não podemos menos que estar felizes. O cristão deve seguir feliz a Cristo. Cristo, neste Domingo de Ramos, quer que sejamos felizes; se compraz vendo a nossa alegria. Santo Ireneu dizia: “A glória de Deus é a vida do homem”. Essa é a Sua atitude quando estava montado no burro: se regozijava escutando os cantos, o amor que lhe mostravam. Todos estavam felizes porque seguiam a Cristo. Já experimentamos o amor de Deus na nossa vida? Eu tenho certeza que sim, especialmente nos momentos em que tínhamos que eleger entre o bem e o mal, e ainda com angústia elegemos o bem. Neste momento experimentamos uma grande alegria, porque fizemos aquilo que Cristo faria. Somos felizes, porque seguimos a Cristo. Pelo contrário, pensemos no momento mais escuro da nossa vida, de insatisfação, de desesperança e de grande tristeza. Talvez uma traição, uma briga, um engano, uma deslealdade. Perguntemo-nos, então, se Cristo estava conosco. Logicamente não, porque Cristo só quer a nossa felicidade e isso não é possível longe de Deus, que é Amor.Cristo observa os nossos atos. Nada é indiferente aos Seus olhos. Assumindo a condição de seguidor de Cristo, serei profundamente feliz. “Quem der, nem que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa” (Mt 10,42).Cristo, suportando a paixão e morte na cruz, não buscava outra coisa que a nossa felicidade. Só neste momento, é que tomou consigo o troféu: uma coroa de espinhas. Esse rei que vai entrando entre aclamações de júbilo no Domingo de Ramos, é entronizado na cruz, de onde julgará o mundo. Somente unidos à cruz de Cristo, seremos felizes. Quem considera que a vida do cristão, ou seja, do seguidor de Cristo, é uma vida triste, de puro sacrifício e humilhação, está equivocado. O sacrifício estará presente, não importa se a pessoa é cristã, budista ou muçulmana. Pelo menos seguindo a Cristo não será outra coisa, senão feliz. Felicidade não como abandono ao vício, às superficialidades da vida, mas como seguimento alegre de Cristo.Acompanhemos de perto a Cristo nesta Semana Santa. Não devemos fazê-lo como quem está sentado numa poltrona assistindo a uma novela, ou seja, como telespectador passivo. Vivamos o mistério como quem está dentro da cena. Efetivamente, estamos envolvidos; por nós se realiza a Redenção. Sigamos a Cristo acompanhados de Maria, quem sofreu terrivelmente, mas se alegrou como ninguém com a Ressurreição de Cristo.
A igreja celebra hoje
Santos do dia: Castor, Malco,
Gontrão, Dorotheus, Gundelindes, Gisela
São Gontrão, Rei e Confessor
(Châlons, França, 594) Neto de Clóvis e de Santa Clotilde, foi rei dos Francos. Embora tenha tido faltas no início de sua agitada vida, arrependeu-se, fez penitência e foi um grande monarca. Depois de muitos anos de governo, abandonou o mundo e se recolheu ao Mosteiro de Châlons, onde chegou a alcançar santidade exímia.
Tjl/ DF, 28 de março de 2010

Bom dia de Ramos - Domingo 28/março.
“Aclamar o Senhor e praticar seu Ensinamento!”
O dia dos Ramos nos traz a cena de Jesus entrando em Jerusalém, aclamado pelo povo como Messias. O Filho de Deus, que se fez homem, vem como um Rei justo e humilde. Seu jeito de ser Messias segue outro esquema: ele sabe que será preso e executado. Não foge, entrega sua vida. Vai para a morte confiando e obedecendo, esperando na vitória final.tjl26032010-1720lt(ref. 28/março- domingo de Ramos)

BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 26 de março de 2010
Quinta Semana da Quaresma - 1ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa

Antífona: Tende piedade de mim, Senhor, a angústia me oprime. Libertai-me das mãos dos inimigos e livrai-me daqueles que me perseguem. Não serei confundido, Senhor, porque vos chamo. (Sl 30, 10.16.18)

Oração do Dia: Perdoai, ó Deus, nós vos pedimos, as culpas do vosso povo. E, na vossa bondade, desfazei os laços dos pecados que em nossa fraqueza cometemos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Salmo: 17 (18), 2-3a.3bc-4.5-6.7 (R/.cf.7)
Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e ele escutou a minha voz
2Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador!
3bÓ meu Deus, sois o rochedo que me abriga, 3cminha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção: em vós espero! 4Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! e dos meus perseguidores serei salvo!
5Ondas da morte me envolveram totalmente, e as torrentes da maldade me aterraram; 6os laços do abismo me amarraram e a própria morte me prendeu em suas redes!
7Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e elevei o meu clamor para meu Deus; de seu Templo ele escutou a minha voz, e chegou a seus ouvidos o meu grito.

Evangelho: João (Jo 10, 31-42)
A festa da dedicação

Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: "Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?" 33Os judeus responderam: "Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!"
34Jesus disse: "Acaso não está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: vós sois deuses'? 35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai".
39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: "João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade". 42E muitos, ali, acreditaram nele. Palavra da Salvação!

Comentário do Evangelho
Um homem fazendo-se Deus?

Embora, Jesus jamais tivesse afirmado “Eu sou Deus!”, seus adversários acusavam-no de, sendo apenas um homem, pretender passar por Deus. E chegavam a esta conclusão, não por causa de uma declaração peremptória de Jesus, e sim pelo modo como ele falava e agia. Suas palavras tinham uma autoridade desconhecida, e pareciam ir de encontro a tudo quanto, até então, era ensinado como Palavra de Deus. Esta liberdade diante da tradição religiosa revelava, no pensar dos inimigos, que Jesus estava pretendendo ocupar o lugar de Deus. Quanto aos sinais que realizava, eram de tal modo portentosos que só das mãos de Deus poderiam provir. Quem, a não ser Deus, pode curar os doentes, ressuscitar os mortos, transformar a água em vinho? Este poder criador é prerrogativa divina.
Essas falsas acusações foram rebatidas com dois argumentos. O primeiro foi tirado das Escrituras, precisamente do Salmo que, referindo-se aos juízes deste mundo, declara: “Vocês são deuses!”. Eles, ao julgar, exercem um poder divino. Se as Escrituras fazem tal declaração, é possível aplicá-la também a Jesus. O segundo é tirado da própria pregação do Mestre. Suas palavras exatas foram “Eu sou o Filho de Deus”. Esta consciência de ser Filho era o pano de fundo de tudo quanto fazia e ensinava. Sem isto, suas palavras cairiam no vazio e seriam sem sentido. Ele é, sim, o Filho santificado e enviado ao mundo para fazer as obras do Pai. E elas são as primeiras a testemunhar em seu favor. [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos: Cástulo (mártir), Félix de Trier (bispo), Macartino (bispo), Bráulio (bispo), Ludgero (bispo), Basílio (o Moço), Teodoro e Companheiros (Líbia), Dídaco José de Cadiz (Bem-aventurado, confessor franciscano, 1ª ordem), Emanuel e Marciano.
Santa Lúcia Filippini
Neste dia alegremente comemoramos a luta e vitória de Lúcia Filippini, que fez de tudo para ser Santa e instrumento de santidade para muitos, inclusive aos jovens. Nasceu em Tarquínia, perto de Roma, no ano de 1672,de pai comerciante acabou muito cedo orfã de mãe.Santa Lúcia recebeu ótima educação com as irmãs Beneditinas e começou a se despontar com o seu talento de catequista, já que conseguia transmitir a beleza dos santos mistérios da nossa Fé Católica principalmente às crianças. A experiência com a catequese das crianças era mais do que um desenvolvida virtude, mas um despontar de um carisma que marcou profundamente a história de Lúcia.O Cardeal Barbarigo que tinha a inspiração de fundar escolas católicas em toda diocese, enviou Lúcia para formação intelectual e religiosa com as irmãs Clarissas , e por fim deu-lhe a missão de realizar este projeto formativo em todo a região. Santa Lúcia aceitou o desafio e a cruz por amor ao Senhor e pela formação de catequistas e professoras. Por 40 anos dedicou-se a este apostolado que não a livrou de calúnias e males morais , mas soube enfrentar na força da oração e apoio de providentes irmãos todo desafio, até pegar uma doenças que a levou com 60 anos para a Casa do Pai.Santa Lúcia Filippini...rogai por nós!
Para sua reflexão: Para os judeus, o problema já não são as obras realizadas por Jesus no sábado, mas as suportas blasfêmias, na visão deles. Ora, Jesus não “se faz Deus”, mas a Palavra é Deus, ou ainda, Deus se “fez homem”.

Se queres seguir a Deus, deixa-o ir adiante. Se queres seguir a Deus, deixa-o ir Se queres seguir a Deus, deixa-o ir adiante. Não queiras que ele te siga. (Santo Agostinho))

FONTE:
WWW.PAULINAS.ORG.BR WWW.ARAUTOS.ORG.BR - http://mundocatolico.org.br/ -WWW.PARDEMARCELOROSSI.COM.BR -http://www.cademeusanto.com.br/index.htm - http://www.franciscanos.org.br TJL/

quinta-feira, 25 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 25 de março de 2010
Anunciação do Senhor - 1ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Branca


Antífona: Ao entrar no mundo, Cristo disse: eis-me aqui, ó Pai, ara fazer a tua vontade. (Hb 10, 5.7)

Oração do Dia: Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Salmo: 39 (40), 7-8a. 8b-9.10.11 (R/.8a e 9a)
Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: "Eis que venho!"
Sobre mim está escrito no livro: "Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!"
Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!
Proclamei toda a vossa justiça, sem retê-la' no meu coração; vosso auxílio e lealdade narrei. Não calei vossa graça e verdade na presença da grande assembleia.


Evangelho: Lucas (Lc 1, 26-38)
Anuncia-se o nascimento de Jesus


Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!".
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30o anjo, então, disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim".
34Maria perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?" 35O anjo respondeu: "O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível".
38Maria, então, disse: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" E o anjo retirou-se. Palavra da Salvação!

Comentando o Evangelho
Alegra-te, cheia de graça


A saudação do anjo Gabriel surpreendeu Maria. Quem era ela senão uma humilde habitante de Nazaré, cidade sem importância das montanhas da Galiléia? Mulher sem maiores pretensões do que a de ser fiel a Deus; uma virgem já prometida em casamento a José, mas sem viver conjugalmente com ele, conforme as tradições de seu povo? Afinal, que méritos tinha para ser uma “agraciada", "plena da graça" divina?
Maria estava longe de compreender o projeto de Deus a seu respeito. Sua humildade de mulher simples do interior não lhe permitia pensar grandes coisas a respeito de si mesma. Quiçá tenha sido este o motivo por que fora escolhida por Deus para ser mãe do Messias. Livre de toda forma de orgulho e autossuficiência, Maria podia abrir seu coração para receber a graça de Deus que haveria de torná-la templo do Espírito Santo. Ela tornou-se objeto da atenção divina, no seu anseio de salvar a humanidade. Deus queria contar com alguma pessoa disposta a se tornar "escrava do Senhor", e permitir que a vontade divina acontecesse em sua vida, sem objeções. Foi para Maria que se voltaram os olhares de Deus!
Tudo quanto o anjo comunicara a Maria era grande demais para o seu entendimento, e superava sua capacidade de pô-lo em prática. Abriu-se para ela uma perspectiva nova, ao lhe ser prometida a assistência do Espírito Santo. Este seria a força que lhe permitiria levar a bom termo a missão divina que lhe fora comunicada pelo anjo. [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: A concepção será obra prodigiosa de Deus e do seu Espírito; a “grandeza” do menino será a sua condição de sucessor de Davi, rei Messias, mais que profeta (ela será mãe do rei herdeiro, com título de rainha, segundo a tradição do antigo testamento). Esse filho não só será grande perante o Senhor; será chamado “Filho do Altíssimo”. O nascimento de João foi possível por meios naturais com a cura da esterilidade; Jesus nascerá de uma virgem. João será repleto do Espírito Santo, ainda no seio da sua mãe; Jesus será um profeta; Jesus será o último e eterno Rei de Israel. Desde o princípio, Maria é modelo do discípulo cristão. Sua maternidade física foi uma graça única, mas sua maternidade no plano espiritual é compartilhada por todos os que dão a mesma resposta fiel que ela.
Anunciação do Senhor

Hoje a liturgia omite a comemoração dos santos para celebrar o mistério da Anunciação do anjo à Virgem Maria, pelo qual se deu o início oficial da nossa Redenção. Esta festa teve tanta aceitação na religiosidade popular que, por muitos séculos, foi dia santo de guarda.
A festa que à primeira vista parece Mariana, pois é Maria que recebe o anúncio, tem como tema central o Cristo: "O Verbo de Deus se fez carne no seio puríssimo da Virgem Maria".
O Verbo é o protagonista deste mistério, pois é Deus que escolhe a mãe do seu Filho Unigênito, na jovem israelita de Nazaré. Maria, descendente da família de Davi. Maria é o instrumento, é a serva do Senhor que aceita a proposta divina, se torna disponível, como escada pela qual Cristo desce até nós. E sempre tão suave reler a página evangélica deste episódio, insuperável em sua beleza e simplicidade.
"O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi; e o nome da Virgem era Maria. Entrando o anjo, disse-lhe: 'Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo'. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: 'Não temas, Maria, pois encon­traste graça diante de Deus. Eis que conceberás e dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó; e o seu reino não terá fim'. Maria perguntou ao anjo: 'Como se fará isso, pois não conheço homem?' Respondeu­-lhe o anjo: 'O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com sua sombra. Por isso o Ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Eis também Isabel tua parenta concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril: pois a Deus nenhuma coisa é impossível'. Então, disse Maria: 'Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim conforme a tua Palavra'" (Lc 1,26-38).
O apóstolo e evangelista São João acrescenta: "E o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós". O fiat de Maria, isto é, o seu "Seja feito conforme a sua Palavra", marcou o momento em que a história da humanidade se dividiu em duas partes, antes e depois; a eternidade entrou no tempo e Deus se fez história.
A Anunciação é a festa que celebra este fulgurante enxerto de Deus no homem, dando seu fruto no Natal com o nascimento de Cristo Jesus. Tinha razão o antigo povo de Florença em dar início ao ano civil não no dia 1º de janeiro, mas no dia 25 de março, festa da Anunciação, isto é, da Encarnação do Verbo, data com a qual se dá início à história não de um povo ou duma civilização, mas de toda a humanidade remida em Cristo.
Maria em sua atitude de Virgem prudente, aberta, dispo­nível à palavra de Deus, "se sublima como a mais humilde e excelsa de todas as criaturas. Como a Virgem Mãe, filha do próprio Filho", assim a canta o poeta Dante. O mundo com todas as gerações passadas e futuras ficou suspenso de seus lábios, aguardando o fiat. Hoje lhe agradece, adorando o mistério do Verbo presente em seu seio puríssimo. [www.asj.com.br]

Colocando-nos ao serviço dos outros, vencemos na vida e
conhecemos a alegria de Deus. (Michel Quoist)


“Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Maria de Nazaré)

Deus escolheu um caminho misterioso para a redenção dos homens. Poderia ter escolhido uma redenção por decreto como um ato de sua vontade, pois é Onipotente. Contudo, revela um plano inimaginável! Envia seu Filho único a terra para que nascendo da criatura mais pura, estivesse entre os homens e desse todo o seu sangue para nos salvar. Uma Virgem que há anos rezava para que Deus lhe concedesse a graça de servir àquela de quem nasceria o Messias esperado, recebe do Anjo de Deus um anúncio: "A Mãe do Messias...serás tu!"
TJL@25032010-0837LT

quarta-feira, 24 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Quarta-feira, 24 de março de 2010
Quinta Semana da Quaresma - 1ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa


Antífona: Vós me livrais, Senhor, de meus inimigos; vós me fazeis suplantar o agressor e do homem violento me salvais. (Sl 17 48-49)

Oração do Dia: Ó Deus de misericórdia, iluminais nossos corações purificados pela penitência. E ouvi com paternal bondade aqueles a quem dais afeto filial. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Cântico: Dn 3, 52.53.54.55.56 (R/.52b)
A vós louvor, honra e glória eternamente!

52Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!

53No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! 54E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!

55Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. Avós louvor, honra e glória eternamente!

56Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente!

57Obras todas do Senhor, glorificai-o A ele louvor, honra e glória eternamente!

Evangelho: João (Jo 8, 31-42)
A verdade liberta


Naquele tempo, 31Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". 33Responderam eles: "Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: 'Vós vos tomareis livres'?" 34Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai".
39Eles responderam então: "Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras do vosso pai". Disseram-lhe, então: "Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus".
42Respondeu-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou". Palavra da Salvação!

Comentário do Evangelho
A verdade que liberta


No confronto com os judeus, Jesus apresentou-se como a única verdade que pode trazer libertação. Com isto, punha em xeque a prática religiosa judaica na qual fora educado e que era a base da fé de seus discípulos e de seus interlocutores. Em que sentido o ensinamento de Jesus era diferente, a ponto de proporcionar uma libertação impossível de ser alcançada por outras vias?
A força libertadora da verdade ensinada pelo Mestre está ligada à sua origem: ele ensinava o que havia visto junto do Pai. Suas palavras tinham uma força única de colocar os discípulos em contato com o desígnio do Pai e estabelecer uma profunda comunhão de amor com ele. A libertação resultava da presença amorosa do Pai no coração do discípulo. Presença capaz de banir toda forma de egoísmo escravizador e estabelecer relações fraternas com o próximo. Presença suficientemente forte para arrancar o discípulo das trevas do pecado e introduzi-lo no reino da luz. Presença humanizadora e plenificadora.
Jesus considerava a doutrina dos judeus demasiadamente contaminada por elementos espúrios, nem sempre compatíveis com o querer divino. De fato, de tanto se intrometer na Lei de Deus, os judeus acabaram por desvirtuar-lhe o sentido.
As palavras de Jesus serviam de alerta para quem desejava tornar-se discípulo. Urgia deixar-se libertar pela verdade proclamada por ele. [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: O escravo não pertence à casa e pode ser expulso; já o filho pertence à casa e nela permanece. Mas o escravo pode receber a liberdade, emancipar-se e ainda herdar. Embora seja filho de Abraão, livre por nascimento, pelo pecado o homem cai na escravidão. Naquela época, por causa do pecado Deus “submete” Israel a potências estrangeiras. Jesus é o Filho. Com sua revelação, que é a verdade, Jesus vem libertar dessa escravidão; somente dele pode dá-la; o homem, por suas forças, não pode conquistá-las. Para hoje, para este momento, o desafio é identificar quais os pecados da atualidade que nos fazem prisioneiros, ou seja, escravos, num ciclo que parece não ter fim. O pecado parece ser parte integrante do cristão contemporâneo, como se ele fosse um fato “normal” em nossa vida. A quaresma nos apresenta uma oportunidade de ouro para buscarmos a nossa libertação. Deus enviou Jesus para o nosso meio para nos libertar; não deixe essa chance sair das suas mãos. O momento é agora!
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos: Bento (abade), Serapião de Têmuis (bispo, Bem-aventurado), Endeu (abade), Fanquéia (virgem), Santúcia (matrona, beata), Vários Cristãos Egípcios (massacrados pelos arianos e pelos pagãos no dia da comemoração da Páscoa do Senhor), Marcos de Montegallo (Bem-aventurado franciscano, confessor, 1ª ordem), Lupicínio e Berilo.
Santa Catarina da Suécia
Com alegria lembramos neste dia a vida de total dedicação a Deus por parte Santa Catarina. Nasceu em uma conhecida família na Suécia, em 1331 e teve um pai que logo faleceu e uma mãe santa.Educado por irmãs religiosas tinha o coração inclinado a vida religiosa, porém chegou a casar com um jovem muito de Deus , que não demorou em antecede-la no céu. Depois da morte do esposo Santa Catarina ,que já era companheira de sua mãe Santa Brígida , com apenas vinte anos decidiu consagrar-se totalmente e de modo indiviso ao Senhor, por isso não casou-se.Na intensa busca de santidade, Santa Catarina fazia com a mãe peregrinações para Roma, meditava quatro horas por dia a paixão, morte de Jesus, além de rezar o Ofício de Maria e visitar doentes e pobres. Mesmo perseguida de diversos modos Catarina não abandonou o exigente caminho da santidade, mesmo com a morte da mãe não deixou de viver abandonada nos braços do Pai, que a levou para Sua Casa, quando Santa Catarina da Suécia tinha 50 anos.Santa Catarina da Suécia...rogai por nós!

Se quiseres cultivar o teu interior alimenta-te de silêncio
tanto dentro quanto fora de ti (Imitação de Cristo)FONTE: http://catedralmilitar.sites.uol.com.br/

terça-feira, 23 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
23 de março de 2010 — Terça-feira
5ª Semana da Quaresma
(Pf. da Paixão I, Cor Roxa)


Jesus fala da sua partida, sua paixão e glorificação. Também quem Ele é: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou!” Em Jesus, Deus está sempre presente! Quando reconhecermos que Jesus é verdadeiramente nosso Redentor, não ficaremos a perder tempo em coisas passageiras, mas cuidaremos do que é essencial para nosso bem e nossa salvação. Nele todos encontramos a vida e a paz: as crianças e os jovens, os adultos e nossas famílias.
Oração

Pai, reforça minha fé em teu Filho Jesus, cuja morte nos resgata da escravidão do pecado e nos introduz no reino da fraternidade.
EVANGELHO
Jo 8,21-30O
pecado é rejeitar uma ordem nova
* 21 Jesus continuou dizendo: «Eu vou-me embora e vocês vão me procurar, mas vocês vão morrer no seu pecado. Para onde eu vou, vocês não podem ir.» 22 As autoridades dos judeus comentavam: «Por acaso ele vai se matar? Pois está dizendo: ‘Para onde eu vou, vocês não podem ir’.»23 Jesus continuou a falar: «Vocês são daqui de baixo, eu sou lá de cima. Vocês são deste mundo, mas eu não sou deste mundo. 24 É por isso que eu digo que vocês vão morrer nos seus pecados. Se vocês não acreditam que Eu Sou, vocês vão morrer nos seus pecados.» 25 Então as autoridades dos judeus perguntaram: «Quem és tu?» Jesus respondeu: «O que eu estou dizendo desde o começo. 26 Eu poderia dizer muita coisa a respeito de vocês, e condená-los. Mas, aquele que me enviou é verdadeiro, e eu digo ao mundo as coisas que ouvi dele.» 27 Eles não compreenderam que Jesus falava a respeito do Pai.28 Jesus continuou dizendo: «Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que Eu Sou e que não faço nada por mim mesmo, pois falo apenas aquilo que o Pai me ensinou. 29 Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que agrada a ele.» 30 Enquanto Jesus falava essas coisas, muitos acreditaram nele.* 21-30: O pecado que leva à morte é permanecer fechado neste mundo de baixo, isto é, dentro de uma ordem sociorreligiosa injusta. Jesus é a presença atuante do Deus do êxodo («Eu Sou», cf. Ex 3,14), que liberta o povo da escravidão e o conduz para uma vida nova, desejada por Deus («mundo de cima»). É através da sua morte que Jesus realiza esse êxodo.(Bíblia Sagrada - Edição Pastoral )

Comentário do Evangelho
Jesus falava de Deus como seu Pai
Jesus encontra-se em Jerusalém, por ocasião da festa das Tendas, e, indo ao Templo ensinava as multidões de peregrinos que para aí acorriam, suscitando a ira dos chefes religiosos de Israel, pois Jesus falava de Deus como seu Pai. Nesta fala de Jesus, é repetida por três vezes a afirmação: "morrereis nos vossos pecados". Para os chefes religiosos do Templo e das sinagogas, o pecado era qualquer falta contra as inúmeras observâncias rescritas pela Lei de sua tradição. O povo humilde e trabalhador incorria frequentemente nestas faltas e era qualificado de "pecador". Jesus vem libertar este povo desta discriminação e desta exclusão. Porém, os chefes religiosos que "inventaram" este pecado, fixados na Lei, rejeitam Jesus e a vida que ele vem comunicar a quem nele crê. FONTE: José Raimundo Oliva – WWW.PAULINAS.ORG.BR.

A IGREJA CELEBRA HOJE:
Santa Rafka (Rebeca)

No dia 20 de junho de 1832, na cidade de Himlaya, Líbano, nasceu a menina Boutroussyeh, que em português significa: Pedrinha. Quando se tornou religiosa adotou o nome de Rafka, ou Rebeca que era o nome de sua mãe, falecida quando ela tinha sete anos. Rebeca era filha única e seu pai empobreceu muito após a morte da esposa. Aos onze anos ela foi servir uma família libanesa na, na Síria. Após quatro anos voltou para casa, pois seu pai havia se casado novamente. Pedrinha ficou muito confusa e angustiada com o seu possível matrimonio. Uma tarde foi a igreja rezar para que Nossa Senhora a ajudasse na decisão do caminho a seguir. A noite sonhou e ouviu uma voz que lhe dizia para entregar sua vida a Cristo. Decidiu ser religiosa. Saiu de casa contrariando a família e se apresentou à congregação das Irmãs Filhas de Maria em Bifkaya. A congregação a acolheu como postulante, era o ano de 1853. Rebeca, três anos depois, completava o noviçado pronunciando os votos e se formando professora. Foi enviada como missionária e professora nos povoados pobres para catequizar e alfabetizar crianças e adultos carentes. Ela foi uma missionária dócil, caridosa, penitente, evangelizando pelo exemplo e pela palavra. Em 1871, a congregação da Filhas de Maria que era diocesana, passava por uma crise e seria fechada. Rebeca, ouvindo novamente a voz que a guiava, foi ser noviça no convento de São Simão na cidade de Aitou, onde fez sua profissão de fé e dos votos em 1872, tomando o nome de Rafka. Assim, iniciou uma outra fase de sua vida à serviço de Deus. Rafka começou a sentir dores terríveis na cabeça e nos olhos. Após os exames médicos foi submetida a várias cirurgias. Durante a última o médico errou e ela ficou sem chance de cura. Rafka aceitou toda aquela lenta agonia tendo a certeza que deste modo participava da Paixão de Jesus Cristo e no sofrimento da Virgem Maria. Foram vinte e seis anos de sofrimento na cidade de Aitou. Depois, com outras cinco religiosas Rafka foi transferida para o novo convento dedicado a São José, em Grabta. Neste período ficou completamente cega e paralítica. Mesmo assim se manteve feliz porque podia usar as mãos, fazendo meias e malhas de lã. Rafka ainda vivia e a população falava dela como santa. Depois da sua morte em 23 de março de 1914 a sua fama se difundiu por todo o Líbano, Europa, e nas Américas. Os prodígios e milagres foram se acumulando e seu processo de canonização foi concluído em 2001, quando o papa João Paulo II a proclamou santa. O seu corpo repousa na igreja do mosteiro de São José em Grabta, Líbano. Santa Rafka, ou Rebeca continua sendo reverenciada no dia 23 de março pelos seus devotos em todo o mundo.
FONTE: WWW.PAULINAS.ORG.BR - WWW.ARAUTOS.ORG.BR-http://www.igrejaonline.blogspot.com/-http://charitas.cavanis.org.br/

O endereço do Twitter do Vaticano em português pode ser acessados em http://www.twitter.com/news_va_pt. Já em espanhol o endereço é http://www.twitter.com/news_va_es. Desde sábado, a presença do Vaticano na Internet está reforçada também com o site www.resources.va.
O SIGNIFICADO DA BENÇÃO
Quando alguém te diz: “QUE DEUS TE ABENÇOE” não está só desejando o melhor para você, mas também atuando a seu favor.Pois quando bendizes a alguém, também estás atraindo a proteção de Deus para você.O efeito de abençoar é multiplicador, já que é dado por Deus a seus filhos. A bênção invoca o apoio permanente de Deus para o bem-estar da pessoa, fala de agradecimento, confere prosperidades e felicidade em toda pessoa que a recebe da nossa parte. A bênção começa com as relações de pais e filhos. Os filhos que recebem a bênção da parte dos seus pais têm um bom começo espiritual e emocional na vida. Recebem um firme propósito de amor e aceitação. Este princípio também se aplica na íntima relação de casais. As amizades se aprofundam e se fortalecem, trazendo companheirismo, saúde e esperança a todos que nunca receberam sequer uma palavra abençoada. O poder da vida e da morte está na Palavra. Ao abençoares não só está outorgando a vida aquele que a recebe, mas também aquele que também a dá. Por isso, hoje eu peço que Deus te abençoe, porque ao bendizê-lo de todo coração, estou bendizendo a mim mesmo. Distribua bênçãos por onde vás, não só palavras, mas, ações. Elas retornarão a ti quando menos esperares.Geralmente a pessoa que vive na presença de Deus, amando-O e abedecendo-o, tem o privilégio da sua Divina Bênção sempre. Abraços e que Deus te Abençoe.
tjl@22032010-1818klt - 23/março

segunda-feira, 22 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
22 de março de 2010 — Segunda-feira
5ª Semana da Quaresma
(Pf. da Paixão I, Cor Roxa)


O desejo da maldade e da vingança não traz nada de bom para ninguém. A vida brota verdejante na prática do bem, da caridade e da misericórdia. A atitude de Jesus sempre foi a da acolhida da pessoa, como aquela mulher apanhada em adultério, dando-lhe sua palavra redentora: “Vai e não peques mais”. Para vivermos autenticamente nossa fé devemos ter as mesmas atitudes de Jesus: Cheios de misericórdia. É do jeito de Jesus que temos de viver e aprender.
Oração
“Vem Espírito divino, envia tua luz celeste. Pai amoroso dos pobres; dom em teus dons esplêndido; luz que penetra nas almas; fonte do maior consolo. Vem, doce hóspede da alma, descanso de nosso esforço, trégua do duro trabalho, brisa nas horas de fogo, alegria que enxuga as lágrimas e reconforta nas dores.”

Evangelho
Jo 8,12-20

Jesus é a luz do mundo
-* 12 Jesus continuou dizendo: «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida.» 13 Então os fariseus disseram: «O teu testemunho não vale, porque estás dando testemunho de ti mesmo.» 14 Jesus respondeu: «Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque eu sei de onde venho e para onde vou. 15 Vocês julgam como homens, mas eu não julgo ninguém. 16 Mesmo que eu julgue, o meu julgamento é válido, porque não estou sozinho, mas o Pai que me enviou está comigo. 17 Na Lei de vocês está escrito que o testemunho de duas pessoas é válido. 18 Eu dou testemunho de mim mesmo, e o Pai que me enviou dá testemunho de mim.» 19 Então lhe perguntaram: «Onde está o teu Pai?» Jesus respondeu: «Vocês não conhecem nem a mim nem o meu Pai. Se vocês me conhecessem, também conheceriam o meu Pai.»20 Jesus falou essas coisas enquanto estava ensinando no Templo, perto da sala do Tesouro. E ninguém o prendeu, porque a hora dele ainda não havia chegado.* 12-20: Jesus discute com os fariseus perto da sala do Tesouro, onde era guardado o dinheiro oferecido ao Templo. Ele se declara a luz do mundo, e convida os homens a segui-lo, renunciando às riquezas para servirem uns aos outros e, assim, testemunharem a presença de Deus. Os fariseus, escravos do dinheiro, não são capazes de reconhecer Deus presente em Jesus, e por isso querem provas. (Bíblia Sagrada - Edição Pastoral )
Comentário do Evangelho

O testemunho de Jesus é o testemunho do Pai
Nesta narrativa, João apresenta o auge do conflito de Jesus com os fariseus, em um diálogo com acentuada agressividade. Nesta festa das Tendas, durante a qual Jesus estava presente, eram acendidas grandes lanternas: a luz simbolizava a era messiânica, na qual não haveria mais distinção entre o dia e a noite (Zc 14,6-8). Jesus identifica-se com esta luz que vem para todo o mundo e não apenas para Israel. O testemunho de Jesus, que é o testemunho do Pai, é contestado pelos fariseus, apegados ao Templo e seu tesouro. Segue-se um diálogo agressivo, com o mesmo tema do diálogo amistoso entre Jesus e Filipe, que ocorrerá após a última ceia (14,8-9): quem conhece Jesus conhece o Pai, o que escandalizava os judeus. (Autor: José Raimundo Oliva).
A igreja celebra hoje: Otaviano, Léia, Lia,
Basil de Ancyra,
São José Oriol
O Santo deste dia ,São José Oriol, tornou-se um santo Sacerdote não por que fez coisas extraordinária , mas sim viveu o ordinário de modo extraordinário. Nasceu em Barcelona em 1650 de uma família muito pobre.José sofreu muito com a pobreza e pelo fato de ser orfão de pai; no seu coração desde cedo sentiu o chamado ao Sacerdócio que somente com muitas lutas e graça da Providência, conseguiu co-responder, pois padre se tornou com 26 anos. Amante da Bíblia estudou as línguas originárias - hebraico e grego - para assim evangelizar os judeu.São José Oriol era um sacerdote simples, caridoso e pobre, porém de grande eficácia evangelizadora, tanto assim que cuidou de sua mãe e também das almas de todos os que o Senhor foi colocando na vida. Ao fazer uma romaria penitencial para a Cidade Eterna, recebeu um ministério do papa de grande importância, mas mesmo assim não deixou de catequizar crianças, visitar doentes e socorrer pobres. José queria ser missionário no Japão, porém uma doença ajudou-lhe a discernir sua missão em Barcelona que durou até entrar no céu em 1702.São José Oriol...rogai por nós!

sexta-feira, 19 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 19 de março de 2010
S. José (Esposo de Maria e Padroeiro da igreja)
4ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Branca

Hoje contemplamos felizes a José, esposo de Maria, Mãe de Jesus. Homem justo e fiel assumiu com grandeza de alma sua missão de pai adotivo de Jesus. Protetor da Igreja e das Famílias, ensina-nos a fidelidade às coisas do Pai. Ele compreendeu que a paternidade tem sua fonte na paternidade divina, e que Deus também contava com ele para a realização de seu plano de salvação. Por isso, abraçou sem reservas o que de Deus viera. E ao celebrarmos também hoje o Dia da Escola, que aprendamos da escola da Família de Nazaré: Jesus, Maria e José.
Oração do Dia:
Deus todo-poderoso, pelas preces de São José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.
Salmo: 88(89), 2-3.4-5.27 e 29 (R/.37)
Eis que a sua descendência durará eternamente 2Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! 3Porque dissestes: "O amor é garantido para sempre!" E a vossa lealdade é tão firme como os céus. 4"Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. 5Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!" 27Ele, então, me invocará: "Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!" 29Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel.
Solenidade São José
Lc 2,41-51a ou MT 1,16.18-21.24
O Messias é o Filho de Deus
16 Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: "José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados". 24aQuando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado. Palavra da Salvação!
Comentário do Evangelho
Anúncio a José
O relato mostra com toda a clareza que a maternidade de Maria não é obra de José, mas do Espírito Santo, fato que é afirmado duas vezes no breve relato. José, interpelado enfaticamente como "Filho de Davi", garante a linhagem dinástica de Jesus, que receberá esse título. Celebraram-se, segundo o costume, os esposais, não o casamento, e não há coabitação precedendo o nascimento. Aqui se diz que José era "honrado". O termo poderia significar que era "inocente" no assunto que começava a se manifestar, mas que não queria repudiá-la. "Privadamente" com o mínimo de testemunhas, sem processo ou ação pública. A visão em sonhos recorda os sonhos de outro José e os supera. O menino será realmente "filho" de Maria. Se José impõe o nome é porque age como pai legal. O nome do menino (o mesmo que Josué é parecido com Oséias) enuncia e anuncia o destino: se um rei deve "salvar" seu povo, também o descendente de Davi nasce para salvar seu povo dos pecados. Salvação teológica, não política. Mateus emprega o sonho como meio de revelação fidedigna. [BIBLIA DO PEREGRINO, Paulus, 2002]
Para sua reflexão:
A passagem fala-nos em um fato único e extraordinário. A história do nascimento de Jesus é, realmente, uma extensão da genealogia cf. v.16. Sua preocupação principal é o direito de Jesus a um lugar na genealogia messiânica, por intermédio de José, o seu clímax esta na decisão de Jose de fazer de Jesus uma criança davídica. Em Jesus cumprem-se as profecias.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos:
José (esposo de Maria, Século I), João de Panaca (abade, Século VI), Landoaldo e Companheiros (668 AC), Alcmundo (mártir, 800), André de Sena (Beato, 1251), Quintila, Apolônio.
São José
Pela grande e importante missão que DEUS confiou a São José, podemos aferir sua extraordinária virtude e santidade. Conforme ensina São Tomás de Aquino, DEUS confere as graças e privilégios à medida da dignidade e da elevação do estado a que destina o indivíduo. Pode-se imaginar dignidade maior que a de São José que, pelos desígnios de DEUS, devia ser esposo de Maria Santíssima e pai nutrício de seu divino Filho? O Evangelho o define em três palavras: "José era justo." Ora, os santos doutores da Igreja afirmam que este qualificativo designa que São José possuía todas as virtudes num grau elevado de perfeição. A Igreja chama-o também de "Santíssimo", qualificativo que não dá a nenhum outro Santo. Assim podemos deduzir que consumada perfeição ele atingiu! Oh! que santo maravilhoso é o preclaro São José, diz São Francisco de Sales. Dir-se-ia que ele foi tão perfeito ou que possuiu as virtudes no mesmo grau excelso em que as possuía a Santíssima Virgem Maria. Ele era da família de Davi. Entre seus antepassados havia Patriarcas, reis e príncipes. À sua família fora prometido o trono com eterna bênção. Sua glória e grandeza decorre de pertencer à família que devia dar ao mundo o Salvador. Da haste de Jessé, e da estirpe de Davi, devia nascer o Messias prometido. Que honra e que dignidade! Nele verificou-se o sonho de José do Egito. O sol de justiça, a lua mística o veneram, as estrelas da pátria celeste se curvam diante dele. A Igreja lhe atribui um culto especial. Seu nome enche de alegria o Céu e faz tremer o inferno. Honram-no os Anjos e cumprem suas ordens. Ao lado da devoção a JESUS e a Maria devemos ter a de São José, pois eles estiveram sempre juntos. Esta é uma devoção sólida, pois a Santa Igreja sempre a recomendou aos seus filhos; os Papas a recomendam incansavelmente aos fiéis; os Santos Doutores da Igreja propagam e aconselham a sua prática. Os que têm a ventura de abraçá-la, logo sentem seus maravilhosos efeitos. Caminham de virtude em virtude, de graça em graça, até atingir um elevado grau de perfeição. Mil e mil vozes, em todo o mundo, proclamam os benefícios incontáveis desta devoção. "Não sabeis que sou todo de São José?" dizia São Francisco de Salles, na hora da morte. São José, sendo um pai de bondade e misericórdia, não se deixa vencer em amor e liberalidade. Vendo que alguém se lhe entrega plenamente, para honrá-lo e servi-lo, protege-o duma maneira inefável. Cumula seus devotos de suas graças, reveste-os de seus merecimentos, esclarece-os com suas luzes, prodigaliza-lhes o apoio de seu patrocínio. Esta devoção, tal como a de Maria Santíssima, é um caminho fácil para chegarmos até DEUS, pois o percorremos com segurança, tranquilidade e doçura. É um caminho curto e perfeito, pois quem é guiado por São José não se desvia, avança sem cair, sem recuar, a passos gigantes em direção a DEUS. É o caminho seguro trilhado por JESUS e pelos Santos, e quem o seguir não vai ficar decepcionado. Como pai de bondade ele ama seus filhos com ternura incomparável, os conduz com firmeza, protege-os em todas as adversidades, e intercede por eles em qualquer dificuldade, obtendo-lhes as bênçãos do PAI Celestial.

Fonte: www.paulinas.org.br-wwww.padremarcelorossi.com.br-www.arautos.org.br-www.mundocatolico.org.br
“Peçamos a São José o dom da perseverança até o final”. (Padre Pio)

quinta-feira, 18 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 18 de março de 2010
Quarta Semana da Quaresma - 4ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa


Antífona: Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a su face. (Sl 104, 3-4)

Oração do Dia: Nós vos pedimos, ó Deus de bondade, que, corrigidos pela penitência e renovados pelas boas obras, possamos perseverar nos vossos mandamentos e chegar purificados às festas pascais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Salmo: 105(106), 19-20, 21-22.23 (R/4a)
Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo
o amor para com vosso povo
19Construíram um bezerro no Horeb e adoraram uma estátua de metal; 20eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, pela imagem de um boi que come feno.
21Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; 22no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
23Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os. destruísse.

Evangelho: João (Jo 5, 31-47)
O Testemunho de Jesus

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31"Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. 33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa Salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. 36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. 39Vós examinais as escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus.
43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. 44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?" Palavra da Salvação!

Comentário do Evangelho
Vim em nome do meu Pai

No confronto com os seus adversários, Jesus explicitou sua relação com o Pai. O tempo mostraria que suas palavras foram insuficientes para convencê-los. A revelação de Jesus exigia mentes e corações abertos, capazes de acolher a novidade que lhes era comunicada. Entretanto, a dureza de coração de seus inimigos levava-os a um ódio sempre crescente contra ele. Por conseguinte, o esforço de Jesus tinha um efeito contrário ao que ele desejava. Ao invés de gerar acolhida, provocava rejeição.
O testemunho em favor de Jesus provinha do Pai. Logo, suas palavras e sua ação estavam bem respaldadas. Não dependiam desta ou daquela instituição, nem de pessoa alguma. As obras realizadas por Jesus também depunham em seu favor. Por seu próprio conteúdo, revelavam a identidade dele, pois visavam proporcionar vida abundante para toda a humanidade. Também as Escrituras, quando lidas de maneira conveniente, davam testemunho dele. Elas apontavam para Jesus, cujo ministério situava-se no contexto da revelação de Deus.
Jesus detectou a raiz da rejeição a seu respeito, num certo espírito mundano que corroia o coração dos adversários, os quais buscavam a glória de si mesmos, não a do Pai. Se estivessem mais em comunhão com Deus, e menos preocupados em defender seus esquemas, sem dúvida chegariam a perceber quem era Jesus. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Jaldemir Vitório, ©Paulinas]

Para sua reflexão:

É necessário um testemunho que garanta a missão de Jesus. Testemunho em própria causa não vale; é necessário o testemunho alheio de uma testemunha fidedigna. Jesus apresenta quatro testemunhos que deveriam levar os seus ouvintes a reconhecê-lo como Messias, enviado pelo Pai, como Filho de Deus: as palavras de João Baptista, homem enviado por Deus; as obras que ele mesmo realizou por mandado de Deus; a voz do Pai; e, finalmente, as Escrituras. Mas os judeus não se rendiam ante tantos testemunhos de Jesus. A razão de tanta resistência é que vivem fechados num circulo vicioso, num sistema de louvores mútuos e complacências partilhadas, como intérpretes oficiais e reconhecidos da lei. Não recebem Jesus, que se distancia e denuncia.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos: Cirilo de Jerusalém (arcebispo e doutor da Igreja), Alexandre de Jerusalém (bispo e mártir), Fridiano (bispo), Eduardo (o mártir), Anselmo de Lucca (bispo), Cristiano (beato, abade), Salvador de Horta (confessor franciscano, 1ª ordem), Trófimo, Eucarpo e Tetrico.
São Cirilo de Jerusalém
Da vida de São Cirilo, anterior ao episcopado, sabe-se apenas que era sobrinho do bispo de Alexandria, o qual, provavelmente, o encaminhou aos estudos e o ordenou sacerdote.
Em 412 foi escolhido bispo e patriarca de Alexandria, no Egito, apesar de certa oposição de um partido contrário. Cirilo tornou-se conhecido sobretudo por sua posição firme em defesa da fé na controvérsia contra Nestório Pois bem, no século IV, tinha-se aberto o debate teológico sobre a pessoa de Cristo com o arianismo, que negava a Jesus Cristo, Verbo encarnado, a igualdade com Deus Pai. Santo Atanásio, patriarca de Alexandria, foi então o principal defensor da doutrina católica no Concílio Ecumênico de Nicéia, em 325, cujo marco doutrinal é o credo que nós rezamos.
Um século depois, reabriu-se outro debate, sobre a pessoa de Cristo. Um monge de nome Nestório de Antioquia da Síria tinha sido elevado à cátedra de Constantinopla, e seu ensinamento vinha escandalizando os fiéis. Segundo ele, em Jesus Cristo havia duas pessoas: a pessoa divina habitava no homem, Jesus, como alguém numa tenda; em consequência não havia unidade pessoal das duas aturezas, divina e humana, em Cristo, e as ações de Cristo, mesmo a paixão e morte, não eram próprias de Jesus Deus, mas de Jesus simples homem. Nestório combatia também o título que tradicionalmente o povo dava a Maria, chamando-a Mãe de Deus. A reação entre os próprios fiéis era grande e esta novidade doutrinal ficou conhecida por todo o Oriente.
Desde o início da difusão desta doutrina, levantaram-se no Oriente teólogos e pastores que se lhe opuseram. O mais decidido foi Cirilo, patriarca de Alexandria. Primeiro, tentou os meios pacíficos para conseguir que Nestório retirasse sua afirmação que Nossa Senhora não devia ser chamada Mãe de Deus. Cirilo dizia a Nestório: "Os fiéis com o próprio bispo de Roma, Celestino, estão muito escandalizados; concedei, rogo-vos, a Maria o título de Mãe de Deus. Não é doutrina nova a que vos peço professar; é a crença de todos os Padres até aqui Nestório respondeu com insultos e calúnias. Cirilo então consultou o Papa Celestino e, ao receber resposta favorável, foi reunido um novo Concílio Ecumênico, em Éfeso, em 431. Aquele movimentado concilio aberto, num clima de profunda animosidade popular contra Nestório, acabou rejeitando a doutrina nestoriana e proclamando a doutrina ortodoxa em favor da maternidade divina de Maria Santíssima.
A tradição diz que ao saírem os bispos da sala do concílio foram recebidos por estrondosas aclamações do povo, que organizou entusiasticamente uma procissão à luz de tochas.
A memória do Concílio de Éfeso ficou gravada nos mosaicos que o Papa Sisto III mandou colocar no arco triunfal da Basílica de Santa Maria Maior em Roma, e que ainda hoje se podem admirar. A doutrina ortodoxa foi enunciada com estas palavras: "Há um só Cristo, um só Filho de Deus, um só Senhor; e pela união, não confusão, das duas naturezas, divina e humana em Cristo, a santa Virgem Maria é chamada Mãe de Deus”
O nestorianismo, porém, não morreu logo, e São Cirilo teve que sofrer perseguições e calúnias pela sua ação enérgica em defender a fé. No entanto, ele procurou criar um clima de união e paz, mesmo com seus adversários. Cirilo faleceu em 444, e a Igreja, como reconhecimento de seus méritos, declarou-o Doutor.
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quarta-feira, 17 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Quarta-feira, 17 de março de 2010
Quarta Semana da Quaresma - 4ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa


Jesus falava do Pai com toda a liberdade. Isso desagradava aqueles que se opunham a Ele. Estes não compreendiam a unidade de vida, de amor e de comunhão que existia entre o Filho e o Pai. Por isso tramam sua morte. De nossa parte, é preciso mudar nossa maneira de pensar, para que nada impeça o lugar que Deus deve ocupar em nossa vida. Deixemos, pois, que o Senhor nos toque com sua misericórdia e tomemos atitudes conforme nos ensina o Evangelho.

Antífona: A vós, Senhor, minha oração dirijo, no tempo em que me ouvis; respondei-me, ó Deus, com a largueza de vossa misericórdia e com a verdade de vossa salvação. (Sl 68, 14)

Oração do Dia:
Ó Deus, que recompensais os méritos dos justos e perdoais aos pecadores que fazem penitência, sede misericordioso para conosco. Fazei que a confissão de nossas culpas alcance o vosso perdão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Salmo: 144 (145), 8-9.13cd-14.17-18 (R/.8a)
Misericórdia e piedade é o Senhor


8Misericórdia e piedade é Senhor, ele é amor, é paciência, e compaixão. 9O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
13cO Senhor é amor fiel em sua palavra, 13dé santidade em toda obra que ele faz. 14Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.
17É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. 18Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.

Evangelho: João (Jo 5, 17-30)
Discurso sobre a obra do Filho


Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: "Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho". 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.
19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: "Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. 21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.
24Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem, viverão. 26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem.
28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora, em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. 30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou". Palavra da Salvação!

Comentário do Evangelho
Procuravam matá-lo
O ódio crescente contra Jesus e a decisão de matá-lo tinha uma razão bem clara: sua pretensão de fazer-se igual a Deus. Isto se deduzia da liberdade com que trabalhava em dia de sábado. Segundo a teologia da época, só Deus trabalha em dia de sábado para garantir a subsistência da criação e da vida sobre a face da Terra. Os sinais realizados por Jesus, em dia de sábado, tinham características semelhantes, pois estavam estreitamente relacionados com a recuperação da vida.
Nos seus ensinamentos, Jesus jamais chamou-se de “Deus”. De fato, sempre falou do Pai, a cuja vontade estava submetido, do qual viera e para o qual voltaria, que o enviou com a missão de restaurar a existência humana corrompida pelo pecado. Sua palavra era perpassada pela consciência de ser Filho. Nunca pretendeu usurpar o lugar do Pai; antes, soube colocar-se no seu devido lugar até o último momento, quando exclamou: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!”.
Jesus, porém, tinha consciência de ser o caminho de encontro com o Pai. Quem acolhesse suas palavras, estaria acolhendo as palavras do Pai. Crer nele comportava crer no Pai. Honrá-lo corresponderia a honrar o Pai. Pelo contrário, rejeitá-lo significava rejeitar o Pai.
A teologia rígida dos adversários de Jesus não podia suportar tamanha ousadia. A decisão de matá-lo foi o expediente extremo para eliminar uma pessoa incômoda. [
O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Jaldemir Vitório, ©Paulinas]
Para sua reflexão: Jesus identifica a sua própria atividade com a do soberano Juiz, daí a indignação dos judeus que não consideravam que Jesus e Deus eram iguais. É próprio do Filho, por ser homem, julgar ou pronunciar sentença contra os que não creram e agiram mal, por delegação do Pai. Jesus, como homem e segundo a visão de Daniel (Dn 78,14), recebe do Pai o poder de julgar em última instância, no juízo definitivo, ao qual deverão comparecer todos: uns para a vida, outros para a condenação. Quem entende um pouco o mistério da Santíssima Trindade não terá dificuldades de entender que o Filho e o Pai são a mesma coisa.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos do Dia: Patrício (arcebispo), José de Arimatéia, Martires do Templo de Serápis, Agrícola (bispo), Gertrudes de Nivelles (virgem), Paulo de Chipre, João Sarcandro (beato, mártir), Paulo de Constantinopla, Paula Malatesta (Serva de Deus, franciscana da 2ª ordem)
São Patrício
Aos 16 anos de idade foi preso por piratas irlandeses e vendido como escravo na Ilha. Após seis anos, conseguindo escapar, foi recebido pelo seu parente monge, no Mosteiro de Marmontier, centro de difusão da vida monástica na França. Mais tarde partiu para Lerins e acolhido por Germano de Auxerre, partiu com ele para uma missão apostólica na Inglaterra. Sentia vocação para evangelizar os irlandeses. Consagrado Bispo, partiu para a Ilha no ano 432, com a idade aproximada de cinquenta anos. Sem apoio político, conseguiu a conversão da Irlanda, a primeira terra não romanizada, não incorporada ao cristianismo. A partir de 423, tudo mudou, pela pregação de são Patrício, num prazo tão breve que na sua morte, trinta anos após, sua missão estava praticamente concluída. Ali fundou vários mosteiros, alicerce da evangelização, o qual a Inglaterra e depois os germanos do Norte aderiram construir em seus países: os filhos e filhas dos reis tinham se convertido em monges e virgens consagradas a Cristo e inumeráveis foram os que os seguiram. Essa Ilha se converteu em lugar da difusão missionária de toda Europa setentrional.

TJL@ - FONTE: http://www.editorasantuario.com.br/

Você é Especial !
Você já percebeu que só valorizamos mais a vida...Quando perdemos algo que a gente ama?
Pois preste atenção! Quando perdemos um ente querido.Muitas vezes ficamos a meditar. Poxa!Eu poderia ter dito a ele, muitas outras vezes que o amava.O quanto ele era importante para mim.Mas ao contrário disso, muitas vezes nos retraímos, deixando o tempo passar, e só depois de uma fatalidade,é que vamos dar valor ao que perdemos.Quando na verdade, temos todo o tempo para dizer aos pais, aos amigos, aos nossos companheiros, aos nossosfilhos o quanto o amamos e o quanto eles são importantes em nossas vidas.Mas na maioria das vezes tiramos tempo para coisas tão banais.E para aquela pessoa tão importante em nossa vida, nós simplesmente deixamos pra depois.Pois é aí que mora o perigo, talvez não tenhamos mais a oportunidade de poder dizer a esta pessoa "Eu te amo".Você é muito especial para mim!Então antes que seja tarde!Faça a tarefa do dia, assim que você acordar pela manhã, olhe para a pessoa que está do seu lado, abra um sorriso ediga "Eu te amo".Diga a sua família, aos seus amigos, não fique esperando que eles tomem iniciativa para demonstrar o quanto te ama.Faça a sua parte, com certeza eles serão os próximos a dizer o quanto você é importante.Então, hoje você já disse a alguém que você a ama? Não?Então diga a pessoa mais próxima a você, diga a ela "Você é muito especial para mim".TJL@17032010-0910LT

terça-feira, 16 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Terça-feira, 16 de março de 2010
Quarta Semana da Quaresma - 4ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa

É certa a presença do Reino de Deus no meio de nós, e todos os que se encontram à margem da vida têm o direito de pertencer a ele. Aquele homem paralítico que era excluído encontrou em Jesus a misericórdia que o restabeleceu numa Comunidade. Jesus veio ao encontro dos oprimidos e marginalizados, como proclamou na sinagoga de Nazaré. O cristão desejoso do Reino deve determinar-se pela prática da justiça e da caridade. Que essa Quaresma converta-nos verdadeiramente.


Antífona: Vós, que tendes sede, vinde às águas; vós, que não tendes com que pagar, vinde e bebei com alegria. (Is 55,1)

Oração do Dia
Pai, aproxima-me de Jesus, de quem jorra a fonte da vida, para que eu possa ser curado de todas as doenças e enfermidades que me afastam de ti.

Evangelho: João (Jo 5, 1-16)
Cura o enfermo da piscina


1Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2Existe em Jerusalém, perto da porta das ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3Muitos doentes ficavam ali deitados: cegos, coxos e paralíticos. 4De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse.
5Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos. 6Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: "Queres ficar curado?" 7O doente respondeu: "Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente". 8Jesus disse: "Levanta-te, pega na tua cama e anda". 9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou na sua cama e começou a andar.
Ora, esse dia era um sábado. 10Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: "É sábado! Não te é permitido carregar tua cama". 11Ele respondeu-lhes: "Aquele que me curou disse: 'Pega tua cama e anda"'. 12Então lhe perguntaram: "Quem é que te disse: 'Pega tua cama e anda?"' 13O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.
14Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: "Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior. 15Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.” Palavra da Salvação!

Comentário do Evangelho
Vida e morte

O episódio evangélico está perpassado pelo tema da vida e da morte. Aí se fala de doenças e de doentes: uma multidão de enfermos está postada na piscina de Betesda nutrindo no coração a esperança de recobrar a vida. Há entre eles uma verdadeira porfia nesta corrida pela vida, pois quem tocasse primeiro na água borbulhante, seria agraciado com a cura.
Neste contexto, Jesus é presença de vida que passa quase despercebida. Ele transita no meio da multidão abatida pela doença e pela morte. Seu poder vivificador será usado com comedimento e discrição. A vida jorrará não da água da piscina, e sim da força de sua palavra eficaz. Sua pessoa será a fonte da vida.
O pobre paralítico, impossibilitado de mover-se depressa, foi quem experimentou a ação vivificante desta nova fonte, Jesus. E recobrou, para além da vida física, sua vida social e religiosa. Superada a marginalização em que se encontrava, abriu-se para ele uma nova perspectiva de vida.
Entretanto, este cenário de vida foi transtornado pela perspectiva de morte que despontou no horizonte de Jesus. Os judeus decidiram matar quem dera a vida, eliminando-a no seu nascedouro. Quem dera a vida corria o risco de ser morto, pelo fato mesmo de ter-se posto a serviço da vida. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Jaldemir Vitório, ©Paulinas]

Para sua reflexão: O doente é um paralítico ou aleijado crônico, impedido fisicamente e não muito desembaraçado mentalmente, pois sofre de notável falta de iniciativa. O lugar é uma piscina dividida ao meio, de modo que se formam cinco séries de pórticos, que acolhem numerosos e variados doentes (cf. Is 35, 5-6). Às suas águas se atribuía poder terapêutico variado, que atraía doentes de diversas procedências. Só os primeiros que chegavam se aproveitavam dela. Jesus toma a iniciativa pois curar é sua missão.O doente não fica sabendo quem o curou naquela hora. Para os judeus Jesus teria infringido o descanso sabático, um preceito sagrado. Jesus encontra o homem curado no templo e vincula a doença ao pecado o que implica a cura do espírito.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos do Dia: Vicente Ferrer, Derfel Gadarn, Etelburga de Lyminge (matrona), Geraldo de Sauve-Majeure (abade), Alberto de Montecorvino (bispo), Juliana de Monte Cornillon (virgem e beata), Crescência de Kaufbeuren (virgem e beata franciscana da 3ª ordem), Catarina Tomás, Zeno, João de Penna (bem aventurado, confessor franciscano da 1ª ordem)

Santa Luísa de Marillac

A Santa que lembramos neste dia nasceu em Paris no ano de 1591 com o nome de Luísa. Recebeu ótima formação humana e cristã e casou-se com Antônio, tendo na vida uma só criança. Depois de um certo tempo Antônio morreu, mas Luísa, em Deus, conseguiu superar a dor da perda.Santa Luísa muito religiosa começou a fazer direção espiritual com São Vicente de Paulo, que percebendo o coração de Luísa a envolveu nas confrarias de caridade. Esta mulher de Deus se identificou e assumiu com tanto amor a obra de caridade para com os doentes e pobres, que não demorou em tomar a liderança deste projeto de Deus, até fundar no ano de 1634 a Congregação das Irmãs da Caridade.O lema desta Congregação era o clamor de S. Paulo: "A caridade de Cristo me impele". Mesmo nos tempos mais difíceis Santa Luísa viveu o carisma com suas irmãs, as quais iam crescendo em número e santidade.Durante uma peste que arruinou com Paris, Santa Luísa chegou a atender todas as classes sociais, já que na sua espiritualidade encarnada, via e servia Cristo no pobre. Entrou no Céu com 70 anos, depois de se consumir na caridade.Santa Luísa de Marillac...rogai por nós!


A alma que quer que Deus se lhe entregue inteiramente há
de se entregar toda sem reservar nada para si. (São João da Cruz)



BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 15 de março de 2010
Quarta Semana da Quaresma - 4ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa

Antífona: Confio em vós, ó Deus! Alegro-me e exulto em vosso amor; pois olhastes, Senhor, minha miséria. (Sl 30,7-8)

Oração do Dia: Ó Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei a vosso Igreja caminha segundo vossa vontade, sem que jamais lhe faltem neste mundo os auxílios de que necessita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Evangelho: João (Jo 4, 43-54)
O Segundo sinal de Jesus


Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galiléia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galiléia os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus tinha feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galiléia, onde havia transformado água em vinho.

Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: "Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais". 49O funcionário do rei disse: "Senhor; desce, antes que meu filho morra!" 50Jesus lhe disse: "Podes ir, teu filho está vivo". O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.

51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: "A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde". 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: 'Teu filho está vivo". Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judéia para a Galiléia. Palavra da Salvação!

Leituras paralela: Mt 8, 5-13; Lc 7, 1-10 para os vv 47-54 (Cura de um filho de um funcionário real)

Comentário do Evangelho
O Segundo sinal

O evangelista João chama de sinais os fatos portentosos realizados por Jesus no exercício do seu ministério messiânico. Eles não pretendem ser uma prova da identidade de Jesus, nem tampouco visam forçar as pessoas a abraçarem a fé.
Os sinais são manifestações da glória de Jesus para quem está disposto a lançar-se na dinâmica da fé. Indicam que nele existe algo que pode conduzir à fé, desde que bem entendido. Sem ela, será impossível identificar os feitos de Jesus como sinais.
Eles possibilitam, a quem se aproxima de Jesus, penetrar no mistério divino, presente na história humana; permitem contemplar Deus atuando em favor da humanidade. Por outro lado, dão a entender que, em Jesus, a salvação torna-se realidade. O Deus invisível faz-se visível na ação de Jesus.
Todos estes elementos estão presentes no sinal relatado pelo Evangelho. O funcionário real acredita que Jesus pode salvar-lhe o filho, que está à beira da morte. Como resposta, recebeu a ordem de ir para casa, pois seu filho já estava curado. Ao receber a notícia da cura, informou-se sobre a hora exata em que acontecera. E constatou ter sido na mesma hora em que Jesus lhe garantira a cura do filho. Por isso, “ele acreditou, e toda a sua casa”.
O sinal levou o funcionário real à fé, porque estava predisposto a acolher Jesus. Neste caso, fez surtir o efeito desejado: foi gerador de fé. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Jaldemir Vitório, ©Paulinas]

Para sua reflexão: O milagre demonstra o poder de Jesus diante da morte iminente. Tem início um ato de confiança baseada na fama de Jesus, a quem o funcionário do rei pede um milagre. Quando Jesus pronuncia sua palavra, o homem crê nele. Quando comprova o milagre, creu nele com toda a família. No nosso tempo Jesus continua curando através da atitude de cada cristão evangelizador, de um lado, e em resposta de plena fé, e do ponto de vista de cada criatura evangelizada. Torne-se um instrumento do Senhor para que os milagres continuem acontecendo em nosso meio.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos do Dia: Lubino (ou Leobino, bispo), Eutíquio (ou Eustácio, mártir), Matilde (viúva da Saxônia), Tiago de Nápoles (arcebispo e beato), Afrodísio, Apolônia de Bolonha (Serva de Deus, franciscana da terceira ordem), Leão (bispo), Pedro (mártir africano), Odo (bem aventurado) e Vicente (polonês, bispo da Cracóvia)
Santa Luísa de Marilac
Luísa nasceu em 12 de agosto de 1591, filha natural de Luís de Marillac, senhor de Ferrières, aparentado com a nobreza francesa, cujas posses permitiram dar à filha uma infância tranquila. A menina aos três anos foi para o Convento Real de Poissy, em Paris onde recebeu uma educação refinada, quer no plano espiritual, quer no humanístico.
Porém, seu pai morreu quando ela tinha treze anos, sem deixar herança e, felizmente, nem dívidas. Nessas circunstâncias Luísa foi tirada do Convento, pela tia Valença, pois os Marillac não se dispuseram custear mais sua formação. Ela desejava dedicar sua vida à Deus, para cuidar dos pobres e doentes, mas agora com a escassez financeira teria de esperar para atingir esse objetivo.
Durante dois anos viveu numa casa simples de moças custeando-se com trabalhos feitos em domicílio, especialmente bordados Ela tentou ingressar no mosteiro das capuchinhas das Filhas da Paixão que acabavam de chegar em Paris, mas foi rejeitada pela aparência de saúde débil, imprópria para a vida de mosteiro. Depois disso viu-se constrangida a aceitar um casamento que os tios lhe arranjara. Foi com Antonio de Gràs, que trabalhava como secretário da rainha. Com ele teve um filho, Miguel Antonio. Viveu feliz, pois o marido a respeitava e amava a família. E se orgulhava da esposa que nas horas vagas cuidava dos deveres de piedade, mortificando-se com jejuns frequentes, visitando os pobres, os hospitais e os asilos confortando a todos com seu socorro. Até que ele próprio foi acometido por grave e longa enfermidade e ela passou a se dedicar primeiro à ele sem abandonar os demais. Mas com isso novamente os problemas financeiros voltaram.
Nesse período teve dois grandes conselheiros espirituais: Francisco de Sales e Vicente de Paulo, ambos depois declarados Santos pela Igreja. Foi graças à direção deles, que pôde superar e enfrentar os problemas que agitavam o seu cotidiano e a sua alma. Somente sua fé a manteve firme e graças à sua força, suplantou as adversidades, até o marido falecer, em 1625 e Miguel Antonio foi para o seminário.
Só então Luísa pôde dedicar-se totalmente aos pobres, doentes e velhos. Isso ocorreu porque Vicente de Paulo teve a iluminação de colocá-la à frente das Confrarias da Caridade, as quais fundara para socorrer as paróquias da França, e que vinham definhando. Vicente encarregou-a de visitá-las, reorganizá-las, enfim dinamizá-las, e ela o fez durante anos.
Em 1634 Luísa, com ajuda e orientação de Vicente de Paulo, fundou a Congregação das Damas da Caridade, inicialmente com três senhoras da sociedade, mas esse núcleo se tornaria depois uma Congregação de Irmãs. Isso o porque serviço que estas Damas prestavam aos pobres era limitado pelos seus deveres familiares e sociais e pela falta de hábito aos trabalhos humildes e fatigantes. Era necessário colocar junto delas, pessoas generosas, livres e totalmente consagradas a Deus e aos pobres. Mas na Igreja não existiam porque a vida de consagração para as mulheres estava concebida apenas como vida de clausura. Então, Vicente e Luísa, em 1642 ousaram e, criam as Irmãs dos Pobres, as Filhas da Caridade, a quem foram confiados os doentes, os enjeitados, os velhos, os mendigos, os soldados feridos e os condenados às prisões.
Nascia um novo tipo de Irmã, com uma missão inédita para aqueles tempos: uma vida consagrada em dispersão pelos caminhos do sofrimento humano, assim estava criada a Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, em 1642. Na qual Luísa fez os votos perpétuos, sendo consagrada pelo próprio Vicente de Paulo. A obra, sob a direção dela foi notável. Quando Paris foi assolada pela guerra e peste, em 1652, as Irmãs chegaram a atender quatorze mil pessoas, de todas as categorias sociais, sendo inclusive as primeiras Irmãs a serem requisitadas para o atendimento dos soldados feridos, nos campos de batalhas.
Luísa morreu em 15 de março de 1660. Foi beatificada em 1920, e canonizada pelo Papa Pio XI, em 1934. Suas relíquias repousam na Capela da Visitação da Casa Matriz das Irmãs da Caridade, em Paris, França. Santa Luísa de Marillac foi proclamada Padroeira das Obras Sociais e de todos os assistentes sociais, pelo Papa João XXIII, em 1960. [www.paulinas.org.br]

O dinheiro deve ser usado para organizar a vida e para ajudar
os outros a fazerem o mesmo. (Dom José Alves)


Mensagem do Céu
Se tens amigos, busca-os E Cristo é o ENCONTRO

Se tens inimigos, reconcilia-teJesus é PAZ
Se tens pecado, arrependa-seCristo é PERDÃO
Se tens soberba, sepulta-aJesus é HUMILDADE
Se tens trevas acende o Teu farolCristo é LUZ
Se tens tristeza, reavive a alegriaJesus é GOZO de alegria
Se estas nos erro, refleteCristo é VERDADE
Se tens ódio, esquece O Senhor Jesus Cristo é AMOR
TJL@15032010-0936LT