Bom Dia Evangelho!

Evangelizar sempre. A vontade de Deus nunca irá leva-lo aonde a Graça de Deus não irá protege-lo. "Ide por todo o mundo pela Internet e pregai o Evangelho a toda criatura" (São João Paulo II; cf. Mc 16,15)

domingo, 1 de dezembro de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 2. DEZEMBRO, 2019


BOM DIA EVANGELHO

02 de dezembro
Segunda-feira da 1a semana do Advento

S. Cromacio de Aquileiabispo, +409 -Santa Bibianavirgem, mártir, +363

Papa Francisco com os membros da Comissão Teológica Internacional. Crédito: Vatican Media
Vaticano, 30 Nov. 19 / 07:00 am (ACI).- Durante o encontro que o Papa Francisco teve com os membros da Comissão Teológica Internacional, recordou-lhes que "a teologia nasce e cresce de joelhos" e indicou que, embora seja bom "arriscar-se na discussão", incentivou a "nunca levá-la ao povo" já que este deve receber o “alimento sólido que nutre a fé”.
O Papa Francisco realizou, na sexta-feira, 29 de novembro, um encontro com os membros da Comissão Teológica Internacional por ocasião do 50º aniversário de sua constituição "de serviço à Igreja".
O Papa recordou que a Comissão Teológica Internacional foi inaugurada por São Paulo VI como "fruto do Concílio Vaticano II para criar uma nova ponte entre a teologia e o Magistério".
Por isso, "desde o princípio, eminentes teólogos foram membros da mesma, contribuindo eficazmente para este fim”.
Entre os textos mais relevantes desta Comissão, o Papa destacou o intitulado "Sinodalidade na vida e na missão da Igreja".
O Papa Francisco assegurou que o tema da sinodalidade "lhe interessa muito" porque se trata de "um estilo", "um caminhar juntos, e é aquilo que o Senhor espera da Igreja no terceiro milênio".
“Agradeço o vosso documento, porque hoje se pensa que fazer sinodalidade é dar as mãos e começar a andar, festejar com os meninos... ou fazer uma pesquisa de opinião: 'O que se pensa sobre o sacerdócio das mulheres?'. Na maior parte, é assim, não é? A sinodalidade é um caminho eclesial que tem uma alma que é o Espírito Santo. Sem o Espírito Santo, não há sinodalidade. E fizestes um bom trabalho para ajudar nisso. Obrigado”, assegurou o Papa Francisco.
Do mesmo modo, destacou o documento que "propõe um discernimento sobre as diferentes interpretações atuais da liberdade religiosa", no qual se explica que, embora "haja aqueles que ainda a impedem ou se opõem abertamente a ela, privando o ser humano de um direito incomparável”, se chega-se a um Estado “eticamente neutro”, corre-se o risco “de conduzir a uma injusta marginalização das religiões da vida civil em detrimento do bem comum”.
Por isso, o Papa Francisco enfatizou que "o sincero respeito pela liberdade religiosa, cultivada em um diálogo proveitoso entre o Estado e as religiões, e entre as religiões, e entre as próprias religiões, é antes de tudo uma grande contribuição para o bem de todos e para a paz".
Outro aspecto em que a Comissão Teológica Internacional trabalhou foi o da "sacramentalidade como estrutura constitutiva do encontro entre Deus e o homem, sublinhando a necessidade de superar as várias formas de dissociação entre fé e vida sacramental".
Sobre o trabalho que desenvolveram durante esses 50 anos, o Papa Francisco enfatizou que São Paulo VI quis ampliar “a colaboração fecunda entre o Magistério e os teólogos que marcaram as reuniões conciliares” e “também desejava que a diversidade de culturas e vivências eclesiais enriquecesse a missão confiada pela Santa Sé à Congregação para a Doutrina da Fé”.
Dessa maneira, assegurou qu, "como teólogos procedentes de diversos contextos e latitudes, sois mediadores entre a fé e as culturas, e deste modo participais da missão essencial da Igreja: a evangelização".
Reforçou que possuem em relação ao "Evangelho, uma missão geradora", porque são chamados "para trazê-lo à luz".
"Colocais-vos à escuta do que o Espírito diz hoje às Igrejas nas diversas culturas para pôr à luz aspectos sempre novos do mistério inesgotável de Cristo” e “depois ajudais aos primeiros passos do Evangelho: preparais seus caminhos, traduzindo a fé para o homem de hoje” para que cada um possa “senti-la mais próxima e se sinta abraçado pela Igreja, tomado pela mão ali onde está, e acompanhado para saborear a doçura do querigma e sua novidade atemporal”.
Por isso, enfatizou que “a isto é chamada a Teologia: não é um tratado catedrático sobre a vida, mas a encarnação da fé na vida".
Em seu discurso, o Papa incentivou os membros dessa importante comissão teológica a fazerem uma "bela teologia, que tenha o alento do Evangelho e não se contente em ser meramente funcional”.
Também explicou que, para fazer essa “boa teologia, não se pode esquecer nunca as suas duas dimensões constitutivas”, que são “a vida espiritual”, porque “somente em oração humilde e constante, na abertura ao Espírito Santo, pode-se entender e traduzir o Verbo e fazer a vontade do Pai”, pois “a Teologia nasce e cresce de joelhos!”.
Enquanto a segunda dimensão é a "vida eclesial", isto é, "sentir na Igreja e com a Igreja".
“A teologia não se faz individualmente, mas em comunidade, a serviço de todos, para difundir o bom sabor do Evangelho aos irmãos e irmãs do nosso tempo, sempre com doçura e respeito”, afirmou o Papa.
Além disso, incentivou os teólogos a "seguir em frente", "estudar o que vai além" e "também deve enfrentar as coisas que não são claras e arriscar-se na discussão" entre os teólogos.
"Mas, o povo de Deus deve receber o sólido ‘alimento’ da fé, não alimentar o povo de Deus com questões controversas”, destacou.
Assegurou que "a dimensão do relativismo, por assim dizer, que sempre estará presente na discussão, deve permanecer entre os teólogos, é a vossa vocação, mas nunca levá-la ao povo, porque assim, o povo perde a sua orientação e perde a fé”.
E insistiu que "ao povo, sempre o alimento sólido que nutre a fé".
O Papa Francisco confiou o trabalho da Comissão Teológica Internacional à devoção de Maria "Sede da Sabedoria" e os encorajou a continuarem seu trabalho "com alegria".

Oração
Senhor, eu vos peço, pelos méritos de Santa Bibiana, aumentai a minha fé. Dai-me total confiança e abandono na Vossa Divina Providência, para que, na Esperança, eu siga praticando a verdadeira Caridade. Amém.

Evangelho segundo São Mateus 8,5-11.

Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum, aproximou-se d’Ele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo:
«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente».
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo».
Mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado.
Porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens: digo a um "Vai!" e ele vai; a outro "Vem!" e ele vem; e ao meu servo "Faz isto!" e ele faz».
Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse àqueles que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé.
Por isso vos digo: Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no reino dos Céus,
«Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, Cafarnaum é a nossa cidade e a nossa aldeia, onde há pessoas doentes, umas conhecidas, outras anônimas, frequentemente esquecidas por causa do ritmo frenético que caracteriza a vida atual: carregados de trabalho, vamos correndo sem parar e sem pensar naqueles que, por causa da sua doença ou de outra circunstância, ficam à margem e não podem seguir esse ritmo. Porém, Jesus nos dirá um dia: «todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40). O grande pensador Blaise Pascal recolhe esta ideia quando afirma que «Jesus Cristo, nos seus fieis, encontra-se na agonia de Getsemani até ao final dos tempos».
O centurião de Cafarnaum não se esquece do seu criado prostrado no leito, porque o ama. Apesar de ser mais poderoso e de ter mais autoridade que o seu servo, o centurião agradece todos os seus anos de serviço e tem por ele grande admiração. Por isso, movido pelo amor, dirige-se a Jesus e na presença do Salvador faz uma extraordinária confissão de fé, recolhida pela liturgia Eucarística: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado» (Mt 8,8). Esta confissão fundamenta-se na esperança; brota da confiança posta em Jesus Cristo, e ao mesmo tempo, também do seu sentimento de indignidade pessoal que o ajuda a reconhecer a sua própria pobreza.
Só nos podemos [a] aproximar de Jesus Cristo com uma atitude humilde, como a do centurião. Assim poderemos viver a esperança do Advento: esperança de salvação e de vida, de reconciliação e de paz. Apenas pode esperar aquele que reconhece a sua pobreza e é capaz de perceber que o sentido da sua vida não está nele próprio mas em Deus, pondo-se nas mãos do Senhor. Aproximemo-nos com confiança de Cristo e, ao mesmo tempo, façamos nossa a oração do centurião.
Santo do Dia

Santa Bibiana
Era ano de 361. O imperador Juliano, que havia renegado a religião começa uma perseguição implacável aos cristãos. Começou substituindo todos os cristãos que ocupavam empregos civis por pagãos, e quando a situação agravou-se, passou a torturar e matar os fiéis.
A família de Bibiana foi toda executada. Seu pai recebeu uma marca de escravo na testa e sua mãe foi decapitada. Suas irmãs, levadas a prisão foram violentadas.
Por último foi o martírio de Bibiana. Foi levada a um bordel de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam se aproveitar de sua beleza, pois a um simples toque, eram tomados por um surto de loucura. Bibiana então foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados.
Diante destes prodígios, o imperador exigiu sua morte, e ela foi chicoteada até falecer. Seu corpo foi jogado aos cães selvagens, mas estes não tocaram no corpo. Finalmente alguns cristãos buscaram o corpo e deram digna sepultura.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão
Santa Bibiana passou a ser invocada contra os males de cabeça, as doenças mentais e a epilepsia. O seu túmulo tornou-se meta de peregrinação. A veneração era tão intensa que o Papa Simplício, mandou construir sob sua sepultura uma pequena igreja dedicada à ela, no ano 407. Além de ser uma das padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, Santa Bibiana é também protege a diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos.
TJL- ACIDIGITAL.COM – A12.COM EVANGELI.NET

TARCISO JOSÉ DE LIMA às 13:32

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Colaboradores

  • Daniela Lima
  • TARCISO JOSÉ DE LIMA
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