quinta-feira, 29 de outubro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 30 DE OUTUBRO DE 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


30 DE OUTUBRO DE 2020 
Sexta-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Imagem referencial. Crédito: Pixabay. PARIS, 29 out. 20 / 09:30 am (ACI).- Os Bispos da Conferência Episcopal Francesa enviaram um comunicado condenando o atentado terrorista ocorrido na Basílica de Nossa Senhora de Nice e no qual morreram pelo menos três pessoas. “Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas, com os feridos, suas famílias e entes queridos”, afirmam no comunicado. “Essas pessoas foram atacadas e assassinadas porque estavam na Basílica”, e por isso, para o terrorista, “representavam um símbolo a ser destruído”. Os bispos franceses disseram que “estes assassinatos nos lembram o martírio do Pe. Jacques Hamel. Esses atos horríveis afetam todo o país”. “Esse terrorismo tem como objetivo infundir angústia em toda a sociedade. Por isso é urgente deter esta gangrena, assim como é urgente encontrar a irmandade indispensável que nos manterá de pé diante dessas ameaças”. No comunicado, enfatizam que “apesar da dor que nos atinge, como católicos nos recusamos a ceder ao medo e, juntamente com toda a nação, queremos enfrentar esta ameaça cega e traiçoeira”. Além disso, convidaram todas as igrejas da França a tocarem os sinos com toque de defunto, "sempre que possível", às 15h, e a acompanhar este ato com uma oração pelas vítimas. A Diocese de Nice descreve o ataque como "abominável ato terrorista" : Por sua vez, a Diocese de Nice (França) emitiu um comunicado no qual o Bispo, Dom André Marceau, descreve este atentado como um “abominável ato terrorista”. O Prelado disse que o ataque ocorreu tanto dentro como nos arredores da Basílica de Nossa Senhora de Nice, e poucos dias depois do "assassinato selvagem do Professor Samuel Paty". O Prelado afirma estar tremendamente chocado com "esta nova tragédia que nossa diocese lamenta". “Minha tristeza é infinita como ser humano diante do que outros seres, também chamados de humanos, podem fazer”, assegura no comunicado. “No momento, todas as igrejas em Nice estão fechadas até novo aviso e sob proteção policial”, relatou. Também assegurou a sua oração pelas vítimas, pelos seus entes queridos e pelas forças de segurança “que estão na linha da frente desta tragédia, bem como pelos sacerdotes e fiéis feridos na sua fé e esperança”. Ele também pediu que "o espírito de perdão de Cristo prevaleça diante desses atos de barbárie".

Oração: Deus Pai de amor, que escolhes homens e mulheres para manifestar sua glória ao mundo, dai-nos pela intercessão de Santa Maria Resoluta alcançar as graças necessárias para nosso bem viver neste mundo, preparando-nos para alcançar as glórias da vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 14,1-6)

Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o observavam. Em frente de Jesus estava um homem que sofria de hidropisia. Tomando a palavra, Jesus disse aos doutores da Lei e aos fariseus: «Em dia de sábado, é permitido curar ou não?» Eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e o despediu. Depois lhes disse: «Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo daí, mesmo em dia de sábado?» E eles não foram capazes de responder a isso.

«Em dia de sábado, é permitido curar ou não?»  (Rev. D. Antoni CAROL i Hostench)-(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje fixamos nossa atenção na pergunta aguçada que Jesus faz aos fariseus: «Em dia de sábado, é permitido curar ou não?» (Lc 14,3), e na significativa anotação que faz são Lucas: «E eles não foram capazes de responder a isso» (Lc 14,4).
São muitos os episódios evangélicos nos quais o Senhor joga na cara dos fariseus sua hipocrisia. É notável o empenho de Deus em nos deixar claro até que ponto lhe desagrada esse pecado –a falsa aparência, o engano vaidoso-, que situa-se nas antípodas daquele elogio de Cristo a Natanael: «Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade» (Jo 1,47). Deus ama a simplicidade de coração, a ingenuidade do espírito e, pelo contrário, rechaça energicamente o que é emaranhado, o olhar vago, a dupla moral, a hipocrisia.
O significativo da pergunta do Senhor e da resposta silenciosa dos fariseus, é a má consciência que estes, no fundo, tinham. Diante jazia um doente que buscava sua cura por Jesus. O cumprimento da Lei judaica –mera atenção à letra com desprezo ao espírito- e a fátua presunção de sua conduta honorável os leva a escandalizar-se ante a atitude de Cristo que, levado pelo seu coração misericordioso, não se deixa amarrar pelo formalismo de uma lei, e quer devolver a saúde a quem carecia dela.
Os fariseus se dão conta de que sua conduta hipócrita não é justificável e, por isso, calam. Nesta parte resplandece uma clara lição: a necessidade de entender que a santidade é seguimento de Cristo –até o enamorar-se plenamente- e não frio cumprimento legal de uns preceitos. Os mandamentos são santos porque procedem diretamente da Sabedoria infinita de Deus, mas que é possível vive-los de uma maneira legalista e vazia, e então se dá a incongruência –autêntico sarcasmo- de pretender seguir a Deus para terminar indo atrás de nós mesmo.
Deixemos que a encantadora simplicidade da Virgem Maria se imponha nas nossas vidas.

Santo do Dia: Beata Maria Resoluta

No dia primeiro de maio de 1894 nasceu Helene, na República Checa. Ainda jovem Helene e sua família mudaram-se para Viena, onde a menina concluiu os estudos e formou-se enfermeira. Apesar da resistência dos pais, Helene queria ser religiosa. Com muito custo entrou na Congregação das Franciscanas da Caridade Cristã.
Logo recebeu o apelido carinhoso de "Irmã Resoluta", pelo seu modo cordial e decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e anestesista. No hospital em Viena, a religiosa se tornou uma referência para os médicos, enfermeiras e especialmente para os doentes, aos quais soube comunicar com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor.
Em março de 1938, Hitler mandou o exército ocupar a Áustria. Irmã Restituta se colocou logo contrária a toda aquela loucura desumana. Não teve receio de mostrar que sendo favorável à vida não apoiaria jamais ao nazismo de Hitler, fosse qual fosse o preço.
Por isto, quando os nazistas retiravam o Crucifixo também das salas de cirurgias, ela serenamente o recolocava no lugar, de cabeça erguida, desafiando os nazistas. Como não se submetia e muito menos se "dobrava", os nazistas a eliminaram. Foi presa em 1942 e em 30 de março de 1943, foi decapitada.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Antes de ser executada, Maria Resoluta pediu para dizer as suas irmãs: "Por Cristo eu vivi, por Cristo desejo morrer". E na frente dos assassinos nazistas, antes que o carrasco levantasse a mão que a mataria, Irmã Restituta disse ao capelão: "Padre, me faça na testa o sinal da cruz". Estes gestos de coragem e de fé fizeram desta mulher um sinal de santidade para a Igreja.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 29 DE OUTUBRO DE 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


29 DE OUTUBRO DE 2020 
Quinta-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Isabel Cristina Mrad Campos e Ir. Roberto Giovanni / Fotos: Wikipedia - Congregação dos Estigmatinos - REDAÇÃO CENTRAL, 28 out. 20 / 10:39 am (ACI).- O Papa Francisco autorizou a publicação de novos decretos pela Congregação para as Causas dos Santos, entre os quais estão incluídos os de dois brasileiros: o reconhecimento do martírio da Serva de Deus Isabel Cristina Mrad Campos e das virtudes heroicas do Servo de Deus Roberto Giovanni.

Isabel Cristina: Isabel Cristina Mrad Campos nasceu em 29 de julho de 1962, em Barbacena (MG), em uma família católica, filha de José Mendes Campos e Helena Mrad Campos. De acordo com informações da Arquidiocese de Mariana, era “sensível, sobretudo com os mais pobres, idosos e crianças, o que certamente aprendeu na família, que era vicentina”, sendo o seu pai presidente do Conselho Central de Barbacena. Em 1982, mudou-se para Juiz de Fora a fim de frequentar um curso pré-vestibular para ingressar na faculdade de medicina, pois sonhava em ser pediatra para ajudar crianças carentes. Como todo jovem, assinala a Arquidiocese, “estudava, namorava, participava de festas”, mas “tinha uma vida de oração”. Naquele mesmo ano, a jovem preparava um pequeno apartamento para onde havia se mudado com seu irmão, Paulo Roberto. No dia 1º de setembro, um homem que foi para montar um guarda-roupa tentou violentá-la, mas Isabel resistiu para manter sua castidade. Diante da resistência da jovem, o homem lhe deu uma cadeirada na cabeça, amarrou a moça, amordaçou e rasgou suas roupas. Como a jovem não cedeu, o agressor lhe deu 15 facadas, matando-a. Devido ao modo como morreu e, sobretudo, pela forma como viveu – indica a Arquidiocese mineira – “algumas pessoas tiveram a iniciativa de entrar com o pedido de um processo para sua beatificação” e o processo foi instalado em 2001. Como Isabel Cristina foi batizada e recebeu a primeira comunhão na Matriz da Piedade, em Barbacena, e também pela ligação afetiva de seus pais com a paróquia, decidiu-se que seus restos mortais deveriam ficar no Santuário da Piedade.

Ir. Roberto Giovanni: Irmão professo da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Estigmatinos), Roberto Giovanni nasceu em 16 de março de 1903, em Rio Claro (SP). Era o quinto dos treze filhos de Paschoal Giovanni e Severina Padula, imigrantes italianos. Foi batizado em 21 de julho de 1903 e crismado em 1909. Fez sua Primeira Comunhão em 19 de setembro de 1915. Todos os três sacramentos foram administrados na Matriz de São João Batista. Estudou em sua cidade natal, onde atuou como guarda-livros e contador. Além disso, destacou-se por seu trabalho junto aos Vicentinos. Entretanto, relata o site da Congregação dos Estigmatinos, “com mais de vinte anos de idade decidiu abraçar a vida religiosa, entrando para o seminário”. Após alguns anos de estudo, ao ingressar no noviciado, decidiu ser irmão coadjutor e não sacerdote. Sua profissão ocorreu em 16 de setembro de 1931, na Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Estigmatinos). Em 1939, foi transferido para Casa Branca (SP), onde viveu maior parte de sua vida e, por mais de meio século, desenvolveu “um apostolado inteiramente voltado à caridade”. “Rigoroso consigo próprio, transbordante de amor para com os outros, ele se dedicou aos trabalhos domésticos, ao serviço paroquial e ao Santuário Nossa Senhora do Desterro, à assistência espiritual ao povo, principalmente aos pobres e doentes. Sua amabilidade e simplicidade atraíam a todos simples ou doutos”, assinalam os Estigmatinos. Ir. Roberto Giovanni dedicou especial atenção aos órfãos, crianças carentes, idosos, enfermos, pobres, presidiários, fracos e migrantes, orando por eles, assistindo-os material e espiritualmente e levando a Sagrada Eucaristia aos acamados, ininterruptamente, por anos. Em novembro de 1993, já enfermo, Ir. Roberto se mudou para Campinas, onde passou a morar na casa de repouso dos Padres e Irmãos Estigmatinos. Faleceu em 11 de janeiro de 1994, aos 90 anos. A população de Casa Branca quis que seu corpo fosse sepultado no mesmo Santuário onde serviu durante anos. Assim, Ir. Roberto foi sepultado ao lado do altar-mor, no lugar exato onde, em vida, costumava rezar.

 Oração: Onipotente e poderoso Senhor, que destes a São Narciso muita luz para guiar o rebanho de Cristo na cidade de Jerusalém, mandai o vosso Espírito Santo para nos guardar e mostrar os caminhos que levam a vós. E pela intercessão de são Narciso, concedei nos a graça que vos imploramos. Por Cristo Jesus, amém.

Evangelho (Lc 13,31-35)

Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: Sai daqui, porque Herodes quer te matar. Ele disse: Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia chegarei ao termo. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, pois não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! Vede, vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não mais me vereis, até que chegue o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

«Jerusalém, Jerusalém! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, mas não quiseste!» (Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez )-(Barcelona, Espanha)

Hoje podemos admirar a firmeza de Jesus no cumprimento da missão encomendada pelo Pai do céu. Ele não se deteve por nada: Eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã (Lc 13,32). Com esta atitude, o Senhor marcou a pauta de conduta que ao longo dos séculos seguiriam os mensageiros do Evangelho ante as persecuções: não dobrar-se ante o poder temporário. Santo Agostinho disse que, em tempo de persecuções, os pastores não devem abandonar os fiéis: nem os que sofrerão o martírio nem os que sobreviverão como o Bom Pastor, que quando vê que vem o lobo, não abandona o rebanho, senão que o defende. Mas visto o fervor com que todos os pastores da Igreja se dispunham a derramar o seu sangue, indica que o melhor será jogar a sorte quem dos clérigos se entregarão ao martírio e quais se porão a salvo para logo cuidarem dos sobreviventes.
Na nossa época, com freqüência, nos chegam notícias de persecuções religiosas, violências tribais ou revoltas étnicas em países do Terceiro Mundo. As embaixadas ocidentais aconselham aos seus concidadãos que abandonem a região e repatriem o seu pessoal. Os únicos que permanecem são os missioneiros e as organizações de voluntários, porque para eles pareceria uma traição abandonar os seus em momentos difíceis.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! (Lc 13,34-35). Esse lamento do Senhor produz em nós, os cristãos do século XXI, uma tristeza especial, devido ao sangrento conflito entre judeus e palestinos. Para nós, essa região do Próximo Oriente é a Terra Santa, a terra de Jesus e de Maria. E o clamor pela paz em todos os países deve ser mais intenso e sentido pela paz em Israel e Palestina.

Santo do Dia:São Narciso

A tradição da Igreja conta-nos que São Narciso foi eleito bispo com quase cem anos de idade e administrou a diocese de Jerusalém até a idade de 116 anos. A lembrança que se guardou dele é a de um homem austero, penitente, humilde, simples e puro.
Fez um trabalho tão admirável, amando os pobres e doentes. Presidiu o Concílio onde se decidiu que a Páscoa devia cair no domingo. Conta-se que foi também na véspera de uma festa de Páscoa, que Narciso transformou água em azeite para acender as lamparinas da igreja que estavam secas.
Narciso foi caluniado, sob juramento, por três homens e embora perdoasse seus detratores, o inocente Bispo preferiu se retirar para o isolamento de um deserto. Segundo a história os caluniadores sofreram terríveis castigos. Depois de algum tempo Narciso reapareceu e foi aclamado novamente como bispo da cidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Rezemos hoje pelos bispos de nossas dioceses, para que mantendo-se fiéis aos ensinamentos de Jesus Cristo, conservem unidos o rebanho ao seu pastor. Peçamos ao bom Deus que esclareça as mentes de nossos coordenadores e que iluminados pelo Espírito eles sejam sinal de unidade do Povo de Deus.

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 28 DE OUTUBRO DE 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


28 DE OUTUBRO DE 2020
28 de Outubro: São Simão e São Judas, apóstolos

Cristo ressuscitado. Pintura de Rafaellino Del Garbo. Wikipédia / Domínio público REDAÇÃO CENTRAL, 27 out. 20 / 06:00 am (ACI).- Talvez um tema da Nova Era (New age) que goza de popularidade no mundo atual é a reencarnação, uma crença que inclusive alguns católicos aceitam apesar de ser incompatível com a fé cristã. Uma pesquisa realizada pelo prestigioso ‘Pew Center’ revelou que, por exemplo, 29% dos cristãos nos Estados Unidos aceitam a reencarnação como algo verdadeiro. No caso dos católicos, 36% admitem esta crença. Onde surge a crença na ressurreição?  Embora a crença na ressurreição comece quando o Senhor Jesus ressuscitou no terceiro dia depois da sua morte, já havia alguma ideia a respeito disso entre alguns judeus e fariseus.  "Os fariseus acreditavam em anjos e almas espirituais e, geralmente, na ressurreição dos mortos", disse à CNA – agência em inglês do Grupo ACI– o diácono Joel Barstad, professor de Teologia no Seminário Saint John Vianney, em Denver (Estados Unidos). "A ressurreição de Jesus entre os mortos confirmou essa crença, mas também lhe deu uma base sólida e profunda", acrescentou. A doutrina cristã sobre a ressurreição se encontra no Catecismo da Igreja Católica, do número 988 ao 1001. O número 989 assinala: “Nós cremos e esperamos firmemente que, tal como Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos e vive para sempre, assim também os justos, depois da morte, viverão para sempre com Cristo ressuscitado, e que Ele os ressuscitará no último dia. Tal como a d'Ele, também a nossa ressurreição será obra da Santíssima Trindade”. “A palavra ‘carne’ designa o homem na sua condição de fraqueza e mortalidade. ‘Ressurreição da carne’ significa que, depois da morte, não haverá somente a vida da alma imortal, mas também os nossos ‘corpos mortais’ (Rm 8, 11) retomarão a vida”, diz o número 990. “Crer na ressurreição dos mortos foi, desde o princípio, um elemento essencial da fé cristã. ‘A ressurreição dos mortos é a fé dos cristãos: é por crer nela que somos cristãos’”, assinala o número 991. "A salvação é a unidade com Cristo, porque Cristo traz o Reino de Deus e esse Reino se realiza na ressurreição", disse à CNA Michael Root, professor de Teologia sistemática da Universidade Católica da América. Joel Barstad afirmou que "um cristão é um indivíduo que realmente quer ser alguém agora e depois da morte até o fim do mundo, mas para que isso seja possível, vou precisar do meu corpo ressuscitado e os outros precisarão dos seus", explicou . Por que os cristãos devem rejeitar a reencarnação? Segundo Root, as duas razões principais para rejeitar a crença na reencarnação são: que ela se opõe à forma como Cristo oferece a salvação e porque é contra a natureza da pessoa humana. Root explicou que a reencarnação "contradiz a imagem da salvação do Novo Testamento, onde a nossa participação na ressurreição de Cristo é efetivamente do que se trata a salvação" e "nos dá uma imagem muito diferente do que é ser humano: um ente incorpóreo que não está relacionado a nenhum tempo específico". "O cristianismo leva muito a sério que somos seres com um corpo e qualquer noção de reencarnação considera que o ser só tem um tipo de ligação acidental com qualquer corpo específico, porque a partir dessa perspectiva a pessoa passa de um corpo para outro e outro e outro; e o fato de não ter um corpo específico acaba na ideia de que a pessoa não sabe quem ela é", destacou Root. O documento do Vaticano sobre a Nova Era intitulado "Jesus Cristo portador da água da vida" diz que "a unidade cósmica e a reencarnação são incompatíveis ​​com a crença cristã de que a pessoa humana é um ser único, que vive uma vida só sobre a qual é totalmente responsável: este modo de entender a pessoa coloca em questão tanto a responsabilidade quanto a liberdade pessoal". Barstad também assinalou que a crença na reencarnação não é algo positivo, nem para os budistas e hindus, que veem como algo de que se deve fugir. "Não conheço uma doutrina sólida sobre a reencarnação (...) que considere a reencarnação de uma alma como algo bom; embora de repente alguns hindus ou estoicos a reconheçam como uma necessidade cósmica benigna; mas certamente a aspiração mais profunda" de alguns que acreditam nisso “seja dissolver completamente o nexo das relações temporais e corporais; ou seja, dissolver a relação com o corpo, de modo que não seja possível outra reencarnação para uma alma. A meta da alma é então se converter permanentemente em ninguém", destacou Barstad. Esperança da ressurreição Enquanto os cristãos podem experimentar o sofrimento na vida, também podem viver a esperança de que "são amados por Cristo que, através de sua própria morte humana e divina, e ressurreição, pode levá-los até o fim e remodelá-los, fazendo algo lindo a partir de uma confusão", explicou Barstad. Além disso, os cristãos esperam a ressurreição dos outros, seus amigos e entes queridos, "para viver em um novo céu e uma nova terra". "Por tudo isso evangelizamos, por isso nos arrependemos dos nossos erros e perdoamos aqueles que nos fazem algum mal. Por isso rezamos pelos mortos e os santos que já tem a visão beatífica de Deus também rezam por nós". Os santos, concluiu o especialista, "ainda estão envolvidos com o mundo e esperam conosco a revelação final de Cristo que dará a todos a ressurreição". Confira também: São compatíveis o carma e a fé católica? Este Bispo oferece uma clara explicação https://t.co/0bhl06vqP5 — ACI Digital (@acidigital) 15 de setembro de 2017 Etiquetas: católicoscristãosnew ageNova EraReencarnaçãoRessurreição

Oração: Senhor Jesus, Tu escolheste S. Judas entre os teus Apóstolos e fizeste dele, para o nosso tempo, o Apóstolo das causas desesperadas. Agradeço-Te por todos os benefícios que me concedeste por sua intercessão e peço-Te que me concedas a Tua graça nesta vida para que possa participar um dia, na Tua glória, na alegria eterna. Amém.

Evangelho (Lc 6,12-19)

Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor.
Jesus desceu com eles da montanha e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judéia e de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados. A multidão toda tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a todos

«Jesus foi à montanha para orar»  (+ Rev. D. Albert TAULÉ i Viñas(Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos um dia inteiro da vida de Jesus. Uma vida que tem duas vertentes claras: a oração e a ação. Se a vida do cristão há de imitar a vida de Jesus, não podemos prescindir de ambas as dimensões. Todos os cristãos, inclusive aqueles que têm se consagrado à vida contemplativa, temos de dedicar uns momentos à oração e outros à ação, ainda que varie o tempo que dediquemos a cada uma. Até os monges e as freiras de clausura dedicam bastante tempo de sua jornada a um trabalho. Em contrapartida, os que somos mais seculares, se desejamos imitar Jesus, não deveríamos nos mover numa ação desenfreada sem ungi-la com a oração. Ensina-nos São Jerónimo: «Embora o Apóstolo mandou-nos que orássemos sempre, (...) convém que destinemos umas horas determinadas a esse exercício».
É que Jesus precisava de longos momentos de oração em solitário quando todos dormiam? Os teólogos estudiam qual era a psicologia de Jesus homem: até que ponto tinha acesso direto à divindade e até que ponto era «homem semelhante em tudo a nós, menos no pecado» (He 4,5). Na medida que o consideremos mais cercano, sua prática de oração será um exemplo evidente para nós.
Assegurada já a oração, só nos fica imitá-lo na ação. No fragmento de hoje, vemo-lo organizando a Igreja, quer dizer, escolhendo os que serão os futuros evangelizadores, chamados a continuar sua misão no mundo. «Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos» (Lc 6,13). Depois encontramo-lo curando todo tipo de doença. «A multidão toda tentava tocar nele porque dele saía uma força que curava a todos» (Lc 6,19), diz-nos o evangelista. Para que nossa identificação com Ele seja total, unicamente nos falta que também saia de nós uma força que cure a todos, o que só será possível se estamos inseridos Nele, para que demos muitos frutos (cf. Jn 15,4)

Santo do Dia: São Judas Tadeu

Judas, apóstolo que celebramos hoje, era natural de Caná da Galiléia, na Palestina. O seu pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas era primo irmão de Jesus e irmão de Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus.
No evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão deves manifestar-te a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu que a verdadeira manifestação de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra. Também faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres.
Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Depois foi para a Samaria e próximo do ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão, e passaram a viajar juntos.
O apóstolo Judas Tadeu se tornou um mártir da fé. Os sacerdotes pagãos furiosos mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70. Sua imagem traz até hoje a palavra de Deus e um machadinho, símbolo de seu martírio.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: São Bernardo de Claraval assegura que “entre os devotos de S. Judas, poucos há que não tenham recebido provas especiais da sua assistência nas doenças, nos assuntos mais difíceis e mesmo no desespero, nos temores, nos desgostos, nas calúnias, na pobreza, na miséria, e nas ocasiões em que toda a esperança humana parecia perdida”. É invocado como o santo dos desesperados e aflitos, das causas sem solução ou perdidas.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 27. OUTUBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


27 DE OUTUBRO DE 2020
Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum

REDAÇÃO CENTRAL, 26 out. 20 / 05:00 am (ACI).- Em um artigo publicado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), a advogada Alejandra María Sosa Elízaga, propõe 10 sugestões práticas para festejar em família, em grupo ou com a comunidade paroquial na véspera da Solenidade de Todos os Santos, dia 31 de outubro. “Como todos os anos, por causa dessa data, comércios e ruas estão inundados de diabos, fantasmas, monstros, esqueletos (caveiras), e demais parafernálias de ‘Halloween’. Muitas pessoas tomam isso como algo normal e até divertido, mas, pensando bem, do ponto de vista cristão, o que tem de divertido em disfarçar as crianças ou decorar a casa com personagens que representam o mal, a escuridão, o oposto daquele que é a Luz do mundo, inimigos do Senhor em quem cremos?”, explica a autora no artigo intitulado “Celebramos os santos, não os espantos!”. Além disso, acrescentou que a intenção é organizar “uma festa simples, divertida, na qual estejam presentes as duas coisas que as crianças mais gostam do Halloween: fantasias e doces, mas dando-lhes um toque, para que não seja uma festa pagã e muito menos anticristã”. A seguir, 10 dicas práticas para uma boa celebração: 1. Fantasias de santos: Que todos, crianças e adultos, se fantasiem de santos e cada um diga por que escolheu essa fantasia, o que mais gosta desse santo ou santa. 2. Doces com santinhos:Não dê guloseimas decoradas de Halloween para crianças que baterem à porta pedindo doces. Dê doces normais, enfeitados com carinhas sorridentes com auréolas; presenteie também com santinhos. 3. Realizar atividades por equipes: Divida os participantes da festa em equipes, dê materiais (papel, cordas etc.) para que se divirtam elaborando uma fantasia de santo para algum membro do grupo; que cada equipe explique por que escolheu aquele santo e conte o que sabe sobre sua vida. Dê a todos prêmios por sua criatividade e esforço. 4. Desenhar os santos: Que crianças e adultos se entretenham fazendo e pintando desenhos de seus santos favoritos (não precisa sair perfeito) para colá-los na parede em exposição. 5. Fazer fotografias dos participantes com auréolas: Recorte auréolas de papel e cole-as na parede em diferentes alturas, para que os participantes parem diante delas e possam fazer uma foto, na qual pareça que têm auréola. As fotografias de todos como santos ficam muito simpáticas. 6. Contar histórias: Que cada um dos participantes se prepare antecipadamente para contar alguma história interessante, comovente ou divertida sobre algum santo. 7. Festival de vídeo:Organize um mini festival de vídeos da vida dos santos. 8. Frases de santos por todo local:Coloque entre os avisos da Igreja ou em alguma parede do local papéis com frases favoritas de diversos santos, sobretudo, do santo padroeiro dessa igreja particular. 9. Celebrar uma MissaParticipem juntos no dia 1º de novembro da Missa da Solenidade de Todos os Santos.  10. Ler o Catecismo:  Leia o que o Catecismo da Igreja Católica ensina sobre os santos (entre eles os numerais 956 e 957) e, ao final, faça uma oração para pedir a intercessão dos santos, em especial dos padroeiros ou favoritos dos participantes. Confira também: Holywins: Celebrar a santidade e não o dia das bruxas https://t.co/rdkhwSFpGv — ACI Digital (@acidigital) October 21, 2019  Oração: Deus de amor, pela intercessão de São Frumêncio, concedei-nos ardoroso espírito missionário, para que possamos enfrentar os obstáculos que possam aparecer no decorrer de nosso apostolado. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 13,18-21)

Naquele tempo, Jesus dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos. Jesus disse ainda: Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado.

«A que é semelhante o Reino de Deus» (+ Rev. D. Francisco Lucas MATEO Seco(Pamplona, Navarra, Espanha)

Hoje, os textos da liturgia, mediante duas parábolas, põem diante de nossos olhos uma das características próprias do Reino de Deus: é algo que cresce lentamente - como um grão de mostarda - mas que chega a ser grande ao ponto de oferecer refúgio às aves do céu. Assim o manifestava Tertuliano: Somos de ontem e enchemos tudo!. Com essa parábola, Nosso Senhor exorta à paciência, à fortaleza e à esperança. Essas virtudes são particularmente necessárias a aqueles que se dedicam à propagação do Reino de Deus. É necessário saber esperar a que a semente plantada, com a graça de Deus e com a cooperação humana, vá crescendo, aprofundando suas raízes na boa terra y elevando-se pouco a pouco até converter-se em árvore. Faz falta, em primeiro lugar, ter fé na virtualidade -fecundidade-contida na semente do Reino de Deus. Essa semente é a Palavra; é também a Eucaristia, que se semeia em nós mediante a comunhão. Nosso Senhor Jesus Cristo se comparou a si mesmo com : verdade, em verdade vos digo; se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer produz muito fruto;(Jn 12,24).
O Reino de Deus prossegue Nosso Senhor, é semelhante, é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha e toda a massa ficou levedada (Lc 13,21). Também aqui se fala da capacidade que tem a levedura de fazer fermentar toda a massa. Assim sucede com : o resto de Israel, de que se fala no Antigo Testamento: o resto salvará e fermentará a todo o povo. Seguindo com a parábola, só é necessário que o fermento esteja dentro da massa, que chegue ao povo, que seja como o sal capaz de preservar da corrupção e de dar bom sabor a todo alimento (cf. Mt 5,13). Também é necessário dar tempo para que a levedura realize seu labor.
Parábolas que animam a paciência e a esperança; parábolas que se referem ao Reino de Deus e à Igreja, e que se aplicam também ao crescimento deste mesmo Reino em cada um de nós.

Santo do Dia:São Frumêncio

Frumêncio foi o primeiro bispo missionário da Etiópia. Era o tempo do imperador Constantino, por volta do século IV. Durante uma viagem, voltando das Índias, Frumêncio e alguns amigos foram atacados por ladrões etíopes que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. O jovem Frumêncio sobreviveu e foi levado para a Etiópia e entregue ao rei, como escravo.
O rei Etíope admirou-se da sabedoria de Frumêncio e o manteve como secretário. Sua influência cresceu na corte, principalmente junto à rainha. Ao se tornar viúva ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Tempos depois, eles conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto, para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Este lugar foi a semente do cristianismo no continente africano.
Quando o filho do rei tornou-se independente, Frumêncio pode retornar para casa. Resolveu então procurar Santo Atanásio, pedindo que designasse um Bispo e missionários para comandar a pregação católica na Etiópia. Atanásio não se fez de rogado, entendendo que o mais indicado era o próprio Frumêncio, o consagrou Bispo da Etiópia.
Quando retornou, Frumêncio encontrou no trono da Etiópia o jovem rei seu pupilo que lhe dedicava grande estima. Logo em seguida ele se converteu e foi batizado e convidou todo seu povo a acompanhá-lo no seguimento de Cristo.
Frumêncio, chamado pelos etíopes de "Abba Salama", ou seja "Padre da Paz" desenvolveu seu trabalho missionário na Etiópia até morrer no ano 380.(
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR).

Reflexão:A evangelização do continente africano aconteceu graças a ousadia e a sabedoria de alguns homens que arriscaram a vida para propagar a Palavra de Deus entre aqueles que não conheciam o Cristo Salvador. Entre eles São Frumêncio destaca-se, por sua sabedoria e perseverança em sonhar com uma vida melhor para o povo da Etiópia.

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domingo, 25 de outubro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 26. OUTUBRO.020

 

BOM DIA EVANGELHO


26 DE OUTUBRO DE 2020
Segunda-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Sede das Nações Unidas em Genebra, Suíça / Crédito: Unsplash WASHINGTON DC, 23 out. 20 / 11:25 am (ACI).- Na quinta-feira, os Estados Unidos foram o anfitrião da cerimônia de assinatura da “Geneva Consensus Declaration” (Declaração de Consenso de Genebra), um documento histórico que rachaça a afirmação de que o aborto é um direito humano internacional. “Hoje deixamos um marco claro; as agências da ONU não podem mais reinterpretar e interpretar erroneamente a linguagem acordada sem render contas”, disse o secretário de Serviços Humanos e de Saúde (HHS) dos Estados Unidos, Alex Azar, durante a cerimônia em 22 de outubro. “Sem desculpas, afirmamos que os governos têm o direito soberano de fazer suas próprias leis para proteger a vida de inocentes e de redigir seus regulamentos sobre o aborto”, acrescentou Azar. Disse também que, “ao assinar a declaração hoje, os Estados Unidos têm a honra de estar ao lado de Brasil, Egito, Hungria, Indonésia e Uganda, os co-patrocinadores inter-regionais da declaração”. Um total de 32 países assinaram a declaração, representando mais de 1,6 bilhão de pessoas. Azar classificou a assinatura como o "ponto alto" de sua passagem pela chefia do departamento e assinalou que os países que ainda não assinaram o documento ainda podem fazê-lo. "A Declaração de Consenso de Genebra é um documento histórico, que estabelece claramente nossa posição como nações sobre a saúde das mulheres, a família, a honra à vida e a defesa da soberania nacional", disse Azar, classificando-a de "muito mais do que uma declaração de crenças”. “É uma ferramenta crítica e útil para defender esses princípios em todos os organismos das Nações Unidas e em todos os entornos multilaterais, utilizando uma linguagem previamente acordada pelos estados membros desses organismos”, explicou. A declaração foi escrita parcialmente em resposta a uma "tendência inquietante" nas Nações Unidas, disse. “Cada vez mais, algumas nações ricas e agências da ONU em dívida com elas afirmam erroneamente que o aborto é um direito humano universal”, acrescentou. Azar disse que essas políticas têm o efeito de obrigar os países a implementar leis de aborto "progressivas" ou enfrentar a perda de financiamento ou prestígio internacional. Acusou algumas nações de ter “um enfoque míope em uma agenda radical que é ofensiva para muitas culturas e inviabiliza o acordo sobre as prioridades de saúde das mulheres”. A coalizão de países signatários "responsabilizará as organizações multilaterais", explicou, ao denunciar essas organizações por "promoverem posições que jamais poderão obter consenso". “Declararemos inequivocamente que não existe um direito internacional ao aborto. Com orgulho, colocaremos a saúde da mulher em primeiro lugar em cada etapa da vida”, assinalou. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, também falou na cerimônia e classificou a declaração como um "compromisso profundo e pessoal para proteger a dignidade humana" e "a culminação de muito trabalho árduo". Pompeo destacou a "defesa sem precedentes dos nascituros no estrangeiro" por parte do governo Donald Trump e disse que "os Estados Unidos defenderam a dignidade da vida humana em todos os lugares e sempre" durante os últimos quatro anos. “É histórico estar aqui. É a primeira vez que se cria uma coalizão multilateral em torno do tema da defesa da vida”, afirmou. A Declaração de Consenso de Genebra, disse Pompeo, é um "compromisso de trabalharmos juntos na ONU e em outros cenários internacionais para alcançar resultados tangíveis", algo que ele "confia" que acontecerá. Acrescentou que estava "verdadeiramente orgulhoso" do trabalho que estava sendo feito. Valerie Huber, Representante Especial para a Saúde Global da Mulher no HHS dos Estados Unidos, apresentou os antecedentes da declaração. A declaração, explicou Huber, estava destinada a ser assinada na conclusão da cúpula global da saúde da mulher da Assembleia Mundial da Saúde, que foi cancelada devido à pandemia Covid-19. “Decidimos seguir em frente com a declaração agora, porque acelerar os avanços em saúde para as mulheres não pode esperar”, disse. “Apoiar o valor intrínseco da família não pode esperar. A proteção da vida, nascida e não nascida, e a soberania das nações para fazerem suas próprias leis sobre o assunto não podem esperar”, concluiu. Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

 Oração: Ó Deus, que concedestes ao Papa Santo Evaristo a graça do Magistério Romano, permiti que, pela sua intercessão, sejamos sempre fiéis ao papa e aos Bispos a ele unidos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 13,10-17)

Naquele tempo, Jesus estava ensinando numa sinagoga, num dia de sábado. Havia aí uma mulher que, dezoito anos já, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e totalmente incapaz de olhar para cima. Vendo-a, Jesus a chamou e lhe disse: «Mulher, estás livre da tua doença». Ele impôs as mãos sobre ela, que imediatamente se endireitou e começou a louvar a Deus.
O chefe da sinagoga, porém, furioso porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado, se pôs a dizer à multidão: Há seis dias para trabalhar. Vinde, pois, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado. O Senhor respondeu-lhe: «Hipócritas! Não solta cada um de vós seu boi ou o jumento do curral, para dar-lhe de beber, mesmo que seja em dia de sábado? Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não devia ser libertada dessa prisão, mesmo em dia de sábado?». Essa resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.

«O chefe da sinagoga, porém, furioso porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado»

Rev. D. Francesc JORDANA i Soler(Mirasol, Barcelona, Espanha)

Hoje, vemos a Jesus realizar uma ação que proclama seu messianismo. E ante ela o chefe da sinagoga se indigna e repreende as pessoas para que não venham curar-se em dia de sábado: Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse ao povo: «São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado» (Lc 13,14).
Eu gostaria que nos concentrássemos na atitude deste personagem. Sempre me surpreendeu que, diante de um milagre evidente, alguém seja capaz de fechar-se de tal modo que o que Ele viu, não lhe afeta no mais mínimo. É como se não tivesse visto o que acabava de ocorrer e o que isso significa. O motivo está na vivência equivocada das mediações que muitos judeus tinham naquele tempo. Por diferentes motivos - antropológicos, culturais, desígnio divino- é inevitável que entre Deus e o homem haja umas mediações. O problema é que alguns judeus fazem da mediação um absoluto. De maneira que a mediação não lhes põe em comunicação com Deus, e sim, ficam na sua própria mediação. Esquecem que são os últimos e ficam no meio. Dessa maneira não pode comunicar-lhes suas graças, seus dons, seu amor e, portanto sua experiência religiosa não enriquecerá sua vida.
Tudo isso lhes conduz a uma vivência rigorosa da religião, a encerrar seu deus em uns meios. Fazem um deus sob medida e não o deixam entrar em suas vidas. Na sua religiosidade acham que tudo está solucionado se cumprem com algumas normas. Compreende-se assim a reação de Jesus: «Hipócritas!, disse-lhes o Senhor. Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?»(Lc 13,15). Jesus descobre a falta de sentido dessa equivocada vivência do sabath.
Esta palavra de Deus deveria nos ajudar a examinar nossa vivência religiosa e descobrir se realmente as mediações que utilizamos nos põe em comunicação com Deus e com a vida. Somente desde a correta vivência das mediações podemos entender a frase de Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras».

Santo do Dia:Santo Evaristo

No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã e poucos são os registros sobre ele. Somente encontramos algumas indicações sobre sua vida nas obras de Irineu e Eusébio, escritores dos inícios do cristianismo.
Evaristo era grego e foi formado na Antioquia. Em Roma ocupou o cargo de papa como sucessor de Clemente. Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais incentivou o crescimento das lideranças nas comunidades, ordenando pessoalmente muitos padres, bispos e diáconos.
Atribui-se a Evaristo a divisão de Roma em “títulos” ou paróquias com um padre encarregado delas. Esses títulos são o embrião dos futuros títulos dos cardeais-presbíteros ou padres. Também teria ordenado que os bispos pregassem sempre na presença de diáconos, náo só pela solenidade, mas para ter quem pudesse atestar sobre o que o bispo tinha pregado.
Papa Evaristo morreu em 107. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Adriano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Muitos dos papas da Igreja foram exemplos de santidade e respeito pelo povo de Deus. Evaristo destacou-se pelo carinho com que dirigiu as primeiras comunidades cristãs, sendo ele próprio um pastor zeloso e preocupado pessoalmente com a evangelização do fiéis. Rezemos também hoje por nosso atual pontífice.

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