quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

BOM DIA EVANGELHO - 1. MARÇO. 024

 

Bom dia, EVANGELHO,

01 DE MARÇO DE 2024 - Sexta-feira da 2ª semana da Quaresma

Oração: Senhor, que em Vossa casa acolheis os servos como filhos, dá-nos a graça de, por intercessão de Santa Veridiana, e seguindo o seu exemplo, dedicarmos nossas vidas primeiramente à comunhão espiritual Convosco, no silêncio da alma, para podermos então praticar a caridade verdadeira e salvadora com os irmãos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Livro do Génesis 37,3-4.12-13a.17b-28.

Jacob gostava mais de José que dos seus outros filhos, porque ele era o filho da sua velhice; e mandou fazer-lhe uma túnica de mangas compridas.
Os irmãos, vendo que o pai o preferia a todos eles, começaram a odiá-lo e não eram capazes de lhe falar com bons modos.
Um dia foram para Siquém apascentar os rebanhos do pai.
Jacob disse a José: «Os teus irmãos apascentam os rebanhos em Siquém. Vem cá, pois quero mandar-te ir ter com eles».
José partiu à procura dos irmãos e encontrou-os em Dotain.
Eles viram-no de longe e, antes que chegasse perto, combinaram entre si a sua morte.
Disseram uns aos outros: «Aí vem o homem dos sonhos.
Vamos matá-lo e atirá-lo a uma cisterna e depois diremos que um animal feroz o devorou. Veremos então em que vão dar os seus sonhos».
Mas Rúben ouviu isto e, querendo livrá-lo das suas mãos, disse: «Não lhe tiremos a vida». Para o livrar das suas mãos e entregá-lo ao pai,
Rúben disse aos irmãos: «Não derrameis sangue. Lançai-o nesta cisterna do deserto, mas não levanteis as mãos contra ele».
Quando José chegou junto dos irmãos, eles tiraram-lhe a túnica de mangas compridas que trazia,
pegaram nele e lançaram-no dentro da cisterna, uma cisterna vazia, sem água.
Depois sentaram-se para comer. Mas, erguendo os olhos, viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Galaad. Traziam camelos carregados de goma de tragacanto, resina aromática e láudano, que levavam para o Egito.
Então Judá disse aos irmãos: «Que interesse haveria em matar o nosso irmão e esconder-lhe o sangue?
Vamos vendê-lo aos ismaelitas, mas não lhe ponhamos as mãos, porque é nosso irmão, da mesma carne que nós». Os irmãos concordaram.
Passando por ali uns negociantes de Madiã, tiraram José da cisterna e venderam-no por vinte moedas de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.

Livro dos Salmos 105(104),16-17.18-19.20-21.

Deus chamou a fome sobre aquela terra
e privou-os do pão que dá o sustento.
Adiante deles enviara um homem:
José vendido como escravo.

Apertaram-lhe os pés com grilhões,
lançaram-lhe ao pescoço uma coleira de ferro,
até que se cumpriu a profecia
e a palavra do Senhor o mostrou inocente.

Então, o rei mandou que o soltassem,
o soberano dos povos deu-lhe a liberdade;
e fê-lo senhor da sua casa
e governador de todos os seus domínios.

Evangelho segundo São Mateus 21,33-43.45-46.

Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola. Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe.
Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos.
Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no.
Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros, e eles trataram-nos do mesmo modo.
Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, pensando: "Respeitarão o meu filho".
Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: "Este é o herdeiro; vamos matá-lo e ficaremos com a sua herança".
Agarraram-no, levaram-no para fora da vinha e mataram-no.
Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?».
Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam-Lhe: «Mandará matar sem piedade esses malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo».
Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na Escritura: "A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos"?
Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos».
Ao ouvirem as parábolas de Jesus, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus compreenderam que falava deles
e queriam prendê-lo; mas tiveram medo do povo, que O considerava profeta.(Tradução litúrgica da Bíblia)

 Santo Ambrósio (c. 340-397) - bispo de Milão, doutor da Igreja - Comentário sobre o Evangelho de São Lucas 9, 29-30 - A parábola da vinha

A vinha é o nosso símbolo, porque o povo de Deus eleva-se acima da terra enraizado na cepa da vinha eterna (cf Jo 15,5). Fruto de um solo ingrato, a vinha pode desenvolver-se e florescer, ou revestir-se de verdura, ou assemelhar-se ao jugo amável da cruz, quando cresce e os seus braços estendidos são os sarmentos de uma videira fecunda. [...] É, pois, com razão que chamamos vinha ao povo de Cristo, quer porque ele traça na testa o sinal da cruz (cf Ez 9,4), quer porque os frutos da vinha são recolhidos na última estação do ano, quer porque, tal como acontece aos ramos da videira, pobres e ricos, humildes e poderosos, servos e senhores, todos são, na Igreja, de uma igualdade completa. [...] Quando é ligada, a vinha endireita-se; se é podada, não é para a diminuir, mas para fazê-la crescer. E o mesmo se passa com o povo santo: quando é preso, liberta-se; quando é humilhado, eleva-se; quando é cortado, é uma coroa que lhe é dada. Melhor ainda: tal como o rebento que é retirado de uma árvore velha e enxertado noutra raiz, assim também este povo santo [...] se desenvolve quando é alimentado na árvore da cruz [...]. E o Espírito Santo, como que expandindo-Se nos sulcos de um terreno, derrama-Se sobre o nosso corpo, lavando tudo o que é imundo e limpando-nos os membros, para os dirigir para o Céu. O Vinhateiro tem por costume mondar esta vinha, ligá-la e apará-la (cf Jo 15,2). [...] Ora inunda de sol os segredos do nosso corpo, ora os rega com a chuva. Ele gosta de mondar o terreno, para que os espinheiros não perturbem os rebentos; e vela para que as folhas não façam demasiada sombra [...], privando de luz as virtudes e impedindo os frutos de amadurecer.

Santa Veridiana

Veridiana nasceu em 1182 em Castelfiorentino na Toscana, Itália, em família nobre e de posses. Jovem inteligente, trabalhou para um seu tio, comerciante e rico, como administradora do seu negócio de cereais no atacado. Contudo, ela não tinha ambições materiais, e sim espirituais, dedicando-se à caridade para com os pobres. Conta-se que neste período, em certa época de carestia, Veridiana distribuiu aos carentes o cereal que o tio havia já vendido. Decepcionado, o comerciante muito a recriminou, mas ela lhe pediu o prazo de um dia para repor a mercadoria. E após uma noite de oração e penitências, o tio encontrou o armazém cheio, podendo concluir a venda. Este fato, que em parte parece ser lendário, atesta de qualquer modo a caridade e a fé de Veridiana. Sentindo vocação para uma vida celibatária e solitária, Viridiana deixou o trabalho com o tio e, inicialmente, fez uma peregrinação ao santuário de Compostela de Santiago na Espanha, e depois aos túmulos de São Pedro e São Paulo em Roma. Tais peregrinações eram comuns às almas penitentes daquele tempo, e significavam grande humildade e perseverança nas exigências de viver de esmolas, expor-se ao tempo e aos perigos, andar descalça. Voltou a Castelfiorentino com a saúde abalada. Construiu uma minúscula cela próxima a uma capela, de onde assistia à Missa pela única e diminuta janela, e por onde recebia o alimento trazido por pessoas piedosas – apenas pão e água, e somente o suficiente para manter-se viva. Passou ali 34 anos em oração e penitência, falecendo em 1 de fevereiro de 1242. Conta-se que a sua morte foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que estes tivessem sido tocados. Santa Viridiana é padroeira da Toscana, e também protetora do presídio feminino de Florença, por causa da sua clausura voluntária.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: Veridiana quis ser prisioneira do Senhor, tanto espiritual como fisicamente, valorizando tanto a vida de recolhimento e oração como a virgindade, mas sem deixar de praticar a caridade (principalmente espiritual, mas igualmente material) com os mais necessitados. A “servidão” a Deus é o oposto daquela que ocorre entre os homens: garante a liberdade nesta vida e a felicidade na futura. Já a prisão ao pecado e aos vícios oferece apenas a morte do corpo e da alma como recompensa. Em qualquer tipo de vocação católica, é necessário proceder segundo este exemplo de Nossa Senhora, adotado literalmente por Santa Veridiana: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em Mim segundo a Vossa palavra” (Lc 1,28).

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

bom dia evangelho - 29. fev. 024

 

Bom dia evangelho


29 de fevereiro de 2024 - Quinta-feira da 2ª da Quaresma

Oração: Inspirai, Senhor, em nossos corações o desejo de anunciar o Evangelho de Teu Filho Jesus. Que a exemplo de Santo Augusto Chapdelaine possamos ser incansáveis proclamadores da Boa-Nova. Por Cristo Senhor nosso. Amém!

Livro de Jeremias 17,5-10.

Eis o que diz o Senhor: «Maldito o homem que confia no homem e põe na carne a sua esperança, afastando o seu coração do Senhor.
Será como o cardo na estepe, que nem percebe quando chega a felicidade; habitará na aridez do deserto, terra salobre e inóspita.
Bendito o homem que confia no Senhor e põe no Senhor a sua esperança.
É como a árvore plantada à beira da água, que estende as raízes para a corrente: nada tem a temer quando vem o calor e a sua folhagem mantém-se sempre verde; em ano de estiagem, não se inquieta e não deixa de produzir os seus frutos.
O coração é o que há de mais astucioso e incorrigível. Quem o pode entender?
Posso Eu, que sou o Senhor: penetro os corações, sondo os mais íntimos sentimentos, para retribuir a cada um segundo o seu caminho, conforme o fruto das suas obras».

Livro dos Salmos 1,1-2.3.4.6.

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite.

É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.

Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição.

Evangelho segundo São Lucas 16,19-31.

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias.
Um pobre chamado Lázaro jazia junto do seu portão, coberto de chagas.
Bem desejava ele saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas.
Ora, sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.
Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado.
Então, ergueu a voz e disse: "Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas".
Abraão respondeu-lhe: "Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado.
Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo".
O rico exclamou: "Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna,
pois tenho cinco irmãos, para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento".
Disse-lhe Abraão: "Eles têm Moisés e os profetas: que os oiçam".
Mas ele insistiu: "Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão".
Abraão respondeu-lhe: "Se não dão ouvidos a Moisés nem aos profetas, também não se deixarão convencer se alguém ressuscitar dos mortos"».(Tradução litúrgica da Bíblia)

São Charles de Foucauld (1858-1916) -eremita e missionário no Saara

Salmo 36, § 71 - Os germes da alegria eterna

«Ainda um pouco, e já não verás o ímpio; mesmo que o procures, não vais encontrá-lo. Porém, os pobres possuirão a terra e terão felicidade e grande paz» (Sl 36,10-11). [...] Este salmo é um desenvolvimento admirável deste pensamento: há penas na terra para os justos, mas estas penas são o germe da alegria eterna: eles devem, pois, esperar, consolar-se e agradecer a Deus, guardando-se de invejar os alegres do mundo, que, ao chegarem à eternidade, têm à sua espera tormentos terríveis! Pobre Lázaro, não invejes o rico que se alegra e come esplendidamente: és tu que és feliz! [...] Não invejemos os mundanos, com as suas alegrias e a sua prosperidade [...]: não são eles que são felizes. Felizes são aqueles que têm Deus por Senhor, que não vivem para os gozos, para a ciência, para as riquezas, para as honras, para o amor, para os afetos humanos, para tudo o que há na terra, mas vivem só para Deus e só para Ele olham, em quem Ele reina perfeitamente, como Senhor soberano que tudo governa num reino perfeitamente submisso. Demos graças a Deus pela nossa felicidade, nós, que Ele amou com um amor eterno e que por isso atraiu a Si na sua misericórdia. Amemos as nossas dores, que são a marca da nossa separação do mundo, e ofereçamo-las a Deus, pedindo-Lhe que faça de nós tudo o que quiser.

Santo Augusto Chapdelaine, Mártir

Augusto nasceu em La Rochelle-Normande, França, em 6 de janeiro de 1814. Após viver no campo por vinte anos, onde trabalhava cultivando a terra, Augusto sentiu o chamado de Deus e ingressou no seminário diocesano de Coutances. Foi ordenado sacerdote em 1843 e, em 1851, desejando ser missionário, juntou-se ao Instituto de Missões Estrangeiras, tornando-se missionário na China em 1852. Aos 38 anos, depois de inúmeras aventuras perigosas, ele chegou ao local para o qual seus superiores o haviam enviado. Com profunda entrega, ardor e generosidade, em Xilinxian, na província de Guangxi, conseguiu muitas conversões; no entanto, sua presença foi denunciada pelo mandarim Hien, inimigo dos cristãos, que o mandou prender e decapitar. Foi aprisionado e torturado, mas recusou-se a renunciar à sua fé. Por isso, os juízes condenaram-no a morte em 29 de fevereiro de 1856. Após sua morte, foi decapitado, e seu corpo foi entregue aos cães como alimento. Três fluxos de sangue brotaram de seu pescoço, convencendo todos os presentes da presença de Deus nele. Foi beatificado em 27 de maio de 1900 pelo Papa Leão XIII, e em 1º de outubro de 2000 o Papa João Paulo II o canonizou.(Colaboração: Camila Vilas)

Reflexão: O anúncio de Cristo traz consigo inúmeros desafios e dificuldades. Não é fácil dar testemunho da fé. Por isso, o exemplo dos mártires nos ajuda a superar as dificuldades de cada dia. Que o exemplo de entrega total de Santo Augusto, nos ajude a ser apóstolos em nossa realidade concreta.

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

bom dia evangelho 28. fev. 024

 

Bom dia evangelho


28 de fevereiro de 2024 - Quarta-feira da 2ª semana da Quaresma

Oração: Querido Deus, mais uma vez celebramos a vida de um mártir. Ajudai-nos a seguir o exemplo da vida de São Serapião e buscar em primeiro lugar a Verdade, que vem do seu Filho Jesus. Que nossa vida seja testemunha do amor e que vivamos a vocação de ser sal da terra e luz do mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Livro de Jeremias 18,18-20.

Os inimigos de Jeremias disseram entre si: «Vamos fazer uma conspiração contra Jeremias, pois não nos faltará a instrução de um sacerdote, nem o conselho de um sábio, nem o oráculo de um profeta. Vamos feri-lo com a difamação, sem fazermos caso do que ele disser».
«Ajudai-me, Senhor, escutai a voz dos meus adversários.
Porventura assim se paga o bem com o mal? Eles abrem uma cova para me tirar a vida. Lembrai-Vos de que me apresentei diante de Vós, para Vos falar em seu favor, para deles afastar a vossa ira».

Livro dos Salmos 31(30),5-6.14.15-16.

Livrai-me da armadilha que me prepararam,
porque Vós sois o meu refúgio.
Em vossas mãos entrego o meu espírito,
Senhor, Deus fiel, salvai-me.

Porque eu ouvia os gritos da multidão:
«Terror por toda a parte!»,
quando se coligaram contra mim
e decidiram tirar-me a vida.

Eu, porém, confio no Senhor:
Disse: «Vós sois o meu Deus,
nas vossas mãos está o meu destino».
Livrai-me das mãos dos meus inimigos.

Evangelho segundo São Mateus 20,17-28.

Naquele tempo, enquanto Jesus subia para Jerusalém, chamou à parte os Doze e, durante o caminho, disse-lhes:
«Vamos subir a Jerusalém e o Filho do homem vai ser entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, que O condenarão à morte
e O entregarão aos gentios, para ser por eles escarnecido, açoitado e crucificado. Mas, ao terceiro dia, Ele ressuscitará».
Então, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com os filhos e prostrou-se para Lhe fazer um pedido.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres?». Ela disse-Lhe: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda».
Jesus respondeu: «Não sabeis o que estais a pedir. Podeis beber o cálice que Eu hei de beber?». Eles disseram: «Podemos».
Então Jesus declarou-lhes: «Bebereis do meu cálice. Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o designou».
Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois irmãos.
Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.
Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande, seja vosso servo
e quem entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso escravo.
Será como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens».(Tradução litúrgica da Bíblia)

Santo Agostinho (354-430) - bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja - Dissertações sobre os Salmos, Sl 121

«Eis que subimos a Jerusalém»

Nos «salmos de subida», o salmista aspira a Jerusalém e diz que quer subir. Subir para onde? Desejará ele alcançar o sol, a lua, as estrelas? Não. Deseja subir ao céu, onde se encontra a Jerusalém eterna, e onde vivem os anjos, nossos concidadãos (Heb 12,22). Aqui na terra, estamos exilados, longe deles. Ainda a caminho, neste exílio, suspiramos; ao chegar à cidade, estremeceremos de alegria. Durante a viagem, encontramos companheiros que já viram essa cidade e que nos encorajam a correr para ela. Eles inspiraram ao salmista uma exclamação de alegria: «Que alegria quando me disseram: vamos para a casa do Senhor!» (Sl 122,1). [...] Iremos para a casa do Senhor: corramos pois, corramos, pois chegaremos à casa do Senhor. Corramos sem nos cansar; lá, não haverá cansaço. Corramos para a casa do Senhor e estremeçamos de alegria com aqueles que nos chamaram e que primeiro contemplaram a nossa pátria. Eles gritam de longe aos que os seguem: «Vamos para a casa do Senhor; caminhai, correi!» Os apóstolos viram essa casa e chamam-nos: «Caminhai, correi, segui-nos! Vamos para a casa do Senhor!» E o que responde cada um de nós? «Que alegria quando me disseram: vamos para a casa do Senhor!». Regozijei-me com os profetas, regozijei-me com os apóstolos, pois todos eles nos dizem: «Vamos para a casa do Senhor».

São Serapião, bispo

Serapião foi um grande monge e bispo de Thmuis, no Egito. Temos poucas informações sobre ele, mas sabemos que estudou na escola catequética de Alexandria. Aí conheceu Santo Antão, de quem se fez discípulo e de quem herdou uma túnica de pelos. São Serapião também foi grande amigo de Atanásio e lutou contra o arianismo. Quando recebeu a indicação para tornar-se bispo, São Serapião mostrou-se um pouco triste em ter que abandonar a vida monástica. Para ele a vida de perfeição cristã era a vida do monge. O santo que hoje comemoramos escreveu muitos livros e cartas pastorais. Quando Atanásio foi preso, Serapião foi até o imperador Constâncio II interceder pelo amigo, mas o grupo dos defensores da heresia ariana conseguiram derrubar Serapião e martirizá-lo em 370 no Egito. O historiador Eusébio de Cesareia registra seu martírio, com as seguintes palavras: "Preso Serapião em sua casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas. Desfizeram-lhe todas as juntas dos membros e o precipitaram do andar de cima da casa, de cabeça para baixo". Crucificaram-no numa cruz de santo André e, depois torturaram e decapitaram-no.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)

Reflexão: O mártir é a testemunha mais genuína da verdade da existência. Ele sabe que, no seu encontro com Jesus Cristo, alcançou a verdade a respeito da sua vida, e nada nem ninguém poderá jamais arrancar-lhe esta certeza. Nem o sofrimento, nem a morte violenta poderão fazê-lo retroceder da adesão à verdade que descobriu no encontro com Cristo.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

bom dia evangelho - 27. fevereiro. 024

 

BOM DIA EVANGELHO


27 DE FEVEREIRO DE 2024 - Terça-feira da 2ª semana da Quaresma

Oração: Senhor Deus, perfeito e imutável, concedei-nos por intercessão de São Leandro a coragem e estabilidade na Fé, para lutar contra as heresias do nosso tempo, isto é, todas as ideias mundanizantes na área religiosa, cultural, ideológica, política, econômica, morrendo para o pecado e os respeitos humanos, incluindo, se for o caso, os familiares, para sermos fiéis ao nosso Credo e imitarmos Jesus na Sua humanidade, e assim Dele recebermos também a comunhão com a Divindade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, e Nossa Senhora. Amém.

Evangelho (Mt 23,1-12):

 Depois, Jesus falou às multidões e aos discípulos: «Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros, usam faixas bem largas com trechos da Lei e põem no manto franjas bem longas. Gostam do lugar de honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, de serem cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de ‘Rabi’.
»Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘Rabi’, pois um só é vosso Mestre e todos vós sóis irmãos. Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de ‘guia’, pois um só é o vosso Guia, o Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado».

«Um só é vosso Mestre; um só é vosso Pai; um só é o vosso Guia» - Pbro. Gerardo GÓMEZ(Merlo, Buenos Aires, Argentina)

Hoje, mais do que nunca, devemos trabalhar pela nossa salvação pessoal e comunitária, como diz São Paulo, com respeito e seriedade, já que «É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação» (2Cor 6,2). O tempo quaresmal é uma oportunidade sagrada dada pelo nosso Pai para que, numa atitude de profunda conversão, revitalizemos nossos valores pessoais, reconheçamos nossos erros e nos arrependamos de nossos pecados, de maneira que nossa vida se transforme —pela ação do Espírito Santo— numa vida mais plena e madura.
Para adequar nossa conduta à do Senhor Jesus é fundamental um gesto de humildade, como diz o Papa Bento XVI: «Reconheço-me por aquilo que sou, uma criatura frágil, feita de terra e destinada à terra, mas também feita à imagem de Deus e destinada a Ele».
Na época de Jesus, havia muitos “modelos" que oravam e agiam para serem vistos, para serem reverenciados: pura fantasia, personagens de papelão, que não podiam estimular o crescimento e a madurez dos seus vizinhos. Suas atitudes e condutas não mostravam o caminho que conduz a Deus; «Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam» (Mt 23,3).
A sociedade atual também nos apresenta uma infinidade de modelos de conduta que abocam a uma existência vertiginosa, aloucada, debilitando o sentido de transcendência. Não deixemos que esses falsos referentes nos façam perder de vista o verdadeiro Mestre: «Um só é vosso Mestre; (...) um só é vosso Pai; (...) um só é o vosso Guia: Cristo» (Mt 23,8.9.10).
Aproveitemos a quaresma para fortalecer nossas convicções como discípulo de Jesus Cristo. Procuremos ter momentos sagrados de “deserto”, onde nos reencontremos com nós mesmos e, com o verdadeiro modelo e mestre. E diante às situações concretas nas que muitas vezes não sabemos como reagir poderíamos nos perguntar: Que diria Jesus? Como agiria Jesus?

São Leandro

Leandro, irmão dos santos Fulgêncio e Isidoro, bispos, e Florentina, abadessa, nasceu em Cartagena, Espanha, por volta de 520. A sua família, distinta na posição social e na espiritualidade, o formou no Catolicismo, e jovem fez-se monge no primeiro mosteiro beneditino da Espanha. Nos séculos V e VI o país, por 170 anos, foi dominado pelo arianismo. Esta heresia, que não reconhecia a divindade de Cristo, veio com os bárbaros que venceram o Império Romano do Ocidente, e que não eram mais pagãos, pois um bispo ariano chamado Ulfilas havia pregado este erro entre várias tribos germânicas, incluindo os visigodos que chegaram à Espanha (e outros povos fizeram o mesmo nos diversos países europeus, de modo que o arianismo afetou toda a Europa, e também o Oriente). Em Sevilha reinava o rei ariano Leovigildo, que se opôs ao apostolado de Leandro, feito bispo provavelmente em 579. Leandro havia criado uma escola na qual se ensinavam as artes conhecidas daquele tempo, mas também a catequese, e entre os alunos estavam Hermenegildo e Recaredo, filhos do rei. Muitos pagãos e arianos, incluindo Hermenegildo, se converteram ao Catolicismo; por isso o rei, em 584, iniciou uma guerra civil contra este seu filho mais velho e natural sucessor, acabando por condená-lo à morte. Hermenegildo não renegou a fé e tornou-se mártir. São Leandro foi forçado ao exílio pela perseguição do rei, indo a Constantinopla pedir auxílio ao imperador; lá ficou amigo do futuro Papa São Gregório Magno. Ali escreveu livros contra o arianismo, defendendo a ortodoxia católica. O desterro terminou em 586. Voltando à Sevilha, continuou no seu zelo missionário, e afinal o rei, arrependido, e reconhecendo que é necessária a coerência entre a Fé e a vida prática, antes de morrer pediu ao santo a educação católica dos filhos. O seu filho Recaredo, convertido e novo rei, atraiu muitos súditos para a Igreja, e aconselhado por Leandro convocou o Concílio III de Toledo; este e o Concílio de Sevilha, também com a influência de Leandro, finalmente levaram a Espanha visigótica a abjurar do arianismo, em todas as suas formas (pois foram várias as sutilezas que esta heresia assumiu). Outras muitas atividades de São Leandro foram a regra monástica que escreveu para a irmã, o impulso para a fundação de mosteiros, o estabelecimento de paróquias, junto com uma vida de oração, penitência e jejum. Acrescentou o Credo Niceno-Constantinopolitano à Liturgia espanhola, onde fica clara a negação ao arianismo, na afirmação da verdadeira divindade e humanidade de Cristo. Já idoso, Leandro sofreu muitas enfermidades, principalmente a gota. Faleceu por volta do ano 600 aos 80 anos, sucedido no bispado pelo irmão Santo Isidoro. Ficou conhecido como o “Apóstolo dos Godos”.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho) 

Reflexão: O nome Leandro significa “força do Leão”, e, de acordo com isto, este santo batalhou com a força do Leão da tribo de Judá, isto é, o Cristo. Isto implica em dizer que ele em tudo se empenhou pela causa da Igreja, porém consciente de que é necessário para isto a ajuda sobrenatural de Deus, conseguida pela mediação de Maria – nenhum ser humano consegue sucesso apostólico apenas com seus próprios esforços. E o apostolado, tanto a nível pessoal quanto social, é indispensável para que se possa viver com menos erros e mais paz, uma condição essencial para que Cristo reine na Terra, a partir dos corações. O primeiro campo de apostolado é o próprio coração: a partir desta conversão, pode-se ter verdadeiramente a conversão das comunidades. Uma situação prática disto é justamente o legado de São Leandro, pois quando Recaredo, por ele convertido, assumiu o trono, auxiliou na obra do santo bispo, com proveito para toda a nação espanhola, um admirável exemplo de colaboração entre a Igreja e o Estado. Para estas condições devemos igualmente trabalhar também nós, os católicos de hoje, de modo que, levando uma coerente vida de Fé no dia-a-dia, emprego, família, lazer, dificuldades e sucessos, contribuamos para a santidade das nossas almas e consequentemente da sociedade.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

BOM DIA EVANGELHO - 26. FEVEREIRO. 024

 

BOM DIA EVANGELHO


26 DE FEVEREIRO DE 2024 - Segunda-feira da 2ª semana da Quaresma

Oração: Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Porfírio de Gaza, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Lc 6,36-38):

 Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: «Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós».

«Dai e vos será dado» - Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho segundo São Lucas proclama uma mensagem mais densa do que breve, e note-se que é mesmo muito breve! Podemos reduzi-la a dois pontos: um enquadramento de misericórdia e um conteúdo de justiça.
Em primeiro lugar, um enquadramento de misericórdia. Com efeito, a máxima de Jesus sobressai como uma norma e resplandece como um ambiente. Norma absoluta: se o nosso Pai do céu é misericordioso, nós, como filhos seus, também o devemos ser. E como é misericordioso, o Pai! O versículo anterior afirma: «(...) e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele é bom até para os ingratos e os maus» (Lc 6,35).
Em segundo lugar, um conteúdo de justiça. Efetivamente, encontramo-nos perante uma espécie de “lei de talião”, nos antípodas (oposta) da que foi rejeitada por Jesus («Olho por olho, dente por dente»). Aqui, em quatro momentos sucessivos, o divino Mestre ensina-nos, primeiro, com duas negações; depois, com duas afirmações. Negações: «Não julgueis e não sereis julgados»; «Não condeneis e não sereis condenados». Afirmações: «Perdoai e sereis perdoados»; «Dai e vos será dado».
Apliquemo-las fielmente à nossa vida de todos os dias, atendendo especialmente à quarta máxima, como faz Jesus. Façamos um corajoso e lúcido exame de consciência: se em matéria familiar, cultural, econômica e política o Senhor julgasse e condenasse o nosso mundo como o mundo julga e condena, quem poderia enfrentar esse tribunal? (Ao regressar a casa e ao ler os jornais ou escutar as notícias, pensemos apenas no mundo da política). Se o Senhor nos perdoasse como o fazem normalmente os homens, quantas pessoas e instituições alcançariam a plena reconciliação?
Mas a quarta máxima merece uma reflexão particular já que, nela, a boa lei de talião que estamos a considerar fica, de alguma forma, superada. Com efeito, se dermos, nos darão na mesma proporção? Não! Se dermos, receberemos — notemo-lo bem — «Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante» (Lc 6,38). É pois à luz desta bendita desproporção que somos exortados a dar previamente. Perguntemo-nos: quando dou, dou bem, dou procurando o melhor, dou com plenitude?

São Porfírio de Gaza

Nasceu na Tessalônica em 353 e morreu em Gaza em 420. São Porfírio nasceu de uma família rica e com vinte e cinco anos mudou-se para o Egito, onde entrou no monastério de Esquete, no deserto. Cinco anos depois ele viajou para a Palestina, para visitar os lugares santos, e residiu numa caverna perto do Rio Jordão por mais cinco anos, em profunda solidãoNeste período ele adoeceu profundamente e resolveu gastar seus últimos dias em Jerusalém, onde poderia estar perto dos lugares onde Jesus Cristo viveu. Sua austeridade era tão grande que a doença agravou e ele só podia visitar os lugares santos apoiado num pedaço de madeiraUm amigo seu, chamado Marcos, propôs a ajudá-lo, oferecendo seu braço, mas Porfírio recusou a ajuda dizendo: “Eu vim até a Palestina para procurar o perdão dos meus pecados e não devo procurar o conforto de ninguém”, dizia Porfírio. Neste sofrimento ele viveu alguns anos, com olhar sereno e feliz. Só uma coisa ainda o incomodava: sua riqueza deixada na Tessalônica. Um dia, chamou seu amigo Marcos e lhe deu ordens para ir até sua casa e vender suas propriedades. Três meses depois, seu amigo retornou trazendo grande quantia em ouro. Porfírio o recebeu com alegria, pois estava completamente recuperado de sua enfermidadesanto explicou ao amigo que, dias antes, durante um acesso de febre, ele tinha sentido vontade de caminhar até o Calvário. Lá chegando, ele teve uma queda como um desmaio e pensou ter visto Cristo na cruz. Implorou ao Mestre que o levasse com Ele para o Paraíso. Jesus então apontou-lhe a cruz e pediu que ele a carregasse. São Porfírio tomou então a cruz nos ombros e quando acordou estava completamente recuperado da doençaO santo distribuiu, então, seus bens entre os pobres da Palestina. Para sobreviver, Porfírio aprendeu a fazer sapatos e tornou-se um grande sapateiroNo fim da vida, Porfírio retornou para Gaza, foi ordenado bispo e passou a defender a fé contra o ataque constante dos pagãos. Diz a história que, em Gaza, terrível seca assolava os campos. Os pagãos culpavam os cristãos e não queriam receber Porfírio entre eles. Às portas da cidade, Porfírio rezou a Deus e a chuva caiu com abundância. Assim, ele foi reconhecido pelos cidadãos de Gaza e pôde entrar na cidade. Porfírio retirou do maior templo da cidade os ídolos pagãos e construiu uma grande Igreja, consagrada em 408. Na ocasião de sua morte, sua diocese era toda cristã, conforme o testemunho de seu amigo Marcos, que escreveu a biografia do santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)

Reflexão: A vida de São Porfírio está cercada de lendas e tradições. Ele fascinava o povo. As pessoas simples encontravam em São Porfírio a expressão de sua alma. Nosso santo foi um eremita, mas nunca deixou de caminhar ao encontro do Cristo. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais. Nós também somos chamados a seguir o caminho de Jesus Cristo, seja assumindo nossa vocação à vida ministerial, consagrada ou leiga. O importante é ter Jesus Cristo como meta de nossa vida. Só com Ele somos capazes de carregar nossas cruzes.

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