REDAÇÃO CENTRAL, 11 out. 20 / 07:00
am (ACI).-
Neste segundo domingo de outubro, a Igreja no Brasil celebra a maior devoção
mariana do Norte do país, Nossa Senhora de Nazaré, chamada carinhosamente pelos
fiéis de Rainha da Amazônia.
Para a comemoração da data, em Belém
(PA) é realizada uma das maiores procissões católicas do mundo, o Círio de
Nazaré, que chega a reunir cerca de 2 milhões de romeiros em uma caminhada de
fé de 3,6 quilômetros. Este ano, porém, devido à pandemia de coronavírus, não
haverá procissões, mas uma programação com transmissão ao vivo.
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré
teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de
Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de
361. Acredita-se que a imagem foi esculpida pelo próprio São José.
Por causa de uma batalha, a imagem
foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São
Bartolomeu. Só em 1119, foi encontrada e a notícia se espalhou, levando muitas
pessoas a venerarem a santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a
ela.
No Brasil, uma pequena imagem da
Senhora de Nazaré foi encontrada em 1700, na cidade de Belém (PA), pelo caboclo
Plácido José de Souza, às margens do igarapé Murutucú, onde hoje se encontra a
Basílica Santuário.
Plácido teria levado a imagem para a
sua choupana e, no dia seguinte, ela não estava mais lá. Correu ao local do
encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a
imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local onde a estátua foi achada,
Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, o Vaticano autorizou a
realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, na capital
paraense. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom
Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de
setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia
ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro.
A partir de 1901, por determinação
do Bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre
no segundo domingo de outubro. Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral
de Belém à Basílica Santuário.
Hoje, o Círio de Nazaré vai além da
procissão principal do segundo domingo de outubro, contando com uma programação
que se estende por vários dias, incluindo Missas, momentos de adoração e 12
procissões.
Por sua grandiosidade, o Círio de
Nazaré foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza
Imaterial.
Acorrendo as multidões em
grande número, Jesus começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa.
Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De
fato, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o
Filho do Homem para esta geração. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará
juntamente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra
para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No
dia do juízo, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a
condenarão; pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui
está quem é mais do que Jonas».
«Esta geração é uma geração perversa. Busca um sinal»( -P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje, a voz doce ainda que
severa de Cristo põe em guarda os que estão convencidos de já ter o bilhete
para o Paraíso só porque dizem: «Jesus, és tão belo!». Cristo pagou o preço da
nossa salvação sem excluir ninguém, mas é necessário observar algumas condições
básicas. E, entre outras, está a de não pretender que Cristo faça tudo e nós
nada. Isso seria não somente necedade, mas também perversa soberba. Por isso o
Senhor usa hoje a palavra perversa: «Esta geração é uma geração perversa. Busca
um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas» (Lc
11,29). Dá-lhe o nome de perversa porque põe a condição de ver antes milagres
espetaculares, para dar depois a sua eventual e condescendente adesão.
Nem diante dos conterrâneos de Nazaré acedeu, porque exigentes! pretendiam que
Jesus assinalasse a sua missão de profeta e Messias com maravilhosos prodígios,
que eles queriam saborear como espectadores sentados na poltrona de um cinema.
Mas isso não pode ser: O Senhor oferece a salvação, mas só àquele que se
sujeita a Ele mediante uma obediência que nasce da fé, que espera e cala. Deus
pretende essa fé antecedente (que no nosso interior Ele mesmo pôs como uma
semente de graça).
Uma testemunha contra os crentes que mantêm uma caricatura da fé será a rainha
do sul, que se deslocou desde os confins da terra para escutar a sabedoria de
Salomão e, acontece que «aqui está quem é mais do que Salomão» (Lc 11,31). Diz
um provérbio que «não há pior surdo do que o que não quer ouvir». Cristo,
condenado à morte, ressuscitará ao terceiro dia: a quem o reconheça, propõe-lhe
a salvação, enquanto para os outros -regressando como um Juiz- não haverá nada
a fazer, a não ser ouvir a condenação por incredulidade obstinada. Aceitemo-lo
com fé e amor adiantados. O reconheceremos e nos reconhecerá como seus. Dizia o
Servo de Deus Dom Alberione: «Deus não gasta a luz: acende as lâmpadas na
medida que façam falta, mas sempre em tempo oportuno».
Nossa Senhora da Conceição Aparecida
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG). Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede. A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha). No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas. O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”. Neste ano de 2017, a Igreja comemora os 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por três pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul no ano 1717. Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
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