quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 5. JANEIRO. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


QUINTA-FEIRA DE JANEIRO DE 2023Natal

Bento XVI e a transmissão da fé na era digital

Não somente um excelente teólogo. Joseph Ratzinger foi também um grande comunicador capaz de usar diferentes linguagens e modalidades e de enfrentar o desafio das redes sociais com coragem e criatividade. Das homilias aos tuítes, Bento XVI colocou no centro de sua comunicação o tema da fé em Jesus Cristo. E como Papa emérito comunicou pelo silêncio e pelo oração, diversas mas não menos eficazes formas de expressão.

Oração: Senhor, por intercessão de São João Neumann, dai-nos a graça de perseverar ao longo de toda a vida na obediência a Vós e à Vossa Igreja, para que estejamos sempre preparados para o encontro definitivo que certamente teremos Convosco. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, obediente até a morte de Cruz, e Nossa Senhora, Escrava do Senhor. Amém.

Evangelho (Jo 1,43-51):

 No dia seguinte, ele decidiu partir para a Galiléia e encontrou Filipe. Jesus disse a este: «Segue-me»! (Filipe era de Betsaida, a cidade de André e de Pedro). Filipe encontrou-se com Natanael e disse-lhe: «Encontramos Jesus, o filho de José, de Nazaré, aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, bem como os Profetas». Natanael perguntou:«De Nazaré pode sair algo de bom?» Filipe respondeu: «Vem e vê»!
Jesus viu Natanael que vinha ao seu encontro e declarou a respeito dele: «Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade»! Natanael disse-lhe: «De onde me conheces?» Jesus respondeu: «Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi». Natanael exclamou: «Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!» Jesus lhe respondeu: «Estás crendo só porque falei que te vi debaixo da figueira? Verás coisas maiores que estas”. E disse-lhe ainda: «Em verdade, em verdade, vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem!»

«Vem e vê» - Rev. D. Rafel FELIPE i Freije(Girona, Espanha)

Hoje, Felipe nos dá uma grande lição ao acompanhar a Natanael até o Mestre. Age como o amigo que deseja compartilhar com outro o tesouro recém descoberto: «Filipe encontra Natanael e diz-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José.» (Jo 1,45). Rapidamente, com ilusão, quer acompanhá-lo com os demais, para que todos possam receber seus benefícios. O tesouro é Jesus Cristo. Ninguém como Ele pode encher o coração do homem de paz e felicidade. Se Jesus vive em teu coração, o desejo de compartilhá-lo se converterá em uma necessidade. Daqui nasce o sentido do apostolado cristão. Quando Jesus, mais tarde, nos convide a jogar as redes nos dirá a cada um de nós que devemos ser pescadores de homens, que são muitos os que necessitam a Deus, que a fome de transcendência, de verdade, de felicidade... Há Alguém que pode satisfazer completamente: Jesus Cristo. «Somente Jesus Cristo é para nós todas as coisas (…). Ditoso o homem que espera Nele!» (São Ambrósio).
Ninguém pode dar o que não tem ou o que ainda não recebeu. Antes de falar do Mestre, é necessário falar com Ele. Somente se o conhecemos bem e nos deixamos conhecer por Ele, estaremos em condições de apresentá-lo aos demais, tal como faz Felipe no Evangelho de hoje. Tal como têm feito tantos santos e santas ao longo da historia.
Tratar com Jesus, falar com Ele como um amigo, confessar com uma fé convencida: «Falou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel.» (Jo1,49), recebê-lo sempre na Eucaristia e visitá-lo com freqüência, escutar atenciosamente suas palavras de perdão... tudo isso nos ajudará a apresentá-lo melhor aos demais e a descobrir a alegria interior que produz o fato de que muitas outras pessoas o conheçam e o amem.

São João Nepomuceno Neumann

João Nepomuceno nasceu na Boêmia, atual República Tcheca, aos 28 de março de 1811. Seus pais deram aos seis filhos ótima educação cristã, e quatro deles entraram para a vida religiosa. Já aos 12 anos, estudante em Budweis, destacava-se pela aplicação em seguir seriamente a Deus. Nutria enorme veneração pelo sacerdócio, apesar de se considerar indigno dele; entrou no seminário de Budweis em 1831. Autodidata e com grande facilidade para línguas, aprendeu Italiano, Francês, Alemão, Tcheco, Latim e Inglês. Mas, por haver excesso de presbíteros na diocese, o Bispo decidira adiar as ordenações por tempo indeterminado. João não desistiu, e afinal conseguiu uma carta de recomendação para o Bispo de Nova Iorque, viajando para lá em 1836. Logo foi ordenado na Catedral de São Patrício, em 25 de junho de 1836. A diocese de Nova Iorque possuía então apenas 36 padres para mais de duzentos mil católicos. Iniciou imenso ministério sacerdotal, especialmente nas regiões de imigração alemã, nas quais enfrentou numerosas hostilidades de pessoas contrárias à Religião. O fervor que conhecera na Congregação do Santíssimo Redentor de Rochester o levou a ingressar nesta Ordem religiosa em 1842. Seu desejo pessoal de santidade coincidia com a ideia do fundador, Santo Afonso Maria de Ligório, que recomendava recusar as vocações medíocres ou simplesmente duvidosas: ‘Poucos e santos’, dizia a seus missionários”. Em breve foi nomeado superior dos redentoristas de Pittsburg. Acreditava que a obediência radical atraía a graça divina, como o observa o célebre Pe. Philipon, “a observância – absolutamente fiel – duma regra religiosa, aprovada pela sabedoria da Igreja, bastaria para encaminhar as almas aos cumes mais elevados da santidade. Daí dizer o Papa João XXII: ‘Dai-me um dominicano que observe fielmente sua regra e constituições e, mesmo sem milagres, eu o canonizarei’”. Como superior, foi assim exemplar, e não exigia de seus subalternos nada que ele próprio não estivesse pronto a praticar. Em 1847 foi eleito pela Congregação como o superior dos redentoristas nos Estados Unidos. A congregação contava à época apenas com 30 membros. Mas durante os seus dois anos no cargo foram fundadas dez novas casas. Deixou a função com os padres redentoristas bem preparados para serem uma congregação autônoma, o que ocorreu em 1850. Foi nomeado Bispo de Filadélfia em 1852, onde, como em todos os lugares por onde passara, demonstrou zelo exemplar. Sua diocese era muito grande e se desenvolvia com muita rapidez. Por isso decidiu introduzir no país a educação católica, organizando um sistema diocesano de escolas: é considerado o fundador das escolas católicas nos EUA. Aconselhado pelo próprio Papa, fundou o Instituto das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco para cuidar destas escolas. Construiu mais de 80 igrejas durante o seu bispado, e iniciou a catedral de São Pedro e São Paulo. Também estabeleceu inúmeras instituições religiosas e introduziu a devoção das Quarenta Horas de Adoração Eucarística. Descobriu ainda tempo para escrever numerosos artigos em revistas e jornais católicos, publicou dois catecismos e uma História da Bíblia para estudantes; profundamente devoto de Nossa Senhora, recebeu um convite formal de Pio IX para estar presente na solene promulgação do dogma da Imaculada Conceição,

Pouco antes do Natal de 1859, conversando com um irmão leigo, perguntou-lhe se preferiria uma morte repentina ou falecer após longa doença, e a escolhida foi a segunda, “a fim de preparar-me melhor para a eternidade”; João ponderou: “Um cristão, sobretudo um religioso, deve estar sempre preparado para uma boa morte, e se ela vier de modo súbito, isso não deixará de ter suas vantagens: evitará para nós e para aqueles que nos assistem muitas tentações de impaciência e, além do mais, deixará muito menos tempo ao demônio para nos perturbar. Em qualquer caso, porém, a forma de morte que Deus nos envie será a melhor para nós”Em 5 de janeiro de 1860, apesar do mal-estar que sentia, saiu para tomar providências relativas a um assunto da diocese: de saúde frágil, sempre se manteve muito ativo. Subitamente, caiu na rua e logo faleceu.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho 0

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