quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 1. MARÇO . 2019


Bom dia evangelho

01 DE MARÇO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 7ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco ao chegar à audiência. Foto: Vatican Media
Vaticano, 28 Fev. 19 / 04:30 pm (ACI).- O Papa Francisco lembrou nesta quinta-feira, 28 de fevereiro, que o trabalho caritativo "requer ser alimentado com oportunas pausas de oração e de escuta da Palavra de Deus”.
Durante um encontro que teve com membros do Círculo de São Pedro, associação que atua há 150 anos a serviço dos pontífices em trabalhos voluntários e de caridade na Diocese de Roma, o Santo Padre assegurou que "a atividade voluntária pode se tornar uma experiência de Deus e de oração".
Portanto, animou-os a não esquecerem "a força e importância da oração" para "todos aqueles que estão engajados no trabalho caritativo".
"O segredo da eficácia de todo projeto de vocês é a fidelidade a Cristo e a relação pessoal com Ele na oração. Assim vocês estarão prontos a socorrer aqueles que hoje vivem em condições de dificuldade ou de abandono", assegurou.
Insistiu que "nossa vida de todos os dias deve ser permeada pela presença de Jesus, sob cujo olhar devemos colocar também os sofrimentos dos enfermos, a solidão dos anciãos, os temores dos pobres, as fragilidades dos excluído".
Francisco destacou o trabalho desta associação em Roma em favor "dos pobres e daqueles que sofrem". "Vocês abordam principalmente os setores da pobreza humana em Roma, participando generosamente das situações e necessidades de tantos irmãos e irmãs. Continuem dando grande atenção às novas pobrezas buscando, em toda situação de dificuldade, oferecer conforto e auxílio aos mais pobres, sem distinção", incentivou.
"Toda pessoa pobre é digna de nossa preocupação, independentemente de religião, etnia ou qualquer outra condição. Saindo ao encontro dos pobres, levando alívio para os enfermos e sofredores, vocês servem a Jesus", afirmou.
O Círculo de São Pedro foi fundado em Roma em 1869 por um grupo de jovens, para demonstrar sua fidelidade ao Papa Pio IX em um momento particularmente tumultuado para a Igreja, com a dissolução dos Estados Pontifícios e a incorporação de seu território ao Reino da Itália reunificado.

ORAÇÃO ;  Ó Deus, que aos vossos pastores associastes Santo Albino, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 10,1-12
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo, 10 saindo dali, ele foi para a região da Judéia, além do Jordão. As multidões voltaram a segui-lo pelo caminho e de novo ele pôs-se a ensiná-las, como era seu costume.
Chegaram os fariseus e perguntaram-lhe, para o pôr à prova, se era permitido ao homem repudiar sua mulher.
Ele respondeu-lhes: "Que vos ordenou Moisés?"
Eles responderam: "Moisés permitiu escrever carta de divórcio e despedir a mulher."
Continuou Jesus: "Foi devido à dureza do vosso coração que ele vos deu essa lei;
mas, no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.
Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher;
e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne.
Não separe, pois, o homem o que Deus uniu."
10 Em casa, os discípulos fizeram-lhe perguntas sobre o mesmo assunto.
11 E ele disse-lhes: "Quem repudia sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira.
12 E se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério."
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DENUNCIANDO UMA INJUSTIÇA
            Ao exprimir seu pensamento a respeito do matrimônio, Jesus denunciava uma injustiça cometida contra as mulheres, procurando prevenir seus discípulos a não praticá-la.
            A Lei mosaica era explícita no tocante ao divórcio. Lê-se no Deuteronômio: "Quando um homem se casa com uma mulher e consuma o matrimônio, se depois ele não gosta mais dela, por ter visto nela alguma coisa inconveniente, escreva para ela um documento de divórcio e o entregue a ela, deixando-a sair de casa, em liberdade". A Lei previa o caso de sucessivos repúdios da mulher. Portanto, ela ficava sob a tutela do marido e dependia de seu humor. Bastava um pequeno deslize, ou algo que desagradasse o marido, para ser repudiada. Uma situação de evidente injustiça, no parecer de Jesus, com a qual não podia pactuar.
            Por isso, ele saiu em defesa das mulheres com dois argumentos. O primeiro referia-se ao questionamento da Lei. O divórcio consistia numa espécie de concessão divina à mesquinhez humana. Não podendo suportar algo superior, Deus se contentava em permitir aos homens algo inferior. Mas Jesus estava ali para defender a verdadeira vontade divina. O segundo consistiu em mostrar que o divórcio é impossível, considerando o texto bíblico que lhe serve de fundamento. Se marido e mulher formam uma só carne, como é possível falar em divórcio? Repudiando a mulher, o homem desfazia-se de uma parte de si mesmo.
SANTO DO DIA
SANTO ALBINO
Temos oito santos com o nome de Albino. Hoje celebramos Albino, bispo de Angers. Santo Albino nasceu em quatrocentos e sessenta e nove, em Vannes, na Bretanha. Era filho de uma família de nobres. Tornou-se monge, sendo mais tarde escolhido para abade do mosteiro de Tintillant. Por trinta e cinco anos dirigiu a abadia. Para tornar-se monge teve que abandonar títulos e uma rica herança. Já era um sexagenário quando foi nomeado bispo de Angers, na França. Foi sagrado por Melânio, bispo de Rennes. Fez-se pai e irmão dos pobres, dos humildes, dos injustiçados. Trabalhou incansavelmente pela moralização dos costumes, opondo-se às ligações incestuosas dos ricos senhores que tomavam como esposas as próprias irmãs ou filhas. Para combater este costume, condenado pela Igreja, Santo Albino convocou dois concílios regionais. A piedade popular atribui-lhe fatos miraculosos, como o desmoronamento das portas da prisão, a libertação dos encarcerados e a morte de um soldado com um único sopro de sua boca. Foi, sem dúvida, um dos santos mais populares da Idade Média. Santo Albino faleceu no dia primeiro de março de quinhentos e cinquenta. Seis anos depois de sua morte já lhe foi construída uma igreja em Angers, e sua fama de santidade espalhou-se rapidamente. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  “Quem quiser me seguir tome sua cruz e ponha-se no caminho atrás de mim”. O convite de Jesus continua ressoando ainda hoje nos ouvidos mais atentos. Santo Albino soube ouvir e acolher o chamado de Jesus e deixou todas as riquezas para servir somente ao Reino de Deus. Cada um de nós também é convidado ao seguimento de Jesus Cristo. Que Santo Albino auxilie-nos na difícil tarefa de tudo deixar por amor ao Cristo.
Tjl – acidigital.com – a12.com – evangeli.net

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 28 DE FEVEREIRO DE 2019


BOM DIA EVANGELHO

28 DE FEVEREIRO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 7ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Oratório de Nossa Senhora Aparecida na Praça Milton Campos / Foto: Facebook Paróquia Santos Anjos
RIO DE JANEIRO, 27 Fev. 19 / 12:00 pm (ACI).- Após ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitando a retirada de um oratório de Nossa Senhora Aparecida de uma praça pública do Rio de Janeiro, a justiça determinou que o mesmo não deve ser destruído, ao julgar improcedente o pedido.
Segundo informou o próprio MPR no último dia 4 de fevereiro, foi ajuizada “Ação Civil Pública (ACP) com antecipação de tutela para que o município do Rio retire da Praça Milton Campos, no Leblon, um oratório religioso construído irregularmente no local e para impedir a construção, em caráter permanente, de novos oratórios religiosos no interior das praças públicas da cidade”.
A ação pedia ainda a retirada de todos os oratórios instalados em praça pública no Rio de Janeiro desde 1988, bem como a não autorização da construção de novos oratórios.
Segundo sentença do juiz Sérgio Louzada, da Segunda Vara da Fazenda Pública, o pedido foi julgado improcedente.
A decisão da justiça foi comemorada nas redes socais. Padre Augusto Bezerra, da Arquidiocese do Rio de Janeiro e um dos que impulsionaram a iniciativa #ASantaFica pela permanência do oratório, agradeceu “a todos os seguidores, fiéis católicos e amigos de outras denominações religiosas, que se envolveram na campanha nas redes sociais”.
ORAÇÃO : Querido Deus, mais uma vez celebramos a vida de um mártir. Ajudai-nos a seguir o exemplo da vida de São Serapião e buscar em primeiro lugar a Verdade, que vem do seu Filho Jesus. Que nossa vida seja testemunha do amor que e vivamos a vocação de ser sal da terra e luz do mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 9,41-50):
 «Quem vos der um copo de água para beber porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E quem provocar a queda um só destes pequenos que crêem em mim, melhor seria que lhe amarrassem uma grande pedra de moinho ao pescoço e o lançassem no mar. Se tua mão te leva à queda, corta-a! É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos do que, tendo as duas, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva à queda, corta-o! É melhor entrar na vida tendo só um dos pés do que, tendo os dois, ser lançado ao inferno. Se teu olho te leva à queda, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus tendo um olho só do que, tendo os dois, ir para o inferno, onde o verme deles não morre e o fogo nunca se apaga. Todos serão salgados pelo fogo. O sal é uma coisa boa; mas se o sal perder o sabor, como devolver-lhe o sabor? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros».  Palavra do Senhor.— Graças a Deus.

«Quem vos der um copo de água para beber porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa»
Rev. D. Xavier PARÉS i Saltor (La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)
Hoje, o Evangelho proclamado é difícil de ser compreendido pela dureza das palavras de Jesus: «Se tua Mão te leva à queda, corta-a! (...). Se teu olho te leva à queda, arranca-o!» (Mc 9,43.47). É que Jesus é muito exigente com aqueles que somos seus seguidores. Simplesmente, Jesus nos diz que temos de saber renunciar às coisas que nos fazem mal, ainda que sejam coisas que gostamos muito, mas que podem ser motivo de pecado e de vicio. São Gregório deixou escrito «que não temos de desejar as coisas que só nos satisfazem as necessidades materiais e pecaminosas». Jesus exige que sejamos radicais. Em outro trecho do Evangelho também diz: «Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt 10,39).
Por outro lado, esta exigência de Jesus quer ser uma exigência de amor e crescimento. Não quedaremos sem a sua recompensa. O que dará sentido às nossas coisas tem de ser sempre o amor: temos de aprender a dar um copo de água a quem o necessita, e não por interesse pessoal, senão por amor. Temos que descobrir Jesus Cristo nos mais necessitados e pobres. Jesus só denuncia severamente e condena aos que fazem mal e escandalizam e aos que afastam os pequenos do bem e da graça de Deus.
Finalmente, todos temos de passar a prova do fogo. É o fogo da caridade e do amor que purifica os nossos pecados, para poder ser o sal que dá bom gosto ao amor, ao serviço e à caridade. Na oração e na Eucaristia é onde os cristãos encontramos a força da fé e o bom gosto do sal de Cristo. Não ficaremos sem recompensa!
SANTO DO DIA
SÃO SERAPIÃO, BISPO
Serapião foi um grande monge e bispo de Thmuis, no Egito. Temos poucas informações sobre ele, mas sabemos que estudou na escola catequética de Alexandria. Aí conheceu Santo Antão, de quem se fez discípulo e de quem herdou uma túnica de pêlo. São Serapião também foi grande amigo de Atanásio e lutou contra o arianismo. Quando recebeu a indicação para tornar-se bispo, São Serapião mostrou-se um pouco triste em ter que abandonar a vida monástica. Para ele a vida de perfeição cristã era a vida do monge. O santo que hoje comemoramos escreveu muitos livros e cartas pastorais. Quando Atanásio foi preso, Serapião foi até o imperador Constâncio II interceder pelo amigo, mas o grupo dos defensores da heresia ariana conseguiram derrubar Serapião e martirizá-lo em 370 no Egito. O historiador Eusébio de Cesaréia registra seu martírio, com as seguintes palavras: "Preso Serapião em sua casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas. Desfizeram-lhe todas as juntas dos membros e o precipitaram do andar de cima da casa, de cabeça para baixo".(colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: O mártir é a testemunha mais genuína da verdade da existência. Ele sabe que, no seu encontro com Jesus Cristo, alcançou a verdade a respeito da sua vida, e nada nem ninguém poderá jamais arrancar-lhe esta certeza. Nem o sofrimento, nem a morte violenta poderão fazê-lo retroceder da adesão à verdade que descobriu no encontro com Cristo.
TJL- DOMOTAL.COM- ACIDIGITAL.COM-A12.COM-EVANGELI.NET

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

bom dia evangelho - 27.fevereiro de 2019


Bom dia Evangelho

27 DE FEVEREIRO DE 2019
QUARTA-FEIRA | 7ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa abençoa um bebê no ventre de sua mãe. Foto: Vatican Media
Vaticano, 25 Fev. 19 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco fez um chamado a católicos e ortodoxos para continuarem caminhando juntos "respeitando as respectivas tradições espirituais" para colaborar ativamente na promoção em contextos nacionais e internacionais de "atividades e propostas sobre as famílias e os valores familiares".
Francisco fez esse pedido no Vaticano durante a audiência concedida à delegação da Diaconia Apostólica da Igreja Greco-Ortodoxa, nesta segunda-feira, 25 de fevereiro.
Em seu discurso, o Santo Padre destacou que "a colaboração existente há mais de 15 anos com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos teve como frutos, entre outros, ‘louváveis ​​projetos culturais e educacionais".
"É um bom exemplo de como é frutífero que católicos e ortodoxos trabalhem juntos. Ao longo do caminho, aqueles que organizaram as iniciativas e aqueles que se beneficiaram delas, especialmente jovens estudantes de nossas Igrejas, experimentaram como o que temos em comum é muito mais do que o que nos mantém distante”.
Portanto, "realizar coisas juntos ajuda a redescobrir-nos como irmãos. Os jovens nos ensinam a não permanecer prisioneiros das diferenças, mas a despertar o desejo de caminhar juntos, sonhando a superação das dificuldades que impedem a plena comunhão".
"Cabe a nós continuar a caminhar juntos, a fazer juntos, a redescobrir-nos irmãos. Passo a passo, nas coisas que fazemos, poderemos vislumbrar, com a ajuda de Deus, sua presença de amor que nos une em uma comunhão cada vez mais forte”.
O Pontífice pediu a graça de caminhar "não cada um em seu próprio caminho, perseguindo as próprias metas, como se o outro fosse apenas alguém que a história colocou ao meu lado, mas como irmãos que a Providência fez encontrar e que seguem juntos em direção ao único Senhor, carregando os pesos um do outro, regozijando-se um pelos passos do outro”.
O Papa também observou que a pastoral familiar pode se favorecer desta colaboração entre ortodoxos e católicos e, ao mesmo tempo, tornar-se um campo fértil para essa cooperação, para a qual "requer ser cultivado com paixão e urgência".
"Neste tempo, caracterizado por mudanças muito rápidas na sociedade, que se refletem em uma crescente fragilidade interior, as famílias cristãs, embora pertencendo a diferentes áreas geográficas e culturais, são provadas por muitos desafios semelhantes".
"E nós somos chamados a estar próximos deles, a ajudar as famílias a redescobrirem o dom do matrimônio e a beleza de proteger o amor, que se renova a cada dia na paciente e sincera partilha e na força suave da oração".
O Papa finalizou seu discurso afirmando que "somos chamados a estar próximos também onde a vida em família não acontece de acordo com a plenitude do ideal do Evangelho e não acontece em paz e alegria".


ORAÇÃO:  Concedei-nos, ó Pai, que a exemplo de São Leandro, lutemos pela transformação da sociedade, oferecendo nossos dons e carismas em favor dos mais esquecidos e necessitados. Faça de nós instrumentos de conversão e ilumine-nos com a luz do Santo Espírito. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 9,38-40
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. 

Naquele tempo, 9 38 João disse-lhe: "Mestre, vimos alguém, que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos".
39 Jesus, porém, disse-lhe: "Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim.
40 Pois quem não é contra nós, é a nosso favor".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A FAVOR DE JESUS

Os discípulos eram ciosos de sua condição de executadores privilegiados da missão de Jesus. Quiçá, tivessem a tentação de formar um grupinho seleto e fechado para novas adesões. Daí sua irritação quando viram alguém expulsar demônios, no nome de Jesus, sem ser explicitamente do grupo dos doze.
Jesus tenta alargar-lhes os horizontes e fazê-los perceber que existem agentes do Reino, onde menos se espera. Se alguém realmente realiza uma ação taumatúrgica, invocando o nome de Jesus, está proclamando, de maneira patente, sua condição de discípulo, mesmo não fazendo parte do grupo dos doze. O discipulado, portanto, estende-se para além do grupinho inicial, num raio muito mais amplo. O grupo primitivo, de certo modo, devia funcionar como semente de um movimento tendente a crescer e a se tornar, de certa forma, incontrolável. O protesto dos discípulos, em última análise, era motivado pela incapacidade de manter sob controle a propagação dos benefícios do Reino. Jesus não tinha objeções de que a coisa fosse assim. Antes, é assim mesmo que deveria ser.
O surgimento de novos discípulos e dispensadores do Reino não podia ser motivo de tristeza e preocupação. Quanto mais se multiplicasse o número de discípulos, melhor. Assim, o Reino poderia chegar a um número sempre maior de pessoas, recuperando-lhes a vida.
SANTO DO DIA
SÃO LEANDRO
Leandro, cujo nome significa força do Leão, nasceu em Cartagena, por volta de 540. Pertencia a uma família de santos: seus irmãos Isidoro, Fulgêncio e Florentina, o acompanham no santoral.
Leandro foi desde jovem um homem dotado de grandes qualidades. Tinha facilidade de falar em público e atraía atenção de todos pela sua simpatia. Tornou-se monge, destacando-se pela oração, estudo e meditação.
Eleito Bispo de Sevilha, criou uma escola, na qual se ensinavam não somente as ciências sagradas, mas também todas as artes conhecidas naquele tempo. Entre os alunos, encontravam-se Hermenegildo e Recaredo, filhos do rei visigodo Leovigildo. Ali começou o processo de conversão de Hermenegildo, que abandonou o arianismo.
Leandro precisou exilar-se por causa da conversão de Hermenegildo, pois o rei passou a persegui-lo. O jovem de Sevilha aproveitou para escrever livros contra o arianismo, provando que Jesus Cristo é Deus verdadeiro e que os hereges estavam equivocados. Quando melhorou a situação, Leandro voltou para Sevilha. Hermenegildo havia sido morto por ordem de seu pai.
Nos últimos anos de sua vida o rei visigodo aconselhou bem seu outro filho, Recaredo, que seria seu sucessor no trono. O novo rei, aconselhado por Leandro, convocou o Concílio III de Toledo, no qual rejeitou a heresia ariana e abraçou a fé católica.
Devemos a São Leandro não apenas a conversão do rei, mas também por ter contribuído para ressurgir a vida cristã por todos os confins da Península: fundaram-se mosteiros, estabeleceram-se paróquias pelos povoados e cidades, novos Concílios de Toledo deram sábias legislações em matérias religiosas e civis.
Diz-se que Leandro foi um verdadeiro estadista e um grande santo. Ao mesmo tempo em que desenvolvia esse trabalho como homem de Estado, nunca esquecia que, como bispo, seu ministério lhe exigia uma profunda vida religiosa e uma dedicação pastoral intensa a seu povo. Pregava sermões, escrevia tratados teológicos, dedicava longos momentos à oração e à penitência e jejum.
Quando idoso sofreu muitas enfermidades, sendo a gota a doença que mais o afligiu. Tudo, porém, suportava com paciência. Morreu em Sevilha, por volta do ano 600.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Todos nós temos qualidades e dons. São Leandro tinha qualidades políticas e pastorais e as usou para favorecer a evangelização do seu povo. Lutou tenazmente contra as heresias de sua época, mas nunca perdeu a docilidade no trato com as pessoas. Nós também somos convidados a descobrir quais são os dons e carismas que Deus nos concede para lutar pela melhoria da sociedade e da vida das pessoas. Vivendo em união com Deus e com nossos irmãos, fazemos nosso caminho de santidade.
Tjl – acidigital.com – a12.com – domtotal.com

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

BOM DIA EVANGELHO= 26.FEV.019


BOM DIA EVANGELHO
26 DE FEVEREIRO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 7ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C

Foto: Dom Alberto Taveira saúda papa Francisco. Crédito: Arquidiocese de Belém do Pará/Divulgação
BELÉM, 25 Fev. 19 / 02:30 pm (ACI).- O Papa Francisco enviou uma “afetuosa saudação ao povo paraense” por ocasião dos 300 anos da criação da Diocese de Belém do Pará, a ser comemorado em 4 de março e motivo pelo qual a Arquidiocese local deu início a um Ano Jubilar.
A mensagem, assinada pelo Substituto da Secretaria de Estado, Dom Edgar Peña, transmite a saudação do Pontífice “pelo terceiro centenário de criação da Diocese de Belém do Pará, com a publicação da Bula Copiosus in misericordia de 4 de março de 1719, do Papa Clemente XI”.
“Esta circunstância ditosa é uma oportunidade para todos os fiéis – sacerdotes, consagrado e leigos – renovarem seu compromisso missionário, formando uma ‘Igreja que olha para frente e para o alto, com a missão de evangelizar a partir de Jesus e na forca do Espirito Santo, como comunidade discípula, missionaria, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia’”, assinala.
Em seguida, expressa que “o Santo Padre invoca a abundância dos dons do Espírito Santificador que lhes ajudem a fortalecer os bons propósitos, inspirando-se no testemunho evangélico de tantos homens e mulheres que, ao longo destes trezentos anos, se prodigaram na difusão do nome de Cristo na Amazônia”.
“Confiando à Santíssima Trindade, pela intercessão de Nossa Senhora de Nazaré, estes votos e preces por essa amada Arquidiocese, o Papa Francisco envia a quantos dela fazem parte ou nela trabalham, extensiva aos participantes na Eucaristia jubilar, a implorada Bênção Apostólica”, conclui a mensagem.
Para celebrar os 300 anos da Diocese de Belém, a Arquidiocese local deu início no último dia 22 de fevereiro ao Ano Jubilar, o qual foi inaugurado com a Santa Missa presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D'Aniello, concelebrada pelo Arcebispo Dom Alberto Taveira, por bispos do Pará e Amapá e também do Maranhão, assim como clero arquidiocesano.
Este Ano Jubilar tem como tema “Anunciando o Evangelho de Jesus Cristo na Amazônia” e lema “Ide e anunciai” (Mc 16,15).
Em coletiva de imprensa sobre os 300 anos da Diocese de Belém, na última semana, Dom Alberto Taveira assinalou que “a nossa comemoração é, sobretudo, missionária”. “Queremos fazer a Igreja chegar até os lugares mais distantes, até as situações mais desafiadoras. Então, nós queremos celebrar como missão”, afirmou.
A Diocese de Belém, a quinta mais antiga do Brasil, foi criada no dia 4 de março de 1719, pela Bula Copiosus in Misericordia do Papa Clemente XI, desmembrada da então Diocese do Maranhão, a pedido de Dom João V de Portugal, com o nome de Diocese de Santa Maria de Belém do Grão Pará.
Em 1º de maio de 1906, o Papa Pio X, por meio da Sempiternum humani generis, elevou a diocese à Arquidiocese, renovando sua consagração a Santa Maria de Belém como sua Padroeira principal.


ORAÇÃO
 Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Porfírio de Gaza, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 9,30-37)
Partindo dali, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia, mas ele não queria que ninguém o soubesse. Ele ensinava seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão. Morto, porém, três dias depois ressuscitará». Mas eles não compreendiam o que lhes dizia e tinham medo de perguntar.
hegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis pelo caminho?». Eles, no entanto, ficaram calados, porque pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os Doze e lhes disse: «Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve a todos!». Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: «Quem acolher em meu nome uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo. E quem me acolher, estará acolhendo, não a mim, mas Àquele que me enviou».
— Palavra do Senhor.  Graças a Deus.

«O Filho do Homem vai ser entregue »
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells (Salt, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho traz-nos dois ensinamentos de Jesus que estão estreitamente ligados um ao outro. Por um lado, o Senhor ensina que «o matarão e ao terceiro dia ressuscitará» (Mc 9,31). É a vontade do Pai para Ele: por isso veio ao mundo; assim nos vai libertar da escravidão do pecado e da morte eterna; desta forma Jesus nos fará filhos de Deus. A entrega do Senhor até ao extremo de dar a sua vida por nós, mostra a infinidade do Amor de Deus: um Amor sem medida, um Amor que não se importa de se baixar até a loucura e ao escândalo da Cruz.
Parece aterrador ouvir a reação dos Apóstolos, ainda demasiado ocupados em se contemplarem a si próprios e esquecendo-se de aprenderem com o Mestre: «Não entendiam o que dizia» (Mc 9,32), pois pelo caminho iam discutindo qual deles seria o maior e, se por acaso lhes tocasse, não se atreviam a fazer-lhe nenhuma pergunta.
Com delicada paciência, Jesus acrescenta: devemos tornar-nos último e servidor de todos. Devemos acolher o simples e o pequeno, pois o Senhor quis identificar-se com eles. Devemos acolher a Jesus na nossa vida, pois assim abrimos as portas ao próprio Deus. É como um programa de vida para ir caminhando.
Assim o explica com toda clareza o Santo Cura de Ars, João Baptista, Mª Vianney: «Cada vez que podemos renunciar à nossa vontade para fazer a dos outros, sempre que esta não esteja contra a lei de Deus, conseguimos méritos que apenas Deus conhece». Jesus ensina-nos com as suas palavras, mas, sobretudo com as suas obras. Aqueles Apóstolos, num principio duros em aprender, depois da Cruz e da Ressurreição, seguirão as impressões do seu Senhor e do seu Deus. E, acompanhados por Maria Santíssima, se tornarão cada vez menores para que Jesus cresça neles e no mundo.
SANTO DO DIA
SÃO PORFÍRIO DE GAZA
Nasceu na Tessalônica em 353 e morreu em Gaza em 420. São Porfírio nasceu de uma família rica e com vinte e cinco anos mudou-se para o Egito, onde entrou no monastério de Esquete, no deserto. Cinco anos depois ele viajou para a Palestina, para visitar os lugares santos, e residiu numa caverna perto do Rio Jordão por mais cinco anos, em profunda solidão.
Neste período ele adoeceu profundamente e resolveu gastar seus últimos dias em Jerusalém, onde poderia estar perto dos lugares onde Jesus Cristo viveu. Sua austeridade era tão grande que a doença agravou e ele só podia visitar os lugares santos apoiado num pedaço de madeira.
Um amigo seu, chamado Marcos, propôs a ajudá-lo, oferecendo seu braço, mas Porfírio recusou a ajuda dizendo: “Eu vim até a Palestina para procurar o perdão dos meus pecados e não devo procurar o conforto de ninguém”, dizia Porfírio.
Neste sofrimento ele viveu alguns anos, com olhar sereno e feliz. Só uma coisa ainda o incomodava: sua riqueza deixada na Tessalônica. Um dia, chamou seu amigo Marcos e lhe deu ordens para ir até sua casa e vender suas propriedades. Três meses depois, seu amigo retornou trazendo grande quantia em ouro. Porfírio o recebeu com alegria, pois estava completamente recuperado de sua enfermidade.
O santo explicou ao amigo que, dias antes, durante um acesso de febre, ele tinha sentido vontade de caminhar até o Calvário. Lá chegando, ele teve uma queda como um desmaio e pensou ter visto Cristo na cruz. Implorou ao Mestre que o levasse com Ele para o Paraíso. Jesus então apontou-lhe a cruz e pediu que ele a carregasse. São Porfírio tomou então a cruz nos ombros e quando acordou estava completamente recuperado da doença.
O santo distribuiu, então, seus bens entre os pobres da Palestina. Para sobreviver, Porfírio aprendeu a fazer sapatos e tornou-se um grande sapateiro.
No fim da vida, Porfírio retornou para Gaza, foi ordenado bispo e passou a defender a fé contra o ataque constante dos pagãos. Diz a história que, em Gaza, terrível seca assolava os campos. Os pagãos culpavam os cristãos e não queriam receber Porfírio entre eles. Às portas da cidade, Porfírio rezou a Deus e a chuva caiu com abundância. Assim, ele foi reconhecido pelos cidadãos de Gaza e pôde entrar na cidade.
Porfírio retirou do maior templo da cidade os ídolos pagãos e construiu uma grande Igreja, consagrada em 408. Na ocasião de sua morte, sua diocese era toda cristã, conforme o testemunho de seu amigo Marcos, que escreveu a biografia do santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :A vida de São Porfírio está cercada de lendas e tradições. Ele fascinava o povo. As pessoas simples encontravam em São Porfírio a expressão de sua alma. Nosso santo foi um eremita, mas nunca deixou de caminhar ao encontro do Cristo. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais. Nós também somos chamados a seguir o caminho de Jesus Cristo, seja assumindo nossa vocação à vida ministerial, consagrada ou leiga. O importante é ter Jesus Cristo como meta de nossa vida. Só com Ele somos capazes de carregar nossas cruzes.
TJL- ACIDIGITAL.COM – A12.COM -EVANGELI.NET