terça-feira, 18 de setembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 19.SETEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

19 DE SETEMBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 24º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B

Papa Francisco nesta manhã na Missa na Capela da Casa Santa Marta. Foto: Vatican Media / ACI Prensa
Vaticano, 18 Set. 18 / 09:50 am (ACI).- Ao presidir a Santa Missa na manhã de hoje na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco assegurou que o pastor deve ser próximo às pessoas e não aos poderosos nem aos ideólogos.
“Este é o ícone do pastor”, disse o Pontífice e destacou que os pastores devem ser “próximos às pessoas, não aos grupinhos dos poderosos, dos ideológicos. Essas pessoas envenenam a alma, não nos fazem bem”.
O pastor, sublinhou, “deve ter o poder e a autoridade que tinha Jesus, aquela da humildade, da mansidão, da proximidade, da capacidade de compaixão e de ternura”.
O Santo Padre recordou que “no Evangelho, quando Jesus não estava com as pessoas, estava com o Pai, rezando. E a maior parte do tempo na vida de Jesus, na vida pública de Jesus, Ele passou na estrada, com as pessoas”.
“Esta proximidade: a humildade de Jesus, o que dá autoridade a Jesus, o leva a proximidade com as pessoas. Ele tocava as pessoas, abraçava as pessoas, olhava nos olhos das pessoas, escutava as pessoas. Próximo. E isto lhe dava autoridade”.
“E há duas características desta compaixão que gostaria de sublinhar: a mansidão e a ternura”, indicou.
O Papa assinalou que “Jesus disse: ‘Aprendam de mim que sou manso e humilde de coração’: manso de coração. Ele era manso, não gritava. Não punia as pessoas. Era manso. Sempre com mansidão”.
“Jesus se irritava? Sim! Pensemos quando viu que a casa de seu Pai havia se tornado um shopping, para vender coisas, troca de dinheiro. Ali se irritou, pegou o chicote e expulsou todos. Mas porque amava o Pai, porque era humilde diante do Pai, tinha esta força”.
Entretanto, destacou, “quando as pessoas o insultavam, aquela Sexta-Feira Santa, e gritavam ‘crucifiquem-no’, ele ficou em silêncio, porque sentia compaixão por aquelas pessoas enganadas pelos poderosos do dinheiro, do poder. Ficou calado. Rezava”.
“O pastor, nos momentos difíceis, nos momentos em que o diabo se faz sentir, onde o pastor é acusado, mas acusado pelo Grande Acusador através de tantas pessoas, tantos poderosos, sofre, oferece a vida e reza”.
“E Jesus rezou. A oração o levou inclusive à Cruz, com fortaleza; e também ali teve a capacidade de se aproximar e curar a alma do Ladrão”, disse.

ORAÇÃO
 Deus eterno e todo-poderoso, que a vossos pastores associates São Januário, a quem destes a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Lucas 7,31-35
Aleluia, aleluia, aleluia.
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna (Jo 6,63.68).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
7 31 “A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham?
32 São semelhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os outros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes.
33 Pois veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído do demônio.
34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos’.
35 Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
ATITUDES CONTRADITÓRIAS
O modo como era tratado por seus contemporâneos deixava Jesus irritado. A má vontade deles levava-os a interpretar mal tudo o que o Mestre fazia. De forma alguma, deixavam-se convencer pelo messianismo de Jesus, mesmo vendo seus milagres e prodígios.
Uma das atitudes de Jesus, censurada por eles, era sua solidariedade com os pecadores e as pessoas marginalizadas pela sociedade. Jesus não se envergonhava de ser visto na companhia desse tipo de gente, nem de sentar-se à mesa com ela. Sua atitude fundava-se numa profunda consciência de ter sido enviado para trazer a salvação, mormente aos pecadores. Sendo assim, seu tempo deveria ser gasto com estes e não com quem  pensava ter assegurada sua própria salvação. Jesus estava com quem o Pai queria que ele estivesse. Ele não haveria de mudar de comportamento por causa das críticas e das maledicências alheias.
Entretanto, o Mestre percebia na reação de seus críticos uma raiz viciada: no fundo,  não queriam mesmo era se converter. Qualquer quer fosse a atitude de Jesus, teriam motivos para rejeitá-lo.
João, em sua austeridade de vida, fora chamado de possesso. Jesus, que vivia sem preconceitos, era chamado de glutão e beberrão.
A condenação desses inimigos do Mestre seria conseqüência de sua má vontade, que os levava a fechar-se à salvação oferecida por Deus.
SANTO DO DIA
SÃO JANUÁRIO (SÃO GENNARO)
Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito Bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua natalina. Era uma época em os inimigos do Cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé através dos terríveis martírios seguidos de morte. Segundo a tradição Januário foi martirizado na época do Imperador Diocleciano no ano de 304.
O Bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era mesmo para ser um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou então que fossem todos degolados alí mesmo.
Segundo a antiga tradição, alguns cristãos piedosamente recolheram em ampolas o sangue do Bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica.
O sangue do mártir é guardado cuidadosamente na catedral de Nápoles. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, todos os anos sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, nesta ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. Um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar.
Por tudo isto, o povo de Nápoles e todos católicos devotam enorme veneração por São Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, se confunde com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida de São Januário mistura tradições e fatos. O que importa é receber deste santo o exemplo de amor e seguimento do Cristo, a ponto de doar por ele o sangue nas arenas do martírio. As tradições piedosas são apenas detalhes de uma existência dedicada a pregação do evangelho.
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