Paróquia da Assunção e Igreja de São Francisco de Borja. Crédito: Giselle Vargas- ACI Prensa SANTIAGO, 21 out. 20 / 11:03 am (ACI).- Diferentes conferências episcopais expressaram sua fraternidade e proximidade à Igreja no Chile diante dos recentes ataques a três de seus templos. As mensagens dirigidas ao presidente da Conferência Episcopal do Chile e Bispo Castrense, Dom Santiago Silva, contaram com expressões de afeto ante a dor da destruição de igrejas no contexto das manifestações sociais no país. A Paróquia da Assunção e a igreja de São Francisco de Borja, em Santiago, foram completamente destruídas após grandes incêndios em 18 de outubro, enquanto a igreja de São Francisco de Assis, em La Serena, foi saqueada e destruída na noite de segunda-feira, 19. Esses ataques ocorrem no contexto das manifestações um ano após a rebelião social no país e alguns dias antes da realização de um plebiscito constitucional em 25 de outubro. A Conferência Episcopal Espanhola se uniu "profundamente na dor do povo católico pelos ataques sofridos nos últimos dias". Indicou que reza "a Deus para que derrame sua graça sobre o povo chileno para que os corações dos violentos sejam apaziguados e surja o respeito pela verdade, a justiça e os direitos humanos", descreveu um comunicado no site. A Conferência Episcopal Argentina (CEA) renovou “a comunhão fraterna” e pediu “a Deus que conceda paz e amizade social à nação irmã”. “Invocamos a intercessão de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira do Chile, por todas as pessoas e, especialmente, por aqueles que sofrem violência”, manifestou em carta enviada por Dom Oscar Ojea e Dom Carlos Malfa, presidente e secretário do CEA, respectivamente. O Bispo Militar da Argentina, Dom Santiago Olivera, também expressou solidariedade. “Unidos pela paz. Rezamos pelo Chile e pela América Latina”, escreveu. Enquanto isso, a Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) lamentou “profundamente os fatos ocorridos no Chile. Os templos são sinais da identidade de um povo, sua destruição significa uma perda que lastima e fere a comunidade”, expressou em sua conta no Twitter.
Evangelho (Lc 12,49-53)
Naquele tempo, o Senhor disse aos seus discípulos:
«Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Um
batismo eu devo receber, e como estou ansioso até que isto se cumpra! Pensais
que eu vim trazer a paz à terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a
divisão. Pois daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão
divididas contra duas e duas contra três; ficarão divididos: pai contra filho e
filho contra pai; mãe contra filha e filha contra mãe; sogra conta nora e nora
contra sogra».
«Fogo eu vim lançar sobre a terra» (+ Rev. D. Joan MARQUÉS i Suriñach(Vilamarí, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho apresenta-nos
Jesus como uma pessoa de grandes desejos: Fogo eu vim lançar sobre a terra, e
como gostaria que já estivesse aceso! (Lc 12,49). Jesus já queria ver o mundo a
arder em caridade e em virtude. Nada menos! Tem que passar pela prova de um
batismo, quer dizer, da cruz, e já queria tê-la passado. Naturalmente! Jesus
tem planos e tem pressa em vê-los realizados. Poderíamos dizer que é pressa de
uma santa impaciência. Também nós temos idéias e projetos, e queríamos vê-los
realizados rapidamente. O tempo estorva-nos. Como estou ansioso até que isto se
cumpra! (Lc 12,50), disse Jesus.
É a pressão da vida, a inquietude experimentada pelas pessoas que têm grandes
projetos. Por outro lado, quem não tenha desejos é um covarde, um morto, um
freio. E, além disso, é um triste, um amargurado que costuma desabafar
criticando os que trabalham. São as pessoas com desejos que se mexem e originam
movimento à sua volta, as que avançam e fazem avançar.
Tem grandes desejos! Aponta bem para o alto! Busca a perfeição pessoal, a da
tua família, a do teu trabalho, a das tuas obras, a dos cargos que te confiem.
Os santos aspiraram ao máximo. Não se assustaram diante do esforço e da
pressão. Mexeram-se. Mexe-te tu também! Lembra-te das palavras de Santo
Agostinho: Se dizes já chega, estás perdido. Acrescenta sempre, caminha sempre.
Avança sempre; não pares no caminho, não retrocedas, não te desvies. O que não
avança, pára; retrocede o que volta a pensar no ponto de partida, desvia-se o
que deserta. É melhor o coxo que anda no caminho que o que corre fora do
caminho. E acrescenta: Examina-te e não te contentes com o que és se queres
chegar ao que não és. Porque no instante em que te deleites contigo mesmo,
terás parado. Mexes-te ou estás parado? Pede ajuda à Santíssima Virgem, Mãe da
Esperança.
Donato, filho de nobres cristão, nasceu na Irlanda
nos últimos anos do século VIII. Desde criança foi educado na fé católica.
Ainda jovem abandonou a família e a pátria seguiu em peregrinação por várias
regiões até chegar em Roma, onde se tornou sacerdote, em 816.
Na volta para a Irlanda, acabou sendo eleito bispo na cidade de Fiesole. A
tradição conta que quando Donato entrou na igreja, os sinos tocaram e os círios
se acenderam, sem que alguém tivesse contribuído para isso. O povo viu nestes
sinais a chegada do novo pastor. Era o ano 829. Existem muitos registros sobre
o seu governo pastoral que durou cerca de quarenta anos.
Teve uma boa relação com os soberanos daquela época, os quais acompanhava nas
empreitadas e nas viagens. Escritos relatam que Donato era professor, trabalhou
para os reis franceses, participou de expedições com os imperadores italianos e
chefiou uma campanha contra os invasores muçulmanos na Itália meridional.
Em 850, o Bispo Donato esteve em Roma participando da coroação do imperador
Ludovico, feita pelo Papa Leão IV. Morreu em 877 na cidade de Fiesole, Itália.
A festa de Santo Donato se espalhou por todo o mundo cristão, mas
principalmente na Irlanda ele é muito homenageado.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Era
um sacerdote muito instruído, sábio e prudente, por isso se preocupou com a
instrução do clero e da juventude. Escreveu diversas obras, entre as quais um
Credo poético, que recitou antes de morrer.
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