BOM DIA
EVANGELHO
05 DE
AGOSTO – ANO C – SÃO LUCAS
Dia
Litúrgico: Sexta-feira da 18ª semana do Tempo Comum
ASSIS, 04 Ago. 16 / 11:40 am (ACI).-
Por ocasião do oitavo centenário do “Perdão de Assis”, o Papa Francisco chegou
hoje a esta cidade italiana e ofereceu uma meditação especial sobre a
misericórdia de Deus.
ORAÇÃO : Ó Deus, que
aos vossos pastores associastes Santo Osvaldo, animado de ardente caridade e da
fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na
fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mt 16,24-28)
«Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome
sua cruz e siga-me»
Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez
(Rubí, Barcelona, Espanha)
(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos coloca
claramente diante do mundo. É radical na sua abordagem, não admitindo
ambigüidades: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz
e siga-me» (Mt 16,24). Em numerosas ocasiões, perante o sofrimento causado por
nós mesmos ou pelos outros ouvimos: «Devemos suportar a cruz que Deus nos
manda...Deus quis que fosse assim...», e vamos acumulando sacrifícios como
cupons em uma cartela, que apresentaremos à auditoria celestial no dia que
tivermos que prestar contas.
O sofrimento não tem valor algum em si mesmo. Cristo não era um estóico: sentia sede, fome, cansaço, não gostava de ser deixado só, se deixava ajudar... Onde podia aliviava a dor, física e moral. Que acontece então?
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Não se sofre e depois se segue a Cristo... Cristo se segue por Amor, e é a partir daí que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt 16,25). É o amor e a misericórdia o que nos leva ao sacrifício. Todo amor verdadeiro gera sacrifício de uma forma ou de outra, mas nem todo sacrifício gera amor. Deus não é sacrifício; Deus é Amor, e só esta perspectiva dá sentido à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem que o Pai nos revelou em Cristo. Santo Agostinho afirmou: « Quando se ama não se sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento ».
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e as penúrias: « Por que Deus me mandou isto? », mas busquemos um “uso divino” para o que nos acontece: « Como posso fazer disso, um ato de fé e de amor? ». É assim que seguimos a Cristo e, como —com certeza— seremos merecedores do olhar misericordioso do Pai. O mesmo olhar com que contemplou o seu Filho na Cruz.
O sofrimento não tem valor algum em si mesmo. Cristo não era um estóico: sentia sede, fome, cansaço, não gostava de ser deixado só, se deixava ajudar... Onde podia aliviava a dor, física e moral. Que acontece então?
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Não se sofre e depois se segue a Cristo... Cristo se segue por Amor, e é a partir daí que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt 16,25). É o amor e a misericórdia o que nos leva ao sacrifício. Todo amor verdadeiro gera sacrifício de uma forma ou de outra, mas nem todo sacrifício gera amor. Deus não é sacrifício; Deus é Amor, e só esta perspectiva dá sentido à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem que o Pai nos revelou em Cristo. Santo Agostinho afirmou: « Quando se ama não se sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento ».
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e as penúrias: « Por que Deus me mandou isto? », mas busquemos um “uso divino” para o que nos acontece: « Como posso fazer disso, um ato de fé e de amor? ». É assim que seguimos a Cristo e, como —com certeza— seremos merecedores do olhar misericordioso do Pai. O mesmo olhar com que contemplou o seu Filho na Cruz.
SANTO DO DIA
SANTO OSVALDO DE NORTÚMBRIA
Osvaldo nasceu em 604, filho de um rei pagão da região onde está hoje a
Inglaterra. Com a chegada dos bárbaros, a rainha fugiu com seus filhos.
Abrigados num mosteiro beneditino, todos se converteram e ali receberam sólida
formação acadêmica e religiosa.
Osvaldo se destacava pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade cristã. Tinha um sorriso franco, era bom e generoso, não distinguindo ricos e pobres. Era um hábil estrategista militar. Tinha como companheiro um falcão adestrado.
Com a morte do pai, Osvaldo travou uma luta contra os bárbaros e ocupou novamente o trono. Contam os registros históricos que Osvaldo rezou com seus soldados antes de iniciarem a batalha. Com a vitória, o rei mandou chamar os monges para pregarem o Evangelho no seu reino. Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas conversões.
Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao povo. A Igreja da Inglaterra deve à fé do rei Osvaldo o grande impulso para a evangelização do povo e o estabelecimento da vida monástica naquele país.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Osvaldo se destacava pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade cristã. Tinha um sorriso franco, era bom e generoso, não distinguindo ricos e pobres. Era um hábil estrategista militar. Tinha como companheiro um falcão adestrado.
Com a morte do pai, Osvaldo travou uma luta contra os bárbaros e ocupou novamente o trono. Contam os registros históricos que Osvaldo rezou com seus soldados antes de iniciarem a batalha. Com a vitória, o rei mandou chamar os monges para pregarem o Evangelho no seu reino. Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas conversões.
Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao povo. A Igreja da Inglaterra deve à fé do rei Osvaldo o grande impulso para a evangelização do povo e o estabelecimento da vida monástica naquele país.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:A fé em Cristo nos ajuda a enfrentar as
dificuldades do caminho. Ele é o guia seguro nos momentos de decisão e a pessoa
que pode nos auxiliar na hora das dores. O verdadeiro cristão sabe entregar a
sua vida nas mãos de Deus e fazer a sua parte na construção de uma sociedade
mais justa e fraterna.
TJL@ - SÃO-TARCISO.BLOGSPOT.COM – Acidigital.com – A12.co, - ARqRio.com-
http://evangeli.net/evangelho/
Nenhum comentário:
Postar um comentário