domingo, 30 de setembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 1.OUTROBO.2018


BOM DIA EVANGELHO

01 DE OUTUBRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 26º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Papa Francisco Foto: Vatican Media - ACI Group
Vaticano, 30 Set. 18 / 09:04 am (ACI).- Comentando a passagem do Evangelho deste domingo, o Papa Francisco falou aos milhares de fiéis que se congregaram na Praça de São Pedro sobre o risco da auto-referencialidade e de que os fiéis busquem que a Igreja cresça “por medo da concorrência” e não pela força de atração que brota do coração convertido, que anuncia o Evangelho com autenticidade.
“O Evangelho deste domingo nos apresenta um daqueles particulares muito instrutivos da vida de Jesus com os seus discípulos”, disse o Santo Padre ao início do seu discurso prévio à oração do ângelus, publicado no site oficial de notícias do Vaticano em Português, o Vatican News.
“Eles tinham visto que um homem, que não fazia parte do grupo dos seguidores de Jesus, expulsava os demônios no nome de Jesus, e por isso queriam proibi-lo. João, com o entusiasmo zeloso típico dos jovens, refere o fato ao Mestre buscando o seu apoio; mas, Jesus, ao contrário, responde: «Não lhe proíbam, pois ninguém faz um milagre em meu nome e depois pode falar mal de mim. Quem não está contra nós, está a nosso favor»”, afirmou.
Segundo o Papa, “João e os outros discípulos manifestam um comportamento de fechamento diante de um acontecimento que não entra em seus esquemas, neste caso a ação, mesmo sendo boa, de uma pessoa ‘externa’ ao grupo de seguidores”.
“Em vez disso, Jesus parece muito livre, plenamente aberto à liberdade do Espírito de Deus, que não é limitado em sua ação por nenhum confim e por nenhum recinto. Com a sua atitude, Jesus quer educar os seus discípulos, e também a nós hoje, a esta liberdade interior” e acrescenta que “nos faz bem refletir sobre este episódio e fazer um pouco de exame de consciência”.
“O comportamento dos discípulos de Jesus é muito humano, muito comum, e podemos encontrá-lo nas comunidades cristãs de todos os tempos, provavelmente também em nós mesmos”, pontou o Santo Padre que ressaltou que esta atitude não é má em absoluto.
“De boa fé, aliás, com zelo, se gostaria de proteger a autenticidade de uma certa experiência, especialmente carismática, tutelando o fundador ou o líder dos falsos imitadores”, ressaltou.
Segundo o Papa, “ao mesmo tempo, existe o medo da ‘concorrência’ de que alguém possa atrair novos seguidores, e então não se consegue apreciar o bem que os outros fazem: não é bom porque ele “não é um dos nossos”. É uma forma de auto-referencialidade”.
“A grande liberdade de Deus em doar-se a nós é um desafio e uma exortação a mudar os nossos comportamentos e nossas relações. É um convite que Jesus nos faz hoje”, afirmou o Pontífice.
O Papa Francisco explicou que Jesus “nos convida a não pensar segundo as categorias do “amigo/inimigo”, “nós/eles”, “quem está dentro/quem está fora”, mas a ir além, a abrir o coração a fim de reconhecer a sua presença e a ação de Deus mesmo em âmbitos incomuns e imprevisíveis e em pessoas que não fazem parte de nosso círculo”.
“Trata-se de estar mais atentos à genuinidade do bem, do Belo e do verdadeiro que é realizado, do que ao nome e procedência de quem o faz. E - como nos sugere o restante do Evangelho de hoje -  em vez de julgar os outros, devemos examinar a nós mesmos e “cortar” sem pactos tudo o que pode escandalizar as pessoas mais fracas na fé”, acrescenta o Santo Padre.
O Papa Francisco concluiu seu discurso com um pedido à Virgem Maria, “modelo de acolhimento dócil das surpresas de Deus, para que nos ajude a reconhecer os sinais da presença do Senhor no meio de nós, descobrindo-o em todo lugar que Ele se manifestar, até mesmo nas situações mais impensáveis e incomuns. Que ela nos ajude a amar a nossa comunidade sem ciúmes e fechamentos, sempre abertos ao horizonte vasto da ação do Espírito Santo”.
ORAÇÃO
 Santa Teresinha, a vós recorremos em nossas trevas. Alcançai para nós, para a nossa pátria, as luzes do Divino Espírito Santo, para que todo o nosso íntimo seja luz e claridade, para que recebamos sempre os raios benéficos e esplêndidos de quem se apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém.
Lucas 9,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o filho do homem, a fim de servir dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 46 veio então, aos discípulos, o pensamento de qual deles seria o maior.
47 Penetrando Jesus nos pensamentos de seus corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes:
48 Todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande.
49 João tomou a palavra e disse: “Mestre, vimos um homem que expelia demônios em teu nome, e nós lho proibimos, porque não é dos nossos”.
50 Mas Jesus lhe disse: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A GRANDEZA DOS PEQUENINOS
            Os discípulos de Jesus tardaram em perceber que o Reino pertence aos pobres, aos famintos, aos pequeninos, e que estes são os grandes do Reino, exatamente por serem desprovidos de poder e de manias de grandeza. Sua excelência se deve ao amor que o Senhor do Reino lhes devota, e não a méritos humanos.
            O menino que Jesus colocou junto de si tornou-se o centro das considerações. Contemplando-o, seria possível compreender o que significa ser "o maior no Reino". Ele era absolutamente necessitado de ajuda. Faltava-lhe condições para impor-se ao mundo dos adultos. Carecia de ser acolhido e amado. Disto dependia a sua subsistência.
            No contexto do Reino, maior é quem compreende que depende de Deus e assume a postura de um pequenino. Nesta condição, torna-se solidário com os pequenos e fracos deste mundo, fazendo-se deles amigo e servidor. O maior do Reino recusa-se a se colocar entre os primeiros da escala social ou hierárquica. Pelo contrário, encontra seu lugar entre os que foram relegados aos níveis inferiores, por serem vítimas da discriminação. Sendo avesso às glórias mundanas, obtidas à custa de fraude e desonestidade, busca conquistar a glória que provém do amor aos pequeninos. Glória duradoura por ter sua origem no Pai!
            Por conseguinte, quem se torna pequenino, fazendo-se servidor dos mais necessitados, possui o espírito do verdadeiro discípulo que dispensa toda disputa a respeito de quem é o maior.
SANTO DO DIA
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
A vida da Santa Teresinha do Menino Jesus marca na História da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus, amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância Espiritual" e "História de uma alma".
Teresinha na França, em 02 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca. Nasceu numa família muito religiosa. Aos quinze anos conseguiu permissão para entrar no o Carmelo, em Lisieux, concedida especial e pessoalmente pelo Papa Leão XIII.
Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em primeiro de outubro de 1897 com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
O papa Pio XI a chamou de "Padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo”. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: A vida de Santa Terezinha do Menino Jesus expressa, de um lado, uma meiguice, uma candidez, um respeito à natureza e às pessoas que a cercavam, mas, por outro lado, fica explícito que a mesma tinha uma têmpera, uma força interior. Santa Terezinha do Menino Jesus veio para demonstrar que o lugar comum: ponto de ônibus, a queixa de um parente, os desencontros no ambiente profissional, tudo isto podem ser transformados em momentos alegres para Deus.
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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 28.SETEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

28 DE SETEMBRO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 25º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco em São João de Latrão. Foto: Vatican Media
Vaticano, 27 Set. 18 / 08:00 pm (ACI).- O Papa Francisco afirmou que “o matrimônio não é somente um evento ‘social’, mas um verdadeiro Sacramento que comporta uma preparação adequada e uma celebração consciente”.
O Pontífice dez esta declaração em um discurso pronunciado na Basílica de São João de Latrão aos participantes do curso promovido pela Diocese de Roma e o Tribunal da Rota sobre matrimônio e família.
O objetivo do curso era “examinar os desafios e projetos pastorais relacionados à família, considerada Igreja doméstica e santuário da vida".
Francisco assinalou em seu discurso que “o vínculo matrimonial requer da parte dos noivos uma escolha consciente, que pondere a vontade de construir juntos algo que jamais deverá ser traído ou abandonado”.
Em muitas ocasiões, “a raiz última dos problemas, que se apresentam após a celebração do sacramento nupcial, deve se procurar não somente numa imaturidade escondida e remota manifesta inesperadamente, mas, sobretudo na fraqueza da fé cristã e na falta de acompanhamento eclesial”.
Por isso, o Pontífice destacou a necessidade de "um catecumenato permanente para o Sacramento do matrimônio que diz respeito à sua preparação, celebração e aos primeiros tempos sucessivos. É um caminho partilhado entre sacerdotes, agentes pastorais e esposos cristãos”.
"O acompanhando do ministro ordinário ajudará os futuros esposos a compreender que o casamento entre um homem e uma mulher é sinal de união esponsal entre Cristo e a Igreja, tornando-se conscientes do significado profundo do passo que estão dando”.
Sublinhou que “nos cursos de preparação para o matrimônio é indispensável retomar a catequese de iniciação cristã à fé, cujos conteúdos devem ser lidos pelos esposos".
“Através de uma atitude de acolhida sincera do casal, uma linguagem adequada e uma apresentação clara dos conteúdos, é possível ativar dinâmicas que superem lacunas difusas: seja a falta de formação catequética, a carência de um sentido filial da Igreja...”.
Finalmente, indicou que “a maior eficácia do cuidado pastoral se realiza onde o acompanhamento não cessa com a celebração das núpcias, prossegue ao menos nos primeiros anos de vida conjugal”.
Por esse motivo, propôs "colóquios personalizados com os colóquios e momentos comunitários para tentar ajudá-los com os instrumentos e com o apoio necessário para viver a sua vocação”.


ORAÇÃO
Ó Deus, Pai de bondade, Pai de misericórdia, eu Te louvo, eu Te bendigo, eu Te adoro. A exemplo de São Venceslau, quero encontrar no Evangelho inspiração constante para minha vida. Quero viver as bem-aventuranças e cumprir com alegria o mandamento do amor. Amém.
Lucas 9,18-22
Veio o filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
.
9 18 Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”
19 Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20 Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21 Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22 Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
QUEM SOU EU?
A experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma idéia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.
Quando Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus confirmou a resposta dada.
Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem com isto!
SANTO DO DIA
SÃO VENCESLAU
Venceslau nasceu em 907 e logo se tornou herdeiro do trono da Boêmia. Sua ascensão ao trono provocou a ira da própria mãe, que desejava assumir o comando do país ou então dar o reinado ao outro filho Boleslau. A ganância de sua mãe foi tão grande que Boleslau acabou assassinando seu próprio irmão.
A história nos conta que Draomira, mãe de Venceslau, tentou assumir o trono. Sua presença foi terrível para o cristianismo, que foi perseguido em todas as províncias. O povo porém, sabendo da eleição de Venceslau, obrigou a malvada rainha a abandonar o trono. A avó de Venceslau o ajudou a valorizar o cristianismo. A pobre velhinha foi também assassinada enquanto rezava.
Venceslau tinha conquistado a confiança, a graça e simpatia do povo, que viam nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo. Sua mãe eastava cada vez mais disposta a eliminá-lo e reasssumir o trono.
Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau se retirou à capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então passou a ser cultuado como santo. Sua mãe, dias depois, teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pela rei Otão I. De nada valeu tanta violência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO 
A maldade do coração humano parece não ter limites, sobretudo quando este se move em busca do poder e da dominação. A história de Venceslau nos mostra que, às vezes, é preciso contrariar até mesmo nossa família para viver o projeto de Deus, principalmente se nossa família é uma influência negativa para nosso crescimento cristão.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO -27.SETEMBRO.2018

BOM DIA EVANGELHO

27 DE SETEMBRO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 25º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Papa Francisco escutando o testemunho de Marina. Foto: Captura do Youtube
VATICANO, 25 Set. 18 / 12:25 pm (ACI).- O Papa Francisco se comoveu ao escutar o testemunho de uma mãe de nove filhos que vive em um lar de Caridade e cujo esposo permaneceu três anos na prisão.
O Santo Padre escutou a sua história durante sua visita à Catedral São Pedro e São Paulo na cidade de Tallinn, na Estônia, durante a viagem apostólica aos países bálticos. Onde encontrou com algumas pessoas assistidas pelas obras de caridade da Igreja.
Marina contou que há treze anos, durante um momento difícil da sua vida, foi salva pelas Irmãs Missionárias da Caridade: “Graças a elas, hoje eu e o meu esposo vivemos juntos, com dificuldades, mas tranquilos, cuidando da nossa grande família”.
O Pontífice parabenizou Marina e seu esposo: “Vocês foram abençoados com nove filhos, e com bastante sacrifício, como assinalaram. Onde há crianças e jovens, há muito sacrifício, mas há especialmente futuro, alegria e esperança”.
“Nessa terra, onde os invernos são muito intensos, vocês tem o calor mais importante, o calor do lar, este calor que nasce de estar junto com a família. Com discussões e problemas? Sim, mas com vontade de seguir em frente juntos. Não com palavras bonitas, mas com bons exemplos”.
O Santo Padre também agradeceu às religiosas que ajudaram esta família: “vocês não tiveram medo de sair e ir ao encontro deles  para ser um sinal da proximidade e da mão estendida de nosso Deus".
Nesse sentido, colocou como exemplo a coragem das Irmãs da Caridade que ajudaram esta família: “A fé missionária destas irmãs está nas ruas das nossas cidades, dos nossos bairros, das nossas comunidades, dizendo com gestos muito concretos: você faz parte da nossa família, da grande família de Deus na qual todos nós temos um lugar. Não fiquem de fora”.
Por isso, convidou as religiosas “a sair pelos bairros para dizer a muitas pessoas: Todos vocês fazem parte da nossa família. Jesus chamou os discípulos, e hoje também chama todos vocês, queridos irmãos, para continuar semeando e transmitindo o seu reino. Ele conta com suas histórias, com suas vidas, com suas mãos para percorrer a cidade e compartilhar as mesmas coisas que vocês viveram. Posso contar com vocês?”.
ORAÇÃO
 Glorioso São Vicente, celeste padroeiro de todas as associações de caridade e pai de todos os infelizes; alcançai do Senhor socorro para os pobres, auxilio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja, tranqüilidade aos povos e a todos Salvação. Amém
Lucas 9,7-9
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14,6).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 7 o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que Jesus fazia e ficou perplexo. Uns diziam: “É João que ressurgiu dos mortos”; outros: “É Elias que apareceu”;
8 e ainda outros: “É um dos antigos profetas que ressuscitou”.
9 Mas Herodes dizia: “Eu degolei João. Quem é, pois, este, de quem ouço tais coisas?” E procurava ocasião de vê-lo.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O DESEJO DE VER JESUS
As palavras e os milagres de Jesus atraíam em torno dele verdadeiras multidões. Contudo, era impossível controlar a intenção de cada pessoa. Muitos vinham por pura curiosidade. Outros, esperando que Jesus os curasse de alguma enfermidade ou, de qualquer forma, os libertasse. Outros, ainda, eram movidos por um desejo sincero de escutar Jesus e tornar-se seus discípulos, escolhendo como projeto de vida a proposta do Reino.
Esta variedade de intenções não influenciava a conduta do Mestre. Ele não satisfazia a curiosidade das pessoas, por exemplo, fazendo milagres sob encomenda. Suas curas beneficiavam somente àquelas que, de algum modo, demonstravam ter fé. Os corações sinceros dependiam da vontade expressa de Jesus para se tornarem seus discípulos. Só se punha a segui-lo quem ele chamava pelo nome. Não adiantava oferecer-se.
O violento Herodes, tendo ouvido falar de Jesus, manifestou curiosidade de vê-lo. Este rei não sabia de quem se tratava. As hipóteses levantadas lhe satisfaziam. Daí seu desejo de vê-lo pessoalmente. Quiçá esperasse presenciar o espetáculo de um milagre realizado por Jesus, pois tivera notícia de sua fama. Seu desejo de ver o Mestre só seria realizado por ocasião da paixão. Mas, naquela ocasião, Jesus o decepcionou, por não ceder a seus caprichos.
SANTO DO DIA
SÃO VICENTE DE PAULO
Vicente de Paulo foi realmente uma figura extraordinária para a Humanidade. Nasceu na França, no dia 24 de abril de 1581. Na infância era um simples guardador de porcos. Aos dezenove anos foi ordenado padre. Ficou dois anos sob a tutela de um senhor muçulmano, que acabou convertendo-se e o libertou.

Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
 "Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da caridade, nos ajude a todos a por mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres." (João Paulo II)
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terça-feira, 25 de setembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 26.SETEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

26DE SETEMBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 25º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Papa com as autoridades da Estônia. Foto: captura do Youtube
Vaticano, 25 Set. 18 / 10:00 am (ACI).- Em seu discurso às autoridades da Estônia, à sociedade civil e ao corpo diplomático que o Papa Francisco na manhã de hoje no jardim do palácio presidencial em Tallinn, Estônia, o Santo Padre destacou o valor da independência para a Estônia.
Assim como nos últimos dias na Lituânia e na Letônia, o Pontífice pediu para manter viva a memória do sofrimento e da dor provocados ​​pelas ocupações nazistas e soviéticas durante o século XX.
De fato, durante esta viagem apostólica, o Papa se referiu várias vezes a guardar essa independência dos países bálticos.
O Pontífice recordou que, há alguns séculos, a Estônia é conhecida como a “Terra de Maria”, ou “Maarjamaa”. “A evocação de Maria me sugere duas palavras: memória e fecundidade”, assinalou.
Terra da memória
Assim como na Lituânia e na Letônia, o Santo Padre mencionou os sofrimentos do povo estoniano durante seu passado recente, devido às ocupações nazista e soviética.
“O vosso povo”, afirmou, “teve que suportar, em diferentes períodos históricos, duros momentos de sofrimento e tribulação. Lutas pela liberdade e independência, que sempre se viram postas em questão ou ameaçadas”.
Entretanto, destacou o grande crescimento social nos últimos vinte e cinco anos que permitiram “ao vosso país, apesar de ser pequeno, estar entre os primeiros pelo índice de desenvolvimento humano, pela sua capacidade de inovação, bem como pela demonstração de um alto nível de liberdade de imprensa, democracia e liberdade política”.
Além disso, Francisco destacou a necessidade de manter viva esta memória, pois, “considerando o vosso passado e o vosso presente, encontramos motivos para olhar com esperança o futuro nos novos desafios que surgem”.
“Ser terra de memória significa saber lembrar que o lugar que alcançastes atualmente se deve ao esforço, ao trabalho, ao espírito e à fé dos vossos pais. Cultivar, agradecidos, a memória permite identificar todos os resultados que hoje desfrutais com uma história de homens e mulheres que lutaram para tornar possível essa liberdade e que, por sua vez, vos desafia a prestar-lhes homenagem, abrindo caminhos para aqueles que virão a seguir”.
Terra de fecundidade
O Papa assinalou que a característica da Estônia como "terra de fecundidade" significa valorizar as raízes, especialmente as raízes dos jovens.
“A consciência de pertencer e lutar pelos outros, de estar enraizado num povo, numa cultura, numa família pode-se ir perdendo pouco a pouco, privando, sobretudo os mais jovens, de raízes a partir das quais possam construir o seu presente e o seu futuro, porque os priva da capacidade de sonhar, arriscar, criar”.
Advertiu, por isso, o perigo de confiar o desenvolvimento à única carta do progresso tecnológico como o único meio possível de desenvolvimento pode causar a perda “da capacidade de criar vínculos interpessoais, intergeracionais e interculturais”.
“Uma terra será fecunda, um povo dará frutos e será capaz de gerar o amanhã apenas na medida em que dá vida a relações de pertença entre os seus membros, na medida em que cria laços de integração entre as gerações e as diferentes comunidades que o compõem, e ainda na medida em que quebra as espirais que obscurecem os sentidos, afastando-nos sempre uns dos outros”.
“Neste esforço, queridos amigos, quero garantir-vos que podem contar sempre com o apoio e a ajuda da Igreja Católica, uma pequena comunidade entre vós, mas com tanta vontade de contribuir para a fecundidade desta terra”, concluiu.

Oração
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lucas 9,1-6
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 1 reunindo Jesus os doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades.
2 Enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.
3 Disse-lhes: “Não leveis coisa alguma para o caminho, nem bordão, nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas.
4 Em qualquer casa em que entrardes, ficai ali até que deixeis aquela localidade.
5 Onde ninguém vos receber, deixai aquela cidade e em testemunho contra eles sacudi a poeira dos vossos pés”.
6 Partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
PARTILHANDO A MISSÃO DE JESUS
A missão dos discípulos estava em estreita conexão com a pessoa e a missão de Jesus. Foi ele quem escolheu os doze apóstolos, entre as pessoas que o seguiam. Confiou-lhes o mesmo poder e a mesma autoridade que ele mesmo recebera do Pai. Deu-lhes como missão proclamar o Reino de Deus e curar os doentes, como ele mesmo fazia.
As instruções dadas aos discípulos, para o bom desempenho da missão, correspondiam àquelas pelas quais Jesus pautava o seu ministério. Este era exercido na pobreza. Em momento algum, o Mestre pretendeu impôr-se pela força da riqueza e do poder. Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Dependia da caridade alheia, em suas andanças. Sabia ter um trato fraterno com as pessoas que o acolhiam e aos seus discípulos. A família de Maria, Marta e Lázaro era uma das casas onde ele se sentia entre irmãos.
Também fez a dura experiência de rejeição. Tanto pessoas, como os mestres da Lei e os fariseus, quanto cidades inteiras, como Corozaim, Betsaida, Cafarnaum, Jerusalém, recusaram-se a lhe dar ouvido. Contudo, a atitude hostil dos habitantes dessas cidades não o dispensava de seguir adiante para cumprir a missão recebida do Pai. Pelo contrário, ia de aldeia em aldeia, proclamando a Boa Nova do Reino.
Cabe ao discípulo seguir pela trilha aberta pelo Mestre, sem se iludir, pensando ter um fim diferente. A cruz também o espera.
SANTO DO DIA
SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Apesar da tradição, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Desde muito jovens ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e se diplomaram na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos.
Os irmãos não cobravam absolutamente nada pelos tratamentos, mas tudo faziam com caridade e dedicação. A fama de Cosme e Damião despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. O governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.
Mandou que fossem barbaramente torturados por se negarem a aceitar os deuses pagãos. E em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os Santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
 Entre meados de setembro e outubro ocorrem as Festas de Cosme e Damião. De forma mais sincrética, envolve católicos, outras confissões religiosas e cidadãos sem identidade confessional, de todas as classes sociais. É a festa das crianças, sempre com distribuição de balas, brinquedos, doces e guloseimas em geral. A distribuição é feita no interior nas portas dos templos, de passagem pelas ruas, nas residências, em salões de festas dos prédios, em orfanatos e creches.
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