domingo, 7 de agosto de 2016

bom dia evangelho - de 08 a 12 de agosto - 2016

BOM DIA EVANGELHO

SEMANA- 08 A 12 DE AGOSTO
BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: 8.AGOSTO Segunda-Feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 17,22-27): 
Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia, Jesus lhes disse: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão, mas no terceiro dia ressuscitará». E os discípulos ficaram extremamente tristes. 
Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: «O vosso mestre não paga o imposto do templo?». Pedro respondeu: «Paga, sim!». Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: «Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?». Ele respondeu: «Dos estranhos!» — «Logo os filhos estão isentos», retrucou Jesus, «mas, para não escandalizar essa gente, vai até o lago, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda valendo duas vezes o imposto; pega-a e entrega a eles por mim e por ti».
                  «Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia»      
P. Joaquim PETIT Llimona, L.C. 
(Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia oferece-nos diferentes possibilidades para nossa consideração. Entre elas, podemos deter-nos em algo que está presente no texto todo: o trato familiar de Jesus com os discípulos.
Diz São Mateus que Jesus «estava reunido com os discípulos na Galileia» (Mt 17,22). Pareceria evidente, mas o fato de mencionar que estavam juntos demonstra a proximidade de Cristo. Depois, abre-lhes seu Coração para confiar-lhes o caminho de sua Paixão, Morte e Ressurreição, ou seja, algo que Ele tem no seu interior e, não quer que aqueles que ama tanto, ignorem-no. Posteriormente, o texto comenta o episódio do pagamento dos impostos, e o evangelista também nos amostra o trato de Jesus que, coloca-se ao mesmo nível do que Pedro, contrapondo aos filhos (Jesus e Pedro) isentos de pagar os impostos e dos estranhos obrigados a pagá-los. Cristo, afinal, mostra-lhe como conseguir o dinheiro necessário para pagar não só por Ele, mas por os dois e, evitar ser motivo de escândalo.
Em todos estes fatos descobrimos uma visão fundamental da vida cristã: é o afã de Jesus
por estar conosco. Diz o Senhor no livro dos Provérbios: «alegrando-me em estar com os filhos dos homens» (Prov 8,31). Como muda, a nossa realidade, o nosso enfoque da vida espiritual na qual às vezes pomos apenas a atenção nas coisas que fazemos como se fosse o mais importante! A vida interior deve centrar-se em Cristo, em seu amor por nós, em sua entrega até a morte por mim, na sua persistente busca do nosso coração. Muito bem o expressava João Paulo II em um dos seus encontros com os jovens: o Papa exclamou com voz forte: « Olhe Ele! ».
                     BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: Terça-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 18,1-5.10.12-14):
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: «Quem é o maior no Reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: «Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos ».
«O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos»
Rev. D. Valentí ALONSO i Roig
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho volta a nos revelar o coração de Deus que nos faz entender com que sentimentos atua o Pai do céu em relação a seus filhos. A solicitude mais fervorosa é para com os pequenos, aqueles com os quais não se presta atenção, aqueles que não chegam aonde todo mundo chega. Sabíamos que o Pai, como bom Pai que é, tem predileção pelos filhos pequenos, mas hoje, nos damos conta de outro desejo do Pai, que se converte em obrigação para nós: «Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus» (Mt 18,3).
Portanto, entendemos que o Pai não valoriza tanto o “ser pequeno”, mas o “fazer-se pequeno”. «Quem se faz pequeno (...), esse é o maior no Reino dos Céus» (Mt 18,4). Por isso, devemos entender nossa responsabilidade nesta ação de nos diminuirmos. Não se trata tanto de ter sido criado pequeno ou simples, limitado ou com mais ou menos capacidade, mas de saber prescindir da possível grandeza de cada um, para nos mantermos no nível dos mais humildes e simples. A verdadeira importância de cada um está em nos assemelharmos a um destes pequenos que Jesus mesmo nos apresenta com cara e olhos.
Para terminar, o Evangelho ainda nos amplia a lição de hoje. Há, e muito perto de nós!, uns “pequenos” que estão mais abandonados do que os outros: aqueles que são como ovelhas que se desgarraram; e o Pai as busca e, quando as encontra, se alegra porque as faz voltar para casa e já não se perdem. Talvez, se contemplássemos a quem nos rodeia como ovelhas procuradas pelo Pai e devolvidas, mais do que desgarradas, seriam capazes de ver, mais freqüentemente, e mais de perto, o rosto de Deus. Como diz Santo Asterio de Amasea: «A parábola da ovelha perdida e do pastor nos ensina que não devemos desconfiar precipitadamente dos homens, nem desistir de ajudar aos que se encontram em risco».
BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: QUARTA-FEIRA
10 de Agosto: São Lourenço, diácono e mártir

Evangelho (Jn 12,24-26):
 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: « Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará».
«Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench 
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios» (João Paulo II).
A Lei Moral é santa e inviolável. Esta afirmação, certamente, contrasta com o ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias debilidades. Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.
Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que verdade estamos falando? É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça, sem levar em conta as inclinações
e as aspirações que o Criador dispôs para nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.
Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De fato, « Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (João Paulo II).
No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a Cristo na vida, imitou a Cristo na morte » (Santo Agostinho). E, uma vez mais, cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna» (Jo 12, 25). Felizmente para nós, a memória de São Lourenço, ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.
BOM DIA EVANGELHO
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 18,21—19,1):
 Naquele tempo, Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?». Jesus respondeu: « Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida.
»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei’. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão ».
Quando terminou essas palavras, Jesus deixou a Galiléia e foi para a região da Judéia, pelo outro lado do Jordão
.
«Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?»
Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol 
(Barcelona, Espanha)
Hoje, perguntar « quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? » (Mt 18,21), é também perguntar: Estes a quem tanto amo, os vejo com tantas manias e caprichos que me chateiam, que me incomodam com frequência, não falam comigo... E isto se repete este dia e no outro dia. Senhor, até quando tenho que aguentar isso?
Jesus responde com a lição de paciência. Na realidade, os dois devedores coincidem quando dizem: «Tem paciência comigo» (Mt 18,26.29). Mas, enquanto o descontrole do malvado, que já ia sufocando o outro por pouca coisa, lhe ocasionaria a ruína moral e econômica, a paciência do rei, não só salva o devedor, sua família e os bens, como engrandece a personalidade do monarca e gera confiança na corte. A reação do rei, nos lábios de Jesus, nos recorda o livro dos Salmos: «Mas em ti se encontra o perdão, para seres venerado com respeito » (Sal 130,4).
Está claro que precisamos nos opor à injustiça, e, se necessário, energicamente (suportar o mal seria um indício de apatia ou covardia). Mas, a indignação é saudável quando nela não há egoísmo, nem ira, nem sandice, senão o desejo reto de defender a verdade. A autêntica paciência é a que nos leva a suportar misericordiosamente a contradição, a debilidade, as doenças, as faltas de oportunidade das pessoas, dos acontecimentos ou das coisas. Ser paciente equivale a dominar-se a si mesmo. As pessoas susceptíveis ou violentas não podem ser pacientes porque nem pensam nem são donos de si mesmos.
A paciência é uma virtude cristã porque faz parte da mensagem do Reino dos Céus, e se forja na experiência de que todos nós temos defeitos. Se Paulo nos exorta a nos suportarmos uns aos outros (cf. Col 3,12-13), Pedro nos recorda que a paciência do Senhor nos dá a oportunidade de nos salvarmos (cf. 2 Pe 3,15).
Certamente, quantas vezes a paciência do bom Deus nos perdoou no confessionário! Sete vezes? Setenta vezes sete? Quiçá mais!
BOM DIA EVANGELHO
12 DE agosto de 2016
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 19,3-12): 
Naquele tempo, alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: «É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?». Ele respondeu: «Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe ».
Perguntaram: «Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?». Jesus respondeu: «Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher fora o caso de união ilícita e se casa com outra, comete adultério».
Os discípulos disseram-lhe: «Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se». Ele respondeu: «Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. De fato, existem homens impossibilitados de casar-se, porque nasceram assim; outros foram feitos assim por mão humana; outros ainda, por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento. Quem puder entender, entenda».
«Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe»
Fr. Roger J. LANDRY
(
Hyannis, Massachusetts, Estados Unidos)
Hoje, Jesus responde às perguntas dos seus contemporâneos sobre o verdadeiro significado do matrimônio, ressaltando a indissolubilidade do mesmo.
Sua resposta, no entanto, também proporciona a base adequada para que nós, cristãos, possamos responder a aqueles cujos corações teimosos os obrigam a procurar a ampliação da definição de matrimônio para os casais homossexuais.
Ao fazer retroceder o matrimônio ao plano original de Deus, Jesus ressalta quatro aspectos relevantes pelos quais só se pode unir em matrimônio a um homem e uma mulher:
1) «O Criador, desde o início, os fez macho e fêmea» (Mt 19,4). Jesus nos ensina que, no plano divino, a masculinidade e a feminilidade têm um grande significado. Ignorar, pois, é ignorar o que somos.
2) «Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher» (Mt 19,5). No plano de Deus não é que o homem abandone os seus pais e vá embora com quem ele queira, mas sim com uma esposa.
3) «De maneira que já não são dois, e sim uma só carne» (Mt 19,6). Esta união corporal vai mais além da pouco duradoura união física que ocorre no ato conjugal. Refere-se à união duradoura que se apresenta quando um homem e uma mulher, através do seu amor, concebem uma nova vida que é o matrimônio perdurável ou união dos seus corpos. Logicamente, que um homem com outro homem, ou uma mulher com outra mulher, não pode ser considerado um único corpo dessa maneira.
4) «Pois o que Deus uniu, o homem não separe» (Mt 19,6). Deus mesmo uniu em matrimônio ao homem e à mulher e, sempre que tentamos separar o que Ele uniu, estaremos fazendo por nossa própria conta e por conta da sociedade.
Em sua catequese sobre Gênesis, o Papa João Paulo II disse: «Em sua resposta aos fariseus, Jesus Cristo comenta aos interlocutores a visão total do homem, sem o qual não é possível oferecer uma resposta adequada às perguntas relacionadas com o matrimônio».
Cada um de nós está chamado a ser o eco desta Palavra de Deus em nosso momento.
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