segunda-feira, 1 de agosto de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 2.AGOSTO

BOM DIA EVANGELHO

02 DE AGOSTO – ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: Terça-feira da 18ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco reza diante das relíquias dos beatos mártires Michele Tomaszek e Zbigneo Strzalkowski. Foto: L'Osservatore Romano / Os beatos Michele Tomaszek e Zbigneo Strzalkowski
CRACÓVIA, 31 Jul. 16 / 12:00 pm (ACI).- O Papa Francisco rezou no sábado, 30, pelo fim da violência e do terrorismo no mundo, diante das relíquias dos beatos Michele Tomaszek e Zbigneo Strzalkowski, que foram assassinados em 1991 pelo grupo terrorista Sendero Luminoso, no Peru.
ORAÇÃO
 Deus, nosso Pai, dai-nos sabedoria e bom senso para que nossas vidas sirvam de bênção e de alegria àqueles que conosco convivem. Senhor, ensinai-nos a ver as coisas com realismo e serenidade, confiantes de que tudo providenciais para o nosso bem. Pela força da fé, não tenhamos receio de encarar nossas contradições internas, nossos sofrimentos, medos e decepções interiores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Mt 14,22-36)
Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, subiu à montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho. 
O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário. Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: «É um fantasma». E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes falou: «Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!». Então Pedro lhe disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água». Ele respondeu: «Vem!». Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: «Senhor, salva-me!». Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: «Homem de pouca fé, por que duvidaste?». Assim que subiram no barco, o vento cessou. Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: «Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!».
Após a travessia, aportaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; suplicavam que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocaram ficaram curados.
«Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet 
(Sant
a Maria de Poblet, Tarragona, Espanh
)
aHoje não veremos Jesus dormindo na barca enquanto esta se afunda, nem acalmando a tempestade com só uma palavra de interpelação, suscitando assim a admiração dos discípulos (cf. Mt 8, 22-23). Mas a ação de hoje não deixa de ser desconcertante: tanto para os primeiros discípulos como para nós.
Jesus mandou os discípulos subirem na barca e irem para a outra margem; despediu todo o mundo depois de saciar a multidão faminta e, Ele permaneceu sozinho na montanha, profundamente imerso em oração (cf. Mt 14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então quando Jesus se aproximou da barca caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos se assustaram ao vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar vendo um fantasma. Mas eles se equivocaram, não era um fantasma, mas tinham diante deles o próprio Senhor, que os convidava como em tantas outras ocasiões a não terem medo e a confiar Nele para revelar neles a fé. Esta fé se exige, em primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu caminhe sobre as águas», mas queria seguir o que o próprio e único Senhor lhe mandasse para poder crer na veracidade das palavras do Mestre. 
Suas dúvidas o fizeram cambalear em sua fé incipiente, mas ela levou à confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: « Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). « O grupo daqueles que já eram apóstolos, mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas jogavam sob os pés do Senhor e que mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor eram seguros, (...) creram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, confessando-O como tal » (Santo Ambrósio
).
SANTO DO DIA
SANTO EUSÉBIO DE VERCELLI
Eusébio nasceu na ilha da Sardenha, no ano 283. Depois da morte do seu pai, sua mãe o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.
Participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem e Deus. Ficou ao lado de Atanásio e foi condenado ao exílio na Palestina. Sofreu muito nas mãos dos hereges arianos. Sua posição em favor da verdade acabou levando-o para a prisão. Sofreu castigos físicos e psicológicos.
Quando o povo cristão tomou conhecimento deste fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Entretanto permaneceu exilado por muito tempo.
Depois do exílio de seis anos, Eusébio participou do concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, Santo Atanásio, onde ficou claro que a doutrina ariana era uma heresia. Trabalhou pela unidade da Igreja e pela eliminação das heresias. Morreu na sua diocese em 371.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade Santo Eusébio de Vercelli, não morreu em testemunho da fé, como ocorrera com seu pai, mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do Cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu este título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Era um pastor zeloso, de múltiplas iniciativas, generosamente interessado na vida da Igreja além dos limites da sua diocese.

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