Monsenhor Jonas Abib /
Reprodução - Redes sociais
SÃO PAULO, 26 Jan. 23 / 03:58 pm (ACI).- A Câmara Municipal de Cachoeira Paulista (SP) aprovou transformar em feriado municipal o dia 12 de dezembro, data da morte do monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova. Aprovado por unanimidade, o projeto segue para sanção ou veto do prefeito Antônio Carlos Mineiro. O monsenhor Jonas Abib morreu em 12 de dezembro de 2022 aos 85 anos em sua casa em Cachoeira Paulista.
Oração: Ó Deus, que
desde o princípio dispusestes para o ser humano a felicidade na vida familiar,
baseada no amor fiel e na geração e cuidado aos filhos; e que quisestes Se
encarnar numa família e ter, também Vós, uma Mãe, dai-nos na Vossa infinita
misericórdia e por intercessão de Santa Ângela de Mérici a conversão das
mentalidades, para que os povos responsavelmente sigam Vossa vontade quanto ao
Sacramento do matrimônio, os governos defendam as famílias no molde católico, e
as sociedades, principalmente as mulheres, zelem pelos bons costumes e pelo
amparo à maternidade. Pela Sagrada Família, Jesus, Maria e José. Amém.
Evangelho segundo São
Marcos 4,26-34.
Naquele tempo, disse Jesus à
multidão: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra.
Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele
saber como.
A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo
maduro na espiga.
E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da
colheita».
Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o Reino de Deus? Em que parábola
o havemos de apresentar?
É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as
sementes que há sobre a terra;
mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas
da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem
abrigar-se à sua sombra».
Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme
eram capazes de entender.
E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos
seus discípulos.(Tradução litúrgica da Bíblia)
Santa Catarina de Sena (1347-1380) - terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da Europa - Carta 37, à rainha Joana de Nápoles
«O Reino de Deus é como um homem
que lançou a semente à terra»
Bem sabeis,
minha querida Mãe, que nós somos semelhantes a campos onde Deus, na sua
misericórdia, lançou a semente, ou seja, o amor com o qual nos criou,
tirando-nos do seu seio por amor, e não por dever. Nós não Lhe pedimos para ser
criados; mas Ele, levado pelo fogo da sua caridade, criou-nos para O vermos e
experienciarmos a sua bondade soberana e eterna. E, para que esta semente dê
fruto e as plantas cresçam, deu-nos a água do santo batismo. O fruto é doce e
agradável, mas precisamos de um jardineiro que cuide dele e o conserve. Ó
dulcíssimo amor de Jesus, que nos deste, na razão e no livre arbítrio, o melhor
e mais poderoso jardineiro que podíamos ter. [...] Deus também nos deu o tempo,
porque, sem o tempo, o jardineiro nada poder fazer; com o tempo - isto é, a
nossa vida - o jardineiro pode revirar a terra e colher os frutos; então, a mão
do amor, do desejo santo e verdadeiro, colhe o fruto e leva-o para o celeiro -
ou seja, tudo faz por Deus e procura em todas as coisas as suas obras de louvor
e a glória do seu nome. [...] Olhai, olhai o amor inefável que Deus tem por nós
e a doçura do fruto delicioso do Cordeiro sem mancha, este trigo bom que foi
semeado no campo de Maria. Que o nosso jardineiro desperte da sua negligência,
pois chegou o momento: o fruto está maduro, fortificado pela união de Deus com
o homem.
Ângela nasceu em 1474 na cidade de Desenzano, Itália, numa família pobre de bens e riquíssima de espiritualidade. Desde a infância desejava a vida religiosa, gostando de ler sobre a vida dos padres do deserto e imitar, como podia, as suas duras penitências. Cedo ficou órfã de pai e mãe, e foi morar, junto com sua irmã menor, na casa de um tio. Porém estes dois faleceram também. Dedicou-se então, já na plena juventude, a desenvolver o projeto de educar as meninas e as jovens, particularmente às mais expostas aos perigos morais. Acompanhada de outras jovens, visitava as prisões e hospitais, e cuidava dos pobres e abandonados. Impressionada com a decadência dos costumes familiares, uma trágica consequência do espírito pagão da Renascença, focou seus esforços na educação das moças, das quais dependia largamente a saúde moral das famílias. Para isso criou a comunidade das Servas de Santa Úrsula – em homenagem a esta mártir que com suas companheiras morreu por defender sua religião e castidade. Queria assim formar as futuras mães de acordo com a doutrina da Igreja. A característica da instituição, inovadora para a época, era a forma maleável, adaptável às circunstâncias de tempo e lugar, com apenas um mínimo de vida comum. Para fortificar-se espiritualmente nesta missão, Ângela, no ínicio da sua obra, peregrinou à Terra Santa. Na viagem, adoeceu e perdeu a vista, de modo que nada pôde enxergar do lugar, a não ser pela fé. Na volta, o navio, providencialmente, perdeu o rumo e atracou na ilha de Cândia – Creta – onde havia próximo ao porto um santuário, e nele um crucifixo milagroso. Ângela foi até lá e rezou pedindo a Deus a cura, e foi imediatamente atendida. Em agradecimento, ela fez uma outra peregrinação, a Roma, no jubileu de 1525, onde o Papa Clemente VII a recebeu e abençoou sua obra. Em 27 de janeiro de 1540, aos 75 anos, Ângela faleceu, e no seu túmulo foram constatados muitos milagres. Sua obra continuou e, em 1903, as várias comunidades se reuniram numa federação, mantendo a proposta inicial de educar a juventude feminina, especialmente as futuras mães de família, conservar os bons costumes, e dar assistência aos pobres e enfermos.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
Reflexão: Quão atual é a necessidade da
obra de Santa Ângela! Sem dúvida um dos pilares da sociedade bem estruturada é
a família, e nesta a posição e função da mulher como mãe é fundamental e
indispensável. A cultura atual contudo só promove a ideia de que a mulher não
tem mais nenhuma responsabilidade como mãe, ao contrário deve viver de forma
independente do marido e da família, ou nem sequer deve ter uma família
organizada, além de priorizar um pretenso direito à “liberdade sexual” – em
termos simples, mera e baixa promiscuidade – que inclui aberrações sexuais e a
“opção” de matar o próprio filho através do aborto. Nestas condições, não é
preciso grande esforço para perceber que nenhum projeto social pode ser bem
sucedido; uma casa construída sobre a areia será facilmente derrubada (Mt
7,26-27), e seus moradores perecerão. As graças evidentes que Deus proporcionou
à obra de Santa Ângela são um claro aviso de qual caminho é o certo.
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET-
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