Bom
dia evangelho
Dia 23 de
Novembro — Sexta-feira
33ª Semana
Comum-Formulário do 33º Domingo Comum-(Cor Verde)
A Palavra do Senhor é doce ao paladar de quem a acolhe
inteiramente e se deixa amoldar por seu ensinamento. Mas é amarga para quem
insiste em permanecer em suas ideias e as considera absolutas e imutáveis. Ela
nos conduz ao encontro com Deus, encontro de amor, de renovação e de vida. Toda
importância da Igreja está em seu trabalho em favor da justiça do Reino. Deus nos fala :Alimentar-se da Palavra
do Senhor é revigorar-se continuamente da verdade do céu. Assim o cristão
encontra a força necessária para dar testemunho de sua fé, estabelecendo um
verdadeiro relacionamento com seu Senhor. Escutemos!
Oração
Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus.
Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus.
O Templo é casa de Oração
Lc 19,45-48
Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores. Ele lhes disse:
- Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: "A minha casa será uma 'Casa de oração'." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões.
Jesus ensinava no pátio do Templo todos os dias. Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes do povo queriam matá-lo. Mas não achavam jeito de fazer isso, pois todos o escutavam com muita atenção.
Comentário do Evangelho
Denúncia de Jesus
A chegada de Jesus a Jerusalém é marcada por dois momentos fortes de denúncia da teocracia aí sediada. Primeiro, a lamentação de Jesus sobre a cidade (cf. 22 nov.) e, logo a seguir, a denúncia da prática mercadológica do Templo.
Jesus, em seu ministério na Galileia e nos territórios gentílicos vizinhos, fizera seu anúncio do Reino de Deus às multidões de pobres e excluídos, suscitando a ira dos chefes de sinagogas locais. Agora Jesus decide fazer seu anúncio libertador no próprio centro do poder religioso, mesmo sabendo que estava condenado pelos dirigentes do judaísmo. Para isto escolhe a ocasião da celebração da Páscoa judaica, quando uma multidão de peregrinos concentra-se em Jerusalém, em torno do Templo. No Templo havia, desde a sua fundação, um anexo, o Tesouro (gazophylákion), onde eram depositadas as riquezas acumuladas a partir das ofertas dos fiéis. As inúmeras e minuciosas observâncias legais, impossíveis de ser cumpridas, pesavam sobre o povo que, humilhado e submisso, era qualificado como pecador. O ataque de Jesus ao Templo visa abalar este núcleo de poder, em vista da libertação de seu povo, e acelera sua sentença de morte por parte dos dirigentes religiosos, enquanto o povo ficava fascinado. (José Raimundo Oliva)
Denúncia de Jesus
A chegada de Jesus a Jerusalém é marcada por dois momentos fortes de denúncia da teocracia aí sediada. Primeiro, a lamentação de Jesus sobre a cidade (cf. 22 nov.) e, logo a seguir, a denúncia da prática mercadológica do Templo.
Jesus, em seu ministério na Galileia e nos territórios gentílicos vizinhos, fizera seu anúncio do Reino de Deus às multidões de pobres e excluídos, suscitando a ira dos chefes de sinagogas locais. Agora Jesus decide fazer seu anúncio libertador no próprio centro do poder religioso, mesmo sabendo que estava condenado pelos dirigentes do judaísmo. Para isto escolhe a ocasião da celebração da Páscoa judaica, quando uma multidão de peregrinos concentra-se em Jerusalém, em torno do Templo. No Templo havia, desde a sua fundação, um anexo, o Tesouro (gazophylákion), onde eram depositadas as riquezas acumuladas a partir das ofertas dos fiéis. As inúmeras e minuciosas observâncias legais, impossíveis de ser cumpridas, pesavam sobre o povo que, humilhado e submisso, era qualificado como pecador. O ataque de Jesus ao Templo visa abalar este núcleo de poder, em vista da libertação de seu povo, e acelera sua sentença de morte por parte dos dirigentes religiosos, enquanto o povo ficava fascinado. (José Raimundo Oliva)
Santa Felicidade e sete irmãos
Não há muitas informações
sobre a vida anterior ao martírio de Felicidade e dos sete irmãos. Eles viveram
nos tempos do imperador Antonino e foram presos e mortos todos juntos no ano
165, em Roma.
Há dúvidas, até, de se os sete jovens seriam realmente todos irmãos e ainda, em sendo irmãos, se a mulher presa e morta ao lado deles seria mesmo a mãe deles. Entretanto são os dados registrados nas "Atas" sobre este martírio coletivo.
Também este não teria sido o único caso de uma mãe que recebeu a pena capital juntamente com os filhos. Há, por exemplo, o caso dos "sete irmãos Macabeus", de que fala a Sagrada Escritura no capítulo sete do segundo livro dos Macabeus.
Além disso, quanto a esta mártir, consta que o próprio papa são Gregório Magno teria encontrado uma gravura mural que representava esta mãe, de nome Felicidade, rodeada por sete jovens, numa das catacumbas de Roma.
A tradição diz que Felicidade era uma rica viúva que foi acusada de ser cristã pelos sacerdotes pagãos ao imperador. Públio, prefeito de Roma, ficou encarregado do seu julgamento. Começou o interrogatório somente com ela, todavia não obteve resultado algum. No dia seguinte, mandou conduzir a mãe e os sete filhos para adorarem os deuses. Mas Felicidade exortou os filhos a que não fraquejassem na fé. O juiz, então, condenou mãe e filhos à morte.
Através das "Atas" podemos saber todos os seus nomes e a forma de martírio de cada um. Nela, eles estão citados como "os sete irmãos mártires": Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial.
Januário, após ser açoitado com varas e ter padecido no cárcere, foi morto com flagelos chumbados. Félix e Filipe foram espancados e mortos a cacetadas. Silvano foi jogado num precipício. Alexandre, Vidal e Marcial foram decapitados.
Apesar de saberem que sofreriam muito antes de morrer, todos mantiveram a firmeza na fé e não renegaram o Cristo. A última a morrer, por decapitação foi Felicidade, que sofreu muitas torturas até a execução no dia 23 de novembro. A tradição cristã reverência todos estes santos mártires na mesma data.
Há dúvidas, até, de se os sete jovens seriam realmente todos irmãos e ainda, em sendo irmãos, se a mulher presa e morta ao lado deles seria mesmo a mãe deles. Entretanto são os dados registrados nas "Atas" sobre este martírio coletivo.
Também este não teria sido o único caso de uma mãe que recebeu a pena capital juntamente com os filhos. Há, por exemplo, o caso dos "sete irmãos Macabeus", de que fala a Sagrada Escritura no capítulo sete do segundo livro dos Macabeus.
Além disso, quanto a esta mártir, consta que o próprio papa são Gregório Magno teria encontrado uma gravura mural que representava esta mãe, de nome Felicidade, rodeada por sete jovens, numa das catacumbas de Roma.
A tradição diz que Felicidade era uma rica viúva que foi acusada de ser cristã pelos sacerdotes pagãos ao imperador. Públio, prefeito de Roma, ficou encarregado do seu julgamento. Começou o interrogatório somente com ela, todavia não obteve resultado algum. No dia seguinte, mandou conduzir a mãe e os sete filhos para adorarem os deuses. Mas Felicidade exortou os filhos a que não fraquejassem na fé. O juiz, então, condenou mãe e filhos à morte.
Através das "Atas" podemos saber todos os seus nomes e a forma de martírio de cada um. Nela, eles estão citados como "os sete irmãos mártires": Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial.
Januário, após ser açoitado com varas e ter padecido no cárcere, foi morto com flagelos chumbados. Félix e Filipe foram espancados e mortos a cacetadas. Silvano foi jogado num precipício. Alexandre, Vidal e Marcial foram decapitados.
Apesar de saberem que sofreriam muito antes de morrer, todos mantiveram a firmeza na fé e não renegaram o Cristo. A última a morrer, por decapitação foi Felicidade, que sofreu muitas torturas até a execução no dia 23 de novembro. A tradição cristã reverência todos estes santos mártires na mesma data.
Santo Clemente I -Papa + 101
EVANGELHO
Senhor, a quem iremos? Tu
tens palavras de vida eterna. João 6, 68
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