Corpo do papa emérito Bento XVI na Basílica de São Pedro / Alan
Koppschall (ACI Prensa)
Vaticano, 03 Jan. 23 /
10:41 am (ACI).- A Santa Sé está fazendo os preparativos
finais para um "funeral solene, mas sóbrio" para o papa
Bento XVI, que será celebrado pelo papa Francisco na quinta-feira
(5) na praça de São Pedro, disse o diretor da sala de imprensa da Santa Sé,
Matteo Bruni. "Seguindo os desejos do papa emérito, o funeral será
celebrado sob o signo da simplicidade", disse Bruni.
Oração: Pai de amor e bondade infinitas, dai-nos a graça de jamais desesperarmos diante dos desafios desta vida, e, pela intercessão e exemplo de Santa Ângela de Foligno, buscarmos e confiarmos sem cessar na Vossa Providência, que nunca nos desampara e sempre nos leva a vencer as provações, para chegarmos com certeza à felicidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e por Santa Maria. Amém.
Evangelho segundo São
João 1,35-42.
Naquele tempo, estava João Batista
com dois dos seus discípulos
e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus».
Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus.
Entretanto, Jesus voltou-Se; e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que
procurais?». Eles responderam: «Rabi», que quer dizer Mestre, «onde moras?».
Disse-lhes Jesus: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele
nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde.
André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus.
Foi procurar primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias», que
quer dizer Cristo;
e levou-o a Jesus. Fitando nele os olhos, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, filho
de João. Chamar-te-ás Cefas», que quer dizer Pedro.(Tradução litúrgica da
Bíblia)
Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301) - monja beneditina - Exercícios IV, SC 127 -Que eu Te siga com amor e sabedoria
Recebe-me, Pai santo, na tua
clementíssima paternidade, a fim de que, no estádio deste santo propósito no
qual, por teu amor, comecei a correr, eu Te receba como recompensa e herança
eterna (cf 1Cor 9,24). Recebe-me, Jesus amantíssimo, na tua doce fraternidade:
carrega comigo o peso do dia e do calor (cf Mt 20,12) e sê meu consolo em todo
o meu labor, meu companheiro de viagem, meu guia e meu associado. Recebe-me,
Espírito Santo, Deus-amor, na tua amantíssima misericórdia e caridade, e sê o
mestre e o preceptor de toda a minha vida e o mais terno amigo do meu coração.
[...] Inverte o muro da minha existência passada, esse muro que me isolava de
Ti (cf Is 5,5). Atrai-me a Ti com violência tal que, extasiada com a suavidade
da tua ternura inextinguível, eu Te siga com amor e sabedoria. Ó Jesus
misericordioso, querer está ao meu alcance, mas não encontro meio de realizar;
puxa-me, pois, da fragilidade da condição humana com a ajuda da tua graça (cf
Rom 7,18), e volta a minha alma para Ti pela lei imaculada do teu amor. Então,
correrei sem me cansar pelo caminho dos teus mandamentos (cf Sl 118,32),
prender-me-ei a Ti de maneira inseparável, e Tu estarás comigo, meu Senhor,
ajudando-me sem cessar e fortalecendo-me na obra que empreendi por amor do teu
amor.
Ângela nasceu em Foligno, Itália, em 1248, e levou uma vida comum, no sentido de que, como muitos, valorizava e buscava mais os atrativos terrenos, sem maiores preocupações com a sua vida espiritual. Casou-se jovem com um nobre e rico homem da cidade, tendo vários filhos, mas sem deixar de frequentar a vida fútil de festas e recreações sociais. Esta situação de conforto, vaidades, agitações e vazio interior foi modificada drasticamente quando, em breve espaço de tempo, faleceram o marido e os filhos. Viúva e sozinha aos 40 anos de idade, começou a considerar seriamente sua existência, buscando resposta em Deus. Entendeu então a gravidade dos seus pecados e pediu auxílio a Nossa Senhora, que a conduziu a um sacerdote para fazer uma confissão geral. Depois peregrinou a Assis, ao túmulo de São Francisco, onde ocorreu sua conversão radical. Doou seus bens aos pobres e entrou para a Ordem Terceira Franciscana, fazendo os votos de pobreza e castidade, e desenvolvendo profunda devoção à Paixão e morte de Cristo. Dele recebeu aparições e a graça de participar dos Seus sofrimentos na Cruz, bem como permitiu que ela sofresse contínuas tentações à castidade, contra a misericórdia de Deus e contra o valor das suas obras de penitência, por causa da vida leviana e pecaminosa de antes. Esta titânica batalha, Ângela a venceu com a oração e a Eucaristia, como ela mesma relata na sua autobiografia. As experiências místicas e as revelações de Deus para ela foram relatadas pelo seu diretor espiritual num livro, “Experiências Espirituais, Revelações e Consolações da Bem-Aventurada Ângela de Foligno”, o qual, utilizado com proveito na formação espiritual, mereceu para Ângela o título de “Mestra dos Teólogos”. Faleceu em 1309 e foi sepultada na igreja de São Francisco em Foligno.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
Reflexão: Maravilhosos são os caminhos de Deus, sempre atento
à salvação das almas, o bem maior dos Seus filhos. De situações difíceis e
mesmo trágicas, pode Ele transformar nossas vidas em caminhos de paz e
realização verdadeiras. “Tudo contribui para o bem dos que amam a Deus” (Rm
8,28), como ensina São Paulo; mas também é necessário que nos disponhamos a
buscá-Lo. Santa Ângela procurou em Deus a resposta para as crises que surgiram
na sua vida, e foi presenteada com a elevação de uma pessoa mundana a grande
mística e exemplo da Igreja. Nunca devemos desesperar diante das dificuldades
ou desgraças aparentes deste mundo (a única desgraça verdadeira é o pecado que
afasta de Deus), pois só o Pai sabe o que é de fato bom para cada um dos Seus
filhos, e por qual caminho concreto precisamos chegar ao Paraíso: a paz da alma
unida a Cristo é a única felicidade verdadeira, nesta vida e na futura.
TJL
-EVANGELI.NET -VATCANNEWS.VA- EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
Nenhum comentário:
Postar um comentário