domingo, 7 de agosto de 2016

bom dia evangelho - de 08 a 12 de agosto - 2016

BOM DIA EVANGELHO

SEMANA- 08 A 12 DE AGOSTO
BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: 8.AGOSTO Segunda-Feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 17,22-27): 
Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia, Jesus lhes disse: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão, mas no terceiro dia ressuscitará». E os discípulos ficaram extremamente tristes. 
Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: «O vosso mestre não paga o imposto do templo?». Pedro respondeu: «Paga, sim!». Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: «Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?». Ele respondeu: «Dos estranhos!» — «Logo os filhos estão isentos», retrucou Jesus, «mas, para não escandalizar essa gente, vai até o lago, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda valendo duas vezes o imposto; pega-a e entrega a eles por mim e por ti».
                  «Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia»      
P. Joaquim PETIT Llimona, L.C. 
(Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia oferece-nos diferentes possibilidades para nossa consideração. Entre elas, podemos deter-nos em algo que está presente no texto todo: o trato familiar de Jesus com os discípulos.
Diz São Mateus que Jesus «estava reunido com os discípulos na Galileia» (Mt 17,22). Pareceria evidente, mas o fato de mencionar que estavam juntos demonstra a proximidade de Cristo. Depois, abre-lhes seu Coração para confiar-lhes o caminho de sua Paixão, Morte e Ressurreição, ou seja, algo que Ele tem no seu interior e, não quer que aqueles que ama tanto, ignorem-no. Posteriormente, o texto comenta o episódio do pagamento dos impostos, e o evangelista também nos amostra o trato de Jesus que, coloca-se ao mesmo nível do que Pedro, contrapondo aos filhos (Jesus e Pedro) isentos de pagar os impostos e dos estranhos obrigados a pagá-los. Cristo, afinal, mostra-lhe como conseguir o dinheiro necessário para pagar não só por Ele, mas por os dois e, evitar ser motivo de escândalo.
Em todos estes fatos descobrimos uma visão fundamental da vida cristã: é o afã de Jesus
por estar conosco. Diz o Senhor no livro dos Provérbios: «alegrando-me em estar com os filhos dos homens» (Prov 8,31). Como muda, a nossa realidade, o nosso enfoque da vida espiritual na qual às vezes pomos apenas a atenção nas coisas que fazemos como se fosse o mais importante! A vida interior deve centrar-se em Cristo, em seu amor por nós, em sua entrega até a morte por mim, na sua persistente busca do nosso coração. Muito bem o expressava João Paulo II em um dos seus encontros com os jovens: o Papa exclamou com voz forte: « Olhe Ele! ».
                     BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: Terça-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 18,1-5.10.12-14):
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: «Quem é o maior no Reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: «Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos ».
«O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos»
Rev. D. Valentí ALONSO i Roig
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho volta a nos revelar o coração de Deus que nos faz entender com que sentimentos atua o Pai do céu em relação a seus filhos. A solicitude mais fervorosa é para com os pequenos, aqueles com os quais não se presta atenção, aqueles que não chegam aonde todo mundo chega. Sabíamos que o Pai, como bom Pai que é, tem predileção pelos filhos pequenos, mas hoje, nos damos conta de outro desejo do Pai, que se converte em obrigação para nós: «Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus» (Mt 18,3).
Portanto, entendemos que o Pai não valoriza tanto o “ser pequeno”, mas o “fazer-se pequeno”. «Quem se faz pequeno (...), esse é o maior no Reino dos Céus» (Mt 18,4). Por isso, devemos entender nossa responsabilidade nesta ação de nos diminuirmos. Não se trata tanto de ter sido criado pequeno ou simples, limitado ou com mais ou menos capacidade, mas de saber prescindir da possível grandeza de cada um, para nos mantermos no nível dos mais humildes e simples. A verdadeira importância de cada um está em nos assemelharmos a um destes pequenos que Jesus mesmo nos apresenta com cara e olhos.
Para terminar, o Evangelho ainda nos amplia a lição de hoje. Há, e muito perto de nós!, uns “pequenos” que estão mais abandonados do que os outros: aqueles que são como ovelhas que se desgarraram; e o Pai as busca e, quando as encontra, se alegra porque as faz voltar para casa e já não se perdem. Talvez, se contemplássemos a quem nos rodeia como ovelhas procuradas pelo Pai e devolvidas, mais do que desgarradas, seriam capazes de ver, mais freqüentemente, e mais de perto, o rosto de Deus. Como diz Santo Asterio de Amasea: «A parábola da ovelha perdida e do pastor nos ensina que não devemos desconfiar precipitadamente dos homens, nem desistir de ajudar aos que se encontram em risco».
BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: QUARTA-FEIRA
10 de Agosto: São Lourenço, diácono e mártir

Evangelho (Jn 12,24-26):
 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: « Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará».
«Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench 
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios» (João Paulo II).
A Lei Moral é santa e inviolável. Esta afirmação, certamente, contrasta com o ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias debilidades. Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.
Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que verdade estamos falando? É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça, sem levar em conta as inclinações
e as aspirações que o Criador dispôs para nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.
Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De fato, « Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (João Paulo II).
No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a Cristo na vida, imitou a Cristo na morte » (Santo Agostinho). E, uma vez mais, cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna» (Jo 12, 25). Felizmente para nós, a memória de São Lourenço, ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.
BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 18,21—19,1):
 Naquele tempo, Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?». Jesus respondeu: « Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida.
»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei’. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão ».
Quando terminou essas palavras, Jesus deixou a Galiléia e foi para a região da Judéia, pelo outro lado do Jordão
.
«Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?»
Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol 
(Barcelona, Espanha)
Hoje, perguntar « quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? » (Mt 18,21), é também perguntar: Estes a quem tanto amo, os vejo com tantas manias e caprichos que me chateiam, que me incomodam com frequência, não falam comigo... E isto se repete este dia e no outro dia. Senhor, até quando tenho que aguentar isso?
Jesus responde com a lição de paciência. Na realidade, os dois devedores coincidem quando dizem: «Tem paciência comigo» (Mt 18,26.29). Mas, enquanto o descontrole do malvado, que já ia sufocando o outro por pouca coisa, lhe ocasionaria a ruína moral e econômica, a paciência do rei, não só salva o devedor, sua família e os bens, como engrandece a personalidade do monarca e gera confiança na corte. A reação do rei, nos lábios de Jesus, nos recorda o livro dos Salmos: «Mas em ti se encontra o perdão, para seres venerado com respeito » (Sal 130,4).
Está claro que precisamos nos opor à injustiça, e, se necessário, energicamente (suportar o mal seria um indício de apatia ou covardia). Mas, a indignação é saudável quando nela não há egoísmo, nem ira, nem sandice, senão o desejo reto de defender a verdade. A autêntica paciência é a que nos leva a suportar misericordiosamente a contradição, a debilidade, as doenças, as faltas de oportunidade das pessoas, dos acontecimentos ou das coisas. Ser paciente equivale a dominar-se a si mesmo. As pessoas susceptíveis ou violentas não podem ser pacientes porque nem pensam nem são donos de si mesmos.
A paciência é uma virtude cristã porque faz parte da mensagem do Reino dos Céus, e se forja na experiência de que todos nós temos defeitos. Se Paulo nos exorta a nos suportarmos uns aos outros (cf. Col 3,12-13), Pedro nos recorda que a paciência do Senhor nos dá a oportunidade de nos salvarmos (cf. 2 Pe 3,15).
Certamente, quantas vezes a paciência do bom Deus nos perdoou no confessionário! Sete vezes? Setenta vezes sete? Quiçá mais!
BOM DIA EVANGELHO
12 DE agosto de 2016
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 19,3-12): 
Naquele tempo, alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: «É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?». Ele respondeu: «Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe ».
Perguntaram: «Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?». Jesus respondeu: «Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher fora o caso de união ilícita e se casa com outra, comete adultério».
Os discípulos disseram-lhe: «Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se». Ele respondeu: «Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. De fato, existem homens impossibilitados de casar-se, porque nasceram assim; outros foram feitos assim por mão humana; outros ainda, por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento. Quem puder entender, entenda».
«Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe»
Fr. Roger J. LANDRY
(
Hyannis, Massachusetts, Estados Unidos)
Hoje, Jesus responde às perguntas dos seus contemporâneos sobre o verdadeiro significado do matrimônio, ressaltando a indissolubilidade do mesmo.
Sua resposta, no entanto, também proporciona a base adequada para que nós, cristãos, possamos responder a aqueles cujos corações teimosos os obrigam a procurar a ampliação da definição de matrimônio para os casais homossexuais.
Ao fazer retroceder o matrimônio ao plano original de Deus, Jesus ressalta quatro aspectos relevantes pelos quais só se pode unir em matrimônio a um homem e uma mulher:
1) «O Criador, desde o início, os fez macho e fêmea» (Mt 19,4). Jesus nos ensina que, no plano divino, a masculinidade e a feminilidade têm um grande significado. Ignorar, pois, é ignorar o que somos.
2) «Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher» (Mt 19,5). No plano de Deus não é que o homem abandone os seus pais e vá embora com quem ele queira, mas sim com uma esposa.
3) «De maneira que já não são dois, e sim uma só carne» (Mt 19,6). Esta união corporal vai mais além da pouco duradoura união física que ocorre no ato conjugal. Refere-se à união duradoura que se apresenta quando um homem e uma mulher, através do seu amor, concebem uma nova vida que é o matrimônio perdurável ou união dos seus corpos. Logicamente, que um homem com outro homem, ou uma mulher com outra mulher, não pode ser considerado um único corpo dessa maneira.
4) «Pois o que Deus uniu, o homem não separe» (Mt 19,6). Deus mesmo uniu em matrimônio ao homem e à mulher e, sempre que tentamos separar o que Ele uniu, estaremos fazendo por nossa própria conta e por conta da sociedade.
Em sua catequese sobre Gênesis, o Papa João Paulo II disse: «Em sua resposta aos fariseus, Jesus Cristo comenta aos interlocutores a visão total do homem, sem o qual não é possível oferecer uma resposta adequada às perguntas relacionadas com o matrimônio».
Cada um de nós está chamado a ser o eco desta Palavra de Deus em nosso momento.
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sábado, 6 de agosto de 2016

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 5.AGOSTO.2016

BOM DIA EVANGELHO


05 DE AGOSTO – ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 18ª semana do Tempo Comum
ASSIS, 04 Ago. 16 / 11:40 am (ACI).- Por ocasião do oitavo centenário do “Perdão de Assis”, o Papa Francisco chegou hoje a esta cidade italiana e ofereceu uma meditação especial sobre a misericórdia de Deus.
ORAÇÃO :  Ó Deus, que aos vossos pastores associastes Santo Osvaldo, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 
Evangelho (Mt 16,24-28)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: « Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? Ou que poderá alguém dar em troca da própria vida? Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade, vos digo: alguns dos que estão aqui não provarão a morte sem antes terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino ».
«Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me»
Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez 
(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos coloca claramente diante do mundo. É radical na sua abordagem, não admitindo ambigüidades: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me» (Mt 16,24). Em numerosas ocasiões, perante o sofrimento causado por nós mesmos ou pelos outros ouvimos: «Devemos suportar a cruz que Deus nos manda...Deus quis que fosse assim...», e vamos acumulando sacrifícios como cupons em uma cartela, que apresentaremos à auditoria celestial no dia que tivermos que prestar contas.
O sofrimento não tem valor algum em si mesmo. Cristo não era um estóico: sentia sede, fome, cansaço, não gostava de ser deixado só, se deixava ajudar... Onde podia aliviava a dor, física e moral. Que acontece então?
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Não se sofre e depois se segue a Cristo... Cristo se segue por Amor, e é a partir daí que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt 16,25). É o amor e a misericórdia o que nos leva ao sacrifício. Todo amor verdadeiro gera sacrifício de uma forma ou de outra, mas nem todo sacrifício gera amor. Deus não é sacrifício; Deus é Amor, e só esta perspectiva dá sentido à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem que o Pai nos revelou em Cristo. Santo Agostinho afirmou: « Quando se ama não se sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento ».
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e as penúrias: « Por que Deus me mandou isto? », mas busquemos um “uso divino” para o que nos acontece: « Como posso fazer disso, um ato de fé e de amor? ». É assim que seguimos a Cristo e, como —com certeza— seremos merecedores do olhar misericordioso do Pai. O mesmo olhar com que contemplou o seu Filho na Cruz.
SANTO DO DIA
SANTO OSVALDO DE NORTÚMBRIA
Osvaldo nasceu em 604, filho de um rei pagão da região onde está hoje a Inglaterra. Com a chegada dos bárbaros, a rainha fugiu com seus filhos. Abrigados num mosteiro beneditino, todos se converteram e ali receberam sólida formação acadêmica e religiosa.
Osvaldo se destacava pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade cristã. Tinha um sorriso franco, era bom e generoso, não distinguindo ricos e pobres. Era um hábil estrategista militar. Tinha como companheiro um falcão adestrado.
Com a morte do pai, Osvaldo travou uma luta contra os bárbaros e ocupou novamente o trono. Contam os registros históricos que Osvaldo rezou com seus soldados antes de iniciarem a batalha. Com a vitória, o rei mandou chamar os monges para pregarem o Evangelho no seu reino. Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas conversões.
Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao povo. A Igreja da Inglaterra deve à fé do rei Osvaldo o grande impulso para a evangelização do povo e o estabelecimento da vida monástica naquele país.(
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:A fé em Cristo nos ajuda a enfrentar as dificuldades do caminho. Ele é o guia seguro nos momentos de decisão e a pessoa que pode nos auxiliar na hora das dores. O verdadeiro cristão sabe entregar a sua vida nas mãos de Deus e fazer a sua parte na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 4.AGOSTO - 2016

BOM DIA EVANGELHO

4 DE AGOSTO –ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 18ª semana do Tempo Comum
Auschwitz
A pé, Francisco atravessou o arco de ingresso com a escrita em alemão Arbeit Macht Frei (o trabalho liberta) e se dirigiu ao chamado “Bloco 11”, onde se deteve em oração silenciosa na praça diante do edifício – local em que S. Maximiliano Kolbe ofereceu a sua vida para salvar outro prisioneiro, um pai de família.

ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Maria Vianney anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 16,13-23)
Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: « Quem é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem?  ». Eles responderam: «Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas ». « E vós », retomou Jesus, « quem dizeis que eu sou? ». Simão Pedro respondeu: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». Jesus então declarou: «  “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus». Em seguida, recomendou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.
A partir de então, Jesus começou a mostrar aos discípulos que era necessário ele ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: « Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça! ». Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: «Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!».
«Não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus proclama afortunado a Pedro pela sua acertada declaração de fé: « Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’. Jesus então declarou: ‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu’ » (Mt 16,16-17). Nesta saudação Jesus promete a Pedro o primado da sua Igreja; mas pouco depois faz-lhe uma reconvenção por lhe ter manifestado uma ideia demasiado humana e errada do Messias: «Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: «Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!». Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: « Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens! » (Mt 16,22-23).
Devemos agradecer aos evangelistas o fato de nos terem apresentado os primeiros discípulos de Jesus tal como eram: não como personagens idealizados, mas como gente de carne e osso, como nós, com as suas virtudes e os seus defeitos; esta circunstância aproxima-os de nós e ajuda-nos a ver que o aperfeiçoamento na vida cristã é um caminho que todos devemos fazer, pois ninguém nasce ensinado.
Dado que já sabemos como foi a história, aceitamos que Jesus Cristo tenha sido o Messias sofredor, profetizado por Isaías e tenha entregue a sua vida na cruz. O que mais nos custa aceitar é que tenhamos de manter presente a sua obra a través do mesmo caminho de entrega, renuncia e sacrifício. Imbuídos como estamos numa sociedade que pugna pelo êxito rápido, por aprender sem esforço e de modo divertido, e por conseguir o máximo aproveitamento com o mínimo de trabalho, é fácil acabarmos vendo as coisas mais como os homens do que como Deus. Uma vez recebido o Espírito Santo, Pedro aprendeu por onde passava o caminho que devia seguir e viveu na esperança. «As tribulações do mundo estão cheias de penas e vazias de prémio; mas as que se padecem por Deus ficam suavizadas com a esperança de um prémio eterno» (Santo Efrén
).
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO MARIA VIANNEY
João Maria Batista Vianney nasceu em 08 de maio de 1786, no norte de Lion, na França. Gostava de freqüentar a Igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Ele só foi para a escola na adolescência. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler francês. Para seguir a vida religiosa, teve enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade, ele foi para o seminário, mas sofreu muito pela falta de preparação intelectual.
João era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos. Entretanto, era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Foi ordenado sacerdote em 1815, mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém, para Deus ele era um homem extraordinário e João tornou-se um dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.
Foi designado vigário na cidade de Ars-sur-Formans, cidade de apenas duzentos e trinta habitantes, famosa pela violência de seus moradores. João Vianney encontrou a igreja vazia e os bares lotadas. Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa ele conseguiu mudar aquela triste realidade. O povo trocou os bares pela igreja. Todos queriam ouvir os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.
João Maria vivia em profunda penitência e caridade com os pobres. Muitos acorriam para paróquia de Ars, com um só objetivo: ver o Cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Morreu serenamente, consumido pela fadiga em 1859, aos setenta e três anos de idade. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja padroeiro dos sacerdotes.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Os caminhos de Deus são mesmo surpreendentes. Considerado um fracasso pelos homens, João Maria tornou-se um dos maiores exemplos de caridade e presença de Deus. Foi um excelente conselheiro espiritual e guia de consciências. Hoje aprendemos que não devemos julgar as pessoas pela aparência. A graça de Deus age onde menos imaginamos.

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terça-feira, 2 de agosto de 2016

bom dia evangelho - 3.agosto - quarta-feira

BOM DIA EVANGELHO

03 DE AGOSTO DE 2016  – ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 18ª semana do Tempo Comum
Foto: Captura do Youtube CTV
CRACÓVIA, 31 Jul. 16 / 02:56 pm (ACIdigital.com).- O Papa Francisco decidiu improvisar seu discurso no encontro com os voluntários, mas deixou ao Bispo encarregado do comitê organizador da JMJ as palavras que tinha preparado para a ocasião no Tauron Arena de Cracóvia.

ORAÇÃO
 Amada Santa Lídia, vós que fostes convertida ao cristianismo por um dos apóstolos de Jesus, abrigando-os em vossa casa e assim fizestes com que toda vossa família conhecesse a conversão, olhai por todos aqueles que não sabem aproveitar seus talentos para o bem das pessoas e dai-lhes a graça da conversão. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Mt 15,21-28)
Naquele tempo, Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia. Uma mulher Cananéia, vinda daquela região, pôs-se a gritar: « Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio! ». Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: «Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós». Ele tomou a palavra: «Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel». Mas a mulher veio prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar: «Senhor, socorre-me!». Ele lhe disse: «Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos». Ela insistiu: « É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos! ». Diante disso, Jesus respondeu: «Mulher, grande é tua fé! Como queres, te seja feito!». E a partir daquela hora, sua filha ficou curada.
«Mulher, grande é tua fé» 
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala (Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje, frequentemente, escutamos expressões como já não existe mais fé!, e o dizem pessoas que pedem às nossas comunidades o batismo de seus filhos ou a catequese das crianças ou o sacramento do matrimônio. Essas palavras refletem uma visão negativa do mundo, mostra o convencimento de que em qualquer tempo passado as coisas eram melhores do que agora e que estamos no fim de uma etapa em que não há nada novo a dizer, nem tampouco nada de novo a fazer. Evidentemente são pessoas jovens que, em sua maioria, vêem com certa tristeza que o mundo mudou muito, desde o tempo de seus pais, que talvez vivessem uma fé mais popular, a qual eles não se souberam ajustar. Esta experiência os deixa insatisfeitos e sem capacidade de reação quando, na verdade, quem sabe, não estão às portas de uma nova etapa que deveriam aproveitar.
Esta passagem do Evangelho chama a nossa atenção para aquela mãe Cananéia que pede uma graça para sua filha, reconhecendo em Jesus o Filho de Davi: « Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio! » (Mt 15,22). O Mestre é surpreso: « Mulher, grande é tua fé! », e não pode fazer outra coisa senão atuar em favor daquelas pessoas: « Como queres, te seja feito! » (Mt 15,28), ainda que isto não pareça estar em seus planos. Apesar da realidade humana, a graça de Deus sempre se manifesta.
A fé não é patrimônio de uns quantos, nem tampouco é propriedade dos que se creem bons ou dos que o foram, ou de quem tem esta etiqueta social ou eclesial. A ação de Deus precede a ação da Igreja e, o Espírito Santo está atuando já em pessoas que não havíamos suspeitado que nos trouxessem uma mensagem de parte de Deus, uma solicitação em favor dos mais necessitados. Diz São Leão: «Amados meus, a virtude e a sabedoria da fé cristã são o amor a Deus e ao próximo: nada falta a nenhuma obrigação de piedade a quem procura dar culto a Deus e a ajudar a seu irmão».
SANTO DO DIA

SANTA LÍDIA
Lídia era uma proprietária de sucesso, rica, influente e popular, exercendo sua liderança entre os filipenses e, principalmente, dentro da própria família. Quando a bíblia fala que Lídia comercializava púrpura isto significa que ela era muito rica, pois a púrpura era usada como símbolo de alta posição social e consumida apenas pela elite das cortes. Durante uma de suas pregações em Filipos, Paulo e alguns de seus seguidores foram ouvidos por ela. Lídia era convertida ao judaísmo, mas diante das palavras de Paulo ela sentiu-se atraída profundamente pela mensagem de Jesus. Quando terminou a pregação, Lídia se tornou cristã. Com o seu testemunho, conseguiu converter e batizar toda sua família. Depois disto, ela os convidou: "Se vocês me consideram fiel ao Senhor, permaneçam em minha casa". E os forçou a aceitar. A casa de Lídia se tornou a primeira igreja católica no solo europeu. Lídia usou todo o seu prestígio social, sucesso comercial e poder de sua liderança para, junto de outras mulheres, levar para dentro dos lares a palavra de Cristo. O culto à Santa Lídia, é uma tradição cristã das mais antigas que a Igreja Católica tem notícia. A sua veneração é respeitada, pois seus atos são sinais evidentes de sua santidade. Ela é chamada padroeira dos tintureiros.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Lídia é exemplo de mulher batalhadora e caridosa. Sua posição social de destaque não a impediu de amar o Cristo, oferecendo a todos as melhores possibilidades de encontrar-se plenamente com o verdadeiro Mestre. Quem dera se nós soubéssemos usar o que temos para o bem das pessoas, difundindo assim as Palavras do Evangelho.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 2.AGOSTO

BOM DIA EVANGELHO

02 DE AGOSTO – ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: Terça-feira da 18ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco reza diante das relíquias dos beatos mártires Michele Tomaszek e Zbigneo Strzalkowski. Foto: L'Osservatore Romano / Os beatos Michele Tomaszek e Zbigneo Strzalkowski
CRACÓVIA, 31 Jul. 16 / 12:00 pm (ACI).- O Papa Francisco rezou no sábado, 30, pelo fim da violência e do terrorismo no mundo, diante das relíquias dos beatos Michele Tomaszek e Zbigneo Strzalkowski, que foram assassinados em 1991 pelo grupo terrorista Sendero Luminoso, no Peru.
ORAÇÃO
 Deus, nosso Pai, dai-nos sabedoria e bom senso para que nossas vidas sirvam de bênção e de alegria àqueles que conosco convivem. Senhor, ensinai-nos a ver as coisas com realismo e serenidade, confiantes de que tudo providenciais para o nosso bem. Pela força da fé, não tenhamos receio de encarar nossas contradições internas, nossos sofrimentos, medos e decepções interiores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Mt 14,22-36)
Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, subiu à montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho. 
O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário. Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: «É um fantasma». E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes falou: «Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!». Então Pedro lhe disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água». Ele respondeu: «Vem!». Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: «Senhor, salva-me!». Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: «Homem de pouca fé, por que duvidaste?». Assim que subiram no barco, o vento cessou. Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: «Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!».
Após a travessia, aportaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; suplicavam que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocaram ficaram curados.
«Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet 
(Sant
a Maria de Poblet, Tarragona, Espanh
)
aHoje não veremos Jesus dormindo na barca enquanto esta se afunda, nem acalmando a tempestade com só uma palavra de interpelação, suscitando assim a admiração dos discípulos (cf. Mt 8, 22-23). Mas a ação de hoje não deixa de ser desconcertante: tanto para os primeiros discípulos como para nós.
Jesus mandou os discípulos subirem na barca e irem para a outra margem; despediu todo o mundo depois de saciar a multidão faminta e, Ele permaneceu sozinho na montanha, profundamente imerso em oração (cf. Mt 14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então quando Jesus se aproximou da barca caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos se assustaram ao vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar vendo um fantasma. Mas eles se equivocaram, não era um fantasma, mas tinham diante deles o próprio Senhor, que os convidava como em tantas outras ocasiões a não terem medo e a confiar Nele para revelar neles a fé. Esta fé se exige, em primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu caminhe sobre as águas», mas queria seguir o que o próprio e único Senhor lhe mandasse para poder crer na veracidade das palavras do Mestre. 
Suas dúvidas o fizeram cambalear em sua fé incipiente, mas ela levou à confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: « Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). « O grupo daqueles que já eram apóstolos, mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas jogavam sob os pés do Senhor e que mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor eram seguros, (...) creram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, confessando-O como tal » (Santo Ambrósio
).
SANTO DO DIA
SANTO EUSÉBIO DE VERCELLI
Eusébio nasceu na ilha da Sardenha, no ano 283. Depois da morte do seu pai, sua mãe o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.
Participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem e Deus. Ficou ao lado de Atanásio e foi condenado ao exílio na Palestina. Sofreu muito nas mãos dos hereges arianos. Sua posição em favor da verdade acabou levando-o para a prisão. Sofreu castigos físicos e psicológicos.
Quando o povo cristão tomou conhecimento deste fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Entretanto permaneceu exilado por muito tempo.
Depois do exílio de seis anos, Eusébio participou do concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, Santo Atanásio, onde ficou claro que a doutrina ariana era uma heresia. Trabalhou pela unidade da Igreja e pela eliminação das heresias. Morreu na sua diocese em 371.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade Santo Eusébio de Vercelli, não morreu em testemunho da fé, como ocorrera com seu pai, mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do Cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu este título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Era um pastor zeloso, de múltiplas iniciativas, generosamente interessado na vida da Igreja além dos limites da sua diocese.

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