BOM DIA EVANGELHO
24 DE SETEMBRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 25º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco diante do monumento pelas vítimas do
comunismo na Lituânia, do lao de fora do Museu da Ocupação. Foto: Captura de
vídeo / Vatican Media.
Vilnius,
23 Set. 18 / 12:27 pm (ACI).- Em seu segundo dia de visita apostólica
à Lituânia, o Papa Francisco visitou o Museu da Ocupação e das Lutas pela
Liberdade e pronunciou uma oração por aqueles que “sofreram na sua carne
o delírio de onipotência daqueles que tudo pretendiam controlar” e para que
este país “seja farol de esperança”.
Este
museu, criado em 1992, é dedicado principalmente a recordar o meio século de
ocupação soviética na Lituânia, especialmente os presos políticos e vítimas
mortais do regime comunista.
O
museu ocupa os antigos escritórios da KGB (Comitê para a Segurança do Estado),
a agência de inteligência soviética, onde eram detidos, torturados e
assassinados quem era considerado opositor ao regime.
O
Santo Padre chegou ao local por volta das 17h30 (hora local). Horas antes, teve
um encontro com os sacerdotes, religiosos, consagrados e seminaristas na
Catedral de Kaunas.
Ali,
recordou que “a violência usada contra vós por ter defendido a liberdade civil
e religiosa, a violência da difamação, o cárcere e a deportação não puderam
vencer a vossa fé em Jesus Cristo, Senhor da história”.
Em
sua visita ao museu, o Papa foi às celas que estão na parte inferior do antigo
edifício da KGB. Neste local, em fotografias coladas nas paredes, recorda-se
os bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis que
foram perseguidos, presos e assassinados pelo regime soviético.
O
Santo Padre acendeu no local uma lamparina votiva, que presenteou ao museu.
Ao
terminar seu percurso pelo Museu da Ocupação e das Lutas pela Liberdade, diante
de um monumento que recorda a barbárie do regime soviético, Francisco
pronunciou sua oração, pedindo a Deus que a Lituânia “seja terra da memória
operosa, que renova os compromissos contra toda a injustiça”.
A
seguir, o texto completo da oração que o Papa Francisco fez no Museu da
Ocupação e das Lutas pela Liberdade:
«Meu
Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?» (Mt 27, 46).
O
vosso grito, Senhor, não para de ressoar, ecoando dentro destas paredes que
recordam os sofrimentos vividos por tantos filhos deste povo. Lituanos e
originários de diferentes nações sofreram na sua carne o delírio de onipotência
daqueles que tudo pretendiam controlar.
No
vosso grito, Senhor, ecoa o grito do inocente que se une à vossa voz e se eleva
para o céu. É a Sexta-feira Santa do sofrimento e da amargura, da desolação e
da impotência, da crueldade e do absurdo que viveu este povo lituano face à
ambição desenfreada que endurece e cega o coração.
Neste
lugar da memória, nós Vos imploramos, Senhor, que o vosso grito nos mantenha
despertos. Que o vosso grito, Senhor, nos liberte da doença espiritual que
sempre nos tenta como povo: esquecer-nos dos nossos pais, de quanto viveram e
sofreram.
Que,
no vosso grito e na vida dos nossos pais que tanto sofreram,
possamos encontrar a coragem de nos comprometermos, com determinação, no
presente e no futuro; que aquele grito seja estímulo para não nos adequarmos às
modas do momento, aos slogans simplificadores e a toda a tentativa de reduzir e
tirar a qualquer pessoa a dignidade de que Vós a revestistes.
Senhor,
que a Lituânia seja farol de esperança; seja terra da memória operosa, que
renova os compromissos contra toda a injustiça. Que promova esforços criativos
na defesa dos direitos de todas as pessoas, especialmente das mais indefesas e
vulneráveis. E que seja mestra na reconciliação e harmonização das diferenças.
Senhor,
não permitais que sejamos surdos ao grito de todos aqueles que hoje continuam a
erguer a voz para o céu.
ORAÇÃO
Deus de amor
e de bondade, que escolhestes Pacífico para propagar sua Palavra, fazei de nós
verdadeiros apóstolos. Considerai nossa fraqueza, mas olhai também nossa
disposição em vos servir. Dai-nos a fortaleza que animou Pacífico e nos leve
sempre a vos colocar sempre em primeiro lugar. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Lucas 8,16-18
Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos a vossa luz. Vendo eles vossas
obras, deem glória ao Pai celeste! (Mt 5,16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
8 16 Disse Jesus: “Ninguém acende uma lâmpada e a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal, para iluminar os que entram.
17 Porque não há coisa oculta que não acabe por se manifestar, nem secreta que não venha a ser descoberta.
18 Vede, pois, como é que ouvis. Porque ao que tiver, lhe será dado; e ao que não tiver, até aquilo que julga ter lhe será tirado”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
8 16 Disse Jesus: “Ninguém acende uma lâmpada e a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal, para iluminar os que entram.
17 Porque não há coisa oculta que não acabe por se manifestar, nem secreta que não venha a ser descoberta.
18 Vede, pois, como é que ouvis. Porque ao que tiver, lhe será dado; e ao que não tiver, até aquilo que julga ter lhe será tirado”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O BRILHO DA LUZ
A insistência de Jesus no tema da humildade e do serviço não dispensava os discípulos de exercerem uma ação eficaz, visando a transformação do mundo. O serviço humilde era, para Jesus, algo relevante; não podia ser reservado ao âmbito do privado. A humanidade deveria encontrar, no agir do discípulo, um modelo inspirador.
O Mestre ilustrou este ensinamento com a parábola da lâmpada colocada num lugar estratégico, de modo que sua luz atingisse todos os recantos da casa. Seria insensato colocá-la debaixo da cama, pois seu lugar natural é um candelabro bem situado.
O discípulo, sem se deixar levar pelo orgulho e pela vanglória, não tem medo de fazer o bem à vista de todos. Sua ação resplandecente de amor e solidariedade ilumina as trevas do egoísmo, que contaminaram a ação humana. A violência é denunciada pela firmeza dos mansos e humildes de coração. O egoísmo revela sua face perversa ao ser colocado em contraste com o amor e a solidariedade. O que crêem na justiça identificam toda ação injusta. E, assim, todo agir inspirado na proposta do Reino vai na contramão de situações desumanizadoras que devem ser denunciadas. Isto se dá quando o discípulo do Reino tem a coragem de fazer-lhes frente, como a luz enfrenta e elimina as trevas. Portanto, é incompatível com sua vocação deixar de enfrentar o mundo que deve ser evangelizado.
A insistência de Jesus no tema da humildade e do serviço não dispensava os discípulos de exercerem uma ação eficaz, visando a transformação do mundo. O serviço humilde era, para Jesus, algo relevante; não podia ser reservado ao âmbito do privado. A humanidade deveria encontrar, no agir do discípulo, um modelo inspirador.
O Mestre ilustrou este ensinamento com a parábola da lâmpada colocada num lugar estratégico, de modo que sua luz atingisse todos os recantos da casa. Seria insensato colocá-la debaixo da cama, pois seu lugar natural é um candelabro bem situado.
O discípulo, sem se deixar levar pelo orgulho e pela vanglória, não tem medo de fazer o bem à vista de todos. Sua ação resplandecente de amor e solidariedade ilumina as trevas do egoísmo, que contaminaram a ação humana. A violência é denunciada pela firmeza dos mansos e humildes de coração. O egoísmo revela sua face perversa ao ser colocado em contraste com o amor e a solidariedade. O que crêem na justiça identificam toda ação injusta. E, assim, todo agir inspirado na proposta do Reino vai na contramão de situações desumanizadoras que devem ser denunciadas. Isto se dá quando o discípulo do Reino tem a coragem de fazer-lhes frente, como a luz enfrenta e elimina as trevas. Portanto, é incompatível com sua vocação deixar de enfrentar o mundo que deve ser evangelizado.
SANTO DO DIA
SÃO PACÍFICO
Pacífico
nasceu no ano de 1424 em Cerano, na Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais,
sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São
Lorenzo de Novara.
Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444, com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor.
Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora.
Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe de sua terra natal que tanto amava.
Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444, com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor.
Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora.
Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe de sua terra natal que tanto amava.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Pacífico é considerado pelos
teólogos "insígne por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua
pátria". Sua força era a pregação da Palavra de Deus. Também nós somos
chamados constantemente para espalhar o Evangelho a todos os povos, exercendo assim
nossa vocação cristã. A Palavra de Deus transforma e vivifica a realidade.
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