BOM DIA EVANGELHO
4 DE
AGOSTO –ANO C – SÃO LUCAS
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 18ª
semana do Tempo Comum
Auschwitz
A pé, Francisco atravessou o arco de ingresso com a escrita em
alemão Arbeit Macht Frei (o trabalho liberta) e se dirigiu ao chamado “Bloco
11”, onde se deteve em oração silenciosa na praça diante do edifício – local em
que S. Maximiliano Kolbe ofereceu a sua vida para salvar outro prisioneiro, um
pai de família.
ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia,
São João Maria Vianney anunciou as insondáveis riquezas de Cristo.
Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na
vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo
nosso Senhor. Amém.
Evangelho
(Mt 16,13-23)
Jesus
foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: « Quem é que
as pessoas dizem ser o Filho do Homem?
». Eles responderam: «Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias;
outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas ». « E vós », retomou Jesus, «
quem dizeis que eu sou? ». Simão Pedro respondeu: «Tu és o Cristo, o Filho do
Deus vivo». Jesus então declarou: «
“Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem
te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és
Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno
não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que
ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será
desligado nos céus». Em seguida, recomendou aos discípulos que não dissessem a
ninguém que ele era o Cristo.
A partir de então, Jesus começou a mostrar aos discípulos que era necessário ele ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: « Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça! ». Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: «Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!».
A partir de então, Jesus começou a mostrar aos discípulos que era necessário ele ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: « Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça! ». Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: «Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!».
«Não
tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!»
Rev. D. Joaquim MESEGUER
García (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus proclama
afortunado a Pedro pela sua acertada declaração de fé: « Simão Pedro respondeu:
‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’. Jesus então declarou: ‘Feliz és tu,
Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas
o meu Pai que está no céu’ » (Mt 16,16-17). Nesta saudação Jesus promete a
Pedro o primado da sua Igreja; mas pouco depois faz-lhe uma reconvenção por lhe
ter manifestado uma ideia demasiado humana e errada do Messias: «Então Pedro o
chamou de lado e começou a censurá-lo: «Deus não permita tal coisa, Senhor! Que
isto nunca te aconteça!». Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: « Vai
para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois
não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens! » (Mt 16,22-23).
Devemos agradecer aos evangelistas o fato de nos terem apresentado os primeiros discípulos de Jesus tal como eram: não como personagens idealizados, mas como gente de carne e osso, como nós, com as suas virtudes e os seus defeitos; esta circunstância aproxima-os de nós e ajuda-nos a ver que o aperfeiçoamento na vida cristã é um caminho que todos devemos fazer, pois ninguém nasce ensinado.
Dado que já sabemos como foi a história, aceitamos que Jesus Cristo tenha sido o Messias sofredor, profetizado por Isaías e tenha entregue a sua vida na cruz. O que mais nos custa aceitar é que tenhamos de manter presente a sua obra a través do mesmo caminho de entrega, renuncia e sacrifício. Imbuídos como estamos numa sociedade que pugna pelo êxito rápido, por aprender sem esforço e de modo divertido, e por conseguir o máximo aproveitamento com o mínimo de trabalho, é fácil acabarmos vendo as coisas mais como os homens do que como Deus. Uma vez recebido o Espírito Santo, Pedro aprendeu por onde passava o caminho que devia seguir e viveu na esperança. «As tribulações do mundo estão cheias de penas e vazias de prémio; mas as que se padecem por Deus ficam suavizadas com a esperança de um prémio eterno» (Santo Efrén).
Devemos agradecer aos evangelistas o fato de nos terem apresentado os primeiros discípulos de Jesus tal como eram: não como personagens idealizados, mas como gente de carne e osso, como nós, com as suas virtudes e os seus defeitos; esta circunstância aproxima-os de nós e ajuda-nos a ver que o aperfeiçoamento na vida cristã é um caminho que todos devemos fazer, pois ninguém nasce ensinado.
Dado que já sabemos como foi a história, aceitamos que Jesus Cristo tenha sido o Messias sofredor, profetizado por Isaías e tenha entregue a sua vida na cruz. O que mais nos custa aceitar é que tenhamos de manter presente a sua obra a través do mesmo caminho de entrega, renuncia e sacrifício. Imbuídos como estamos numa sociedade que pugna pelo êxito rápido, por aprender sem esforço e de modo divertido, e por conseguir o máximo aproveitamento com o mínimo de trabalho, é fácil acabarmos vendo as coisas mais como os homens do que como Deus. Uma vez recebido o Espírito Santo, Pedro aprendeu por onde passava o caminho que devia seguir e viveu na esperança. «As tribulações do mundo estão cheias de penas e vazias de prémio; mas as que se padecem por Deus ficam suavizadas com a esperança de um prémio eterno» (Santo Efrén).
SANTO DO DIA
João Maria Batista Vianney nasceu
em 08 de maio de 1786, no norte de Lion, na França. Gostava de freqüentar a
Igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Ele só foi para
a escola na adolescência. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler francês.
Para seguir a vida religiosa, teve enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com
a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade, ele foi para o seminário, mas
sofreu muito pela falta de preparação intelectual.
João era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos. Entretanto, era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Foi ordenado sacerdote em 1815, mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém, para Deus ele era um homem extraordinário e João tornou-se um dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.
Foi designado vigário na cidade de Ars-sur-Formans, cidade de apenas duzentos e trinta habitantes, famosa pela violência de seus moradores. João Vianney encontrou a igreja vazia e os bares lotadas. Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa ele conseguiu mudar aquela triste realidade. O povo trocou os bares pela igreja. Todos queriam ouvir os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.
João Maria vivia em profunda penitência e caridade com os pobres. Muitos acorriam para paróquia de Ars, com um só objetivo: ver o Cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Morreu serenamente, consumido pela fadiga em 1859, aos setenta e três anos de idade. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja padroeiro dos sacerdotes.
João era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos. Entretanto, era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Foi ordenado sacerdote em 1815, mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém, para Deus ele era um homem extraordinário e João tornou-se um dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.
Foi designado vigário na cidade de Ars-sur-Formans, cidade de apenas duzentos e trinta habitantes, famosa pela violência de seus moradores. João Vianney encontrou a igreja vazia e os bares lotadas. Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa ele conseguiu mudar aquela triste realidade. O povo trocou os bares pela igreja. Todos queriam ouvir os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.
João Maria vivia em profunda penitência e caridade com os pobres. Muitos acorriam para paróquia de Ars, com um só objetivo: ver o Cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Morreu serenamente, consumido pela fadiga em 1859, aos setenta e três anos de idade. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja padroeiro dos sacerdotes.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Os
caminhos de Deus são mesmo surpreendentes. Considerado um fracasso pelos
homens, João Maria tornou-se um dos maiores exemplos de caridade e presença de
Deus. Foi um excelente conselheiro espiritual e guia de consciências. Hoje
aprendemos que não devemos julgar as pessoas pela aparência. A graça de Deus
age onde menos imaginamos.
TJL@ Acidigital.com – ArqRio.com – A12.com- http://evangeli.net/evangelho/-sao-tarcisio.blogspot.com
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