sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO-31 DEZEMBRO-SEXTA-FEIRA
Elevemos ao Senhor Deus e Pai uma prece sincera e intensa de agradecimento por este ano que estamos terminando. Tudo é fruto de sua graça, de seu amor, de sua bondade. Roguemos que Ele continue amparando-nos com suas mãos divinas, e conduzindo-nos em seu caminho de paz e de concórdia. Brote em nossa vida o desejo sincero de viver na esperança, contemplando seu rosto divino no rosto de cada irmão ou irmã. Bendito seja o Senhor, pelo tempo que nos concedeu para viver.
Deus nos fala
O Cristo é vida, é luz, é eternidade, e sua encarnação penetrou o mundo com a Verdade. Por isso, vivemos em sua verdade, resistindo ao mal. Quem está nele nunca será vencido. TJL@31122010-0843LT
BOM DIA EVANGELHO
Hoje a Igreja celebra : S. Silvestre I, papa, +335
Sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Oitava do Natal, Quarta Semana do Saltério, Livro I, cor Litúrgica Branca
Hoje: Dia da Esperança e dia das Devoluções

Santos: Silvestre I (Papa), Barbaciano de Ravena (presbítero), Catarina Labouré (religiosa vicentina, propagou a devoção da “medalha milagrosa”), Columba de Sens (virgem, mártir), Donata, Paulina, Rústica, Nominanda, Serótina, Hilária e Companheiras (virgens, mártires de Roma, na Via Salária), Estêvão, Ponciano, Atalo, Fabiano, Cornélio, Sexto, Floro, Quintiano, Minervino e Simpliciano (mártires em Catânia), Hermes de Roma (mártir), Mário de Avenches (bispo), Ofa de Benevento (abadessa), Piniano e Melânia (casal de Roma), Sabiniano e Potenciano (bispos de Sens), Zótico de Constantinopla (presbítero), Pedro de Subiaco (monge, mártir, bem-aventurado), Walemberto de Cambrai (abade, bem-aventurado), Wisinto de Kremsmünster (abade, bem-aventurado).

Antífona: Um menino nasceu para nós; um filho nos foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado “mensageiro do Conselho do Deus” (Is 9,6)

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que estabelecestes o princípio e a plenitude de toda a religião na encarnação do vosso Filho, concedei que sejamos contados entre os discípulos daquele que é toda a salvação da humanidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 95(96), 1-2.11-12.13 (R/.11a)
O céu se rejubile e exulte a terra!
1Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! 2Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação.
11O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; 12os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
13Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.

Evangelho: João (Jo 1, 1-18)
E a palavra se fez carne e habitou entre nós
1No princípio era a palavra, e a palavra estava com Deus; e a palavra era Deus. 2No principio estava ela com Deus.
3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
10A palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela - mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
14E a palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: "Este é aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim"' 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu conhecer. Palavra da Salvação!

Comentário o evangelho
Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 10, sobre o Natal do Senhor, PL 57, 24 (a partir da trad. Année en fêtes, Migne 2000, p. 78 rev.)
«Nascido do Pai antes de todos os séculos [...] fez-Se homem [...] e nasceu da Virgem Maria (Credo)
Caríssimos irmãos, há dois nascimentos em Cristo, e tanto um como o outro são a expressão de um poder divino que nos ultrapassa absolutamente. Por um lado, Deus gera o Seu Filho a partir de Si mesmo; por outro, Ele é concebido por uma virgem por intervenção de Deus. [...] Por um lado, Ele nasce para criar a vida; por outro, para eliminar a morte. Ali, nasce de Seu Pai; aqui, é trazido ao mundo pelos homens. Por ter sido gerado pelo Pai, está na origem do homem; por ter nascido humanamente, liberta o homem. Uma e outra formas de nascimento são propriamente inexprimíveis e ao mesmo tempo inseparáveis. [...]
Quando ensinamos que há dois nascimentos em Cristo, não queremos com isto dizer que o Filho de Deus nasça duas vezes; mas afirmamos a dualidade de natureza num só e mesmo Filho de Deus. Por um lado, nasceu Aquele que já existia; por outro, foi produzido Aquele que ainda não existia. O bem-aventurado evangelista João afirma isto mesmo com as seguintes palavras: «No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus»; e ainda: «E o Verbo fez-Se homem».
Assim, pois, Deus, que estava junto de Deus, saiu Dele, e a carne de Deus, que não estava Nele, saiu de uma mulher. Assim, o Verbo fez-Se carne, não de maneira que Deus Se diluísse no homem, mas para que o homem fosse gloriosamente elevado em Deus. É por isso que Deus não nasce duas vezes; mas, por estes dois géneros de nascimentos – a saber, o de Deus e o do homem –, o Filho único do Pai quis ser, a um tempo, Deus e homem na mesma pessoa: «E quem poderá contar o Seu nascimento?» (Is 53, 8 Vulg)
A IGREJA CELEBRA HOJE
São Silvestre

São Silvestre era natural de Roma e governou a Igreja de Deus do ano 314 a 335. A conversão de Constantino e do Edito de Milão modificarão os destinos da Igreja. São Silvestre estabeleceu as bases doutrinais e disciplinares, que requeriam a Igreja em um novo contexto social e político em que o cristianismo se tornava a religião oficial do Império Romano. Os cristãos já não eram mais perseguidos e repudiados, podendo professar a sua crença abertamente. E mais ainda, o próprio Imperador tomava a iniciativa de construir as primeiras basílicas, onde o povo pudesse se reunir por ocasião das grandes solenidades. Se, por um lado, a tolerância religiosa contribuiu para a consolidação do catolicismo, por outro empanou a figura de São Silvestre, abrindo um precedente e um difícil entrosamento entre a Igreja e o Estado. Esta aliança se explicava por força das circunstâncias do tempo, quando a Igreja saía de um período de perseguição que já se arrastava há 250 anos. Foi sob São Silvestre que se realizou o primeiro concílio ecumênico da história da Igreja - o Concílio de Nicéia, em 325 -, onde se definiu a divindade de Cristo. E o curioso é que este concílio foi convocado pelo imperador Constantino, tal era a influência nos assuntos eclesiásticos. São Silvestre foi um dos primeiros santos não mártires cultuado pela Igreja. [www.catolico.org.br]

História do Ano Novo
A primeira comemoração ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a.C. e era conhecida como "Festival de Ano Novo". Na Babilônia, a festa começava na primavera por ocasião do equinócio, ou seja: no ponto ou momento em que o Sol, ao descrever a eclíptica, corta o equador, fazendo com que os dias sejam iguais às noites.
No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data em que os espiritualistas comemoram o Ano Novo esotérico). Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o Ano Novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia para a comemoração desta grande festa (753 a.C.).
O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a.C. Em 1582 a Igreja Católica consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.
Alguns países comemoram em datas diferentes. Na China, por exemplo, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o Ano Novo é comemorado nos três primeiros dias de janeiro. A comunidade judaica comemora sua festa de Ano Novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, em meados de setembro ou no início de outubro e dura dois dias.
Para os islâmicos, o Ano Novo é celebrado em meados de maio. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (que em árabe significa emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622. Nesta ocasião, o profeta Maomé deixou a Cidade de Meca estabelecendo-se em Medina. [IlhaGrande.org]

2011 (MMXI) é o novo ano do calendário gregoriano que se iniciará num sábado. Não sendo um ano bissexto, terá 365 dias. As Nações Unidas designam 2011 como o Ano Internacional das Florestas e o Ano Internacional da Química. Estamos no vigésimo primeiro século da Era Cristã e primeiro século do terceiro milênio.

O Senhor lhe dê a paz e todo o sucesso que está reservado para você no novo ano.

Hoje, último dia do ano civil, concede-se a Indulgência Plenária a todas as pessoas que, em comunidade, nas igrejas e oratórios públicos ou semipúblicos, rezarem ou cantarem o “Te Deum” em ação de graças.

Se não houvesse a esperança, o coração arrebentaria. (Benjamin Franlin)

tjl@

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010


Feliz Ano Novo!
Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.

Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir. Procure viver a vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos... Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano seja de PRIMEIRA CLASSE.

E se você quiser viajar de primeira classe embarque no amor incondicional, um amor sem limites, um amor que não cobra, o amor que renova, o amor que faz você viver na felicidade.
DISPONÍVEL: http://sao-tarcisio.blogspot.com/ - FONTE: WWW.PADREMARCELOROSSI.COM.BR

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
30 de dezembro de 2010 — Quinta-feira
6º Dia na Oitava do Natal
(Gl., Pf. do Natal, Cor Branca)

A profetisa Ana também foi ao Templo, e reconheceu aquele Menino recém-nascido como o Salvador da humanidade. Simeão e Ana significam todos os excluídos e abandonados que são lembrados por Deus. Eles esperam a salvação, e recebem-na com alegria. Os simples sabem acolher e distinguir o que vem de Deus e o que é do mundo. É Deus quem paira seu olhar sobre nossa humanidade, contempla a existência de cada um de nós. Ele é o amor. O Tempo do Natal faz-nos redescobrir o Deus que olha para nossa frágil humanidade.
Oração
Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam elas para mim fonte de perene inspiração
.
Deus nos fala
Viver no mundo, mas na simplicidade e no serviço generoso, para encontrarmos o Deus de amor. Ana, avançada em anos, mostra a longa espera da humanidade pelo Libertador, e louva a Deus por ter visto essa hora chegar.

Evangelho
Ana ensina a louvar e anunciar o Senhor
Lc 2,36-40

Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela havia casado, o seu marido morreu. Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações. Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Quando terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria voltaram para a Galiléia, para a casa deles na cidade de Nazaré.
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus.


Comentário do Evangelho
O menino será um sinal de contradição
Lucas relaciona o Templo de Jerusalém com Jesus, logo no início de seu nascimento. Porém o menino será um sinal de contradição. No fim do ministério de Jesus serão as autoridades do Templo que articularão a sua morte. Após a profecia de Simeão, na apresentação do menino Jesus no Templo, Lucas menciona uma profetisa, Ana. Ele a descreve detalhadamente. Contudo a fala de Ana é sumária, louva a Deus e fala do menino, sem maiores esclarecimentos. Jerusalém, com seu Templo, para onde o menino Jesus fora levado por seus pais para ser apresentado, é o lugar do cumprimento dos preceitos da Lei. Jesus, na sua maturidade, a denunciará como a cidade que mata os profetas. Após os dias de estada em Jerusalém, a família volta para sua cidade na Galileia. É o espaço de liberdade, onde "o menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria". Lucas já falara de modo semelhante sobre João Batista (Lc 1,80). Contudo, mencionando a graça de Deus presente em Jesus, Lucas destaca a sua particularidade em relação a João.

A IGREJA CELEBRA HOJE
São Rugero
Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado, pelos habitantes da cidade, como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado bispo de Cane.

No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no período medieval, sendo até mesmo uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o conde de Cane e o duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas.
O bispo Rugero assumiu a direção da diocese dentro de um clima de prostração geral.
Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria aberta dia e noite, para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus órfãos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descalço. Doava tudo o que fosse possível e a sua carruagem era usada apenas para transportar os doentes e as crianças.
Todavia esse século também foi um período conturbado para a história da Igreja. Com excessivo poder civil estava dividida entre religiosos corruptos e os que viviam em santidade. Rugero estava entre os que entendiam o episcopado como uma missão e não como uma posição de prestígio para ser usada em benefício próprio. Vivia para o seu rebanho, seguindo o ensinamento de são Paulo: "Tudo para todos".
Por tudo isso e por seus dons de conselho e sabedoria, no seu tempo foi estimado por dois papas: Pascoal II e Celásio II. Para ambos, executou missões delicadas e os aconselhou nas questões das rivalidades internas da Igreja, que tentava iniciar sua renovação.
Entrou rico de merecimentos no Reino de Deus, no dia 30 de dezembro de 1129, em Cane, onde foi sepultado na catedral. Considerado taumaturgo em vida, pelos prodígios que promovia com a força de suas orações, logo depois de sua morte os devotos divulgaram a sua santidade.
No século XVIII, a cidade de Cane praticamente já não existia. A população se transferira para outra mais próspera, Barleta. Mas eles já cultuavam o querido bispo Rugero como santo. Pediram a transferência das suas relíquias para a igreja de Santa Maria Maior, em Barleta. Depois, foi acolhido na sepultura definitiva na igreja do Mosteiro de Santo Estêvão, atual Santuário de São Rugero. Os devotos o veneram no dia de sua morte como o bispo de Cane e o padroeiro de Barleta. Em 1946, são Rugero foi canonizado pela Igreja.
ANOTE:
Os Três Reis Magos:
O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
Os Doze Apóstolos:
1 - Simão Pedro 2 - Tiago (o maior) 3 - João 4 – Filipe 5 - Bartolomeu
6 – Mateus 7 - Tiago (o menor) 8 – Simão 9 - Judas Tadeu
10 - Judas Iscariotes 11 – André 12 - Tomé.
Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.

Os Doze Profetas do Antigo Testamento:
1 – Isaías 2 – Jeremias 3 - Jonas 4 – Naum 5 - Baruque 6 - Ezequiel
7 – Daniel 8 – Oséias 9 – Joel 10 - Abdias 11 – Habacuque 12 – Amos
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Lição de Ano Novo
Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída. Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar. Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente. Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos. Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos. Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim. Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos. Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos. Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem, mas graças ao Ágape aprendemos que há um amor incondicional, há um amor sem limites, é um amor que não cobra, é um amor que renova.(Pe. Marcelo)
tjl@29122010-2212lt
Bom dia evangelho
Quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Oitava do Natal, Quarta Semana do Saltério, Livro I, cor Litúrgica Branca
Hoje: Dia Internacional da Biodiversidade

Hoje a Igreja celebra : S. Tomás Becket, bispo, mártir, +1170, Alberto de Gambron (abade), Calisto, Félix e Bonifácio (mártires de Roma), Davi (profeta e rei do Antigo Testamento), Domingos, Vítor, Primiano, Liboso, Saturnino, Crescêncio, Segundo e Honorato (mártires da África), Ebrulfo de Ouche (abade), Geraldo de Fontenelle (abade), Marcelo (abade da abadia de Akimetes, que significa “gente que não dorme”), Trofimo (primeiro bispo de Arles), Pedro de Montboissier (abade, bem-aventurado), William Howard (mártir, bem-aventurado)

Antífona: Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu próprio Filho: quem nele crê não perece, mas possui a vida eterna (Jo 3, 16)


Oração: Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade do vosso Filho unigênito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 95(96), 1-2a.2b-3.5b-6 (R/.11a)
O céu se rejubile e exulte a terra!
1Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! 2aCantai e bendizei seu santo nome!
2bDia após dia anunciai sua salvação, 3manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
5bFoi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus: 6diante dele vão a glória e a majestade, e o seu templo, que beleza e esplendor!

Evangelho: Lucas (Lc 2, 22-35)
Luz para iluminar as nações
22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor". 24Foram também oferecer o sacrifício - um par de rolas ou dois pombinhos - como está ordenado na lei do Senhor.
25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29"Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele.
34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma". Palavra da Salvação!

Comentário o evangelho
Palavras proféticas
A cerimônia de apresentação do menino Jesus no templo e o cumprimento dos preceitos religiosos, referentes aos primogênitos, trouxe surpresas para a família de Nazaré. As palavras do velho Simeão, nome que significa "Deus ouviu", tinham sabor profético e serviram para que Maria e José desde logo tomassem consciência da real identidade e missão de seu filho Jesus.
Como o profeta do passado, Jesus estava destinado a ser "luz para iluminar todos os povos". Seu testemunho de vida e sua pregação haveriam de dissipar as trevas do erro e oferecer um acesso seguro para o Pai. Ninguém mais precisaria vagar em busca de Deus, correndo o risco de cair nas armadilhas da idolatria e das falsas religiosidades.
Entretanto, o menino Jesus haveria de ser um "sinal de contradição e causa de queda e de elevação de muitos em Israel". Pondo às claras as maquinações perversas dos inimigos de Deus, provocaria reações violentas por parte das forças do anti-Reino. Ao "desvendar os pensamentos de muitos corações" não permitiria que o mal assumisse aparência de bem, a injustiça se acobertasse com a capa da justiça, nem que a mentira passasse por verdade.
Sendo assim, ao mesmo tempo em que seria motivo de crescimento e descoberta do verdadeiro rosto de Deus para uns, levaria outros a se revelarem muito mais malignos do que à primeira vista pareciam. Nisto consistiria o "sinal de contradição". [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]

Felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos. (Tomas hardy)

Sagrada Família
O projeto de Deus para a redenção de toda a humanidade tem como centro a encarnação do seu Filho como homem vivendo entre nós. Quis que seu amado Filho fosse o exemplo de tudo. Por isso ele foi acolhido no seio de uma verdadeira família. Uma humilde, boa e honrada família, ligada pela fé e os bons costumes. Ele escolheu, seus anjos agiram e a Sagrada Família foi constituída.
Deus Pai enviou Jesus com a natureza divina e a natureza humana: o Verbo encarnado, trazendo a sua redenção para todos os seres humanos. Ou seja: a salvação do ser humano somente se dá através de Jesus, quem crer e seguir terá a vida eterna no Reino de Deus.
Assim,Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional. Maria, José e Jesus são o símbolo da verdadeira família idealizada pelo Criador.
A única diferença, que a tornou a "Sagrada Família", foi a sua abnegação, a aceitação e a adesão ao projeto de Deus, com a entrega plena às suas disposições. Mesmo assim,não perderam sua condição humana, imprescindível para que todas as profecias se cumprissem.
A família residiu em Nazaré até que Jesus estivesse pronto para desempenhar sua missão.
Lá, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai adotivo, José, a quem amava muito e que por ele era muito amado também. Foi um filho obediente à mãe, Maria, e demonstrou isso já bem adulto, e na presença dos apóstolos, nas bodas de Caná, quando, a pedido de Maria, operou o milagre do vinho.
Quando o Messias começou a trilhar os caminhos, aldeias e cidades, pregando o Evangelho, era reconhecido como o filho de José, o carpinteiro da Galiléia. Até ser identificado como o Filho de Deus aguardado pelo povo eleito, Jesus trabalhou como todas as pessoas fazem. Conheceu as agruras dos operários, suas dificuldades e o suor necessário para ganhar o pão de cada dia.
Essa família é o modelo de todos os tempos. É exemplar para toda a sociedade, especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes. A família deve ser criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência de que haverá momentos difíceis e crises formais. Só a certeza e a firmeza nos propósitos da união e a fé na bênção de Deus recebida no casamento fará tudo ser superado. Pedir esse sacramento à Igreja é uma decisão de grande responsabilidade, ainda maior nos novos tempos, onde tudo é passageiro, fútil e superficial.
Esta celebração serve para que todas as famílias se lembrem da humilde Sagrada Família, que mudou o rumo da humanidade. Ela representa o gesto transcendente de Deus, que se acolheu numa família humana para ensinar o modo de ser feliz: amar o próximo como a nós mesmos. A Igreja comemora a festa da Sagrada Família em data móvel, no domingo após o Natal, ou, alternativamente, no dia 29 de novembro.

Junto à lapinha
Dom Aldo Pagotto, Arcebispo Metropolitano da Paraíba
Jesus: hoje celebramos o teu natal, memorial da encarnação do Filho de Deus feito homem. Entanto a referência cristã do Natal se esvazia, mas, queremos avivar seu verdadeiro significado no nosso coração. Nossos veteranos reuniam toda a família em torno da tua lapinha. Conhecedores dos autênticos valores da vida, transmitiam para os mais novos o sentido do teu mandamento de amor reconciliador.
Falar a respeito dos valores da família era a principal mensagem do Natal. Ensinavam que a vida é feita de sacrifícios e que nem sempre a vida é como a gente pensa e quer. Aprendíamos com eles a viver a vida de forma coerente, estudando e trabalhando. Vida simples, honesta, leal. Junto à lapinha, palavras de preces misturavam-se às lágrimas de gratidão a Deus e aos abraços de carinho e respeito, uns pelos outros.
A expressão de bem querença dispensava exterioridades frívolas, disfarçando uma vida artificial, entupida de fofocas, vaidades e blefes. No Natal agradeciam a Deus e lhe pediam saúde para trabalhar e, com a sua bênção, conservar a unidade na família. Era tudo o que eles pediam a Deus!
Essa cena que se repetiu por vários anos preenchia o desejo do nosso coração. Crianças, jovens, adultos oravam de mãos dadas. Lágrimas de gratidão e saudades pelos que se foram. Éramos felizes sem as imposições de um mundo consumista. Gerações e gerações cultivaram a felicidade de se ter uma família. O grande valor referencial era a família, não a moda.
Sentimos saudades dos natais de outrora junto às nossas raízes familiares. Gente humilde, íntegra. Que estejam na luz da tua bondade, estando presentes em nossa vida por outra forma, que somente tu sabes. Por isso nós te agradecemos Senhor Jesus, pequenino grande!
Jesus: tua lapinha evoca o sentimento solidário, representado pelos pobres e ricos, pastores, reis magos. Nossos avós ensinaram a não discriminar ninguém nem julgar pelas aparências. Jesus: abre nossas mãos e nosso coração que por vezes se fecham em atitudes de egoísmo grosseiro. Isso provoca um remorso insuportável. Tu que vieste para todos e não rejeitas ninguém, abate o muro das discriminações pessoais e sociais.
Faze-nos compreender a pobreza de espírito. Desapega nosso coração de tanta coisa de que não precisamos. Tua que és a Luz envia o teu Espírito sobre a humanidade espantando as trevas dos ciúmes, invejas, vinganças, rivalidades. Uma fagulha do teu amor infinito pode abrasar o coração do teu povo. Revigora as nossas raízes familiares! Que aceitemos somar pela força construtiva do amor e do trabalho. Amém!


Receita de um Feliz Ano Novo...
Dê amor e carinho e receberá igual ou mais ...Tenha a paz no seu coração e voará tão alto que jamais será alcançado (a) pelo mal... Brinde sem exageros e terá o equilíbrio, a vida... Creia que é capaz e alcançará seus objetivos. Acredite... uma boa idéia se transformará numa realização... Preserve a própria vida e respeite a vida alheia. Economize, mas com sabedoria. Não deixe de viver a vida por economia a pouco dinheiro e nem se venda por ele. Ame com intensidade. Não tenha medo de alcançar as estrelas. E o mais importante dos ingredientes... encontre-se com Deus todos os dias...assim tudo se tornará muito mais simples e o seu ano será Iluminado!
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Terça-feira, dia 28 de Dezembro de 2010
SANTOS INOCENTES, mártires (Festa)
Hoje a Igreja celebra : Santos Inocentes, mártires, séc. I

Oração
Pai, sê o guia de minha caminhada, livrando-me de todas as ciladas do mal, e conservando-me incólume para o teu santo serviço.

Evangelho segundo S. Mateus, 2,13-18
Jesus Menino é migrante e missionário
Depois de partirem, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egipto e fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o menino para o matar.» E ele levantou-se de noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egipto, permanecendo ali até à morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciou pelo profeta: Do Egipto chamei o meu filho. Então Herodes, ao ver que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o seu território, da idade de dois anos para baixo, conforme o tempo que, diligentemente, tinha inquirido dos magos. Cumpriu-se, então, o que o profeta Jeremias dissera: Ouviu-se uma voz em Ramá, uma lamentação e um grande pranto: É Raquel que chora os seus filhos e não quer ser consolada, porque já não existem. (Da Bíblia Sagrada)

Comentário ao Evangelho do dia feitO
Eusébio Galicano (século V), monge, depois bispo
Sermão 219; PL 39, 2150 (a partir da trad. Solesmes, Lectionnaire, t. 1, p. 1097 rev.)
«Onde está o Rei dos judeus, que acaba de nascer?» (Mt 2, 2)
Herodes, o rei traidor, enganado pelos magos, envia os seus esbirros a Belém e arredores, para matar todas as crianças com menos de dois anos. [...] Nada porém conseguiste obter, bárbaro cruel e arrogante: podes fazer mártires, mas não conseguirás encontrar a Cristo. O infeliz tirano estava convencido de que o advento do Senhor, nosso Salvador, o faria cair de seu trono real. Mas não foi assim, pois Cristo não tinha vindo usurpar a glória de outro, mas ofertar-nos a Sua. Ele não tinha vindo apoderar-Se de um reino terreno, mas dar-nos o Reino dos Céus. Ele não tinha vindo roubar dignidades, mas sofrer injúrias e sevícias. Ele não tinha vindo preparar a sagrada cabeça para um diadema de pedrarias, mas para uma coroa de espinhos. Ele não tinha vindo para se instalar gloriosamente acima dos ceptros, mas para ser ultrajado e crucificado.
Ao nascimento do Senhor, «o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele» (Mt 2, 3). Não é de espantar que a impiedade se perturbe com o nascimento da bondade. Eis que um homem que domina exércitos se assusta diante de uma criança deitada numa manjedoura, que um rei orgulhoso treme diante do humilde, que aquele que se veste de púrpura receia um pequenino envolto em panos. [...] Fingiu querer adorar Aquele que procurava destruir (Mt 2, 8). Mas a Verdade não receia as emboscadas da mentira. [...] A traição não consegue encontrar a Cristo, porque não é pela crueldade, mas pelo amor, que se deve procurar a Deus, que vive e reina pelos séculos dos séculos. Ámen.

A igreja celebra hoje
Santos Inocentes
Somente a monstruosidade de uma mente assassina, cruel e desumana, poderia conceber o plano executado pelo sanguinário rei Herodes: eliminar todas os meninos nascidos no mesmo período do nascimento de Jesus para evitar que vivesse o rei dos judeus. Pois foi isso que esse tirano arquitetou e fez.
Impossível calcular o número de crianças arrancadas dos braços maternos e depois trucidadas. Todos esses pequeninos se tornaram os "santos inocentes", cultuados e venerados pelo Povo de Deus. Eles tiveram seu sangue derramado em nome de Cristo, sem nem mesmo poderem "confessar" sua crença.
Quem narrou para a história foi o apóstolo Mateus, em seu Evangelho. Os reis magos procuraram Herodes, perguntando onde poderiam encontrar o recém-nascido rei dos judeus para saudá-lo. O rei consultou, então, os sacerdotes e sábios do reino, obtendo a resposta de que ele teria nascido em Belém de Judá, Palestina.
Herodes, fingindo apoiar os magos em sua missão, pediu-lhes que, depois de encontrarem o "tal rei dos judeus", voltassem e lhe dessem notícias confirmando o fato e o local onde poderia ser encontrado, pois "também queria adorá-lo".
Claro que os reis do Oriente não traíram Jesus. Depois de visitá-lo na manjedoura, um anjo os visitou em sonho avisando que o Menino-Deus corria perigo de vida e que deveriam voltar para suas terras por outro caminho. O encontro com o rei Herodes devia ser evitado.
Eles ouviram e obedeceram. Mas o tirano, ao perceber que havia sido enganado, decretou a morte de todos os meninos com menos de dois anos de idade nascidos na região. O decreto foi executado à risca pelos soldados do seu exército.
A festa aos Santos Inocentes acontece desde o século IV. O culto foi confirmado pelo papa Pio V, agora santo, para marcar o cumprimento de uma das mais antigas profecias, revelada pelo profeta Jeremias: a de que "Raquel choraria a morte de seus filhos" quando o Messias chegasse.
Esses pequeninos inocentes de tenra idade, de alma pura, escreveram a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e mereceram a glória eterna, segundo a promessa de Jesus. A Igreja preferiu indicar a festa dos Santos Inocentes para o dia 28 de dezembro por ser uma data próxima à Natividade de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após a visita dos reis magos. A escolha foi proposital, pois quis que os Santinhos Inocentes alegrassem, com sua presença, a manjedoura do Menino Jesus.
tjl@ -www.paulinas.org.br

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Bom dia evangelho
Segunda, 27 de dezembro de 2010
São João, Apóstolo e Evangelista, Ofício Festivo, 1ª do Saltério, Ano A, cor branca
SANTO DO DIA: Festa da Sagrada Família, Jesus, Maria e José; São João Evangelista; Beato José Maria Corbín Ferrer, mártir

Antífona:
Foi João que na ceia repousou sobre o peito do Senhor: feliz o apóstolo a quem foram revelados os segredos do reino, e que espalhou por toda a terra as palavras da vida.

Oração: Ó Deus, que pelo apóstolo São João nos revelastes os mistérios do vosso Filho, tornai-nos capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de modo incomparável. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo

Salmo: 96(97), 1-2.5-6.11-12 (R/.12a)
Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
1Deus é Rei. Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! 2Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.
5As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; 6e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
11Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. 12Homens justos, alegrai-vos no Senhor, celebrai e bendizei seu santo nome!

Evangelho: João (Jo 20, 2-8)
João no santo sepulcro
No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram". 3Sairam, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. Palavra da Salvação!

Leitura paralela: Mt 28, 1-10; Mc 16, 1-8; Lc 24, 1-12

Comentário o Evangelho
O sepulcro vazio é sinal e não prova
Quando se observa as reações dos participantes, a teologia de João torna-se evidente. Com eles chegam à crença no Senhor ressuscitado? Na cena de abertura, Maria, personagem secundária, vê a pedra removida do túmulo. Sua reação natural: “Tiraram o Senhor do túmulo”. Ela ainda não crê. (Comentário Bíblico)
Porque é que o Evangelista atribui tanta importância à diferente posição dos panos? É que as ligaduras e o lençol estavam espalmados no chão da pedra do tumulo, ao passo que o lenço que o Senhor tivera em vota da cabeça não estava espalmado no chão, mas mantinha a forma da cabeça que envolvera. Ou seja, Jesus saíra, ressuscitado; ninguém o tinha desembrulhado. (Bíblia dos Capuchinhos)
Pedro é o chefe indiscutido em todo momento, mas o outro discípulo é o predileto. Esteve à direita de Jesus na ceia, ao pé da cruz na morte. Impulsionado pelo amor corre mais depressa e é o primeiro a crer. O “discípulo amado” “viu e creu” porque entendeu que a partir da ressurreição, Jesus vai ser encontrado no coração dos crentes. (Bíblia do Peregrino)
O sepulcro, os lençóis e o sudário são sinais de morte que Jesus deixou para trás. O Sepulcro vazio é sinal, não prova, pois pode significar outras coisas: remoção, trasladação; os lençóis separados são sinais mais fortes. O sepulcro vazio proclama que Jesus vivo não deve ser procurado entre os mortos (Novo Testamento, Ave-maria). (Texto compilado por Everaldo Souto Salvador, ofs, edd@mundocatolico.com.br)
Quem era o discípulo amado?
João é o único evangelista que não dá lugar de destaque aos apóstolos, mas menciona-os em diferentes episódios. Ele é também o único que fala da presença de um misterioso personagem, alguém muito próximo de Jesus. Esse discípulo, que tem o privilégio de ser especialmente amado por Jesus, aparece em seis aparições no seu evangelho. Ele esteve na ultima ceia, reclinando sua cabeça no peito de Jesus.
Os estudiosos especulam que esse discípulo seria um dos seguintes personagens: Lázaro, o jovem ressuscitado por Jesus; o jovem rico, que um dia se aproximou de Jesus para lhe perguntar o que devia fazer para ganhar a vida eterna; Natanael, aquele discípulo mencionado uma só fez por João e a quem Jesus, quando o viu, lhe disse que era “um verdadeiro israelita, em quem não há maldade” (Jo 1,47); o próprio João, apóstolo e evangelista, que nunca fala de si próprio no seu evangelho, mas que pertencia ao pequeno grupo de três apóstolos preferidos pelo Senhor, ao lado de Pedro e Tiago.
Não há convergência entre os exegetas, daí concluir-se que o discípulo amado não existiu, de fato; se existe, somos todos nós. Não se trata de uma figura real, mas de um símbolo daquilo que dever ser todo verdadeiro seguidor de Jesus. É o único que não tem medo de acompanhá-lo na cruz, quando todos o abandonam. De segui-lo até as últimas consequências. É ele que imediatamente crê em sua ressurreição, apenas com um olhar para o interior da tumba. Ele é aquele que segue de perto a Jesus e também a Pedro, ou seja, a hierarquia da Igreja. (Do opúsculo “Que sabemos sobre a Bíblia”, Vol 2, de Ariel Alvarez Valdés, Editora Santuário


A igreja celebra hoje
São João, apóstolo e evangelista
Ao evangelista João devemos um Jesus mais íntimo, aquele que mais profundamente se manifesta filho de Deus feito homem. Filho de Zebedeu, rico pescador de Betsaida (Mc 1,20; Mt 4, 18-22; Jo 1,44) e de Salomé, uma das mulheres que se puseram a serviço de Jesus e de seus apóstolos, João foi provavelmente educado, como o irmão Tiago, em ambiente da seita dos zelotes, como mostra a vivacidade de suas réplicas (Mc 3, 17; Lc 9, 53-56). Sendo discípulo de João Batista (Jo 1,35-41), foi encaminhado a Jesus por seu mestre. Uma vez discípulo de Jesus, João foi um dos mais ativos membros do grupo, um daqueles a quem o Senhor confiou maior número de encargos e os mais íntimos segredos (Mt 17, 1-8); Mc 13, 3; Lc 22, 8; Jo 13,23; Mt 26,37; Jo 19,26; 20,3). Tomou parte no Concílio de Jerusalém (Gl 2,9) e, no termo de uma longa vida apostólica, foi exilado na ilha de Patmos, ao tempo de Domiciano (Ap 1). João colocou no centro do seu Evangelho a manifestação de Deus ao mundo na pessoa do Cristo: Jesus é filho de Deus, e se apresenta como tal mediante seus grandes “sou sou” e múltiplas manifestações concretas. A tais manifestações João dá o nome de “testemunho” ou de “missão”, numa série de “sinais” da “glória” de Deus; o mais importante destes “sinais” realiza-se na “hora” da glorificação de Cristo no mistério pascal. Estes sinais perpetuam-se na vida da Igreja e nos sacramentos da presença do Senhor. As catas de João prolongam o ensinamento de seu Evangelho. Deus, que é “Amor e Luz”, os deveres cristãos derivados da caridade e as precauções contra o pecado são os temas principais. O Apocalipse é essencialmente uma meditação sobre o significado da história, redigida segundo um gênero literário muito usado no mundo hebraico, e destinada a fortalecer a fé cristã exposta a perseguições: Cristo já venceu o mundo e Satanás; os que participam dos sofrimentos de Cristo participarão também de seu triunfo. (Missal Cotidiano, Paulus)


Deus está encarnado em seu semelhante, para que você se aproxime e
lhe dê provas de seu amor. (Santa Catarina de Sena)



Neste Natal vamos...(8a. de Natal)
Multiplicar Amor(2011)

Que nossas mãos possam ser portadoras de paz.. De afagos..De carinho...

Que escorra delas os mais límpidos sentimentos..de bálsamos..de alívio..de força..de luz...

Que possam ser espraiados na terra árida..fazendo germinar o amor entre as pessoas..Multiplicando cada melhor essência de nós..Fazendo-nos fortes ao meio à tempestade..

Deixando-nos ver o sol que nasce..Que rompe a noite..Que se faz dia..Que se faz belo..Que se faz vida Que se chama amor...
tjl@27122010-0857lt

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
24 de dezembro de 2010 — Sexta-feira
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Cor Litúrgica: Branca
Nasceu hoje o salvador, Cristo, o Senhor!
"Sem o espírito Santo, Deus fica longe."

Mais uma vez é Natal! Celebração que pode ser de luz ou de trevas, de esperança ou de ilusão, de paz ou de conflito... Vai depender com qual espírito estaremos revestidos. A festa automaticamente já acontece, por força de tradição. Para muita gente não passa disso: presentes, relacionamentos amistosos, votos, mesas fartas... É preciso abrir a mente e o coração para a graça, pois Deus está mandando seu próprio Filho para nos salvar. Será que vai haver lugar para o menino nascer?
Oração
Pai, coloca-me, como João Batista, a serviço de teu Messias, Jesus Cristo, tornando-me teu profeta, anunciador da libertação a ser realizada em favor da humanidade.
Livro de Salmos 96(95),1-2.3.11-12.13.
Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR, terra inteira!
Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome, proclamai, dia após dia, a sua salvação.
Anunciai aos pagãos a sua glória e a todos os povos, as suas maravilhas.
Alegrem se os céus, exulte a terra! Ressoe o mar e tudo o que nele existe!
Alegrem se os campos e todos os seus frutos, exultem de alegria todas as árvores dos bosques
na presença do SENHOR, que se aproxima e vem para governar a terra! Ele governará o mundo com justiça e os povos, com a sua fidelidade.
LITURGIA DA PALAVRA
Deus nos fala
A celebração do Natal de Jesus não esconde os contrastes. Seus pais foram forçados pelo império a uma longa e penosa viagem. Quando chegaram em Belém, enquanto muitos se divertiam, não havia hospedagem para eles. Mesmo assim, aquela foi uma noite de glória e de luz. Os pobres e humildes pastores receberam a revelação que Israel esperava há séculos!
EVANGELHO
O louvor no cântico de Zacarias - Lc 1,67-79
Zacarias, o pai de João, cheio do Espírito Santo, começou a profetizar. Ele disse:
- Louvemos o Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar a liberdade.
Enviou para nós um poderoso Salvador, aquele que é descendente do seu servo Davi.
Faz muito tempo que Deus disse isso por meio dos seus santos profetas.
Ele prometeu nos salvar dos nossos inimigos e nos livrar do poder de todos os que nos odeiam.
Disse que ia mostrar a sua bondade aos nossos antepassados e lembrar da sua santa aliança.
Ele fez um juramento ao nosso antepassado Abraão;
prometeu que nos livraria dos nossos inimigos e que ia nos deixar servi-lo sem medo, para que sejamos somente dele
e façamos o que ele quer em todos os dias da nossa vida.
E você, menino, será chamado de profeta do Deus Altíssimo e irá adiante do Senhor a fim de preparar o caminho para ele.
Você anunciará ao povo de Deus a salvação que virá por meio do perdão dos pecados deles.
Pois o nosso Deus é misericordioso e bondoso.
Ele fará brilhar sobre nós a sua luz e do céu iluminará todos os que vivem na escuridão da sombra da morte,
para guiar os nossos passos no caminho da paz.

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge e bispo
Sermão sobre o Natal, passim; PG 46, 1128 (a partir da trad. coll. Icthus, vol. 8, pp. 163ss.)
«Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador»
Irmãos, informados do milagre, vamos como Moisés ver esta coisa extraordinária (Ex 3, 3): em Maria, o arbusto em chamas não se consome. A Virgem dá ao mundo a Luz mantendo a sua virgindade. [...] Corramos pois a Belém, a cidade da Boa Nova! Se formos verdadeiramente pastores, se permanecermos despertos em guarda, ouviremos a voz dos anjos que anunciam uma grande alegria: [...] «Glória a Deus nas alturas, porque a paz desceu à terra!» Aonde ontem apenas havia maldição, teatros de guerra e exílio, a terra recebe a paz, porque hoje «da terra brotará a lealdade, desde o céu há-de olhar a justiça» (Sl 84, 12). Eis o fruto que a terra dá aos homens, em recompensa pela boa vontade que reina entre eles (Lc 2, 14). Deus une-Se ao homem para elevar o homem às alturas de Deus.
Ao ouvirmos esta novidade, irmãos, partamos para Belém, a fim de contemplarmos [...] o mistério do presépio: uma criança envolta em panos repousa numa manjedoura. Virgem após o parto, a Mãe incorruptível abraça o Filho. Com os pastores, repitamos a palavra do profeta: «Como nos contaram, assim nós vimos na cidade do Senhor dos exércitos» (Sl 47, 9).
Mas por que procura o Senhor refúgio nesta gruta de Belém? Por que dorme numa manjedoura? Por que Se sujeita ao recenseamento de Israel? Irmãos, Aquele que traz a libertação ao mundo vem nascer na nossa submissão à morte. Ele nasce nesta gruta para Se mostrar aos homens, mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Está deitado numa manjedoura porque é Aquele que faz crescer a erva para o gado (Sl 103, 14), porque é o Pão da Vida que alimenta o homem com um alimento espiritual, para que também ele viva pelo Espírito. [...] Haverá festa mais feliz que a de hoje? Cristo, o Sol da Justiça (Mal 3, 20), vem iluminar a nossa noite. Aquele que tinha caído torna a levantar-se, aquele que fora vencido é libertado [...], aquele que tinha morrido regressa à vida. [...] Hoje, cantemos todos a uma só voz em toda a terra: «Por um homem, Adão, veio a morte; por este Homem, vem-nos hoje a salvação» (cf Rom 5, 17).
A igreja celebra hoje
Santas Irmina e Adélia
Ermina e Adélia estão ligadas ao florescimento do cristianismo no coração da Alemanha durante a missão de dois grandes apóstolos, Willibrordo e Bonifácio, as quais colaboraram na obra com o sustento tanto material como espiritual.
Fundadoras de mosteiros, foram abadessas, e ambas são festejadas no dia 24 de dezembro.
Ermina estava noiva, quando o seu noivo faleceu, antes das núpcias, ela então quis entrar para um mosteiro beneditino, porém, mais tarde, acabou fundando um mosteiro em Oeren.
A morte de Ermina aconteceu provavelmente em 708, uns vinte anos antes da morte de santa Adélia.

TENHAM TODOS UM SANTO E FELIZ NATAL-2010
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FELIZ NATAL - BOM DIA EVANGELHO - 24 DE DEZEMBRO - FELIZ NATAL
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Dê Amor Neste Natal!

É Natal,

É a festa da cristandade, Do amor, do estender a mão E repartir um pedaço do bolo Do aniversariante.
Este bolo ao ser cortado, Transforma-se em chafariz E jorra amor, fraternidade, caridade Jorra a misericórdia,

Tal qual jorrou dos lábios de Jesus Pedindo ao pai misericórdia Por seus inimigos.
Por isso é tempo de reflexão É tempo de dar o presente do bem,O presente da solidariedade.

Uma palavra de carinho é um bom presente. Lembrar do amigo, do inimigo, do moço, do velho...

Pedir PAZ, para o irmão, É jorrar o amor de CRISTO Em seu coração.
FELIZ NATAL!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Bom dia evangelho
Quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Quarta Semana do Advento, Ano “A” 4ª Semana do Saltério, Livro I, cor Litúrgica Roxa


Santos: Amasvinto de Málaga (abade), Aristônio do Porto (mártir), Demétrio, Honorato e Floro (mártires de Óstia), Flaviano de Acquapendente (mártir), Francisca Cabrini (fundadora das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus), Hunger de Utrecht (bispo), Queremon, Isquirion e outros (mártires do Egito), Tomás Holland (presbítero, mártir), Vicenta Maria López y Vicuña (fundadora das Religiosas de Maria Imaculada), Zenão de Nicomédia (mártir), Adão de Saxônia (monge, bem-aventurado), Juta de Diessenberg (abadessa, bem-aventurada), Mariano Scoto (eremita, bem-aventurado)

Antífona: Ó portas, levantai vossos frontões! Levantai-vos, portas eternas: que ele entre, o reio da glória! (Sl 23, 7).

Oração: Ouvi Deus de misericórdia, vendo o ser humano entregue à morte, quisestes salvá-lo pela vinda do vosso Filho; fazei que, ao proclamar humildemente o mistério da encarnação, entremos em comunhão com o Redentor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Cântico: 1Sm 2, 1.4-5.6-7.8abcd
Meu coração exultou no meu senhor, Salvador

1Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus. Minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação.
4O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor. 5Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou.
6É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar; 7é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.
8aO Senhor ergue do pó o homem fraco, 8be do lixo ele retira o indigente, 8cpara fazê-los assentar-se com os nobres 8dnum lugar de muita honra e distinção.

Evangelho: Lucas (Lc 1, 46-56)
Maria glorifica ao senhor, no "magnificat"
Naquele tempo, 46Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre". 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. Palavra da Salvação!

Comentando o Evangelho
“A minha alma engrandece o Senhor”
O Salmo de Maria, por tradição, é chamado Magnificat por causa da primeira palavra na tradução latina - Magnificat anima mea Dominum -, é puro estilo bíblico que contem uma coleção de citações e alusões do Antigo Testamento que interpretam a vinda de Jesus. Este hino canta a gratidão e a exaltação da mãe de Jesus (46-50) e de todo o povo de Deus (51-55) pelo cumprimento das Promessas.
O Magnificat sofre influência do salmo entoado por Haná, mãe do profeta Samuel, depois do nascimento do filho por intervenção divina (1Sm 2, 1-10). Ambos os cânticos vislumbram nessas ações de Deus como parte de um processo duradouro de deposição de expectativas humanas orgulhosas e exaltação dos humildes. Na visão de São Lucas, enquanto os grandes e poderosos se esforçam por conduzir a história sob os critérios do poder, do ter e do ser dominante, deixando à margem uma comunidade de marginalizados, miseráveis e de excluídos, Deus vai realizando sua ação no mundo.
Na nossa Igreja o Magnificat é recitado com mais frequência dentro da Liturgia das Horas, nas chamadas Vesperas, em torno das dezoito horas. Na Igreja Anglicana ele é recitado na Oração Vespertina (Evening Prayer). Na Igreja Ortodoxa o Magnificat costuma ser cantado durante as Matinas de domingo. A Liturgia das Horas é obrigatório para todos os sacerdotes, religiosos e religiosas que convivem em uma comunidade, fraternidade ou convento. Para os leigos a Liturgia das Horas é um exercício mais profundo da oração em busca da santificação individual, familiar e comunitária; é uma evolução em busca de um comprometimento mais forte para com Deus. Vale uma visita atenta ao site “liturgiadashoras.org”, um excelente trabalho de um leigo, com aprovação da Igreja católica. Toda pessoa que sabe ser pura e santa glorifica o Senhor, como o fez Maria. Everaldo Souto Salvador, ofs (edd@mundocatolico.com.br)

Preces dos Fiéis (Deus Conosco)
O Senhor vem ao encontro dos pobres! Para que eles sejam mais considerados nas decisões políticas e na caridade cristã, rezemos ao bom Deus: Senhor, socorrei e salvai vosso povo!
O Senhor socorre os famintos! Para que repartamos mais e os famintos possam matar sua fome, rezemos ao bom Deus.
O Senhor exalta os humildes! Para que na humildade descubramos o quanto Deus nos ama, e o quanto devemos amá-lo em nós e em nossos irmãos, rezemos ao bom Deus.
O Senhor liberta os oprimidos! Para que a força da verdade elimine da terra a injustiça, a guerra, o ódio e a violência que oprimem e matam, rezemos ao bom Deus.
(intenções próprias da Comunidade)

Oração sobre as Oferendas:
Ó Deus, cheios de confiança no vosso amor de Pai, acorremos a este altar com nossas oferendas; dai-nos a graça de ser purificados pela eucaristia que celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão:
Minha alma glorifica o Senhor... O Poderoso fez em mim grandes coisas. (Lc 1, 46.49)

Depois da Comunhão:
Ó Deus, que a comunhão no vosso sacramento nos dê forças para caminhar com boas obras ao encontro do Salvador que se aproxima e merecer o prêmio da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

A igreja celebra hoje
Santa Francisca Xavier Cabrini
Filha de família pobre, cresceu em meio à miséria que pairava, em meados do século XIX, no norte da Itália. Franzina, de saúde fraca, não conseguiu ser aceita nos conventos. Apesar disso, era dona de uma alma grandiosa, digna de figurar entre os santos. Assim pode ser definida santa Francisca Cabrini, com sua vida voltada somente para a caridade e o bem do próximo.
Francisca Cabrini foi a penúltima de quinze filhos de Antônio e Estela, camponeses muito pobres na pequena Santo Ângelo Lodigiano, região da Lombardia. Nascida em 15 de julho de 1850, desde pequena se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A preferida era a de são Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, se auto-intitulando Xavier. Sua infância e adolescência foram tristes e simples, cheia de sacrifícios e pesares.
Francisca, porém, gostava tanto de ler e se aplicava de tal forma nos estudos que seus pais fizeram o possível para que ela pudesse tornar-se professora.
Mal se viu formada, porém, encontrou-se órfã. No prazo de um ano perdeu o pai e a mãe. Enquanto lecionava e atuava em obras de caridade em sua cidade, acalentava o sonho de entregar-se de vez à vida religiosa. Aos poucos, foi criando coragem e, por fim, pediu admissão em dois conventos, mas não foi aceita em nenhum. A causa era a sua fragilidade física. Mas também influiu a displicência e o egoísmo do padre da paróquia, que a queria trabalhando junto dele nas obras de caridade da comunidade.
Francisca, embora decepcionada, nunca desistiu do sonho. Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: "Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um". Foi, exatamente, o que ela fez.
Com o auxílio do vigário, em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que colocou sob a proteção de são Francisco Xavier. Ainda: obteve o apoio do papa Leão XIII, que apontou o alvo para as missões de Francisca: "O Ocidente, não o Oriente, como fez são Francisco". Era o período das grandes migrações rumo às Américas por causa das guerras que assolavam a Itália. As pessoas chegavam aos cais do Novo Mundo desorientadas, necessitadas de apoio, solidariedade e, sobretudo, orientação espiritual. Francisca preparou missionárias dispostas e plenas de fé, como ela, para acompanhar os imigrantes em sua nova jornada. Tinham o objetivo de fundar, nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano, amparo e conforto.
Em trinta anos de intensa atividade, Francisca Cabrini fundou sessenta e sete Casas na Itália, França e nas Américas, no Brasil inclusive. Mais de trinta vezes cruzou os oceanos aquela "pequena e fraca professora lombarda", que enfrentava, destemida, as autoridades políticas em defesa dos direitos de seus imigrantes nos novos lares.
Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, Estados Unidos, em 22 de dezembro de 1917. Solenemente, seu corpo foi transportado para New York, onde o sepultaram na capela anexa à Escola Madre Cabrini, para ficar mais próxima dos imigrantes. Canonizada em 1946, santa Francisca Xavier Cabrini é festejada no mundo todo, no dia de sua morte, como padroeira dos imigrantes. paulinas.org.br


NATAL DE ESPERANÇA
Dom Diamantino Prata de Carvalho
O profeta Isaías pode ser chamado de profeta da esperança. Suas palavras são, por vezes, líricas, outras vezes, dramáticas. Elas açoitam os ouvidos e reverberam o coração. Ele denuncia situações deploráveis de injustiça e desordem; e anuncia a proximidade da salvação. Sua utopia faz eco ao sonho de Deus: fazer novo o mundo, onde as pessoas possam conviver na alegria, na justiça e na paz.
O Menino, anunciado por Isaías, faz reacender as esperanças do povo que anseia por vida digna e plena. Jesus vem concretizar essa promessa. Quem pode temer um Deus que se faz criança? Só mesmo aquele que tem um coração fechado e insensível e não percebe a beleza do cenário: o Menino se faz pequeno e pobre para vir ao encontro daqueles que, esvaziados de si mesmos, sabem acolhê-lo nos seus irmãos mais pequeninos...
A minoridade de Jesus aponta para o serviço-missão que ele irá realizar. Não vai fazer pacto com os grandes e poderosos, mas vem habitar entre os pequenos e pobres. É entre eles que se sente bem e os torna alegres na esperança. Foi aos pobres pastores que os anjos anunciaram a boa notícia: hoje, nasceu para vocês o Salvador! É a eles que o Menino se manifesta, por primeiro.
Maria, a virgem que acreditou, e José, o homem justo, extasiam-se com o relato dos pastores. No silêncio contemplam o mistério do Verbo encarnado. As palavras não são necessárias. O Menino é a Palavra que traz esperança de vida nova! É o consumador das expectativas de todos que o buscam e anseiam por paz e salvação
Também a nós foi confiada essa missão: sermos profetas da esperança e porta-vozes de boas notícias. Para tanto precisamos, sempre de novo, acolher e meditar a Palavra. É na força dela que podemos nos renovar e transformar a realidade rotineira e sombria de nossas comunidades. Carecemos do colírio da fé para reconhecer Jesus presente nos desvalidos e marginalizados de toda sorte.
Que o Natal do Senhor, que vamos celebrar, nos traga esse presente: sermos fortes na fé, alegres na esperança, solícitos na caridade! CNBB

Eventos ligados ao dia 21 de dezembro
401 - É eleito o Papa Inocêncio I, 40º papa, que sucedeu o Papa Anastácio I.
1758 - Fundação dos condados de Schley, White e Wilcox
1761 - Criação do Ministério da Fazenda
1846 - José Travassos Valdez é feito prisioneiro na batalha de Torres Vedras.
1870 - Fundação da Associação Comercial de Santos.
1904 - Fundação da Federação Internacional de Motociclismo
1926 - Concluída a eletrificação da linha de trens de Cascais
1955 - Fundação do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)
1968 - Anos de Chumbo: os cantores Caetano Veloso e Gilberto Gil são presos no Rio de Janeiro, acusados de protestar publicamente contra a Ditadura em Shows.
1977 - Inauguração do Parque Natural dos Esportes “Chico Mendes”, em Sorocaba 1981 - Criação do estado de Rondônia.
1986 - É declarado oficial o 13º salário para todos os trabalhadores brasileiros.
1989 - Após vários dias de revoltas populares, o ditador romeno Nicolae Ceauşescu é deposto.
1990 - Lech Walesa, amigo de infância do Papa João Paulo II, tomou posse como o 1º presidente da Polônia não comunista desde 1945.
tjl@ - www.mundo.catolico.gov.br
Reflexão apostólica
O coração de Maria transborda de alegria. Assim deve ser a vida do cristão. Não podemos esconder a alegria da fé, da esperança e do amor. Devemos comunicar aos demais a alegria de ser cristão. A alegria é um dom que Jesus nos traz neste Natal. Que este seja também nosso compromisso durante o resto do Advento: comunicar a alegria cristã aos demais. tjl@22122010-0845lt

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Bom dia evangelho
Terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Quarta Semana do Advento, Ano “A” 4ª Semana do Saltério, Livro I, cor Litúrgica Roxa
Hoje a Igreja celebra : S. Pedro Canísio, presbítero, Doutor da Igreja, +1597
Santos: Anastácio II de Antioquia (bispo, mártir), Baudacário de Bobbio (monge), Glicério da Nicomédia (mártir), Honorato de Tolosa (bispo), João e Festo (mártires da Toscana), João Vicente (monge, bispo), Pedro Canísio (presbítero, mártir), Severino de Trèves (bispo), Temístocles de Lícia (mártir), Adriano da Dalmácia (mártir, bem-aventurado)

Antífona: Eis que chega o Senhor dos senhores: seu nome será Emanuel, o “Deus-conosco”. (Is 7, 14; 8, 10)

Oração: Ouvi com bondade, ó Deus, as preces do vosso povo, para que, alegrando-nos hoje com a vinda do vosso Filho em nossa carne, alcancemos o prêmio da vida eterna, quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo Responsorial: 32 (33), 2-3.11-12.20-21 (R/.1a e 3a)
Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Cantai
para o Senhor um canto novo!
2Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! 3Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação!
11Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar. 12Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança!

20No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! 21Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança.

Evangelho: Lucas (Lc 1, 39-45)
Jesus e João Batista, o mesmo plano salvífico do Pai
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu".Palavra da Salvação

Comentando o Evangelho
Um encontro histórico
O encontro das duas primas, Maria e Isabel, aconteceu numa cidade de Judá, povoado atualmente conhecido como Ain-Karin (Bíblia dos Capuchinhos), que fica a cerca de seis kilometros de Jerusalém. A visita de Maria santifica a casa de Isabel (ou Elisabete) com a presença do Senhor (título divino de Jesus Cristo). Isabel fala profetizando e a interpretação profética menciona três elementos conjugados: fé, a maternidade, o Messias.
O encontro das duas futuras mães prenuncia o encontro dos dois filhos. A maternidade das duas primas tem como filhos sagrados João e Jesus; nenhuma maternidade da história, no entanto, pode ser comparada com a de Maria. A maior alegria de qualquer jovem mulher que está para ser mãe é indescritível; é algo que só a mulher sente e vivencia. Maria sentirá essa felicidade só que em grau maior, afinal ela está para ser a mãe do nosso Senhor.
Maria foi eleita por Deus para colaborar no projeto divino de salvação da humanidade. A criança que está para nascer é o instrumento divino para operacionalizar esse projeto de libertação. Somos todos alvos desse projeto de Deus, que deseja de todos nós uma vida de santidade. Somos todos convidados a reviver esse momento impar do renascimento de Cristo em nosso seio familiar.
O Natal do Senhor é para ser vivido, sobretudo, na família, com momentos de encontros e reencontros, de perdão sincero, de orações e de cura interior. Não deixe que esse momento seja ofuscado pelo luxo e pelas luzes coloridas, vazio de Deus em seu lar e em sua vida. Everaldo Souto Salvador, ofs


Preces dos Fiéis (Deus Conosco)
Para que a Igreja seja a voz dos excluídos, rezemos ao Senhor: Ó Senhor, ouvi nosso clamor!
Pela força da união dos pequenos e dos humildes, rezemos ao Senhor.
Para que os pobres sejam amados pela sociedade, rezemos ao Senhor.
Para que a justiça e a paz reinem em nosso mundo, rezemos ao Senhor.
Por todos os que lutam em favor da vida, rezemos ao Senhor.
Pela alegria em servir os outros, como fez Nossa Senhora, rezemos ao Senhor.
(outras intenções)

Oração sobre as Oferendas:
Acolhei, ó Pai, com bondade estes dons que destes à vossa Igreja, para que vos fossem oferecidos; que o vosso poder os transforme no sacramento da vossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão:
Feliz és tu, que creste, porque se cumprirá o que te foi dito da parte do Senhor. (Lc 1, 45)

Depois da Comunhão:
Ó Deus, que a participação nestes divinos mistérios guarde sempre o vosso povo para que, devotando-se ao vosso serviço, receba a plenitude da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

A igreja celebra hoje
São Pedro Canísio
A catequese sempre exerceu um fascínio tão grande sobre Pedro Canísio que, quando tinha menos de treze anos, ele já reunia meninos e meninas à sua volta para ensinar passagens da Bíblia, orações e detalhes da doutrina da Igreja. Mais tarde, seria autor de um catecismo que, publicado pela primeira vez em 1554, teve mais de duzentas edições e foi traduzido em quinze línguas. Mas teve também grande atuação no campo teológico, combatendo os protestantes.
Peter Kanijs para os latinos, Pedro Canísio nasceu em 8 de maio 1521, no ducado de Geldern, atual Holanda. Ao contrário dos demais garotos, preferia os livros de oração às brincadeiras. Muito estudioso, com quinze anos seu pai o mandou estudar em Colônia e, com dezenove, recebeu o título de doutor em filosofia. Mas não aprendeu somente as ciências terrenas. Com um mestre profundamente católico, Pedro também mergulhou, prazerosamente, nos estudos da doutrina de Cristo, fazendo despertar a vocação que se adivinhava desde a infância.
No ano seguinte ao da sua formatura, os pais, que planejaram um belo futuro financeiro para a família, lhe arranjaram um bom casamento. Mas Pedro Canísio recusou. Não só recusou como aproveitou e fez voto eterno de castidade. Foi para Mainz, dedicar-se apenas ao estudo da religião. Orientado pelo padre Faber, célebre discípulo do futuro santo Inácio de Loyola, em 1543 ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus. Três anos depois, ordenado padre jesuíta, recebeu a incumbência de voltar para Colônia e fundar uma nova Casa para a Ordem. Assim começou sua luta contra um cisma que abalou e dividiu a Igreja: o protestantismo.
Quando era professor de teologia em Colônia, sendo respeitado até pelo imperador, Pedro Canísio conseguiu a deposição do arcebispo local, que era abertamente favorável aos protestantes. Depois, participou do Concílio de Trento, representando o cardeal Oto de Augsburg. Pregou e combateu o cisma, ainda, em Roma e Messina, onde lecionou teologia. Mas teve de voltar à Alemanha, pois sua presença se fazia necessária em Viena, onde o protestantismo fazia enormes estragos.
Foi nesse período que sua luta incansável trouxe mais frutos e que também escreveu a maior parte de suas obras literárias. Fundou colégios católicos em Viena, Praga, Baviera, Colônia, Innsbruck e Dillingen. Foi nomeado pelo próprio fundador, Inácio de Loyola, provincial da Ordem para a Alemanha e a Áustria. Pregou em Strasburg, Friburg e até na Polônia, sempre denunciando os seguidores do sacerdote Lutero, pai do protestantismo.
Admirado pelos pontífices e governantes do seu tempo, respeitado como primeiro jesuíta de nacionalidade alemã, Pedro Canísio morreu em 21 de dezembro de 1597, em Friburg, atual Suíça, após cinquenta e quatro anos de dedicação à Companhia de Jesus e à Igreja. Foi canonizado por Pio XI, em 1925, para ser festejado, no dia de sua morte, como são Pedro Canísio, doutor da Igreja, título que também recebeu nessa ocasião.

ABRAM-SE AS PORTAS
Dom Benedicto de Ulhoa Vieira

Realizou-se a festa da Medalha, como chave de ouro do ano litúrgico da Igreja, cujo início se deu no dia 28 pp. no 1º Domingo do Advento. Nos nove dias que precederam a festa, o Santuário esteve repleto de fiéis. No dia da festa o templo ficou pequeno para as multidões que se revezavam. Não se pode fechar os olhos à amorosa e confiante devoção do povo cristão à Mãe de Deus. Assim pelas mãos de Maria Santíssima, entramos no Ano Novo da Igreja.
Há mais de dois mil anos, chegou para a humanidade o Filho de Deus na noite bendita de Belém. Ele veio na terna figura de criança. Chamou os pastores pela voz dos anjos. Atraiu os misteriosos magos pela estrela que se acendeu no céu. É o Salvador: “Nasceu hoje para vós o Salvador”. É preciso correr, como os pastores, para encontrá-lo. Por isto a Epístola aos Hebreus (4,1) nos adverte: “Tenhamos o cuidado de se não achar entre vós quem chegar atrasado”.
Nunca talvez o mundo, incluso o Brasil, estivesse tão necessitado de rever seus caminhos e reformá-los. O pecado, que nos desvia de Deus e do verdadeiro amor ao próximo, reina por todos os quadrantes da terra. A violência que amedronta, as injustiças que geram vinganças, as desonestidades que revoltam, a sensualidade solta que corrompe, as autoridades inertes que discursam em reuniões inócuas, a riqueza provocante que gasta sem controle, a miséria anti-humana que escancara o câncer da sociedade, tudo isto recorda o pecado pessoal e social. A vinda misericordiosa de Jesus Salvador é convite amoroso de Deus para nossa conversão sincera e eficaz.
Na história da humanidade, sempre o homem andou às apalpadelas à procura de Deus. Mas agora, com a chegada da plenitude dos tempos, com o advento do Salvador, tornou-s evidente que é Deus que vem à procura e à busca do homem. Pela encarnação do Verbo no seio virginal de Maria e por seu nascimento é Deus mesmo, em pessoa, que vem mostrar ao homem o caminho por onde se possa atingi-lO.
Note-se porém que o coração humano tem de abrir-se ao gesto salvador de Deus. E mais ainda: note-se que as portas e janelas do coração só se abrem por dentro. E quando, na noite estrelada, os carrilhões das torres anunciarem a chegada do Menino-Deus, abram-se sem medo as portas ao Salvador. Quando Ele entrar, a salvação chegou!

A fé é um milagre do amor. E a esperança, um carinho de Deus
na terra dos homens. (Pe. Roque Schneider)

Ó Sol nascente, esplendor da luz eterna e sol de justiça: vinde iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte.
FELIZ NATAL!
Amigo ( a )!

Mais uma vez, estamos vivendo o clima, o ambiente, os sentimentos e as emoções de uma grande festa. Faltam apenas alguns dias para o Natal. As luzes da cidade já estão acesas. A natureza se veste de gala, ostentando luzes e cores diversas. É o menino Jesus que vem ao nosso encontro procurando, outra vez, um lugar para nascer. Vamos abrir espaços em nossos corações e deixemos que o Menino Deus faça dele a sua morada e realize em nossas vidas seu plano de amor ( Ágape ). Para que, assim, o verdadeiro sentido do Natal não se perca nas trocas de presentes e algumas palavras frias e sem sentidos. Aproveito este clima de festa para desejar a você. Um NATAL cheio de AMOR ( Ágape )... E de PERDÃO. AMOR ( Ágape ), porque é no amor que encontramos o verdadeiro sentido da vida. PERDÃO, porque é através do perdão que damos ao amor o sentido mais pleno. Mas, sobretudo, desejo que, quando todos se reunirem para celebrar o nascimento de Cristo, você receba do céu todas as bênçãos.E que estas bênçãos se estendam a sua família. Pois só a família é o símbolo de um Natal Feliz. Desejo a você uma semana cheia de bênçãos! E envio-lhe um abraço de verdade! Um forte Ágape!!!(Pe. Marcelo Rossi)

tjl@21122010-0950lt
Feliz Natal!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O natal e a vida

Estamos próximos do Natal! Esta celebração marca a nossa vida com sinais de alegria e esperança, ao mesmo tempo em que anuncia que a Luz do Mundo chegou trazendo a Paz. Ele, que é o Filho Amado de Deus, nasceu de uma mulher! A vida que Jesus vai recordar, que Ele veio para que todos a tenham e a tenham em abundância, é um dos valores mais importantes da nossa civilização. É com o olhar confiante que vemos a importância da pessoa humana e da história que vamos vivendo em nosso planeta, o único conhecido até agora que tem vida inteligente.

No dia 5 de dezembro deste ano foi publicada nos jornais uma notícia sobre a pesquisa do Instituto Vox Populi em que se constata que, no Brasil, 82% do nosso povo são a favor da vida do nascituro, e, portanto contra o aborto. Segundo a mesma pesquisa, este índice é o maior desde que os levantamentos começaram a ser feitos, em 1993.

Diga-se que isso demonstra claramente a opinião progressista de um povo que, mesmo com toda a propaganda contrária, traz em suas convicções a importância da vida desde a concepção até a morte natural. A opinião conservadora, antiquada e retrógrada de “eliminar” pessoas indesejáveis, porém, ainda encontram abrigo em considerações provindas de culturas de violência e preconceituosas.

O aborto, que é o mesmo que a interrupção da gravidez, eliminando uma pessoa, não é uma questão de saúde pública, mas é muito mais que isso: aqui se joga a concepção e valores da pessoa humana e a constatação da beleza da vida concebida.

A cultura que vai sendo gerada em nossa sociedade, que se preocupa em trocar a iluminação de um monumento para que não se matem as mariposas da floresta, está em contradição com a falta de consideração pela vida humana e também da mulher, de seus sentimentos, sua vida e o respeito que merece.

Nesses casos, além da criança eliminada, a mulher e mãe, que tem sentimentos e amor, sofre duplamente com toda a situação. A saúde da mulher deve ser preservada e bem cuidada para que tenha uma vida saudável. Precisamos sim ter serviços médicos que ajudem a preservar a vida em todas as circunstâncias e com dignidade de atendimento, seja qual for a situação em que se encontra a pessoa.

Ser favorável à vida é antes de tudo uma questão de ciência e consideração pela pessoa humana. Países em que isso foi desconsiderado, além dos vazios existenciais pessoais, estão cedendo lugar a outras civilizações que ocupam os espaços deixados vazios devido a essa mentalidade. Aliás, o Brasil, de acordo com o último censo demonstrou que está também nesse caminho do envelhecimento. Daqui a algum tempo será defendida a tese que teremos de eliminar também aqueles que “não produzem” e só dão despesas para a sociedade, porque não teremos mão de obra para sustentar a produção nacional e, consequentemente, os pensionistas da previdência social.

Certas opções e opiniões são deveras preocupantes para o futuro da humanidade. Nós somos favoráveis à vida em todas as dimensões, passando pelo desenvolvimento, educação, saúde, habitação, lazer. Não se pode defender uma parte da vida negando a outra, por isso, a importância de valorizá-la desde a concepção.

Num mundo de violências profundas, e nós lamentamos muito essas situações, não podemos continuar gerando violência nem pela injustiça, nem dentro de nossas casas, muito menos dentro do local sagrado em que a vida está sendo gestada para vir ao mundo.

Este é um momento muito importante e sério para a humanidade e não podemos continuar imitando nações e regiões que perdem seus valores culturais e humanos. O Brasil deve ter personalidade suficiente para continuar o seu caminho sem se deixar pressionar por entidades internacionais e por tratados que não querem o bem do nosso povo e só impõem obrigações que nos empobrecem, principalmente, culturalmente.

A discussão que houve no país há pouco tempo demonstrou a sensibilidade do povo brasileiro em valorizar a vida. Agora, durante este tempo de Natal, é importante que valorizemos ainda mais esse grande e belo dom que recebemos de Deus: a vida.

Que Cristo – Caminho, Verdade e Vida – seja luz em nosso caminho e luz para o nosso mundo.
Por: DOM ORANI JOÃO TEMPESTA, O. Cist.
ARCEBISPO METROPOLITANO DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO, RJ
Disponível: http://sao-tarcisio.blogspot.com/
Bom dia evangelho
"O mundo será daqueles que saibam amá-lo mais e melhor."
20 de dezembro de 2010 — Segunda-feira
(Pf. do Advento II, Cor Roxa)

Maria é a serva do Senhor, do Deus da vida. No diálogo com o Anjo Gabriel revela sua humildade e sua prontidão em servir. Diante de Deus ela é a cheia de graça, a escolhida, a filha predileta. Como serva humilde abriu-se ao projeto de Deus, e entendeu que tudo aconteceria por obra do Espírito Santo. De seu modo de acolher as coisas de Deus, aprendemos a ser um povo humilde, servidor e santo. E neste Dia da Bondade, que a pratiquemos em nossos gestos e palavras.
SALMO 23
— O Senhor vai entrar, é o Rei glorioso!— O Senhor vai entrar, é o Rei glorioso!
— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação? Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime.
— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”. “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face.”
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da concepção imaculada de tua mãe desperte em mim o desejo de romper, definitivamente, com o pecado que maculou a humanidade.
Deus nos fala
Deus age em nós, se nos abrirmos sinceramente a seu amor e a sua vontade. Na anunciação do anjo a Maria, realiza-se a promessa feita por Deus a Davi, e Jesus é a realização de todas as promessas.

EVANGELHO
Maria diz "sim"
Lc 1,26-38
Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. O anjo levava uma mensagem para uma virgem que tinha casamento contratado com um homem chamado José, descendente do rei Davi. Ela se chamava Maria. O anjo veio e disse:
- Que a paz esteja com você, Maria! Você é muito abençoada. O Senhor está com você.
Porém Maria, quando ouviu o que o anjo disse, ficou sem saber o que pensar. E, admirada, ficou pensando no que ele queria dizer. Então o anjo continuou:
- Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você. Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará.
Então Maria disse para o anjo:
- Isso não é possível, pois eu sou virgem!
O anjo respondeu:
- O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Por isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus. Fique sabendo que a sua parenta Isabel está grávida, mesmo sendo tão idosa. Diziam que ela não podia ter filhos, no entanto agora ela já está no sexto mês de gravidez. Porque para Deus nada é impossível.
Maria respondeu:
- Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!
E o anjo foi embora.

Comentário do Evangelho
O projeto de Deus
Na efetivação de seu projeto de renovação da criação, Deus envolve Maria. Trata-se de uma mulher, bem jovem, pobre, de uma cidade da periferia da Galileia gentílica. O projeto de Deus comporta uma subversão dos valores tradicionais. O que se valoriza é o dinheiro, o status social, o poder. O projeto renovador de Deus, na encarnação de Jesus, tem como fundamento a bem-aventurança do desapego da riqueza e a prática da misericórdia, da fraternidade, do serviço, da justiça e da construção da paz. Este é o perfil de Maria, escolhida por Deus para ser mãe de seu Filho. Autor: José Raimundo Oliva

A igreja celebra hoje
São Domingos de Silos
É historicamente reconhecida a influência das ordens religiosas na formação da sociedade européia na Idade Média. Numa época onde a força era a suprema lei e o valor militar de um homem se sobrepunha a todos os outros, os monastérios eram verdadeiros oásis de paz e os monges, os guardiões da cultura, do direito e da liberdade. Talvez o maior defensor dos valores monásticos tenha sido o religioso Domingos de Silos, que valorizava nos mosteiros o ensino não só da agricultura como dos demais ofícios e artes.
Domingos nasceu no ano 1000, em Navarra, Espanha, no seio de uma família pobre e cristã. Quando menino, foi pastor de ovelhas. Já desse período se conta que era bondoso ao extremo, oferecia leite de ovelha para alimentar os caminhantes pobres. Ao mesmo tempo, gostava muito de estudar, motivo que levou seus pais a entregá-lo ao padre da paróquia onde moravam. Ele criara uma escola ao lado da igreja.
Saiu-se tão bem que o padre quis ordená-lo sacerdote. Antes disso, Domingos resolveu experimentar a vida de eremita para depois, enfim, entrar num convento beneditino, onde descobriu sua verdadeira vocação, pois logo se tornou exemplo para os demais monges. Quando completou trinta anos, foi encarregado de restaurar e reabrir o Mosteiro de Santa Maria, havia muito tempo fechado. Para isso tornou-se esmoleiro, trabalhou como operário, fez de tudo um pouco para conseguir recursos e poder receber os candidatos à vida monástica. A surpresa veio, quando viu que, entre eles, estava seu próprio pai, além de alguns parentes.
Terminada essa obra, foi convidado a ser o abade do Mosteiro de São William de la Cogola. Foi perseguido, porém, pelo príncipe de Navarra, que tinha a intenção de apossar-se dos bens do convento. Assim, teve de refugiar-se em Castela. Lá, recebeu com prazer a missão de reavivar o Mosteiro de São Sebastião de Silos, em Burgos, quase desabitado e em decadência total. Domingos foi abade do mosteiro por mais de trinta anos, sendo considerado seu novo fundador. Imprimiu espírito novo, atividade intensa e fecunda, tornando-o um centro de cultura e cenáculo de evangelização.
Ao final da vida, era chamado de "apóstolo de Castela". Previu a data da própria morte, que ocorreu em 20 de dezembro de 1073. Festejado nesse dia pela Igreja como são Domingos de Silos, a sua popularidade é muito vasta. Depois de sua morte, o nome do abade foi impresso, na história da Espanha, ao lado de "el Cid Campeador", o libertador do povo espanhol do jugo dos invasores infiéis.
Estamos próximos do Natal! Esta celebração marca a nossa vida com sinais de alegria e esperança, ao mesmo tempo em que anuncia que a Luz do Mundo chegou trazendo a Paz. Ele, que é o Filho Amado de Deus, nasceu de uma mulher! A vida que Jesus vai recordar, que Ele veio para que todos a tenham e a tenham em abundância, é um dos valores mais importantes da nossa civilização. É com o olhar confiante que vemos a importância da pessoa humana e da história que vamos vivendo em nosso planeta, o único conhecido até agora que tem vida inteligente.
Que Cristo – Caminho, Verdade e Vida – seja luz em nosso caminho e luz para o nosso mundo.
tjl@ -www.p
Alegria de ser Criança
Ser criança é saber perdoar, é saber amar, e não guardar mágoas. Ser criança é brincar, correr, viver feliz. Ser criança é viver na eternidade,sonhar sonhos de esperança para encontrar um mundo melhor! Quem dera se todos tivessem a alegria de ser criança!!!!!!! tjl@20122010-1025lt

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
17 de dezembro de 2010 — Sexta-feira
(Pf. do Advento II, Cor Roxa) Hoje a Igreja celebra : S. Lázaro, amigo de Jesus, séc. I, Santa Olímpia, viúva, diaconisa, +408

“Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-à. Pois todo aquele que pede recebe...” (Lc 11, 9-10)
Com a Liturgia de hoje, iniciamos com maior intensidade o tempo de preparação ao Natal de nosso Senhor. Diante de nossa humanidade fragilizada, apresenta-se aquele que vem para nos resgatar para a vida, e fazer de nós um povo novo. Os céus alegram-se, e a terra só pode exultar de felicidade, pois o Senhor tem compaixão de seu povo. O espírito que conduz o Advento é o da alegria da espera e da presença daquele que vem para nos salvar. Ele vem, e já está chegando!
Responsório (SALMO 71)
— Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância para sempre. — Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre. — Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. — Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará.
— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor!
Oração
Pai, que a presença de teu Filho Jesus, na História, leve à plenitude a obra de tua criação, fazendo desabrochar, em cada coração humano, o amor para o qual foi criado.
Deus nos fala
O cetro é sinal do amor de Deus, que vem para reinar e servir à humanidade. Aquele que virá será um rei que serve. Jesus é profundamente enraizado na história de um povo. É o herdeiro das bênçãos divinas, e aquele que realiza a redenção na história da humanidade.


EVANGELHO
Genealogia de Jesus - Mt 1,1-17
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.
1Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. 3Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; 4Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; 5Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. 6Jessé gerou o rei Davi.
Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido mulher de Urias. 7Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão. Jorão gerou Ozias; 9Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. 11Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.
12Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; 13Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; 14Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. 16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 17Assim, as gerações desde Abraão até Davi são catorze; de Davi até o exílio na Babilônia catorze; e do exílio na Babilônia até Cristo, catorze.
— Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
José na genealogia de Jesus
O Primeiro Testamento converge para dois temas ideológicos principais: a afirmação de um ramo da descendência de Abraão como povo divinamente eleito, e a preeminência de Davi como piedoso e poderoso rei modelar. O Judaísmo, surgido entre as elites exiladas na Babilônia e consolidado no retorno do exílio, recorre às elaborações genealógicas para afirmar-se como abraâmico e davídico. As genealogias foram utilizadas também para reivindicar pertença a estirpes sacerdotais originárias de Aarão e para identificar vocações messiânicas. Mateus, dirigindo-se a omunidades de cristãos convertidos do Judaísmo, insiste em vincular Jesus às suas antigas tradições, para
convencer-lhes de que, nele, se realizavam suas expectativas messiânicas. Com esta intenção Mateus inicia seu Evangelho com uma genealogia, em três blocos de sucessão: de Abraão a Davi, de Davi ao exílio, do exílio a José, "esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado o Cristo". Contudo, fica em aberto um espaço para a novidade: o menino que nasceu não é fruto de José, mas do Espírito Santo. (Autor: José Raimundo Oliva).
São Lázaro A Igreja neste tempo do Advento se prepara para celebrar o aniversário de Jesus e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida estão garantidos para este Reinado Pleno que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.Hoje vamos lembrar um destes amigos do Cristo: São Lázaro. Sua residência estava perto de Jerusalém, numa região agrícola, e possui como irmã Maria e Marta. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e apóstolos.Lázaro foi quem tirou do Cristo lágrimas, quando morreu, ao ponto de falarem: "Vejam como o amava!". Assim aconteceu que, por amor do amigo e para do Pai, Jesus garantiu a irmã de Lázaro o milagre da reavivamento: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto? " ( Jo 11, 26).O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, ou seja por parte Poder do Senhor da vida e vencedor da morte Lázaro reviveu, este fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo e outros começaram a pensar na morte de Jesus como de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para com os cristãos e o próprio teria sido Bispo e mártir.
TJL@
Religião não é prisão
Ser de Deus dá prazer e enche a vida de sentido

"É importante aprender a não se aborrecer com opiniões diferentes das suas, mas dispor-se a trabalhar para entender como elas surgiram. Se depois de entendê-las ainda lhe parecerem falsas, então poderá combatê-las com mais eficiência do que se você tivesse se mantido simplesmente chocado." (Russell)
Uma das coisas que mais experimento na vida é de um lado o preconceito dos que exaltam a razão e esquecem a fé, e do outro lado o orgulho dos que vivem a fé e acham que ela é inimiga da razão e loucamente se consideram superiores aos demais. Uma anti-propaganda religiosa alienada e alienante. Meu sonho? Que as pessoas entendam as frases:
A Verdade liberta!
Religião não é prisão, é liberdade, é libertação!
Ser de Deus dá prazer, enche a vida de sentido!
Que os que estão fora abandonem as ilusões de seus preconceitos infundados, e que os que estão dentro aprendam a viver a liberdade com responsabilidade sem forçar ninguém para abraçar a fé, como diria João João Paulo II.
Cada ser humano tem seu processo, cada um descobre a verdade sobre si e sobre as coisas na medida em que se abre para o conhecimento e para a graça de Deus. Do contrário, religião vira prisão, repressão, moralismo pedante que só atrapalha e gera pessoas neuróticas. A religião de Jesus é a do equilíbrio e é exatamente em relação a isso que me pergunto os todos os dias. Estou sendo livre? Estou deixando as pessoas livres para encontrarem o equílibrio? Continuemos nossa busca...
Se o fruto da minha espiritualidade for a liberdade, com toda a certeza estarei seguindo os passos de Jesus! Agora, se o fruto das minhas “rezas” é uma cobrança injusta dos demais, se me transformo numa espécie de xerife do meu grupo de oração o “deus” com quem mantenho contato não é o Deus verdadeiro. Neste último caso é preciso ter muita prudência e paciência para arrancar de dentro de si as falsas imagens de Deus e o apego estéril a um legalismo alienado. Cada vez mais percebo que é urgente proporcionar o encontro das pessoas com o Deus que é amor! Ele é amor! Repitamos sempre e experimentemos esse Deus que não é adocicado, que exige de nós coerência, mas que não nos impõe leis à queima-roupa.
Lembremos sempre...Cristo LIBERTA! Religião é liberdade nunca prisão! Sabendo disso não invente teorias batizando-as de cristãs. Seja livre! Seja de Deus! Seja você mesmo!
Fonte; Comunidade Canção Nova
TJL/
http://odiadossantos.carissimus.com/Cas/CalendarioDosSantos.htm
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT