terça-feira, 31 de janeiro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 01 DE FEVEREIRO DE 2023

 

BOM DIA EVANGELHO


01 DE FEVEREIRO DE 2023 - Quarta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Chegada do papa Francisco à República Democrática do Congo / Vatican Media

REDAÇÃO CENTRAL, 31 Jan. 23 / 11:24 am (ACI).- O avião que transportava o papa Francisco, vários cardeais e jornalistas pousou no aeroporto "Ndjili" de Kinshasa, República Democrática do Congo, às 14h34 (10h34, no horário de Brasília), 20 minutos antes do previsto. O papa Francisco deixou o Aeroporto Internacional Fiumicino de Roma às 8h29 (4h29, no horário de Brasília) com destino à capital da República Democrática do Congo, Kinshasa. O voo é da companhia ITA Airways e durou cerca de seis horas.

 

Oração: Deus Pai, que desejais educar e socorrer na caridade e com amor a nós, Vossos filhos sempre em extrema penúria na alma, concedei-nos por intercessão de Vosso herói São João Bosco a imprescindível graça de tudo fazer, nesta vida material, com um fim espiritual, para divulgar o bem escrevendo, por qualquer ação, a Vossa Palavra, que é Cristo. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso, o Verbo Encarnado, e Nossa Senhora Auxiliadora. Amém.

Evangelho (Mc 6,1-6):

Saindo dali, Jesus foi para sua própria terra. Seus discípulos o acompanhavam. No sábado, ele começou a ensinar na sinagoga, e muitos dos que o ouviam se admiravam. «De onde lhe vem isso?», diziam.«Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E esses milagres realizados por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E suas irmãs não estão aqui conosco?» E ele se tornou para eles uma pedra de tropeço. Jesus, então, dizia-lhes: «Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa». E não conseguia fazer ali nenhum milagre, a não ser impor as mãos a uns poucos doentes. Ele se admirava da incredulidade deles. E percorria os povoados da região, ensinando.

«De onde lhe vem isso? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E esses milagres realizados por suas mãos?» - Rev. D. Miquel MASATS i Roca(Girona, Espanha)

Hoje o Evangelho nos mostra como Jesus via à sinagoga de Nazaré, o lugar onde ele tinha sido criado. O sábado é o dia dedicado ao Senhor e os judeus se reúnem para escutar a Palavra de Deus. Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. (cf. Mc 1,22).
Deus nos fala também hoje mediante a Escritura. Na sinagoga se lêem as Escrituras e, depois, um dos entendidos se ocupava de comentá-las, mostrando seu sentido e a mensagem que Deus quer transmitir através delas. Atribui-se a Santo Agostinho a seguinte reflexão: «Assim como em oração nós falamos com Deus, na leitura é Deus quem nos fala».
O fato de que Jesus, Filho de Deus, seja conhecido entre seus concidadãos por seu trabalho, nos oferece uma perspectiva insuspeitada para nossa vida ordinária. O trabalho profissional de cada um de nós é meio de encontro com Deus e, portanto, realidade santificável e santificadora. Com palavras de São Josémaria Escrivá: «Vossa vocação humana é parte, e parte importante, de vossa vocação divina. Esta é a razão pela qual devemos santificá-lo contribuindo ao mesmo tempo, à santificação dos outros, de vossos semelhantes, santificando vosso trabalho e vosso ambiente: essa profissão ou oficio que enche vossos dias, que dá fisionomia peculiar a vossa personalidade humana, que é vossa maneira de estar no mundo; esse lar, essa vossa família; e essa nação, em que nascestes e a que amas».
Acaba a passagem do Evangelho dizendo que Jesus «Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas» (Mc 6,5-6). Também hoje o Senhor nos pede mais fé Nele para realizar coisas que superam nossas possibilidades humanas. Os milagres manifestam o poder de Deus e a necessidade que temos Dele na nossa vida de cada dia.
Pensamentos para o Evangelho de hoje : "Em Deus poder, vontade e inteligência, sabedoria e justiça são um, de modo que não pode haver nada no poder divino que não possa estar na vontade justa de Deus ou na sua sábia inteligência" (São Tomás de Aquino) «Jesus de Nazaré, o carpinteiro, ilumina com a sua vida de trabalho a vossa vida de trabalhadores cristãos. Você também ilumina seu ambiente de trabalho com a luz do Cristo" (São João Paulo II) «O valor primordial do trabalho diz respeito ao próprio homem que é o seu autor e destinatário. Por meio de seu trabalho, o homem participa da obra da criação. Unidos a Cristo, trabalhem pode ser redentor" (Catecismo da Igreja Católica, n. 2.460)

Beata Maria Ana Vaillot - RELIGIOSA, MÁRTIR, +1794

Beata Maria Ana Vaillot

Nasceu em Fontainebleau (França) e foi batizada a 13 de maio de 1734. Dois anos antes tinha nascido um irmão seu que morreu ao fim de uns meses, de tal forma que o nascimento de Maria Ana encheu de alegria toda a familia. Mas o pai morreu no mês seguinte e, assim, Maria Ana conheceu o sofrimento desde muito pequena.

Não se sabe nada dos anos que passou com a família nem da origem da sua vocação. Aos 27 anos começou o postulantado com as Filhas da Caridade e a 25 de setembro de 1761 ingressou no Seminário de Paris. Desconhece-se a data em que chegou a Angers, para trabalhar no Hospital S. João.

Foi fusilada no “Campo dos Mártires”, a 1 de fevereiro de 1794.

TJL – A12.COM -EVANGELI.NET – VATIVANNEWS.VA- EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 31. JANEIRO. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


31 DE JANEIRO DE 2023 - Terça-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Oração: Deus Pai, que desejais educar e socorrer na caridade e com amor a nós, Vossos filhos sempre em extrema penúria na alma, concedei-nos por intercessão de Vosso herói São João Bosco a imprescindível graça de tudo fazer, nesta vida material, com um fim espiritual, para divulgar o bem escrevendo, por qualquer ação, a Vossa Palavra, que é Cristo. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso, o Verbo Encarnado, e Nossa Senhora Auxiliadora. Amém.

Evangelho (Mc 5,21-43):

 Jesus passou novamente para a outra margem, e uma grande multidão se ajuntou ao seu redor. Ele estava à beira-mar. Veio então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, caiu-lhe aos pés e suplicava-lhe insistentemente: «Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe as mãos sobre ela para que fique curada e viva!». Jesus foi com ele. Uma grande multidão o acompanhava e o apertava de todos os lados.
Estava aí uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias e tinha padecido muito nas mãos de muitos médicos; tinha gastado tudo o que possuía e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se, na multidão, por detrás e tocou-lhe no manto. Ela dizia: «Se eu conseguir tocar na roupa dele ficarei curada». Imediatamente a hemorragia estancou, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele e, voltando-se para a multidão, perguntou: «Quem tocou na minha roupa»? Os discípulos disseram: «Tu vês a multidão que te aperta, e ainda perguntas: ‘Quem me tocou? ’». Ele olhava ao redor para ver quem o havia tocado. A mulher, tremendo de medo ao saber o que lhe havia acontecido, veio, caiu-lhe aos pés e contou toda a verdade. Jesus então disse à mulher: «Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença».
Enquanto ainda estava falando, chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga dizendo: «Tua filha morreu. Por que ainda incomodas o mestre?». Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas medo, somente crê». Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a agitação, pois choravam e lamuriavam muito. Entrando na casa, ele perguntou: «Por que essa agitação, por que chorais? A menina não morreu, ela dorme». E começaram a zombar dele. Afastando a multidão, levou consigo o pai e a mãe da menina e os discípulos que o acompanhavam. Entrou no lugar onde estava a menina. Pegou a menina pela mão e disse-lhe: «Talitá cum!(que quer dizer: «Menina, eu te digo, levanta-te»). A menina logo se levantou e começou a andar — já tinha doze anos de idade. Ficaram extasiados de tanta admiração. Jesus recomendou com insistência que ninguém soubesse do caso e falou para que dessem de comer à menina.

«Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença»

Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas(Girona, Espanha)

Hoje o Evangelho apresenta-nos dois milagres de Jesus que nos falam da fé de duas pessoas bem diferentes. Tanto Jairo —um dos chefes da sinagoga— quanto aquela mulher doente mostram uma grande fé: Jairo tem a certeza de que Jesus pode curar a sua filha, enquanto aquela boa mulher confia em que um mínimo de contato com a roupa de Jesus será suficiente para ficar liberada de uma doença grave. E Jesus, porque são pessoas de fé, concede-lhes o favor que buscavam.
A primeira foi a mulher, aquela que pensava não era digna de que Jesus lhe dedicara tempo, aquela que não se atrevia a incomodar o Mestre nem a aqueles judeus tão influentes. Sem fazer barulho, aproxima-se e, tocando a borla do manto de Jesus, "arranca" sua cura e ela em seguida o nota em seu corpo. Mas Jesus, que sabe o que aconteceu, quer lhe dizer umas palavras: «Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença» (Mc 5,34).
A Jairo, Jesus pede-lhe uma fé ainda maior. Como já Deus tinha feito com Abraham no Antigo Testamento, pedirá uma fé contra toda esperança, a fé das coisas impossíveis. Comunicaram-lhe a Jairo a terrível notícia que sua filha acabara de morrer. Podemo-nos imaginar a grande dor que sentia nesse momento, e talvez a tentação da desesperação. E Jesus, que o ouviu, lhe diz: «Não tenhas medo, somente crê» (Mc 5,36). E como aqueles patriarcas antigos, crendo contra toda esperança, viu como Jesus devolvia-lhe a vida a sua amada filha.
Duas grandes lições de fé para nós. Desde as paginas do Evangelho, Jairo e a mulher que sofria hemorragias, juntamente com tantos outros, falam-nos da necessidade de ter uma fé imóvel. Podemos fazer nossa aquela bonita exclamação evangélica: «Eu creio, Senhor, ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24).
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «A leitura de hoje é um compendio de esperança e é a exclusão de qualquer motivo de desespero» (São Pedro Crisólogo) «A Deus, pedimos muitas resoluções de problemas, de necessidades concretas e podemos fazê-lo, mas o que devemos pedir com insistência, é uma fé cada vez mais solida, para que o Senhor renove a nossa vida» (Benedito XVI) «Jesus atende a oração da fé expressa em palavras (do leproso, de Jairo, da cananeia, do bom ladrão ou feita em silêncio (dos que trouxeram o paralítico, da hemorroíssa que Lhe tocou na veste, as lágrimas e o perfume da pecadora. (...) Seja a cura das doenças ou o perdão dos pecados, Jesus responde sempre à oração de quem Lhe implora com fé (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.616)

São João Bosco

João Melchior Bosco, mais conhecido como Dom Bosco, nasceu em agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, hoje Castelnuovo Don Bosco, perto de Turim, Itália. Órfão de pai aos dois anos de idade, sua mãe, a serva de Deus Margarida Occhiena, criou João e os irmãos Antônio e José. Aos nove anos, teve seu primeiro sonho profético, que deixou uma impressão profunda na sua mente por toda a vida e lhe revelou a sua missão. Nele, via-se em meio a jovens desordeiros, que o destratavam e blasfemavam e se transformavam em feras, e ele tentava modificar a situação por meio da violência. Nossa Senhora e Jesus apareceram para indicar verdadeiro caminho: “Não com pancadas, João, mas com mansidão e doçura…Torna-te forte, humilde e robusto, aquilo que vês acontecer a estes lobos que se transformam em cordeiros, tu o farás aos Meus filhos. Serei a tua mestra. A seu tempo tudo compreenderás”. Em 1835, com ajudas, entrou no seminário de Chieri. Ordenou-se sacerdorte em 1841, escolhendo como lema “Dai-me almas e levai o resto”. Segue para Turim, onde dedicou-se ao apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Dom Bosco funda em 1841 o Oratório de São Francisco de Sales. Seu método de apostolado era partilhar em tudo a vida dos jovens, uma inovação tão radical para a época que chegou a ser contrariado mesmo pela autoridade eclesiásticaCom o crescimento do Oratório, Dom Bosco desenvolve o seu famoso método educativo, o Sistema Preventivo (mais vale prevenir que remediar), que se baseia no tripé razão, religião e amorevolezza, palavra italiana que pode ser traduzida como “amor educativo”. Queria assim evitar a todo custo que os jovens se tornassem rebeldes e depois tivessem que ser punidos; era esta a explicação do seu primeiro sonho profético. Seguidor da espiritualidade e filosofia de São Francisco de Sales, Bosco era um fervoroso devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, e com a Sua ajuda todas as dificuldades eram vencidas. A admiração por São Francisco de Sales também o levou a nomear as novas associações religiosas que criou em sua honra, formando a Família Salesiana, com os ramos masculino, feminino e leigo. O ramo masculino, a Pia Sociedade de São Francisco de Sales, surgiu em 1859, para atender à educação e catequese de meninos e rapazes: "Formar cidadãos honestos e bons cristãos". Em 1862, os primeiros salesianos fizeram os votos religiosos de castidade, pobreza e obediência. Em 1872, junto com Santa Maria Domenica Mazzarello, Dom Bosco fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. E em 1876 fundou a Associação de Cooperadores Salesianos, para homens e mulheres leigos, com a mesma missão educativa para os pobres. Outra grande obra foi a promoção da boa imprensa, com a publicação das Leituras Católicas em fascículos mensais, e a fundação da Biblioteca da Juventude Católica Italiana. O Boletim Salesiano, iniciado em 1875, com tradução dos seus textos de hagiografia e pedagogia já em várias línguas enquanto o santo ainda vivia, é atualmente divulgado em 30 idiomas e em 135 países. Escreveu uma biografia de São Domingos Sávio, que fora seu aluno, livro que ajudou na canonização deste menino que viveu uma fé adulta. Dom Bosco faleceu em 31 de janeiro de 1888. Foi proclamado "modelo por excelência" dos sacerdotes e educadores, "Pai e Mestre da Juventude", padroeiro dos Editores Católicos, e patrono dos mágicos. - Colaboração: José Duarte de Barros Filho


Reflexão: É imensa e atualíssima a obra de São João Bosco, particularmente no que diz respeito ao cuidado com as crianças e jovens e no incentivo à boa leitura. Educar e formar na Fé a juventude é uma missão candente para o catolicismo atual, quando as ideias confusas e mal intencionadas fazem de tudo – e muito, muitíssimo, através da mídia, que inclui todo tipo de textos – para afastar as novas gerações de Deus e da Igreja Católica. Um combate totalmente feroz nas intenções, mas que só pode ter sucesso com a doçura e mansidão com que ele mesmo agiu, viveu e ensinou: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas". Mas que não se confunda o objetivo: o que Dom Bosco queria era a salvação eterna daqueles que ajudava, mesmo quando cuidava das suas misérias concretas: a solução para os problemas temporais está no espiritual, não no organizacional. Seu zelo pelas crianças de rua, pobres ou sem educação, exigia, paulatinamente, uma vida mais espiritual do que social.

TJL -  A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA

domingo, 29 de janeiro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 30. JANEIRO. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


30 DE JANEIRO DE 2023 - Segunda-feira da 4ª semana do Tempo Comum

A Renovação Carismática Católica do Brasil promoveu uma emocionante Noite Carismática em homenagem ao Monsenhor Jonas Abib nesse sábado (28) durante o ENF 2023.  O momento especial começou com a exibição de um vídeo que trouxe testemunhos e marcantes falas do Monsenhor Jonas Abib em encontros com a RCC do Brasil.  Em seguida, Diácono Nelsinho Corrêa, da Comunidade Canção Nova, prosseguiu cantando músicas tão conhecidas na voz de Monsenhor Jonas.   Num momento de profunda inspiração, o Conselho Nacional foi todo ao palco e junto ao diácono e com os quase 10 mil carismáticos entoaram a célebre música "Não dá mais pra voltar".  Em seguida, Vinícius Simões, presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL, falou sobre a importância do "sim" do Monsenhor na história do Movimento:  "Se estamos aqui hoje, é porque Monsenhor Jonas desbravou todos os cantos do Brasil e nos encorajou a sermos carismáticos!"   O presidente do Movimento ainda rendeu graças a Deus pela presença e vida da Comunidade Canção Nova, dizendo que a RCC os ama e ora sempre por todos seus membros.

Oração: Senhor Deus e nosso Pai, que sempre nos quer educar na Verdade, concedei-nos por intercessão de Santa Jacinta Marescotti a permanente coragem do arrependimento e conversão sinceras, a graça de resistir aos apelos do mundo, e a humildade de cumprirmos fielmente todas as nossas tarefas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Maria, Vossa Mãe, que em tudo foram obedientes a Vós. Amém.

Evangelho (Mc 5,1-20)

 Jesus e os discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que Jesus desceu do barco, um homem que tinha um espírito impuro saiu do meio dos túmulos e foi a seu encontro. Ele morava nos túmulos, e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido preso com grilhões e com correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava os grilhões, e ninguém conseguia dominá-lo. Dia e noite andava entre os túmulos e pelos morros, gritando e ferindo-se com pedras. Ao ver Jesus, de longe, o homem correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: «Que queres de mim, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Por Deus, não me atormentes!». Jesus, porém, disse-lhe: «Espírito impuro, sai deste homem!»- E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Ele respondeu: «Legião é meu nome, pois somos muitos». E suplicava-lhe para que não o expulsasse daquela região
Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos impuros suplicaram então:«Manda-nos entrar nos porcos». Jesus permitiu. Eles saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que fosse embora do território deles.
Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

«Espírito impuro, sai deste homem!» - Rev. D. Ramon Octavi SÁNCHEZ i Valero(Viladecans, Barcelona, Espanha)

Hoje encontramos um fragmento do Evangelho que pode provocar o sorriso a mais de um. Imaginar-se uns dos mil porcos precipitando-se pelo monte abaixo, não deixa de ser uma imagem um pouco cômica. Mas a verdade é que a eles não lhes fez nenhuma graça, se enfadaram muito e lhe pediram a Jesus que se fora de seu território.
A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos “nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).
Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.
Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: «O egoísmo é a fonte mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam».
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «É como se Jesus dissesse: Sai da minha casa, o que fazes na minha casa? Eu desejo entrar: Sai deste homem, desta morada preparada para mim» (São Clemente de Roma) «O cristão é alguém que carrega consigo um desejo profundo: o de encontrar o seu Senhor com os seus irmãos ... É isso que nos faz felizes!» (Francisco) «O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, torna necessária uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração que normalmente se realiza no quadro do sacramento da Reconciliação» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1856)

Santa Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarice, nasceu no ano de 1585, em Roma. Pertencia a uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção e o amor acima de tudo. Seus pais eram o príncipe Marco Antônio Marescotti e Otávia Orsini, os dois faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação. Educação Religiosa Ainda menina, foi enviada para um convento para a sua educação, numa escola franciscana. Sua irmã Inocência já era uma religiosa franciscana. Os pais desejavam para Clarice o mesmo caminho que a irmã seguia. No entanto, já moça, ela tinha o desejo de se casar e constituir sua família. Conheceu um jovem marquês por quem se apaixonou, mas coube-lhe o destino dele se casar com Ortênsia, sua irmã mais nova. Franciscana  à irmã o homem com quem ela queria se casar. Começou, então, a tomar outros caminhos para sua vida, entregando-se cada vez mais ao pecado. Desse modo, seu pai a enviou ao Mosteiro de São Bernardino, em Viterbo, onde ela havia estudado ainda pequena. Clarice não desanimou, recebeu o nome de Jacinta e submeteu-se ao hábito. Professou seu voto de castidade e tornou-se Terciária Franciscana, mas não fez os votos de pobreza, não abriu mão de suas roupas refinadas nem de uma moradia refinada.

Reflexão:  O que mais chama a atenção na vida de Santa Jacinta Marescotti é, naturalmente, a sua radical mudança de vida, da futilidade vazia à heroica caridade. Caminho difícil, sempre, mas deve-se lembrar que não é preciso esperar por situações trágicas que nos motivem a sermos santos, ainda que muitas vezes as tragédias sejam, talvez, um misericordioso último recurso de Deus para salvar uma alma, como aconteceu com ela. É preciso atenção para que a juventude, a beleza, as posses, a nobreza, enfim, boas coisas, não acabem se tornando ruins por nos afastarem de Deus, se as buscamos antes do que a Ele. Porém há um aspecto mais sutil da vida de Santa Jacinta, que deve também nos chamar a atenção. É o valor da fervorosa educação religiosa das crianças, que planta insuspeitas sementes, propícias a florescer mesmo muito depois e em circunstâncias adversas. Não fosse por estas boas raízes, talvez Jacinta nem entrasse no convento, correndo ainda maior risco na vida leviana do mundo, até e também na sua castidade. Mas foi com este pouco, esta “recordação espiritual”, que Deus trabalhou a sua alma, até a salvação. Não negligenciem os pais católicos de educar bem os filhos na Fé, pelo exemplo e pela palavra, pois não só esta vida depende deste cuidado, que é também obrigação.

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 27.1.023

 

BOM DIA EVANGELHO


27 DE JANEIRO E 2023 - Sexta-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Monsenhor Jonas Abib / Reprodução - Redes sociais

SÃO PAULO, 26 Jan. 23 / 03:58 pm (ACI).- A Câmara Municipal de Cachoeira Paulista (SP) aprovou transformar em feriado municipal o dia 12 de dezembro, data da morte do monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova. Aprovado por unanimidade, o projeto segue para sanção ou veto do prefeito Antônio Carlos Mineiro. O monsenhor Jonas Abib morreu em 12 de dezembro de 2022 aos 85 anos em sua casa em Cachoeira Paulista.

Oração: Ó Deus, que desde o princípio dispusestes para o ser humano a felicidade na vida familiar, baseada no amor fiel e na geração e cuidado aos filhos; e que quisestes Se encarnar numa família e ter, também Vós, uma Mãe, dai-nos na Vossa infinita misericórdia e por intercessão de Santa Ângela de Mérici a conversão das mentalidades, para que os povos responsavelmente sigam Vossa vontade quanto ao Sacramento do matrimônio, os governos defendam as famílias no molde católico, e as sociedades, principalmente as mulheres, zelem pelos bons costumes e pelo amparo à maternidade. Pela Sagrada Família, Jesus, Maria e José. Amém.

Carta aos Hebreus 10,32-39.

Irmãos: Lembrai-vos dos primeiros dias, em que, depois de terdes sido iluminados, suportastes tão grandes e dolorosos combates,
ora expostos publicamente aos insultos e tribulações, ora tornando-vos solidários com os que eram assim tratados.
De facto, compartilhastes o sofrimento dos prisioneiros e aceitastes com alegria a espoliação dos vossos bens, sabendo que possuís riqueza melhor e duradoira.
Não queirais, portanto, perder a vossa confiança, que terá uma grande recompensa.
Vós tendes necessidade de perseverança, para cumprir a vontade de Deus e alcançar os bens prometidos.
Porque «ainda um pouco e bem pouco tempo, e Aquele que há de vir não tardará».
Ora, «o meu justo viverá pela fé, mas se retroceder, não agradará à minha alma».
Nós não somos daqueles que retrocedem para a sua perdição, mas daqueles que perseveram na fé para salvar a sua alma.

Livro dos Salmos 37(36),3-4.5-6.23-24.39-40.

Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a Terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias
e Ele satisfará os anseios do teu coração.

Confia ao Senhor o teu destino
e tem confiança, que Ele atuará.
Fará brilhar a tua luz como a justiça
e como o sol do meio-dia os teus direitos.

O Senhor consolida os passos do homem
e aprova os seus caminhos.
Se cair, não ficará por terra,
porque o Senhor o tomará pela mão.

A salvação dos justos vem do Senhor,
Ele é o seu refúgio no tempo da tribulação.
O Senhor os ajuda e defende,
porque nele procuraram refúgio.

Evangelho segundo São Marcos 4,26-34.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra.
Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga.
E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita».
Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o Reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar?
É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra;
mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra».
Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender.
E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.(Tradução litúrgica da Bíblia)

Santa Catarina de Sena (1347-1380) - terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da Europa - Carta 37, à rainha Joana de Nápoles

«O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra»

Bem sabeis, minha querida Mãe, que nós somos semelhantes a campos onde Deus, na sua misericórdia, lançou a semente, ou seja, o amor com o qual nos criou, tirando-nos do seu seio por amor, e não por dever. Nós não Lhe pedimos para ser criados; mas Ele, levado pelo fogo da sua caridade, criou-nos para O vermos e experienciarmos a sua bondade soberana e eterna. E, para que esta semente dê fruto e as plantas cresçam, deu-nos a água do santo batismo. O fruto é doce e agradável, mas precisamos de um jardineiro que cuide dele e o conserve. Ó dulcíssimo amor de Jesus, que nos deste, na razão e no livre arbítrio, o melhor e mais poderoso jardineiro que podíamos ter. [...] Deus também nos deu o tempo, porque, sem o tempo, o jardineiro nada poder fazer; com o tempo - isto é, a nossa vida - o jardineiro pode revirar a terra e colher os frutos; então, a mão do amor, do desejo santo e verdadeiro, colhe o fruto e leva-o para o celeiro - ou seja, tudo faz por Deus e procura em todas as coisas as suas obras de louvor e a glória do seu nome. [...] Olhai, olhai o amor inefável que Deus tem por nós e a doçura do fruto delicioso do Cordeiro sem mancha, este trigo bom que foi semeado no campo de Maria. Que o nosso jardineiro desperte da sua negligência, pois chegou o momento: o fruto está maduro, fortificado pela união de Deus com o homem.

Santa Ângela de Mérici

Ângela nasceu em 1474 na cidade de Desenzano, Itália, numa família pobre de bens e riquíssima de espiritualidade. Desde a infância desejava a vida religiosa, gostando de ler sobre a vida dos padres do deserto e imitar, como podia, as suas duras penitências. Cedo ficou órfã de pai e mãe, e foi morar, junto com sua irmã menor, na casa de um tio. Porém estes dois faleceram também. Dedicou-se então, já na plena juventude, a desenvolver o projeto de educar as meninas e as jovens, particularmente às mais expostas aos perigos morais. Acompanhada de outras jovens, visitava as prisões e hospitais, e cuidava dos pobres e abandonados. Impressionada com a decadência dos costumes familiares, uma trágica consequência do espírito pagão da Renascença, focou seus esforços na educação das moças, das quais dependia largamente a saúde moral das famílias. Para isso criou a comunidade das Servas de Santa Úrsula – em homenagem a esta mártir que com suas companheiras morreu por defender sua religião e castidade. Queria assim formar as futuras mães de acordo com a doutrina da Igreja. A característica da instituição, inovadora para a época, era a forma maleável, adaptável às circunstâncias de tempo e lugar, com apenas um mínimo de vida comum. Para fortificar-se espiritualmente nesta missão, Ângela, no ínicio da sua obra, peregrinou à Terra Santa. Na viagem, adoeceu e perdeu a vista, de modo que nada pôde enxergar do lugar, a não ser pela fé. Na volta, o navio, providencialmente, perdeu o rumo e atracou na ilha de Cândia – Creta – onde havia próximo ao porto um santuário, e nele um crucifixo milagroso. Ângela foi até lá e rezou pedindo a Deus a cura, e foi imediatamente atendida. Em agradecimento, ela fez uma outra peregrinação, a Roma, no jubileu de 1525, onde o Papa Clemente VII a recebeu e abençoou sua obra. Em 27 de janeiro de 1540, aos 75 anos, Ângela faleceu, e no seu túmulo foram constatados muitos milagres. Sua obra continuou e, em 1903, as várias comunidades se reuniram numa federação, mantendo a proposta inicial de educar a juventude feminina, especialmente as futuras mães de família, conservar os bons costumes, e dar assistência aos pobres e enfermos.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: Quão atual é a necessidade da obra de Santa Ângela! Sem dúvida um dos pilares da sociedade bem estruturada é a família, e nesta a posição e função da mulher como mãe é fundamental e indispensável. A cultura atual contudo só promove a ideia de que a mulher não tem mais nenhuma responsabilidade como mãe, ao contrário deve viver de forma independente do marido e da família, ou nem sequer deve ter uma família organizada, além de priorizar um pretenso direito à “liberdade sexual” – em termos simples, mera e baixa promiscuidade – que inclui aberrações sexuais e a “opção” de matar o próprio filho através do aborto. Nestas condições, não é preciso grande esforço para perceber que nenhum projeto social pode ser bem sucedido; uma casa construída sobre a areia será facilmente derrubada (Mt 7,26-27), e seus moradores perecerão. As graças evidentes que Deus proporcionou à obra de Santa Ângela são um claro aviso de qual caminho é o certo.

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET- EVANGELHQUOTIDIANO.ORG -ACIDIGITAL.COM

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

bom da evangelho - 26. janeiro.023

 

BOM DIA EVANGELHO


26 DE JANEIRO DE 2023 - Quinta-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Oração: Deus e Pai amoroso, que tanto nos considera e nos quer, concedei-nos a mesma disposição de São Timóteo de Vos seguir aonde nos quiserdes enviar, e por sua intercessão dai-nos a graça de acolher no coração as mensagens do Espírito Santo, para que as vivamos no dia a dia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Maria Santíssima Vossa Mãe. Amém.

Evangelho (Mc 4,21-25):

 Jesus dizia-lhes: «Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!»
Jesus dizia-lhes: «Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem».

«Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama?» - Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch(Salt, Girona, Espanha)

Hoje, Jesus nos explica o segredo do Reino do Céu. Inclusive utiliza uma certa ironia para mostrar-nos que a “energia” interna que tem a Palavra de Deus —a própria Dele—, a força expansiva que se deve estender por todo o mundo, é como uma luz, e que esta luz não pode ficar embaixo do alqueire «Dizia-lhes ainda: Traz-se porventura a candeia para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candeeiro?» (Mc 4,21).
Por acaso podemos imaginar a estupidez humana que seria colocar a vela acesa embaixo da cama? Cristãos com a luz apagada ou com a luz acesa com a proibição de iluminar! Isto sucede quando não pomos ao serviço da fé a plenitude de nossos conhecimentos e de nosso amor. Quão antinatural resulta o egoísmo sobre nós mesmos, reduzindo nossa vida ao limite de nossos interesses pessoais! Viver sob a cama! Ridícula e tragicamente imóveis: “ausentes” do espírito.
O Evangelho —pelo contrário— é um santo arrebato de Amor apaixonado que quer comunicar-se, que necessita “dizer”, que leva em si uma exigência de crescimento pessoal, de maturidade interior, e de serviço aos outros. «Se dizes: Basta! “Estás morto», diz Santo Agostinho. E São Josémaria: «Senhor: que tenha peso e medida em tudo..., menos no Amor».
«‘Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça.’ Lhes dizia também: ‘Ele prosseguiu: Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.’» (Mc 4,23-24). Mas, que queres dizer com escutar?; Que devemos escutar? É a grande pergunta que devemos fazer. É o ato de sinceridade para com Deus que nos exige saber realmente que queremos fazer. E para saber o que devemos escutar: é necessário estar atento às insinuações de Deus. Devemos nos introduzir no diálogo com Ele. E a conversa põe fim às “matemáticas da medida”: «Ele prosseguiu: Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará. Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que tem» (Mc 4,24-25). Os interesses acumulados de Deus nosso Senhor são imprevisíveis e extraordinários. Esta é uma maneira de excitar nossa generosidade.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: « Me concede, Senhor, um amor que nunca diminua, para que com ele brilhe sempre minha luminária e não se apague nunca, e suas chamas sejam para mim fogo ardente e para os demais luz brilhante» (São Columbano, Abade) «Dos obstáculos, que perduram em nosso tempo, nos limitaremos em citar a falta de fervor, tanto mais grave quanto que vem de adentro. Esta falta de fervor se manifesta na fatiga e desilusão, na acomodação no ambiente, e sobretudo na falta de alegria e de esperança» (São Paulo VI) «Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, seus milagres, seus gestos, sua oração seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na cruz, pela redenção do mundo, sua ressurreição, constituem a atuação de sua palavra e o cumprimento da revelação» (Catecismo da Igreja Católica, n° 561)

·         São Timóteo Timóteo

Assim como São Tito, cuja festa também é hoje, São Timóteo foi discípulo e colaborador de São Paulo.

Nasceu em Listra, Ásia Menor, de pai pagão e mãe judia, a qual se converteu na primeira passagem de Paulo por esta cidade. Quando tinha 20 anos, Timóteo seguiu Paulo depois da sua segunda visita ao local. A partir daí, será colaborador constante do Apóstolo dos Gentios, e seu amigo muitíssimo considerado: é citado nas cartas de São Paulo como “meu diletíssimo filho”, “meu fiel colaborador”, “servo em Cristo”, “meu irmão e servo em Deus no Evangelho”, “aquele que não procura a si mas a Cristo”. Recebeu do mestre duas epístolas, presentes no Novo Testamento.

Timóteo acompanhou São Paulo em viagens a Filipos, Tessalônica, Atenas, Corinto, Éfeso, Roma, e sofreu com ele todas as dificuldades destas jornadas. Paulo também tinha nele confiança para realizar missões em seu nome (“E foi justamente para isso que vos enviei Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor. Ele vos recordará as minhas normas de conduta em Cristo, do modo como as ensino em toda parte por todas as igrejas” (1Cor 4,17)), e o tornou o primeiro bispo de Éfeso.

A Igreja considera Timóteo mártir, através da Tradição, mas as circunstâncias não são muito claras. Teria sido apedrejado durante uma procissão pagã, ao tentar converter os idólatras, por volta do ano 96.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: Seguir fielmente o mestre e crescer na Fé e nas obras, eis o exemplo prático de São Timóteo. Deus tem confiança em nós e nos envia para transmitir Sua Palavra – Jesus – ao mundo.

TJL – EVANGELI.NET – ACIDIGIAL.COM – A12..COM