terça-feira, 30 de agosto de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 31 de Agosto — Quarta-feira
22ª Semana Comum -(Cor Verde) - Santo do dia : São Raimundo Nonato, presbítero, +1240

As palavras de Cristo ressoam em nosso tempo, diante do desafio que temos na evangelização das grandes cidades. A vida nos grandes centros urbanos exige a descoberta de um jeito novo de anunciar o evangelho: O diálogo, o testemunho, o serviço e o anúncio da Palavra são dimensões que nos ajudam a colocar a Palavra de Cristo ao alcance de todos. Jesus foi incansável e por isso nos diz: “Eu devo anunciar a Boa nova do Reino de Deus também a outras cidades”. Que seu Espírito de amor ilumine a evangelização hoje.
Deus nos fala
Precisamos viver a vida cristã com empenho, e no meio de nossos afazeres diários viver com disponibilidade interior e cheios de esperança. Jesus está ali presente manifestando seu amor; e todos os que o reconhecem escutam-no e servem no amor aos irmãos.
Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.


Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Salmos, 1
1. Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores.
2. Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite.
3. Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera.
4. Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva.
5. Por isso não suportarão o juízo, nem permanecerão os pecadores na assembléia dos justos.
6. Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição.


Evangelho
A Boa Nova do Reino de Deus - segundo S. Lucas 4,38-44.

Naquele tempo, deixando a sinagoga, Jesus entrou em casa de Simão. A sogra de Simão estava com muita febre, e intercederam junto dele em seu favor.
Inclinando-se sobre ela, ordenou à febre e esta deixou-a; ela erguendo-se, começou imediatamente a servi-los.
Ao pôr-do-sol, todos quantos tinham doentes, com diversas enfermidades, levavam-lhos; e Ele, impondo as mãos a cada um deles, curava-os.
Também de muitos saíam demónios, que gritavam e diziam: «Tu és o Filho de Deus!» Mas Ele repreendia-os e não os deixava falar, porque sabiam que Ele era o Messias.
Ao romper do dia, saiu e retirou-se para um lugar solitário. As multidões procuravam-no e, ao chegarem junto dele, tentavam retê-lo, para que não se afastasse delas.
Mas Ele disse-lhes: «Tenho de anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado.»
E pregava nas sinagogas da Judeia.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, nº 84, 2-3
«As multidões procuravam-No [...]. Mas Ele disse-lhes: 'Tenho de anunciar também às outras cidades'»
Saiba toda a alma que busca a Deus que ela foi por Ele procurada primeiro, que a buscou antes que ela O buscasse. [...] «Toda a noite procurei Aquele que o meu coração ama» (Ct 3,1). A alma procura o Verbo, mas é o Verbo Quem a procura de antemão. [...] Quando entregue a si própria, a nossa alma mais não é do que um sopro que passa e não volta (Sl 78(77),39). Escutai o que ela diz, ao longe fugitiva e à deriva: «Ando errante como ovelha perdida; vem à procura do teu servo» (Sl 119(118),176). Homem, queres voltar? Mas se isso depende da tua vontade, porque pedes auxílio? [...] É evidente que queres e não podes, pois não és mais do que um sopro que passa e não volta, e todo aquele que não quer ainda mais longe anda. [...] Mas donde lhe vem essa vontade? De que a procurou e visitou antes o Verbo, numa procura em tudo menos ociosa uma vez que lhe despertou a vontade sem a qual não poderia voltar.
No entanto, não basta que o Senhor a tenha buscado uma vez, tanta é a lassidão e tantas as dificuldades da volta. [...] «O querer está ao meu alcance, diz, mas realizar o bem, isso não» (Rm 7,18). O que busca, então, aquele que citámos no Salmo? Apenas isso mesmo: que o busquem, pois nunca tal faria se não fosse de antemão buscado e, por conseguinte, não recomeçaria a sua busca se o tivessem suficientemente buscado.

A igreja celebra hoje
São Raimundo Nonato
Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.
Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da idéia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.
Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.
Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar cento e cinqüenta escravos e devolvê-los às suas famílias.
Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.
Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha, apenas, quarenta anos de idade.
Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.
tjl@ -www.vatican.vt –www.


BOM DIA EVANGELHO
Terça-feira, 30 de agosto de 2011
22ª Semana do Tempo Comum, Ano Impar, 2ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica verde

Mas, o que é perdão?
Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Santos: Adauto, Ágilo (abade, 650 aC), Bonifácio (mártir), Bonônio de Locedio (abade, 1026), Bronislava da Polônia (bem-aventurada, virgem), Eduardo Shelley (bem-aventurado, mártir), Fantino da Calábria (abade), Félix e Adauto (mártires), Fiacro de Brie (eremita, séc VIII), Gaudência e Companheiras (virgens, mártires), João Roche (mártir, bem-aventurado), João Juvenal Ancina (bispo), Margarida Ward (mártir), Pamáquio (410), Pelágio, Arsênio e Silvano (mártires), Pedro de Trevi (presbítero), Rosa de Santa Maria, Ricardo Leigh e Ricardo Martin (bem-aventurados, mártires), Tecla (mártir).
Oração:
Pai, faze-me forte para enfrentar e vencer as forças malignas que cruzam meu caminho, tentando afastar-me de ti. Como Jesus, quero abalar o poder do mal deste mundo.

Salmo: 26(27), 1.4.13-14 (R/.13)
Sei que a bondade do Senhor eu hei
de ver, na terra dos viventes
O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo.
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

Jesus liberta um possesso
Evangelho: Lucas (Lc 4, 31-37)
Eu sei quem tu és, o santo de Deus
!
Naquele tempo, 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e aí ensinava-os aos sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34“O que queres de nós, Jesus nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus!” 35Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele e não lhe fez mal nenhum. 36O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. 37E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mc 1, 21-28; Mt 7, 28-29.

Comentando o Evangelho
O abalo do reino do mal
A primeira maneira que Jesus encontrou para implementar seu Reino de libertação foi a de resgatar o ser humano das forças malignas que o oprimiam. Por estas forças, a pessoa torna-se escrava e é reduzida a condições sub-humanas. O resgate da dignidade humana exigia uma imediata atuação de Jesus. Alguns elementos da cena evangélica chamam a atenção.
O homem possuído por um espírito impuro encontrava-se num espaço sagrado - a sinagoga. A sacralidade e a santidade do local não foram suficientes para libertá-lo. Foi preciso que alguém interviesse num nível mais elevado.
Por outro lado, o demônio, falando pela boca do possesso, reconheceu que Jesus viera arruiná-lo. Chegava ao fim a tirania que Satanás impunha às pessoas. O reino do mal estava irremediavelmente abalado.
Outro detalhe: o possesso confessa a identidade messiânica de Jesus, de maneira correta, coisa que não acontecera em sua cidade natal. "Eu sei quem tu és: o Santo de Deus!" - proclama o demônio. Exclamação que deveria estar na boca de cada pessoa de fé. O demônio reconhecia a identidade de Jesus, mas recusava-se a submeter-se a Ele.
O Mestre curou o possesso pelo poder de sua palavra. Dispensou as palavras mágicas ou os ritos cabalísticos. Bastou uma única ordem dele para que o demônio deixasse o homem em paz. Desta forma, o Reino de Deus irrompia na história humana pela ação de Jesus. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano B, ©Paulinas, 1996]

A IGREJA CELEBRA HOJE
São Félix e Santo Adauto
poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.
A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se, espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isso ele foi chamado somente de Adauto, que significa: adjunto, isto é "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio".
Ainda segundo as narrativas, eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo Fora dos Muros. O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada.
Esses martírios permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo, dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.

Uma esmolinha, por amor de Deus!
Dom Murilo S.R. Krieger, scj, Arcebispo de São Salvador da Bahia - BA

Seu rosto era um espelho diferente, já que refletia todos os tempos: o passado tinha gravado nele sulcos profundos, denunciadores de dias difíceis e de sofrimento intenso; o futuro era antecipado pela insegurança e pelo medo, estampados em seu olhar; o presente estava sintetizado no movimento de seus lábios, a pedir: “Uma esmolinha, por amor de Deus!”
Uma esmolinha! Qual seria a história desta mulher, quase só pele e ossos, envelhecida tão precocemente? Seria possível reconstituir sua infância? Que sonhos teriam povoado sua juventude? Que histórias teria para nos contar? Depois de tudo o que passou, enfrentou e viveu, o que pensa da vida? O que espera da sociedade?
Não seria possível, agora, fazer-lhe muitas perguntas. O problema que enfrentava era marcado pela urgência, melhor, pela sobrevivência. Não tinha tempo nem condições para considerações sociológicas, filosóficas ou metafísicas. O máximo que poderia fazer seria recordar as repostas que seu pedido tivera ao longo do dia. Não conseguiria, contudo, adivinhar o que não lhe foi dito, mas apenas expresso nos olhares de piedade, indiferença ou repulsa.
Diante de sua pobreza, cada qual se definiu, mesmo que só em pensamento: “Eu não ajudo quem pede esmola”; “Aí está o resultado de uma sociedade estruturada sobre a injustiça”; “Onde está o dinheiro de nossos impostos?”; “Por que o Governo não faz nada por pessoas assim?”; “Meu Deus, que rosto de sofrimento!”; “O que será que posso fazer?” etc.
Conseguimos resgatar espaçonaves perdidas no espaço, obter progressos consideráveis na pesquisas do câncer e desenvolver tipos de sementes adaptadas às condições climáticas de cada região. Novos Lázaros continuam, porém, percorrendo nossas estradas, estendendo suas mãos para matar a fome com o que cai de nossas mesas (cf. Lc 16,19-31).
O que fazemos pelos pobres? Houve épocas que foram dominadas por obras assistenciais. Tratava-se de “dar o peixe” aos necessitados, mesmo porque a fome exige respostas rápidas. Depois, nasceram iniciativas visando a promoção humana; o importante, dizia-se, é “ensinar a pescar”, para evitar a eterna dependência. Descobrimos, porém, que isso já não basta. É toda uma renovação das estruturas de nossa sociedade que se torna necessária, para que o processo de empobrecimento deixe de fabricar novos miseráveis. Enquanto isso, conforme o caso concreto que nos desafia, esta ou aquela atitude poderá ser a mais oportuna.
São muitos os pobres e necessitados que nos cercam. Há pobres no campo econômico: famintos, sem casa ou sem saúde, desempregados, sem meios para viver com dignidade. Há pobres no campo social: marginalizados por inúmeras razões, migrantes, analfabetos. Há pobres na consistência física ou moral: deficientes, alcoólatras, drogados, prostitutas, debilitados psiquicamente. Há pobres de amor: idosos desprezados, crianças abandonadas, prisioneiros, famílias desfeitas ou desagregadas. Há pobres de valores autênticos: escravos do prazer, do dinheiro, do poder.
A mão que se estende em nossa direção é um grito de alerta: alguém, em algum lugar, precisa de nossa ajuda material e de nosso tempo, de nossa dedicação e de nosso amor. Poderemos nos omitir, refugiando-nos em desculpas; ou, então, poderemos nos unir a todos os que se inquietam com os olhares que atravessam o tempo e as distâncias para nos pedir: “Uma esmolinha, por amor de Deus!”
Em nossa cidade, região e Estado, há inúmeras iniciativas em favor de crianças pobres; de mães grávidas abandonadas pelos maridos; de adolescentes que muito cedo são motivo de preocupação; ou de idosos sem família e sem amor. Interessar-se por essas iniciativas ou, inclusive, oferecer-se como voluntário, poderá ser o primeiro passo para a descoberta de novas respostas para os problemas sociais que nos desafiam.
Descobriremos, então, que somos ricos de esperança porque alguém, um dia, estendeu sua mão em nossa direção, levantou-nos e nos acolheu como irmãos, dando-nos dignidade e razões para viver. Não será esta uma indicação para fazermos o mesmo? [Fonte: CNBB]
Facilmente se começa a guerra e com dificuldade se acaba (Salústio)

Contato: edd@mundocatolico.com.br
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Um minuto a mais!

Um minuto a mais...
Mudança de Vida.
A vida muda em um minuto apenas.
Em um minuto apenas DEUS providencia o socorro.
Pode ser um coração atento, uma mão amiga, um pedaço de papel impresso caído na calçada.
Papel que o vento não o levou para longe.
Um minuto apenas e o amor volta e a esperança renasce.
Um minuto apenas e o sol rompe as nuvens clareando tudo.
Não se desespere, espere, o socorro chega.
Um minuto apenas...
O panorama se modifica. A vida refloresce.
Tenha paciência, não se entregue à desesperança. Aguarde.
Enquanto você sofre DEUS providencia o auxílio.
Aguarde, um minuto apenas, sessenta segundos.
Uma vida. Um minuto a mais.
Em um minuto apenas, a misericórdia divina se derrama cheia de bênçãos nas vielas escuras dos passos
humanos, corrige, saneia, repara transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior.
VISITE: http://sao-tarcisio.blogspot.com/

Um minuto a mais!

Um minuto a mais...
Mudança de Vida.
A vida muda em um minuto apenas.
Em um minuto apenas DEUS providencia o socorro.
Pode ser um coração atento, uma mão amiga, um pedaço de papel impresso caído na calçada.
Papel que o vento não o levou para longe.
Um minuto apenas e o amor volta e a esperança renasce.
Um minuto apenas e o sol rompe as nuvens clareando tudo.
Não se desespere, espere, o socorro chega.
Um minuto apenas...
O panorama se modifica. A vida refloresce.
Tenha paciência, não se entregue à desesperança. Aguarde.
Enquanto você sofre DEUS providencia o auxílio.
Aguarde, um minuto apenas, sessenta segundos.
Uma vida. Um minuto a mais.
Em um minuto apenas, a misericórdia divina se derrama cheia de bênçãos nas vielas escuras dos passos
humanos, corrige, saneia, repara transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior.
VISITE: http://sao-tarcisio.blogspot.com/

ÉTICA
Há alguns lugares na vida pelos os quais a gente passa e depois que a gente sai do lugar - o lugar não sai da gente
Nós os Servidores Públicos somos apenas um instrumento para se chegar à finalidade que é realmente fazer com que cada cidadão receba de maneira ética e eficiente aquilo que lhe é constitucional ou legalmente assegurado.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 26 de agosto de 2011

21ª Semana do Tempo Comum, Ano Impar, 1ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde
http://www.portaldaigreja.com/

Santos: Agostinho de Hipona (430, doutor da Igreja), Viviano, João III, Hermes (Roma, séc. II), Juliano, Moisés (o Egípcio, séc. IV), Bem-Aventurado Bibiano (séc. V), Edmundo Arrowsmith, Zélia Guérin

Antífona: Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro. (Sl 85, 1-3)

Oração
Pai, seja a minha vida uma contínua preparação para o encontro contigo e com teu Filho Jesus. Que nada seja suficientemente forte para frustrar este encontro

Salmo: 96 (97), 1 e 2b.5-6.10.11-12
Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Deus é rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.
As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
O Senhor ama os que detestam a maldade, ele protege seus fiéis e suas vidas, e da mão dos pecadores os liberta.
Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. Homens justos, alegrai-vos no Senhor, celebrai e bendizei seu santo nome!

A prudência
Evangelho: Mateus (Mt 25, 1-13)
Parábola das dez virgens
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1"O reino dos céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas.
5O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: 'O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!' 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: 'Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando'. 9As previdentes responderam: 'De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores'. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: 'Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!' 12Ele, porém, respondeu: 'Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!' 13portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora". Palavra da Salvação!
Leituras Paralelas: Lc 12, 35-38.

Comentando o Evangelho
Ao encontro do Senhor
Os discípulos do Reino devem sempre se lembrar de que estão a caminho do encontro com o Senhor. O desconhecimento desta hora exige que o discípulo esteja sempre preparado, pois a falta de cautela, por menor que seja, poderá causar-lhe danos irreparáveis.
As moças sensatas da parábola simbolizam os discípulos que, com fidelidade, sempre traduziram em projeto de vida os ensinamentos de Jesus. Já as moças imprudentes correspondem aos discípulos que, apesar de terem escutado as palavras do Mestre, não fizeram delas seu projeto de vida.
O encontro com o Senhor não pode ser improvisado. Cada discípulo tem a vida inteira para prepará-lo. Afinal, este pode acontecer a qualquer momento. A ninguém é dado conhecer de antemão quando o Senhor virá pedir-lhe contas. É insensato perder as chances de preparação que lhe são oferecidas.
Por outro lado, esta preparação deve ser feita, individualmente, sem que haja a possibilidade de alguém transferir seus méritos para outrem. É a advertência contida nas palavras do Mestre: as moças prudentes, que trouxeram azeite de reserva, não podem partilhar de seu azeite com as insensatas que não tiverem o bom senso de ficar preparadas.
A comunhão definitiva com Jesus exige do discípulo do Reino um esforço contínuo para deixar-se guiar por seus ensinamentos. Os descuidados que se cuidem! [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano B, ©Paulinas, 1996]

Para sua reflexão: Circunstâncias de um casamento são transformadas e rodeadas de um halo misterioso. Não há quem conduza a noiva, mas é o noivo que está para chegar. A noiva é substituída por dois grupos contrapostos de moças, o que introduz o tema do julgamento e da escolha. O banquete é celebrado à meia noite, e assim se introduz o tema da vigilância; entra-se no casamento ou festa nupcial. As moças são classificadas em prudentes ou sensatas, e insensatas. As lâmpadas e o óleo que as alimenta são expressão da vigilância noturna. Ao mesmo tempo servem párea inculcar a responsabilidade pessoal. Essa noite mágica não é noite para dormir. (Bíblia do Peregrino)

Santo do dia
São Zeferino
O papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. E os únicos dados de sua vida registrados declaram que: depois do papa Vitor, de origem africana, clero e povo elegeram para a cátedra de Pedro um romano, Zeferino, filho de um certo Abôndio.
Zeferino foi o 14o papa a substituir são Pedro. Enfrentou um período difícil e tumultuado, com perseguições para os cristãos e de heresias entre eles próprios, que abalavam a Igreja mais do que os próprios martírios. As heresias residiam no desejo de alguns em elaborar só com dados filosóficos o nascimento, a vida e a morte de Jesus Cristo. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.
Mas o papa Zeferino, que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo poder do Espírito Santo, livrou-se dos hereges. Para isso uniu-se aos grandes sábios da época, como santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.
O papa Zeferino era dotado de inspiração e visão especial. Seu grande mérito foi ter valorizado a capacidade de Calisto, um pagão convertido e membro do clero romano, que depois foi seu sucessor. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos separados daqueles dos pagãos. Isso porque os cristãos não aceitavam cremar seus corpos e também queriam estar livres para tributarem o culto aos mártires.
O papa Zeferino conseguiu que as nobres famílias cristãs, possuidoras de tumbas amplas e profundas, transferissem-nas para a Igreja. Assim, Calisto começou a fazer galerias subterrâneas ligando umas às outras e, nas laterais, foi abrindo túmulos para os cristãos e para os mártires. Todo esse complexo deu origem às catacumbas, mais tarde chamadas de catacumbas de Calisto.
Esse foi o longo pontificado de Zeferino, encerrado pela intensificação às perseguições e pela proibição das atividades da Igreja, impostas pelo imperador Sétimo Severo.
O papa são Zeferino foi martirizado junto com o bispo santo Irineu, em 217, e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em Roma, Itália. [www.paulinas.org.br]

Vocação e Missão dos Cristãos Leigos
Dom Canísio Klaus, Bispo de Santa Cruz do Sul

No último domingo de agosto, as comunidades católicas mostram seu carinho para com as pessoas que dão testemunho de Jesus Cristo sem serem padres ou religiosos. Em outros termos, a Igreja presta sua homenagem aos cristãos leigos e leigas que, movidos pela graça batismal, se tornam discípulos e missionários de Jesus Cristo.

O Documento de Aparecida diz que “o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do trabalho, da cultura, das ciências e das artes, da política, dos meios de comunicação e da economia, assim como as esferas da família, da educação, da vida profissional” (DA, 174). Na definição de Puebla, os leigos são “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja” (DP, 786).

Antes das palavras, os leigos evangelizam pelo testemunho. Na medida em que forem honestos nos seus negócios, corretos nos seus julgamentos, coerentes nas suas ações e fiéis aos seus compromissos batismais, eles se tornarão mensageiros da boa nova trazida por Jesus Cristo e provocam a adesão de novos membros à Igreja.

Entre os inúmeros fiéis leigos, alguns se sentem chamados a um trabalho específico dentro de suas comunidades. São eles que assumem os trabalhos da catequese, liturgia, canto, coordenação dos grupos de família, animação dos grupos de jovens e serviço da caridade. Dispõe-se a serem ministros ou integrarem a diretoria de uma comunidade. Tomam a frente nos movimentos leigos como Apostolado da Oração, Renovação Carismática Católica, Cursilho, Shoenstatt, equipes de Nossa Senhora, etc.

Dentre todos os cristãos leigos merecem destaque os catequistas. A eles, a Assembleia de Aparecida manifesta seu sincero reconhecimento (DA, 295). Pela sua importância nas comunidades, o último domingo de agosto reserva lugar especial para esta vocação. Num tempo onde sempre menos as famílias conseguem iniciar seus filhos na fé cristã, o trabalho dos catequistas ganha relevância. Sem eles, a fé cristã seria bem menos sólida.

Na Diocese de Santa Cruz temos a graça de contar com aproximadamente 3 mil catequistas que fazem seu trabalho de forma gratuita. São pessoas de ambos os sexos, variadas idades e diferentes níveis culturais. No dia 20 de novembro, esperamos encontrar todos eles em Lajeado, no Encontrão Diocesano. O tema motivador é: “Catequese, encontro com Jesus no caminho da Palavra, da partilha e da missão”.

A todas as pessoas batizadas na Igreja Católica e que se empenham em dar testemunho da sua fé, o nosso reconhecimento. Às pessoas que assumem funções específicas nas comunidades, o nosso incentivo. Aos catequistas a nossa gratidão. Que Deus abençoe a todos! [Fonte: CNBB]

Quando se pede respeito pela verdade, nem que seja só um pouco, tudo se torna duvidoso. (Santo Agostinho)


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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"O que você ganha ao atingir seu objetivo não é tão importante quanto o que você se torna ao atingir seu objetivo".

A frase acima é de Zig Ziglar. O texto, abaixo, de Aldo Novak.


Posso apostar que você deve ter um ou dois sonhos, um ou dois objetivos, que parecem nunca ser atingidos. Você tenta e tenta novamente. Mas não dá certo.

Primeiro as boas notícias: agradeça a Deus por ainda haver coisas que você não consegue obter. A vida seria monótona se você tivesse absolutamente tudo aquilo que deseja. Na verdade, não há nada mais monótono do que a perfeição. Ótima de ser buscada, mas não necessariamente de ser atingida.

Agora, as más notícias: não há como enfiar uma peça quadrada em um buraco redondo; não há como enfiar um triângulo em um retângulo; e, infelizmente, não há como o mundo mudar para que você consiga aquilo que tanto deseja. Em outras palavras, o buraco vai continuar a ser exatamente como é ou, se mudar, não é provável que mude para o formato que você deseja que mude. É como a ilusão de que "ele (ou ela) vai mudar depois do casamento". Claro que vai, mas não necessariamente do jeito que você deseja.

Sabe aquelas pessoas que reclamam de tudo e de todos?

São pessoas que acreditam, ingenuamente, que o mundo tem que mudar de formato para que elas possam se encaixar. Estão sempre tensas, sempre negativas e sempre achando que o mundo lhes deve algo. Elas são como pinos redondos, que teimam em forçar sua entrada em buracos triangulares! Sua profissão é um buraco quadrado, mas você é retangular e tenta forçar a entrada; o resultado é stress. Sua saúde é um buraco em formato de estrela, mas você é circular e tenta forçar sua saúde (comendo e bebendo como louco); o resultado, é seu peso aumentando e as doenças derivadas disso; a pessoa que você ama, os amigos que você deseja, a vida com a qual você sonha... Tudo são "buracos em determinado formato" que o universo colocou na sua frente. E você não tem absolutamente nenhum poder para mudar!

Então, o que fazer?

Se você chegou até aqui no texto, agora é hora das ótimas notícias: Embora você não tenha nenhum poder para mudar o formato dos buracos (e a maioria das pessoas passa a vida tentando essa estratégia), você pode mudar completamente o formato dos pinos!

Isso mesmo! Você não tem que ser um quadrado a vida inteira, só por ter crescido quadrado! Mude a única coisa que precisa mudar para atingir seus objetivos: *VOCÊ*! Mude o pino para que tenha o mesmo formato do buraco!

Essa é a fórmula da grande maioria dos vencedores.

Este é o caso de um ator, por exemplo, que deseja ser contratado para uma peça. Ele tenta o papel, mas é recusado. Volta para casa e estuda melhor o personagem, treina diante do espelho, e vai melhorando.

Volta para o teste, e eles o recusam novamente. Ele volta para casa, tenta mudar mais uma vez, acerta sua voz, expressão corporal e altera até seus pensamentos! Depois de passar por vários "nãos", um dia ele está pronto e recebe sinal verde para subir ao palco. Ele usou a estratégia de mudar o pino, não o buraco.

Mude o formato do pino. Porque quando você muda, o mundo muda. Veja o caso de um advogado indiano, chamado Mohandas Karamchand, formado em Londres, e acostumado a usar terno e gravata, mantendo sofisticados e elaborados comportamentos típicos da região.

Quando voltou para a Índia, este advogado engajou-se no movimento de libertação de seu país e rapidamente descobriu que era um pino redondo, em uma situação quadrada. Mohandas Karamchand rapidamente mudou o formato do pino, deixando terno e gravata no armário e vestindo somente uma túnica; no processo de mudança, Mohandas Karamchand abandonou os hábitos sofisticados de Londres e adotou os hábitos simples de seu povo.

Aos poucos, ao mudar o formato do pino, Mohandas Karamchand se transformou no mais importante elo da resistência indiana.

Conhecido como Mahatma Gandhi: o Homem do Milênio, aquele advogado usou essa simples fórmula, e mudou a geografia política do planeta.

Mude o formato do pino.Porque quando você muda, o mundo muda.

É por isso que Zig Ziglar afirma que "O que você ganha, ao atingir seu objetivo, não é tão importante quanto você se torna ao atingir seu objetivo". Porque para atingir um objetivo, você tem que mudar, você tem que se tornar alguém diferente, melhor, mais adaptado e uma pessoa mais completa.

Mude o formato do pino. Porque quando você muda, o mundo muda.

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* "A princípio as montanhas são montanhas, e os rios são rios. Depois as montanhas deixam de ser montanhas e os rios não são mais rios. Por fim, as montanhas são montanhas e os rios são rios. A iluminação não é uma conquista, é uma realização. E quando você despertar tudo terá mudado e nada mudou. Se um cego descobre que pode ver, o mundo terá mudado?"

DISPONÍVEL:
http://sao-tarcisio.blogspot.com/
Dan Millman


BOM DIA EVANGELHO
Dia 25 de Agosto — Quinta-feira
21ª Semana Comum -(Ss. Luís de França e José Calasanz – Mem. Fac.)
Santíssima Eucaristia – 3A -(Cor Branca)

Por infinito amor, o Cristo no alto da cruz ofereceu sua vida para o resgate de todos os povos e nações, derramando até sua última gota de sangue. Ofertou sua vida inteira, sem reserva alguma. Como podemos ser amados a tal ponto por um Deus? Se não nos deixamos tocar por esta verdade, também não haverá transformação alguma em nós. Quem não se deixa amar, não se deixa transformar. O Cristo dá-nos a suprema prova de amor e o sentido para nossa vida. Isto é Eucaristia.
Antífona de Entrada (Sl 77,23-25)
O Senhor abriu as portas dos céus, fez chover maná para alimentar seu povo; deu-lhes o pão do céu, e o homem se nutriu com o pão dos Anjos.
Oração
Pai, faze de mim um servo fiel e prudente, disposto a pautar toda a sua vida pelos ensinamentos de teu Filho Jesus. Que eu jamais seja insensato!
Deus nos fala
Toda pessoa ou Comunidade que se converte abre espaço para que o amor de Cristo se realize verdadeiramente entre nós. O juízo de Deus sobre a humanidade é certo; porém, porque não sabemos o dia e a hora, devemos estar sempre vigilantes.

EVANGELHO

Mt 24, 42-51
"Porque o Filho do Homem virá na hora em que vocês menos esperarem"
42 Portanto, fiquem vigiando! Porque vocês não sabem em que dia virá o Senhor de vocês. 43 Compreendam bem isto: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente ficaria vigiando, e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44 Por isso, também vocês estejam preparados. Porque o Filho do Homem virá na hora em que vocês menos esperarem.
45 Qual é o empregado fiel e prudente? É aquele que o Senhor colocou como responsável pelos outros empregados, para dar comida a eles na hora certa. 46 Feliz o empregado cujo senhor o encontrar fazendo assim quando voltar. 47 Eu garanto a vocês: ele colocará esse empregado à frente de todos os seus bens. 48 Mas, se for mau empregado, pensará: ‘Meu senhor está demorando’. 49 Então começará a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados. 50 O senhor desse empregado virá num dia em que ele não espera, e numa hora que ele não conhece. 51 Então o senhor o cortará em pedaços, e o fará participar da mesma sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de dentes.»

* 32-51: Jesus agora responde à pergunta feita pelos discípulos (v. 3). Cf. nota em Mc 13,28-37. A parábola dos vv. 45-51 ressalta a missão dos responsáveis pela comunidade cristã. Enquanto esperam por Jesus, eles devem continuar fiéis no serviço à comunidade, sem cair na tentação de afrouxar a prática da justiça, diante da demora do Senhor. -Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Comentário do Evangelho
O mau servo descuida do seu serviço

Este texto do evangelho de hoje é extraído do discurso escatológico de Jesus, sobre o fim dos tempos, em Mateus. Temos ai duas parábolas cujo destaque é a vigilância, na perspectiva escatológica. Enquanto se aguarda a vinda do Senhor, deve-se vigiar, sem descanso, pois não se sabe em que dia ou hora ele virá. O servo foi encarregado do cuidar do pessoal da casa, de dar-lhes o alimento na hora certa. Deve dedicar-se continuamente a este serviço, pois esta é a vontade do Senhor. O mau servo é aquele que descuida do seu serviço, oprime os demais e resolve gozar a vida. A parábola envolve a relação servo-senhor, contudo Jesus, na última ceia declara: "Já não vos chamo servos... mas vos chamo amigos..." (Jo 15,15). O "vigiar, aguardando a vinda do Senhor" significa, simplesmente, o cumprir, fiel e assiduamente, a vontade de Deus na comunhão fraterna com os irmãos, removendo toda exclusão e injustiça . Nisto se dá o encontro com o Jesus e o Pai. –FONTE/PAULINAS:José Raimundo Oliva

A IGREJA CELEBRA HOJE Santa Patrícia
Patrícia era descendente do imperador Constantino, o Grande. Nasceu no início do século VII, em Constantinopla, e foi educada para a Corte pela sua dama Aglaia, uma cristã muito devota. A pequena cresceu piedosa e, apesar da pouca idade, emitiu voto de virgindade a Cristo. Mas para manter-se fiel teve de fugir da cidade, porque seu pai, Constante II, então imperador, insistia em impor-lhe um matrimônio.
Patrícia, ajudada por e em companhia de Aglaia, com algumas seguidoras, escondeu-se por algum tempo. Depois, embarcaram para as ilhas gregas, com destino à Itália, onde desembarcaram em Nápoles. Patrícia ficou encantada com o local e indicou o lugar onde gostaria de ser sepultada. Em seguida, patrocinou a cidade ajudando a ornamentar muitas das novas igrejas, que eram desprovidas dos objetos litúrgicos essenciais, e auxiliou financeiramente os conventos que atendiam os pobres e doentes.
Só então viajou para Roma com Aglaia e as fiéis discípulas, onde procurou proteção junto ao papa Libério. Foi quando soube que seu pai já se havia resignado à sua vontade. Recebeu, então, o véu, símbolo de sua consagração a Deus, das próprias mãos do sumo pontífice. Assim, elas retornaram a Constantinopla para Patrícia renunciar ao direito à coroa e distribuir seus bens aos pobres, antes de seguirem, em peregrinação, para a Terra Santa.
Porém outros incidentes ocorreram. A embarcação distanciou-se dos vários perigos e desgovernou-se até espatifar-se nos rochedos da costa marítima de Nápoles. Precisamente na pequena ilha de Megaride, também conhecida como Castel dell'Ovo, onde havia um pequeno convento, no qual Patrícia morreu depois de algum tempo.
Os funerais de Patrícia, segundo os registros, foram organizados pela fiel Aglaia e transcorreram de modo solene, com a participação do bispo, do duque da cidade e de imensa multidão. O carro, puxado por dois touros sem nenhum guia, parou diante do mosteiro das irmãs basilianas, dedicado aos santos Nicandro e Marciano, que Patrícia indicara para ser sepultada. Lá as relíquias permaneceram guardadas pelas irmãs que passaram a ser chamadas de "patricianas", ou Irmãs de Santa Patrícia. Mais tarde, os basilianos transferiram as Regras para as dos beneditinos e essas irmãs também acompanharam a renovação.
Para retribuir o carinho da santa que retornou a Nápoles só para ser sepultada, a população difundia sempre mais seu culto, tornando-o forte e vigoroso. Em 1625, santa Patrícia foi proclamada co-Padroeira de Nápoles, sendo tão comemorada quanto o outro padroeiro, são Genaro, o célebre mártir.
Por motivos históricos, em 1864 suas relíquias foram transferidas para a capela lateral da esplêndida igreja do Mosteiro de São Gregório Armênio. A Igreja confirmou o culto santa Patrícia no dia 25 de agosto.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 24 de Agosto — Quarta-feira
Santo do dia : S. Bartolomeu, apóstolo
(Apóst., Festa, Gl., Cor Vermelha)

São Bartolomeu, apóstolo de Cristo, nascido em Caná da Galileia, pequena aldeia onde Jesus transformou a água em vinho, naquela festa de casamento. Deixou-se conduzir por seu irmão Filipe e encontrou-se com Jesus (Jo 1,47); e também é aquele que proclama: “Rabi, tu és o Filho de Deus, o rei de Israel”. Diz a tradição que sofreu torturas antes de seu martírio, quando lhe arrancaram a pele. Quem persevera não tem o céu arrancado de si. Que neste Dia da Infância saibamos respeitar a vida humana na sua aurora e no seu entardecer.
Deus nos fala
Depois de Jesus, os apóstolos foram à porta por onde passou a verdade do Reino do céu. Quem é autêntico consigo mesmo descobre também a autenticidade dos outros, como Natanael decobriu a de Jesus.


Livro de Salmos 145(144),10-11.12-13ab.17-18.
Graças Vos dêem Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.
Para mostrar aos homens as tuas proezas
e o esplendor glorioso do teu reino.
O teu reino é um reino para toda a eternidade
e o teu domínio estende-se por todas as gerações.
O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e misericordioso em todas as suas obras.
O Senhor está perto de todos os que O invocam,
dos que O invocam sinceramente.

Oração
Pai, leva-me a conhecer, cada vez mais profundamente, a identidade de teu Filho Jesus, e a fazer-me discípulo dele, de modo a compartilhar sua missão.

EVANGELHO
Eu te vi ( Jo 1,45-51 )
Filipe encontrou-se com Natanael e disse-lhe: "Encontramos Jesus, o filho de José, de Nazaré, aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, bem como os Profetas". Natanael perguntou: "De Nazaré pode sair algo de bom?" Filipe respondeu: "Vem e vê"! Jesus viu Natanael que vinha ao seu encontro e declarou a respeito dele: "Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade"! Natanael disse-lhe: "De onde me conheces?" Jesus respondeu: "Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi". Natanael exclamou: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!" Jesus lhe respondeu: "Estás crendo só porque falei que te vi debaixo da figueira? Verás coisas maiores que estas". E disse-lhe ainda: "Em verdade, em verdade, vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem!"

Comentário do Evangelho
Um verdadeiro israelita
Este evangelho de João, no qual não encontramos nenhuma menção à lista dos doze apóstolos, refere-se a Natanael em dois episódios: no início do evangelho, na vocação dos primeiros discípulos por Jesus, junto a João Batista, e, no fim do evangelho, na pesca milagrosa no lago da Galiléia, com a presença de Jesus ressuscitado. A tradição o identifica com Bartolomeu que é mencionado na lista dos doze apóstolos, nos evangelhos sinóticos. Jesus encontrava-se junto de João Batista, a quem procurou para ser batizado por ele. Dentre os discípulos do Batista, Jesus convida seus primeiros discípulos. Tendo chamado André, este chama Pedro. No dia seguinte, chama Filipe e este chama Natanael, que recebe de Jesus um elogio: "Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade!"
O seguimento de Jesus se dá a partir do conhecimento, do diálogo e da acolhida. F:José Raimundo Oliva

Santo do dia
São Bartolomeu
Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos.
Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.
Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento".
Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu sua ascensão ao céu.
Depois de Pentecostes, Bartolomeu foi pregar a Boa-Nova. Encerradas essas narrativas dos evangelhos históricos, entram as narrativas dos apócrifos, isto é, das antigas tradições. A mais conhecida é da Armênia, que conta que Bartolomeu foi evangelizar as regiões da Índia, Armênia Menor e Mesopotâmia.
Superou dificuldades incríveis, de idioma e cultura, e converteu muitas pessoas e várias cidades à fé do Cristo, pregando segundo o evangelho de são Mateus. Foi na Armênia, depois de converter o rei Polímio, a esposa e mais doze cidades, que ele teria sofrido o martírio, motivado pela inveja dos sacerdotes pagãos, os quais insuflaram Astiages, irmão do rei, e conseguiram uma ordem para matar o apóstolo. Bartolomeu foi esfolado vivo e, como não morreu, foi decapitado. Era o dia 24 de agosto de 51.
A Igreja comemora são Bartolomeu Apóstolo no dia de sua morte. Ele se tornou o modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao Senhor Jesus Cristo.

São Bartolomeu -+ 51 –Apóstolo
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terça-feira, 23 de agosto de 2011


Bom dia Evangelho
Terça-feira, 23 de agosto de 2011
Santa Rosa de Lima (Padroeira da América Latina), Festa, 1ª do Saltério (Livro III), cor branca
Hoje: Dia dos Artistas e dia do Aviador Naval e dia da Intendência da Aeronáutica
Santos: Rosa de Lima (1617, Peru), Zaqeu, Tiago de Bevagna, Filipe Benizzi (1285), Teonas (330, bispo de Alexandria), Cláudio, Astério, Neônioa.

Oração: Ó Deus, que inspirastes Santa Rosa de Lima, inflamada de amor, a deixar o mundo, a servir os pobres e a viver em austera penitência, concedei-nos, por sua intercessão, seguir na terra os vossos caminhos e gozar no céu as vossas delícias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 148, 1-2.11-13a.13b-14 (R/.cf 12a.13a)
Vós jovens, vós moças e rapazes,
louvai todos o nome do senhor!
Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juizes; e vós jovens, e vós moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o! Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos.
A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra. Ele exaltou seu povo eleito em poderio, ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.

Evangelho: Mateus (Mt 13, 44-46)
Parábola do tesouro e da pérola
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44"O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo.
45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola". Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho
O valor infinito do Reino
Quanta coisa o discípulo deixa de lado quando abraça o Reino! O eventual sentimento de perda - por ter que abrir mão de coisas às quais se tinha apegado - é superado quando descobre o valor infinito do Reino de Deus.
O Reino e Deus não são duas entidades distintas. São uma só e mesma coisa. O Reino é Deus atuando na história humana com o fito de resgatá-la do pecado. É o Criador buscando libertar a criatura humana de tudo quanto a oprime e a mantém escravizada. É o Senhor de todas as coisas que recupera o senhorio absoluto sobre cada ser humano e sobre a História, instaurando o regime do perdão e da graça. É o triunfo da misericórdia, da solidariedade, da partilha, da fraternidade, da justiça!
Existem elementos claramente incompatíveis com o Reino. O discípulo desde logo reconhece ser impossível combiná-los com a sua opção, e percebe a importância de deixá-los de lado. Entretanto, existem bens que não são incompatíveis com o Reino. No entanto, em determinado momento, o discípulo descobre tratar-se de bens menores que devem ser substituídos por um bem maior.
Os personagens da parábola são um exemplo de esperteza: chegam a uma decisão rápida e inteligente. Assim deve agir o discípulo quando se defronta com o Reino e descobre seu valor infinito: "vender tudo quanto possui" para adquiri-lo. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998]

Para sua reflexão: Temos aqui duas pequenas parábolas que, apesar de pequenas, acentuam várias coisas : valor do tesouro e da pérola, alegria da descoberta, imperativo de vender tudo pelo único bem, que é o Reino. As ameaças que as enquadram salientam o valor do Reino. (Bíblia dos Capuchinhos)

Igreja celebra hoje
Santa Rosa de Lima
Santa Rosa de Lima (Lima, 30 de abril de 1586 - id., 24 de agosto de 1617), foi uma mística da Ordem Terceira Dominicana canonizada pelo Papa Clemente X em 1671.
É a primeira santa da América e padroeira do Peru e da América. Nascida em Quives, província de Lima no ano de 1586, era descendente de conquistadores espanhóis. Seu nome de batismo era Isabel Flores y Oliva, mas a extraordinária beleza da criança motivou a mudança do nome de Isabel para Rosa, ao que ela acrescentou o de Santa Maria. Seus pais eram Gaspar de Flores, espanhol arcabuz do Vice-Rei e Maria Oliva, limenha. Era a terceira dos onze filhos do casal.
Rosa cresceu virtuosa e muito prendada. Seus pais antes ricos tornaram-se pobres devido ao insucesso numa empresa de mineração e ela cresceu na pobreza, trabalhando na terra e na costura até altas horas da noite para ajudar no sustento da família. Cultivava as rosas de seus próprio jardim e as vendia no mercado e por isso é tida como patrona das floristas. Diz-se que tangia graciosa a viola e a harpa e tinha voz doce e melodiosa. Foi pretendida pelos jovens mais ricos e distintos de Lima e arredores, mas a todos rejeitou, por amar a Cristo como esposo. Em idade de casar, fez o voto de castidade e tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana. Construiu uma cela estreita e pobre no fundo do quintal da casa dos pais e começou a ter vida religiosa, penitenciando seu corpo com jejuns e cilícios dolorosos. Foi extremamente caridosa para com todos, especialmente para com os índios e negros, aos quais prestava os serviços mais humildes em caso de doença.
Segundo os seus biógrafos, era constantemente visitada pela Virgem Maria e pelo Menino Jesus, que quis repousar certa vez entre seus braços e a coroou com uma grinalda de rosas, que se tornou seus símbolo. Também é afirmado que tinha constantemente junto a si seu Anjo da Guarda, com quem conversava. Ainda em vida lhe foram atribuídos muitos favores; milagres de curas, conversões, propiciação das chuvas e até mesmo o impedimento do saque de Lima pelos piratas holandeses em 1615.
Apesar de agraciada com experiências místicas fora do comum, nunca lhe faltou a cruz, a fim de que compartilhasse dos sofrimentos do Divino Mestre: sofrimentos provindos de duras incompreensões e perseguições e, nos últimos anos de vida, de sofrimentos físicos, agudas dores devidas à prolongada doença que a levou à morte em 24 de agosto de 1617, aos 31 anos de idade. Foi proclamada padroeira da América Latina.
Dela disse o Cardeal Ratzinger (atual Papa Bento XVI): De certa forma, essa mulher é uma personificação da Igreja da América Latina: imersa em sofrimentos, desprovida de meios materiais e de um poder significativos, mas tomada pelo íntimo ardor causado pela proximidade de Jesus Cristo. (Homilia no Santuário de Santa Rosa de Lima, Peru, em 19 de julho de 1986). (Wikipidia)


“Os jovens serão o sol ou a tempestade do futuro.” (Dom Orione)
Dom Enemésio Ângelo Lazzaris, Bispo Diocesano de Balsas - MA

A12ª Jornada Mundial da Juventude, que tem como tema: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé.” (cf. Ef 3,17).

Com os 13.000 jovens brasileiros que se encontram em Madrid estão também a Roseane Alves Martins e o Domingos Feitosa, que representam todo o setor juventude da nossa diocese de Balsas. Entre tantas outras atividades, os nossos jovens terão a incumbência de acolher a próxima jornada mundial, que será sediada no Brasil, para o qual trarão a cruz da jornada, que, em abril de 2012, percorrerá todas as dioceses do Maranhão e, exatamente nos dias 11 e 12 de abril, estará em nossa diocese.

Antes de apresentar o histórico das jornadas da juventude, gostaria de dizer que, na 49ª Assembleia da CNBB, que aconteceu em Aparecida, no mês de maio último, foi criada a Comissão específica para o Setor Juventude, presidida por Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande-MS; na ocasião, foi também aprovado o tema juventude para a Campanha da Fraternidade de 2013, ano no qual também acontecerá, no Brasil, a 13ª Jornada Mundial da Juventude.
Ainda bem que a nossa Igreja está priorizando esta pastoral como diz o Pe. Zezinho: “A Igreja não será jovem enquanto os jovens não forem Igreja.” Fica bem aqui uma palavra do Documento de Aparecida que, no número 443, diz o seguinte: “Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente da vida que procede de Cristo e a compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade.”
É bom também que nos preparemos, desde já, para acolher, em Balsas, a Romaria da Juventude do Maranhão-NE 5, que acontecerá em nossa diocese, em 2014.

Histórico das Jornadas Mundiais da Juventude
Criada pelo Papa João Paulo II, em 1985, a Jornada Mundial da Juventude é um evento que reúne milhares de jovens dos 5 continentes para uma grande celebração da fé e que, normalmente, acontece a cada 3 anos.
A primeira jornada foi celebrada em 1986, em Roma; a segunda, em Buenos Aires, em 1987; a terceira, em Santiago de Compostela, na Espanha, em 1989; a quarta, na Polônia, em 1991; a quinta, nos Estados Unidos, em 1993; a sexta, nas Filipinas, em 1995, onde se reuniram 4 milhões de jovens. Em 1997, a sétima jornada aconteceu em Paris; em 2.000, voltou a ser em Roma, com a presença de 2,5 milhões de jovens. A última jornada presidida por João Paulo II foi em 2002, no Canadá. Em 2005 a jornada foi realizada na Alemanha e, em 2008, na Austrália, ambas contaram com a presença do Papa Bento XVI.
Esta, então, é a 12ª Jornada que mais uma vez terá a presença do Papa Bento XVI, que, desde já, agradecemos pela presença na 13ª Jornada, que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2013.

Objetivos da Jornada
Segundo o Cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, a JMJ é uma espécie de Pentecostes, uma grande festa da juventude da Igreja, um testemunho de fé jovem, plena de entusiasmo e dinamismo missionário.
A JMJ quer ser uma resposta clara e persuasiva aos jovens de hoje, muitas vezes desprovidos de fundamentos seguros e sólidos para a sua existência.
O fundamento existe e é uma pessoa viva que tem um nome, Jesus Cristo. Ele é a resposta completa, porque é dada pelo próprio Deus às perguntas e inquietações mais profundas do coração jovem.
Os jovens são chamados a descobrir sua vocação profética e uma renovada coragem evangelizadora.
O Cardeal Rylko faz votos para que todos os jovens abram sem temer os seus corações e que acolham o dom imenso do encontro com Cristo, o único capaz de transformar a vida e de dar aquela esperança que jamais decepciona.
Vejamos também o que nos diz Dom Eduardo Pinheiro, o presidente da Comissão do Setor Juventude da CNBB: “A centralidade em Jesus Cristo, a eclesialidade do encontro, o espírito familiar juvenil chegarão a todos os cantos do mundo com a voz profética de uma Igreja que acreditando nos jovens, desafia esta sociedade que insiste em defender o consumismo, o hedonismo, o ateísmo, o egocentrismo, a violência.
Deus tem a primeira e a última palavra de vida plena para os jovens que buscam concretizar o mais belo desejo do coração humano que é ser feliz.”

Conclusão
A meu ver, nestes últimos tempos, é a primeira vez que a Igreja do Brasil passa de um apoio afetivo a um apoio efetivo à Pastoral da Juventude; serão 4 anos (2011, 2012, 2013 e 2014) abençoados, nos quais os jovens ocuparão a prioridade de nossa ação evangelizadora.
Que tudo isso nos leve a gestos concretos em favor de nossa juventude, a começar pelas nossas famílias, comunidades, paróquias e dioceses.
Oxalá esse sopro do Espírito Santo impulsione os nossos jovens a um maior dinamismo a fim de se comprometerem sempre mais com a transformação da sociedade e com o rejuvenescimento e fortalecimento da nossa Igreja.
Precisamos de sangue novo! Vamos lá, juventude!
O silêncio interior é um pouco de céu eu chega até nós. (Psichari)

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 22 de Agosto — Segunda-feira
Nossa Senhora Rainha
(Mem., Pf. N. Sra., Cor Branca)

Santo do dia : Nossa Senhora Rainha
Oito dias após a Assunção, a Igreja celebra Nossa Senhora Rainha, pondo em relevo sua glorificação. Em Maria cumpriu-se plenamente a promessa de Jesus, feita a todos que buscam verdadeiramente o Cristo: “Comereis e bebereis à minha mesa no meu reino e sentar-vos-eis em tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Lc 22,28-30). É nesta esperança que devemos viver, e fazer o esforço necessário para alcançar o céu, pois o destino de Maria é o nosso também. Bendita seja a Mãe de Deus, nossa Rainha.
Deus nos fala
Eis a profecia da salvação, com a promessa daquele que sucederá Davi, e seu nome é: “Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz”. O cristão acolhe o que vem de Deus,

Livro de Salmos 149(148),1-2.3-4.5-6a.9b.
Cantai ao SENHOR um cântico novo; louvai-o na assembleia dos fiéis!
Alegre-se Israel no seu criador; regozije-se o povo de Sião no seu rei!
Louvem o seu nome com danças; cantem-lhe ao som de harpas e tambores!
SENHOR ama o seu povo e honra os humildes com a vitória!
Exultem de alegria os fiéis pelo triunfo de Deus e cantem jubilosos em seus leitos!
Entoem bem alto os louvores de Deus, com a espada de dois gumes na mão,
para lhes aplicarem a sentença que estava determinada. Esta é a glória de todos os seus fiéis.
Oração
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade

Evangelho

segundo S. Mateus 23,13-22.
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque fechais aos homens o Reino do Céu! Nem entrais vós nem deixais entrar os que o querem fazer.
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, que devorais as casas das viúvas, com o pretexto de prolongadas orações! Por isso, sereis mais rigorosamente julgados.
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito e, depois de o terdes seguro, fazeis dele um filho do inferno, duas vezes pior do que vós! Ai de vós, guias cegos, que dizeis: 'Se alguém jura pelo santuário, isso não tem importância; mas, se jura pelo ouro do santuário, fica sujeito ao juramento.’
Insensatos e cegos! Que é o que vale mais? O ouro ou o santuário, que tornou o ouro sagrado?
Dizeis ainda: 'Se alguém jura pelo altar, isso não tem importância; mas, se jura pela oferta que está sobre o altar, fica sujeito ao juramento.’
Cegos! Qual é o que vale mais? A oferta ou o altar, que torna sagrada a oferta?
Portanto, jurar pelo altar é o mesmo que jurar por ele e por tudo o que está sobre ele; jurar pelo santuário é jurar por ele e por aquele que nele habita;
jurar pelo Céu é jurar pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Doroteu de Gaza (c. 500-?), monge na Palestina
Instruções, I, § 8-9; SC 92
Deus chama-nos incessantemente à conversão

A bondade de Deus, como refiro frequentemente, não abandonou os que Ele criou, mas continua a voltar-se para eles e a lembrar-lhes: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei» (Mt 11,28). Isso é: estais cansados, estais infelizes, tivestes a experiência do mal da vossa desobediência. Vinde, convertei-vos; vivei pela humildade, vós que estáveis mortos devido ao orgulho. [...]
Oh, meus irmãos, o que não faz o orgulho, e que poder é o da humildade! Que necessidade havia de todos esses desvios? Se desde o início o homem tivesse permanecido humilde e tivesse obedecido a Deus [...], não teria caído. Mesmo após a queda, Deus ofereceu-lhe uma ocasião de se arrepender e de obter misericórdia; mas ele manteve-se orgulhoso. Com efeito, Deus veio dizer-lhe: «Adão, onde estás» (Gn 3,9), ou seja: «De que glória caíste?» [...] Depois perguntou-lhe: «Porque pecaste? Porque desobedeceste?», querendo com isto que ele respondesse: «Perdoa-me». Mas [...] não encontrou nem humildade nem arrependimento, mas sim o contrário. O homem respondeu: «A mulher que me deste escarneceu de mim» (v. 12); não disse «a minha mulher» mas «a mulher que me deste», como quem diz: «o fardo que colocaste sobre a minha cabeça». E é assim, meus irmãos: quando um homem não aceita reconhecer que pecou, não receia acusar o próprio Deus.
Deus dirige-se em seguida à mulher e pergunta-lhe: «Porque foi que, também tu, desobedeceste ao mandamento?», como se dissesse: «Tu, pelo menos, diz: Desculpa-me, para que a tua alma se humilhe e obtenha misericórdia». Mas [...] a mulher responde: «A serpente enganou-me» (v. 13), como que a dizer: «Se ele pecou, que culpa tenho eu?» Que dizeis, infelizes? [...] Reconhecei o vosso erro; tende piedade da vossa nudez! Mas nem um nem outro se dignou reconhecer que pecara.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Virgem Maria Rainha
"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.
Ainda Lucas, nos Atos dos apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.
Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.
Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.
A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.
O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como conseqüência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa ascenção ao céu, invereteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969. Virgem Maria Rainha
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bom dia evangelho
19 de agosto –Sexta-feira

Ano A – São Mateus

Os pais educam e formam um filho, não tanto pelos conselhos que
dão, mas por aquilo que são e fazem. (Frei Anselmo Fracasso)

Santo do dia : S. João Eudes, presbítero, +1680, Júlio, Mariano, Luís de Tolouse


Salmos, 145
1. Aleluia. Louva, ó minha alma, o Senhor!
2. Louvarei o Senhor por toda a vida. Salmodiarei ao meu Deus enquanto existir.
3. Não coloqueis nos poderosos a vossa confiança, são apenas homens nos quais não há salvação.
4. Quando se lhe for o espírito, ele voltará ao pó, e todos os seus projetos se desvanecerão de uma só vez.
5. Feliz aquele que tem por protetor o Deus de Jacó, que põe sua esperança no Senhor, seu Deus.
6. É esse o Deus que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que eles contêm; que é eternamente fiel à sua palavra,
7. que faz justiça aos oprimidos, e dá pão aos que têm fome. O Senhor livra os cativos;
8. o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor ergue os abatidos; o Senhor ama os justos.
9. O Senhor protege os peregrinos, ampara o órfão e a viúva; mas entrava os desígnios dos pecadores.
10. O Senhor reinará eternamente; ó Sião, teu Deus é rei por toda a eternidade.

Oração
Pai, grava no meu coração o mandamento do amor a ti e a meu semelhante, de modo que toda a minha ação encontre seu sentido nesta dupla fidelidade.

evangelho
Dois mandamentos que se resumem no amor
Mt 22,34-40
O centro da vida
-* 34 Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito os saduceus se calarem. Então eles se reuniram em grupo, 35 e um deles perguntou a Jesus para o tentar: 36 «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» 37 Jesus respondeu: «Ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, e com todo o seu entendimento. 38 Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39 O segundo é semelhante a esse: Ame ao seu próximo como a si mesmo. 40 Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos.»

* 34-40: Cf. nota em Mc 12,28-34.[ * 28-34: Jesus resume a essência e o espírito da vida humana num ato único com duas faces inseparáveis: amar a Deus com entrega total de si mesmo, porque o Deus verdadeiro e absoluto é um só e, entregando-se a Deus, o homem desabsolutiza a si mesmo, o próximo e as coisas; amar ao próximo como a si mesmo, isto é, a relação num espírito de fraternidade e não de opressão ou de submissão. O dinamismo da vida é o amor que tece as relações entre os homens, levando todos aos encontros, confrontos e conflitos que geram uma sociedade cada vez mais justa e mais próxima do Reino de Deus.]Bíblia Sagrada - Edição Pastoral


Comentário do Evangelho
O amor a Deus e ao próximo
Este episódio é relatado pelos três evangelistas sinóticos. Em Marcos o diálogo ocorre entre um escriba e Jesus, de maneira pacífica. Em Mateus e também em Lucas, um fariseu se dirige a Jesus com malícia, para tentá-lo. Entre os escribas e os fariseus discutia-se esta questão sobre qual seria o maior mandamento. Na Lei encontravam-se mais de seiscentos mandamentos a serem observados pelo povo. A opinião majoritária inclinava-se para a observância do sábado, como sendo o maior mandamento. Jesus já demonstrara liberdade em relação a ele, infringindo esta observância sabática. Agora, Jesus responde apresentando os mandamentos do amor a Deus e o amor ao próximo como sendo os maiores. O amor a Deus identifica-se e concretiza-se com o amor ao próximo. E a Lei e os Profetas se resumem neste mandamento do amor. No Sermão da Montanha Jesus também afirma que a Lei e os Profetas equivalem ao preceito de fazer aos outros tudo aquilo que queremos que seja feito a nós. Jesus nos leva à compreensão de que o amor a si mesmo só se realiza no amor ao próximo, e neste amor de comunhão fraterna comunga-se com o próprio Deus. -José Raimundo Oliva


A igreja celebra hoje
São João Eudes -1601-1680
Fundou a Congregação de Jesus e Maria e a Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor
"Irmãs do Bom Pastor"
João Eudes nasceu, em 14 de novembro de 1601, na pequena vila de Ri, próxima de Argentan, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso.
Inicialmente, estudou no Colégio Real de "Dumont", em Caen, dos padres jesuítas. Nos intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar, deixando as brincadeiras para o segundo plano. Na adolescência, por sua grande devoção a Maria, secretamente consagrou-se a ela. Depois, sentindo sua vocação religiosa, foi aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote.
Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o cardeal Pedro de Bérulle. Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se integralmente à pregação entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos, centrados no amor a Cristo, e de sua especial devoção a Maria, passou ao ministério de pregação entre o povo. Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua própria região de origem, a Normandia.
Nessa última, quando, em 1627, ocorreu a epidemia da peste, João percorreu quase todas, principalmente as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio. Costumava dizer, em tom de brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo. Mas temia pela integridade daqueles que viviam à sua volta, que, ao seu contato, poderiam ser contagiados.
Por isso não entrava em casa e à noite dormia dentro de um velho barril abandonado ao lado do paiol. Inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, no qual as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé, João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou, em 1643, a Congregação de Jesus e Maria com um grupo de sacerdotes de Caen que se uniram a ele. A missão dos eudianos é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida nas necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir, por meio dessas missões, a devoção aos sagrados corações de Jesus e Maria.
Seguindo esse pensamento, também fundou a Congregação Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, para atender às jovens que de desviavam pelos caminhos da vida e às crianças abandonadas. A Ordem deu origem, no século XIX, à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, conhecida como as Irmãs do Bom Pastor.
Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. As regiões atingidas pelo esforço dos seus missionários foram aquelas que mais resistiram ao vendaval anti-religioso da Revolução Francesa.
Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos sagrados corações de Jesus e de Maria. Para isso, ele próprio compôs missas e ofícios, festejando, pela primeira vez, com um culto litúrgico do Coração de Maria em 1648, e do Coração de Jesus em 1672. Hoje, essas venerações fazem parte do calendário da Igreja.
Morreu em Caen, norte da França, no dia 19 de agosto de 1680, deixando uma obra escrita de grande valor teológico pela clareza e profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em 1925. A festa de são João Eudes comemora-se no dia de sua morte.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Bom dia evangelho
Dia 18 de Agosto

Quinta-feira-20ª Semana Comum-(Cor Verde)
Pela Família – Semana da Família

Jesus continua a nos explicar o Reino. Agora nos fala sobre a festa de casamento, para o qual muitos foram convidados. Muitos outros foram chamados até que a casa ficou repleta. Deus quer todos nós junto dele. Por isso, em Jesus, Ele nos chama para que vivamos na nova e eterna Aliança. O casamento é o símbolo da Aliança de Deus com seu povo. Quem rejeita seu convite está dizendo não ao Reino. Continuemos nossas orações e reflexões pelas famílias.
Oração
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.


Livro de Salmos 40(39),5.7-8a.8b-9.10.
Feliz o homem que confia no SENHOR
e não se volta para os idólatras,
Feliz o homem que confia no SENHOR
para os que seguem a mentira.
Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas abriste me os ouvidos para escutar;
não pediste holocaustos nem vítimas.
Então eu disse: "Aqui estou!"
"No Livro da Lei está escrito
aquilo que devo fazer.
Esse é o meu desejo, ó meu Deus;
a tua lei está dentro do meu coração."
Anunciei a tua justiça na grande assembleia;
Tu bem sabes, SENHOR, que não fechei os meus lábios.

EVANGELHO
Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos
Mt 22, 1-14
O novo povo de Deus
-* 1 Jesus voltou a falar em parábolas aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo. 2 Ele dizia: «O Reino do Céu é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3 E mandou seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir. 4 O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Falem aos convidados que eu já preparei o banquete, os bois e animais gordos já foram abatidos, e tudo está pronto. Que venham para a festa’. 5 Mas os convidados não deram a menor atenção; um foi para o seu campo, outro foi fazer os seus negócios, 6 e outros agarraram os empregados, bateram neles, e os mataram. 7 Indignado, o rei mandou suas tropas, que mataram aqueles assassinos, e puseram fogo na cidade deles.
8 Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereceram. 9 Portanto, vão até as encruzilhadas dos caminhos, e convidem para a festa todos os que vocês encontrarem’. 10 Então os empregados saíram pelos caminhos, e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.
11 Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí alguém que não estava usando o traje de festa. 12 E lhe perguntou: ‘Amigo, como foi que você entrou aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13 Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrem os pés e as mãos desse homem, e o joguem fora na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes’. 14 Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos.»

* 22,1-14: É em Jesus que Deus convoca os homens para uma nova aliança, simbolizada pela festa de casamento. Os que rejeitam o convite são aqueles que se apegam ao sistema religioso que defende seus interesses e, por isso, não aceitam o chamado de Jesus. Estes serão julgados e destruídos juntamente com o sistema que defendem. O convite é dirigido então aos que não estão comprometidos com tal sistema, mas, ao contrário, são até marginalizados por ele. Começa na história novo povo de Deus, formado de pobres e oprimidos. Os vv. 11-14, porém, mostram que até mesmo estes últimos serão excluídos, se não realizarem a prática da nova justiça (traje de festa). (Bíblia Sagrada - Edição Pastoral)

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 74 -«Vinde às bodas»
«Tudo está preparado. Vinde às bodas». Os convidados, porém, desculparam-se, «foram um para o seu campo, outro para o seu negócio». No mundo inteiro são inúmeros aqueles que continuamente se empenham nessa agitação contínua de singulares afazeres. A cabeça fica a andar à roda com a quantidade prodigiosa de roupa, de comida, de construções e outras coisas tais, das quais metade apenas já seria suficiente. Lutemos com todas as forças para fugir da exuberância de tais atividades e desdobramentos, para fugir de tudo o que não seja uma necessidade absoluta e recolhermo-nos em nós próprios e na nossa própria vocação, considerando onde, como e de que modo nos chama o Senhor, este à contemplação interior, aquele à ação pura e simples, aqueloutro, bem acima dos outros dois, ao doce repouso interior no silêncio calmo das brumas divinas e na unidade do Espírito.
Se o homem chamado interiormente ao silêncio nobre e calmo na vacuidade da nuvem misteriosa (Ex 24, 18), apesar disso quiser por completo abster-se de quaisquer obras de caridade, não estará a agir bem, e como tal deverá fazê-las também segundo as circunstâncias a que tiver sido chamado [...]
«Abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas». Este festim representa o repouso interior no qual entramos se agirmos e fruirmos como o próprio Deus faz conSigo próprio, ativamente, e onde o Mestre, o Rei, é constantemente chamado a ser o supervisor. O Evangelho refere, no entanto, que Ele deu com um convidado sentado à mesa sem o traje nupcial vestido. Este mais não é do que a pura, verdadeira e divina caridade, que faltava ao tal conviva, essa intenção sincera de buscar a Deus excluindo todo o amor-próprio e tudo o que Lhe é estranho, a caridade que quer só aquilo que Deus quer. [...] Para alguns, essa intenção, esse amor, não pertencem pura e exclusivamente, no fundo da sua alma, a Deus, porque a si próprios se buscam. A esses diz o Senhor: Amigo, como entraste aqui sem o traje verdadeiro da caridade?, pois buscam antes as dádivas de Deus do que o próprio Deus.
Santo do dia
Santa Helena, mãe do imperador Constantino, +328

Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma família plebéia. Por ordem do imperador Diocleciano, Helena foi repudiada pelo marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era reconhecido o matrimônio celebrado entre um patrício e uma plebéia. Sendo assim, Helena era considerada simplesmente concubina e, tendo Constâncio Cloro recebido o título de Augusto, foi obrigado a abandonar Helena, embora conservando consigo o filho Constantino, nascido no ano de 285. Quando seu pai faleceu e Constantino foi aclamado Augusto, em 306, em York, pelas legiões da Bretanha, Helena pôde voltar para o lado do filho, com o merecido título de Mulher Nobilíssima, tendo recebido o mais alto título de Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma, se tornou Imperador. Foi aí o início de uma pacífica obra de reconstrução, incluindo a paz com o cristianismo.
Pelas suas relações com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia um conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de conseqüências tão grandes, não nos é dado saber. Helena mostrou sempre fervor religioso que se traduziu em grandes obras de beneficência e na construção de basílicas nos lugares santos.
Mesmo com idade avançada, foi à Palestina para seguir as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e, pouco distante, a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. 0 reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda cristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Santa Helena.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 17 de Agosto — Quarta-feira
20ª Semana Comum -(Cor Verde)-Pela Igreja – 1 -Semana da Família

Jesus conta-nos a parábola do patrão que contratou trabalhadores para sua vinha. Na hora de receber pelo trabalho realizado, houve reclamações entre os que tinham sido contratados logo cedinho. Ele quer mostrar-nos que no Reino todos podem participar da mesma misericórdia e do mesmo amor. Nossas categorias humanas não combinam com a imensidão do amor de Deus. O jeito divino é muito diferente do jeito humano.
Deus nos fala
Temos de fazer escolhas nesta vida, mas jamais devemos fazê-las para o lado da maldade e do erro. O Reino veio para todos, independente da hora em que os homens o descobrem; Deus está sempre pronto a acolhê-los.
Oração
Pai, que eu jamais me deixe levar pelo espírito de ambição e de rivalidade, convencido de que, no Reino, somos todos iguais, teus filhos.

EVANGELHO
A justiça de Deus não é quantitativa
Mt 20,1-16a
O Reino dos Céus é como o proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores a diária e os mandou para a vinha. Em plena manhã, saiu de novo. Ao meio-dia e em plena tarde, ele saiu novamente e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelo fim da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: 'Por que estais aí o dia inteiro desocupados'?. Eles responderam: 'Porque ninguém nos contratou'. E ele lhes disse: 'Ide vós também para a minha vinha'. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao administrador: 'Chama os trabalhadores e faze o pagamento começando pelos últimos até os primeiros!' Vieram os que tinham sido contratados no final da tarde, cada qual recebendo a diária. Em seguida, vieram os que foram contratados primeiro cada um deles também recebeu apenas a diária. começaram a murmurar contra o proprietário. Então, ele respondeu a um deles: 'Companheiro, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos a diária? Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti. Assim, os últimos serão os primeiros.

Comentário do Evangelho
Os últimos aderiram ao convite
Esta parábola visa as comunidades de Mateus. Aos seus discípulos judeo-cristãos, carregados com observâncias tradicionais, é proposto que aceitem o convívio com os discípulos de Jesus convertidos do mundo gentílico aos quais nada é imposto da parte das tradições do judaísmo. Os convertidos do judaísmo (trabalhadores do dia inteiro), com um longo tempo de tradição, estão em pé de igualdade com os convertidos do mundo gentílico (trabalhadores do fim do dia) sem aquela tradição. Estes últimos, com fé em Jesus, aderiram prontamente ao seu chamado. (José Raimundo Oliva)

A IGREJA CELEBRA HOJE
São Jacinto
Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.
Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.
Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.
O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.
Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.
Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.
No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.
A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.
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terça-feira, 16 de agosto de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 16 de Agosto — Terça-feira -20ª Semana Comum -(Cor Verde)
(Sto. Estevão da Hungria – Mem. Fac.) -Semana da Família

No mundo pragmático em que vivemos, onde o que conta é a eficiência, certamente fica difícil entender o que Cristo ensina-nos no evangelho de hoje. Mas, quem o acolhe com sinceridade, na sua graça o compreende: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Aceitar o dom de Deus e vivê-lo generosamente é tornar-se pobre e simples. Ao rezar pela família descubramos outra vez seu imenso dom de amor e de comunhão.
Deus nos fala
Deus chama e escolhe os simples, os menos aptos, contanto que tenham confiança nele. Deus dá sua recompensa àqueles que o seguem sinceramente, pois tomam parte na herança do Reino.
SALMO 84
O Senhor anunciará a paz para o seu povo. — O Senhor anunciará a paz para o seu povo.
Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar. A paz para o seu povo e seus amigos, para os que voltam ao Senhor seu coração. — A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade e a justiça olhará dos altos céus. — O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus.
Santo do dia : Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038, S. Roque, peregrino, séc. XIV
Oração
Pai, desapega meu coração das coisas deste mundo, livrando-me da ilusão de buscar segurança nos bens acumulados. E reforça minha fé na Providência!


Evangelho
Segundo S. Mateus 19,23-30.

Por causa de Jesus(S. Mateus 19,23-30)
Naquele tempo Jesus disse aos discípulos: «Em verdade vos digo que dificilmente um rico entrará no Reino do Céu.
Repito-vos: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino do Céu.»
Ao ouvir isto, os discípulos ficaram estupefactos e disseram: «Então, quem pode salvar-se?»
Fixando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus tudo é possível.» Tomando a palavra, Pedro disse-lhe: «Nós deixámos tudo e seguimos-te. Qual será a nossa recompensa?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade vos digo: No dia da regeneração de todas as coisas, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono de glória, vós, que me seguistes, haveis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna.
Muitos dos primeiros serão os últimos, e muitos dos últimos serão os primeiros.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
Conselhos e Máximas, nos. 355-357, 362, ed. 1963
Espírito de posse ou pobreza em Espírito?
Não acalenteis outro desejo senão o de entrar, em relação a tudo o que existe à face da terra, no distanciamento, no nada e na pobreza apenas por amor de Cristo: não tereis outra necessidade além daquela a que tenhais submetido o vosso coração. O pobre em espírito nunca é mais feliz do que quando se encontra na indigência, e aquele cujo coração nada deseja põe-no sempre ao largo.

Os pobres em espírito (Mt 5, 3) dão com extrema liberalidade tudo o que possuem. O seu prazer consiste em prescindir de tudo oferecendo-o por amor de Deus e do próximo [...]. Não são apenas os bens, as satisfações e os prazeres deste mundo que nos atam e que atrasam no nosso itinerário para Deus; se as recebermos ou se as buscarmos com espírito de posse, as alegrias e as consolações espirituais podem, também elas, constituir um obstáculo ao nosso caminho para o Céu.
A IGREJA CELEBRA HOJE
SÃO ROQUE
Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região. Outros dados sobre sua vida e descendência não são precisos. Ao certo, o que sabemos é que ficou órfão na adolescência e que vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.
Mas antes disso Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra, que devastou quase todas as populações da Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.
Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de são Pedro e são Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis. Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia, percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.
Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.
O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento, cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Confundido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.
Diz a tradição que, quando o carcereiro, manco de nascença, tocou com o pé o seu corpo, para constatar se realmente estava morto, ficou imediatamente curado e começou a andar normalmente. Esse teria sido o primeiro milagre de Roque, após seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1327, na prisão de seu país de origem.
O seu culto foi reconhecido em 1584 pelo papa Gregório XIII, que manteve a sua festa no dia de sua morte. Hoje, as relíquias de são Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália, sendo considerado o santo Protetor contra as Pestes.

São Roque -95-1327
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