quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bom dia Evangelho
Ano C – São Lucas - 1º de outubro de 2010 — Sexta-feira
Santa Terezinha do Menino Jesus
(VgDr., Mem., Cor Branca)

Iniciamos o mês missionário celebrando Santa Teresinha, que é padroeira das Missões. Ela é muito querida do povo. Nasceu na França em 1873 e morreu no ano de 1897. Entrou muito jovem para o Carmelo e descobriu sua espiritualidade inspirada na simplicidade, na humildade e na confiança no amor misericordioso do Pai. Vivia cada dia com fidelidade, em silenciosa e alegre doação aos missionários do evangelho. Que ela ajude-nos a ter um coração fiel a Deus e sermos decididos na vivência batismal.
Deus nos fala
Jó descobre que o silêncio é sabedoria que me faz encontrar com Deus. A pior ruína espiritual que há para a humanidade é deixar de escutar a Palavra do Senhor. Por isso, acolhamos sinceramente sua Palavra.
Oração
Pai, move-me à conversão e à penitência diante do testemunho de Jesus, de modo que eu não incorra em castigo por minha incapacidade de reconhecer o apelo da salvação.


Responsório(Salmol 138)
Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos.
Em que lugar me ocultarei de vosso espírito? E para onde fugirei de vossa face? Se eu subir até os céus, ali estais; se eu descer até o abismo, estais presente.
Se a aurora me emprestar as suas asas, para eu voar e habitar no fim dos mares; mesmo lá vai me guiar a vossa mão e segurar-me com firmeza a vossa destra.
Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes! Que prodígio e maravilha as vossas obras!
Dia da Bíblia
A palavra "bíblia" origina-se do grego biblíon (livro) e bíblia (livros). A Bíblia é constituída por 73 livros que falam sobre a aliança e o plano de salvação de Deus para a humanidade.

EVANGELHO
As cidades resistentes -Lc 10,13-16

Jesus continuou:
- Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam se assentado no chão, vestidos com roupa feita de pano grosseiro, e teriam jogado cinzas na cabeça. No Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida! E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos!
Então disse aos discípulos:
- Quem ouve vocês está me ouvindo; quem rejeita vocês está me rejeitando; e quem me rejeita está rejeitando aquele que me enviou.

Comentário do Evangelho
O discípulo em missão
No Primeiro Testamento eram comuns as imprecações contra nações ou cidades adversárias de Israel ou de Judá. Nos Evangelhos, temos aqui as imprecações, com os "ais" como anúncio de desgraça, contra três cidades vizinhas ao Lago ("Mar") da Galileia, Cafarnaum, Corazim e Betsaida, próximas entre si. Depois haverá também a imprecação sobre "Jerusalém, que matas os profetas" (Lc 13,34-35; Mt 23,37-39). As três cidades censuradas eram centros
de comércio a partir das navegações no lago, em comunicação com territórios gentílicos vizinhos à Galileia. Elas tiveram Jesus e seus discípulos próximos delas, Cafarnaum como a cidade-base de Jesus, e Betsaida como cidade
de origem de Pedro, André e Filipe. Porém não deram frutos de conversão. As cidades gentílicas de Tiro e Sidônia oferecem mais esperanças do que estas três mencionadas e que estavam sob a influência de sinagogas judaicas.
Estas palavras de Jesus encerram o envio dos setenta e dois discípulos à missão. Pela proclamação final, o discípulo em missão é identificado com o próprio Jesus. (Autor: José Raimundo Oliva).

A IGREJA CELEBRA HOJE
Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux) - 1873-1897

A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.
Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.
Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.
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Compaixão
" Rancor, ódio, ciúme:

Não é possível encontrar a paz com eles. Podemos resolver muitos de nossos

Problemas por meio da compaixão e do amor ( Ágape ). Só assim nos desarmaremos e

Encontraremos a verdadeira felicidade. Uma das maiores virtudes É a compaixão, que vem do Ágape.

A compaixão não pode ser comprada Numa loja de departamentos Ou fabricada por máquinas.

Ela advém do crescimento interior. Sem Jesus, É impossível haver Ágape(AMOR), no mundo."
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Ano C – São Lucas - Quarta-feira, 29 de setembro
Santos:
São Miguel, São Gabriel , São Raphael Arcanjos.
"Quanto mais fizermos bem a próximo, mais o fazemos a nós mesmo."


Oração
Pai, leva-me a conhecer, cada vez mais profundamente, a identidade de teu Filho Jesus, e a fazer-me discípulo dele, de modo a compartilhar sua missão.


SALMO - 137
Perante os vossos anjos vou cantar-vos, ó Senhor!

Perante os vossos anjos vou cantar-vos, ó Senhor!
Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
Eu agradeço o vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
Os reis de toda a terra hão de louvar-vos, quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. Hão de cantar vossos caminhos e dirão: “como a glória do Senhor é grandiosa!”

Evangelho
Natanael vai a Jesus - Jo 1,47-51

Quando Jesus viu Natanael chegando, disse a respeito dele:
- Aí está um verdadeiro israelita, um homem realmente sincero.
Então Natanael perguntou a Jesus:
- De onde o senhor me conhece?
Jesus respondeu:
- Antes que Filipe chamasse você, eu já tinha visto você sentado debaixo daquela figueira.
Então Natanael exclamou:
- Mestre, o senhor é o Filho de Deus! O senhor é o Rei de Israel!
Jesus respondeu:
- Você crê em mim só porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que esta. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.

Comentário do Evangelho
Presença de Deus
Este diálogo de Jesus com Natanael faz parte da narrativa da adesão dos primeiros discípulos ao seguimento de Jesus (Jo 1,35-46), conforme o Evangelho de João. Jesus, ao aproximar-se de Natanael, elogia sua retidão e fidelidade às tradições do antigo Israel, antecedente do Judaísmo pós-exílico. Com uma alusão bíblica à figueira
(Mq 4,4; Zc 3,10), toca Natanael, que manifesta sua crença em Jesus. Pode-se ver em Natanael a figura dos discípulos oriundos do Judaísmo que esperavam um messias nacionalista poderoso e glorioso. Porém Jesus adianta que nele próprio se manifestará a plenitude do humano (o Filho do homem), a plenitude de todos os homens e mulheres, aos quais se abrem as portas do céu. Os anjos "descendo e subindo" são uma alusão ao sonho de Jacó (Gn 28,12). Exprime a presença de Deus entre os humanos. Os anjos, como emissários ou representantes de Deus,
integram as tradições persas e mesopotâmicas que foram assimiladas no Primeiro Testamento. São, ainda hoje, fonte de devoções no Cristianismo e em religiões exotéricas. (Autor: José Raimundo Oliva)

A igreja celebra hoje:

Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael
O mês de setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões - Miguel, Gabriel e Rafael - para o dia 29 de setembro, data em que se comemorava apenas o primeiro.

Esses três arcanjos representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao trono de Deus e são seus "mensageiros dos decretos divinos" aqui na terra.

Miguel, que significa "ninguém é como Deus", ou "semelhança de Deus", é considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do Povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus, Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. É citado três vezes na Sagrada Escritura, que narramos na sua página. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.

Gabriel significa "Deus é meu protetor" ou "homem de Deus". É o arcanjo anunciador, por excelência, das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones, comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Na sua página, descrevemos com detalhes as suas aparições citadas na Bíblia . Além da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor confiou a ele: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, até mesmo no islamismo.

Rafael, cujo significado é "Deus te cura" ou "cura de Deus", teve a função de acompanhar o jovem Tobias, personagem central do livro Tobit, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Foi o único que habitou entre nós, passagem que pode ser lida na página dedicada a ele. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado, também, o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escoteiros.

A Igreja Católica considera esses três arcanjos poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do cotidiano, eles costumam aconselhar-nos e auxiliar, além, é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da Providência Divina. Preste atenção, ouça e não deixe de rezar para eles.
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Bom dia. boa tarde, boa noite!
Cumprimente as pessoas. Isso se chama amizade! Deseje a cada um o melhor. Isso se chama sinceridade! Programe o seu dia, a sua semana. Isso se chama ação! Acredite que tudo dará certo. Isso se chama fé! Faça tudo com alegria. Isso se chama entusiasmo! Dê o melhor de si. Isso se chama perfeição! Ajude a quem precisa. Isso se chama doação! Compreenda que nem todos são como você. Isso se chama tolerância! Receba as bênçãos com gratidão. Isso se chama humildade! Essa é uma fórmula infalível que vai ajudar a sua semana a ser mais feliz.
TJL@28092010-1858LT

Faça várias cirurgias plásticas...
Faça várias cirurgias plásticas:

Uma para corrigir o nariz empinado pelo orgulho e pela soberba. Outra na correção da língua venenosa e ardilosa. E nos lábios que demarcam sua tristeza interior. Drenagem linfática para retirar o orgulho, a inveja e a ingratidão. Diversos peelings profundos na culpa e no remorso. Faça uma dermo-esfoliação nas cicatrizes deixadas pela falta de perdão e pelo ódio assim como no rancor envelhecido. Uma máscara facial para retirar as expressões de mágoas e ressentimentos, igualmente nas asperezas da insensibilidade no trato com as pessoas. Depois complete com uma hidratação de sorriso e alegria hidrate suas mãos todos os dias com a prática da solidariedade. Coloque lentes coloridas da paciência iluminando o seu olhar... Realize um implante de entusiasmo e atitude positiva. Realce o cabelo com luzes da consciência tranqüila e da paz de espírito. Finalize com uma hidromassagem usando sais da generosidade e pétalas da tolerância que é bom para o coração e a alma. Observação: esses ingredientes não são encontrados nas melhores lojas do ramo. Estão dentro de você.

Anjo amigo
Quando tudo parece não ter mais sentido, eis que Deus nos manda um anjo para ficar no nosso pé! Para nos dar um colo, quando uma nuvenzinha escura quer ameaçar chover dentro de nós. Para puxar nossas orelhas, quando caminhamos em caminhos tortos e com carinho nos leva na direção certa. Para sorrir conosco, comemorar nossas conquistas e nos motivar a continuar caminhando. Ainda têm a missão de abrir nossos olhos e nossos ouvidos, para vermos e ouvirmos tudo de bom que temos a nossa volta. A esse anjo, Deus chamou de amigo e colocou em nossas vidas para nos mostrar que as coisas não são tão ruins quanto possam parecer e que, mesmo que seja difícil, esse anjo sempre vai dar um jeitinho de nos fazer sentir melhor e de nos mostrar que por mais tristes que possamos estar, sempre vai ter alguém que nos ama e fará tudo pra nos ver sorrir!
TJL27092010-2139LT

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Ano C - 28 de setembro de 2010 — Terça-feira
26ª Semana Comum
Formulário do 26° Domingo Comum
(Cor Verde)


A cruz é sinal de salvação para nós, pois nela o Cristo nos doou sua vida. Mas é também sinal de rejeição, pois aqueles que não o amaram nem aceitaram sua Palavra o puseram na cruz. Jesus toma a firme decisão de subir para Jerusalém, mesmo sabendo que lá encontraria sua crucifixão. Que o Evangelho de Cristo ajude-nos a assumir com firmeza nossa missão neste mundo.
Deus nos fala
Jó, rompendo o silêncio, grita do mais profundo de si mesmo, fazendo perguntas sobre sua existência humana. Jesus começa sua viagem que terminará em Jerusalém, onde realizará seu êxodo: sua oblação no alto da cruz.
Oração
Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo
.

EVANGELHO
Dinâmica de Jesus: acolhe os fracos
Lc 9,46-50
Os discípulos começaram a conversar sobre qual deles era o mais importante. Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando. Então pegou uma criança e a pôs ao seu lado. Aí disse:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber esta criança estará recebendo a mim; e quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante.
João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Então Jesus disse a João e aos outros discípulos:
- Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês.
Comentário do Evangelho
Comunhão de amor com o próximo
Marcados pela tradição cultural de dominação, característica das classes religiosas e latifundiárias da Judeia, os discípulos têm dificuldade em compreender a prática libertadora de Jesus, na humildade e no serviço às multidões dos empobrecidos e excluídos. Eles têm bem enraizada em suas mentes a tradição messiânica com a expectativa de um líder que com poder restauraria o antigo Reino de Israel e Judá, nos moldes épicos desta tradição. Discutem quem seria o maior no reino que esperavam que Jesus instaurasse. Em contraposição a esta expectativa, Jesus identifica-se com uma criança. É na humildade e na fragilidade, na esperança e no compromisso, que se entra em comunhão de
amor com o próximo, com Jesus e com o Pai. À aspiração ao poder, soma-se a mentalidade discriminatória manifestada por João, em querer reprimir alguém que agia em nome de Jesus independentemente do grupo de discípulos que lhe era mais próximo. É a mentalidade da autoridade que coíbe a liberdade do Espírito. Jesus remove esta mentalidade, acolhendo todo o bem que é feito em seu nome.

A igreja celebra hoje
São Wenceslau(907-929)

O bondoso monarca da Boêmia, Wratislau, antes de morrer, deixou, como herdeiro do trono, seu filho Wenceslau, nascido no ano 907, na atual República Checa. Com isso, despertou em sua mulher, Draomira, a ira e a vingança, pois era ela própria que desejava assumir o governo do país. Se não fosse possível, pretendia entregá-lo a seu outro filho, Boleslau, que tinha herdado o caráter e a falta de escrúpulos da mãe, enquanto Wenceslau fora criado pela avó, Ludmila, que lhe ensinou os princípios de bondade cristã. Por isso, não passava por sua cabeça uma oposição fatal dentro do próprio lar. Assim, acabou assassinado pelo irmão, de acordo com um plano diabólico da malvada rainha.

Mas antes que isso acontecesse, a mãe tomou à força o poder e começou uma grande e desumana perseguição aos cristãos. Assim, por sua maldade e impopularidade junto ao povo, foi deposta pelos representantes das províncias, que fizeram prevalecer a vontade do rei Wratislau, elevando ao trono seu filho Wenceslau. Imediatamente, seguindo o conselho da avó, Wenceslau levou de volta ao reino o cristianismo. Quando soube disso, Draomira ficou tão transtornada que contratou alguns assassinos para dar fim à vida da velha e bondosa senhora, que morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu.

Draomira sabia que ainda havia mais uma pedra em seu caminho impedindo seus planos maldosos e sua perseguição ao povo cristão. Wenceslau era um obstáculo difícil, pois, em muito pouco tempo, já tinha conquistado a confiança, a graça e a simpatia do povo, que via nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo.

A popularidade de Wenceslau cresceu ainda mais quando, para evitar uma batalha com o duque Radislau, que se opunha ao seu governo cristão, propôs que, em vez de entrarem em guerra, duelassem entre si, evitando, assim, a morte da população inocente. Quem vencesse ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau, imediatamente, atacou, de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Wenceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu senhor.

Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Wenceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Wenceslau retirou-se para a capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
Mãe e filho, porém, não tiveram tempo de saborear o poder e o trono roubado de Wenceslau, pois em poucos dias Draomira teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pelo imperador Oton I.

O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então, passou a ser cultuado como santo. A Hungria, a Polônia e a Boêmia têm em são Wenceslau seu protetor e padroeiro. Mais tarde, no século XVIII, a Igreja inscreveu são Wenceslau no calendário litúrgico, marcando o dia 28 de setembro para a sua festa.
TJL@ FONTE: WWW.PAULINAS.ORG.BR

BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 27 de setembro de 2010
São Vicente de Paulo, Presbítero, Memória, 2ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Branca
"Estamos com a juventude que procura fazer do mundo uma casa para todos."

Hoje: Dia da Caridade, dia do Encanador, dia Mundial do Turismo, dia Internacional do Idoso, dia Nacional do Surdo.

Santos: Vicente de Paulo (sacerdote, morto em 1660, fundador do Instituto dos Padres da Missão), Fidêncio, Florentino, Adérito, Florenciano, Bem-Aventurados Adolfo e João, Hiltrude (monja), Eleazário, Bem-Aventurada Delfina, Elzear de Sabran (confessor franciscano, ofs)

Antífona: Repousa sobre mim o Espírito do Senhor; ele me ungiu para levar a boa nova aos pobres e curar os corações contritos. (Lc 4, 18)

Oração: Ó Deus, que, para socorro dos pobres e formação do clero, enriquecestes o presbítero São Vicente de Paulo com as virtudes apostólicas, fazei-nos, animados pelo mesmo espírito, amar o que ele amou e praticar o que ensinou. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Salmo Responsorial: 16 (17), 1.2-3.6-7 (R/.6b)
Inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
1Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios!
2De vossa face é que me venha o julgamento, pois vossos olhos sabem ver o que é justo. 3Provai meu oração durante a noite, visitai-o, examinai-o pelo fogo, mas em mim não achareis iniquidade.
6Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! 7Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós.

Evangelho: Lucas (Lc 9, 46-50)
O maior no Reino
Naquele tempo, 46houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando. Pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e disse-lhes: "Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior". 49João disse a Jesus: "Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco". 50Jesus disse-lhe: "Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor". Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Mt 18, 1-5; Mc 9, 33-37; Jo 13,20.

Comentando o Evangelho do Dia
A grandeza dos pequeninos

Os discípulos de Jesus tardaram em perceber que o Reino pertence aos pobres, aos famintos, aos pequeninos, e que estes são os grandes do Reino, exatamente por serem desprovidos de poder e de manias de grandeza. Sua excelência se deve ao amor que o Senhor do Reino lhes devota, e não a méritos humanos.
O menino que Jesus colocou junto de si tornou-se o centro das considerações. Contemplando-o, seria possível compreender o que significa ser o maior no Reino". Ele era absolutamente necessitado de ajuda. Faltava-lhe condições para impor-se ao mundo dos adultos. Carecia de ser acolhido e amado. Disto dependia a sua subsistência.
No contexto do Reino, maior é quem compreende que depende de Deus e assume a postura de um pequenino. Nesta condição, toma-se solidário com os pequenos e fracos deste mundo, fazendo-se deles amigo e servidor. O maior do Reino recusa-se a se colocar entre os primeiros da escala social ou hierárquica. Pelo contrário, encontra seu lugar entre os que foram relegados aos níveis inferiores, por serem vítimas da discriminação. Sendo avesso às glórias mundanas, obtidas à custa de fraude e desonestidade, busca conquistar a glória que provém do amor aos pequeninos. Glória duradoura por ter sua origem no Pai!
Por conseguinte, quem se torna pequenino, fazendo-se servidor dos mais necessitados, possuí o espírito do verdadeiro discípulo que dispensa toda disputa a respeito de quem é o maior. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Encontramos duas instruções nesta passagem. A primeira tem a ver com a forma de compreender o que seja o reino. Os discípulos não entenderam nada do que Jesus lhes tinha ensinado e ilustrado com suas ações sobre a realidade do reino e sua dinâmica. Eles ainda acham que se trata de uma realidade na qual continuam valendo os títulos, a posição social e os postos burocráticos. A segunda instrução está em relação com os que pregavam e realizavam sinais em nome de Jesus. O critério de Jesus é claro e terminante: “Não o proibais”; ninguém que faça o bem pode ser molestado só “porque não é dos nossos”; Deus, seu amor, sua misericórdia, sua paternidade são maiores do que qualquer grupo ou comunidade seja qual for sua denominação. (Bíblia Ave-Maria, Novo Testamento, Edição de Estudos)

A igreja celebra hoje
São Vicente de Paulo
A França no século XVII se elevava à categoria de primeira potência na Europa, impulsionada por um ideal de grandeza nacional, mas devastada pelas guerras e revoluções internas. Apesar de ter sido o século de Luís XIV, o Reio Sol, foi de fato o século das grandes misérias: crianças abandonadas, prostituição, pobreza e ruínas ocasionadas por revoluções e guerras, além da ignorância religiosa das populações rurais e o estado lamentável de boa parte do clero.
Neste triste quadro da situação social e religiosa da França, Deus suscitou um grande apóstolo, um dos santos mais extraordinariamente fecundos na Igreja: São Vicente de Paulo.
Nasceu ele de família pobre, em 1581. O pai, observando com satisfação as excelentes qualidades de espírito do filho, fez os maiores sacrifícios para lhe favorecer os estudos eclesiásticos, como era desejo de Vicente.
Ordenado sacerdote, trabalhou como vigário numa pequena paróquia rural; ai viveu em contato com tantas misérias materiais e morais, que lhe abriram o espírito para sua futura vocação de apóstolo e organizador de grandiosas obras sociais.
Numa viagem entre Marselha e Narbone, Vicente caiu em poder dos piratas que o venderam como escravo em Túnis, na África. Com grande humildade, o santo aceitou esta provação e sujeitou-se aos pesados trabalhos que lhe impuseram. Pela força de sua bondade e oração, conseguiu converter do islamismo ao cristianismo seu próprio patrão que o colocou em liberdade. Dois anos durou seu cativeiro e voltou para sua pátria com ânimo novo para colocar-se à disposição das misérias humanas.
É difícil sintetizar em poucas linhas a múltipla operosidade de São Vicente. Destaquemos, porém, algumas de suas iniciativas de maior relevância: a evangelização dos colonos, a reforma do clero, as obras assistenciais, a luta contra o jansenismo.
Pastor sensível aos problemas pastorais, deu-se com empenho à pregação nos meios rurais, onde grassava lamentável a ignorância religiosa. Com um grupo de colaboradores, instituiu a Congregação da Missão ou dos Lazaristas. Estes padres eram obrigados a emitir o voto especial de se consagrarem à evangelização dos pobres. Contudo, além das missões populares, tornaram-se beneméritos por sua obra de direção dos seminários para formação do clero.
Com Santa Luisa de Marillac, Vicente enfrenta o problema da miséria, fundando a sociedade das Filhas da Caridade, conhecidas popularmente como Irmãs Vicentinas. Com esta instituição, a caridade tão múltipla de São Vicente se tornou organizada. A Congregação Vicentina dedica-se ao serviço dos abandonados, dos órfãos, dos velhos, dos inválidos, das moças em perigo, dos doentes. Talvez seja esta a instituição cristã dedicada à pura prática da caridade de maior extensão na geografia e no tempo. As 37 mil Irmãs de Caridade que trabalham hoje em leprosários, orfanatos, hospitais, manicômios, escolas, asilos, etc. continuam a presença de São Vicente até ao dia de hoje.
O livre acesso de São Vicente nos palácios dos grandes foi-lhe de imensa ajuda no seu apostolado. Ele sabia tirar do rico para dar aos pobres, não pela força mas pela persuasão.
Por fim, não se pode avaliar o empenho de São Vicente em opor um dique à triste corrente espiritual de seu século, o jansenismo, que com seu rigorismo e pessimismo resfriava a espiritualidade católica. [O SANTO DO DIA, Dom Servilio Conti, ©Vozes, 1997]

DIA DO IDOSO
Em outros países a data é comemorada no dia 1º de outubro, mas, no Brasil, a data é comemorada no dia 27 de setembro. O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades. A velhice como é natural não é algo novo. A expectativa de vida tem aumentado no decorrer dos séculos, mas sempre houve pessoas idosas. Mesmo nos tempos bíblicos as pessoas mais velhas aparentemente enfrentavam a rejeição. Embora fosse reconhecido que a sabedoria crescia com a idade, é interessante notar que o salmista orou: “Não me desampares, pois ó Deus, até na minha velhice e que chegue os meus cabelos brancos”. Ele aparentemente sabia que os velhos são às vezes rejeitados. Mas devemos enfatizar que para milhões de pessoas esta é uma época feliz. Nem todos que tem mais de 65 anos são solitários, tem saúde, sentem tédio, são pobres ou explorados. É naturalmente verdade que muitas dificuldades surgem quando a idade vem chegando. Algumas vezes a pessoa idosa é respeitada pela sua sabedoria, mas na maioria das vezes é vista como uma figura tremula e tola- cujo o ponto de vista é reforçada pelas comédias na televisão. Não é de se surpreender por tanto, que muitas pessoas idosas ocultem a idade, procurando parecer que ainda estão na meia-idade e frequentemente se considerem de maneira negativa, perpetuando assim o estereótipo moderno de que “ser velho é ser feio”. No geral se supõe que a velhice comece entre os 60 a 65 anos. As pessoas, porém envelhecem em idade diferente, tanto física como psicologicamente. É importante então lembrar que pode haver grandes diferenças nas condições de saúde, atitudes, capacidade e aparência física. Alguns parecem velhos aos 40 anos enquanto outros se mostram jovens e vigorosos mesmo ao entrar na casa dos 80. A falta de respeito pelo idoso, a crescente ênfase sobre os adolescentes e jovens e a substituição de mão de obra pela tecnologia deixou milhares de pessoas de mais idade sem um papel a desempenhar na sociedade. Recebemos a ordem de honrar nossos pais para que sejamos de longa vida sobre a terra, (Efésios 6,2). A Bíblia, portanto, é realista em sua descrição sobre os problemas da velhice, positiva em sua atitude quanto ao valor da mesma e especifica em seus mandamentos sobre como devemos tratar os idosos. Fica perfeitamente claro que as pessoas de idade devem ser respeitadas, cuidadas e amadas como seres humanos, pois é mandamento. [pt.shvoong.com]

A caridade na Bíblia
Não deve ser confundida com o simples dar esmolas. No Antigo Testamento a caridade ao próximo se restringia, sobretudo ao povo israelita (cf. Lv 19,18; Eclo 12,1-17 e notas). A caridade, os carismas e a fé tornam os cristãos participantes da plenitude de Cristo (Ef 4,11-13; 1,17-19; 3,17-19; 4,10-13). A caridade é a plenitude de todas as virtudes (Rm 13,8-10; Ef 1,10; Cl 3,14). O zelo cristão é animado pela caridade e paciência (Tg 3,14-18; Lc 9,51-56; Mt 13,24-30.36-43). Gesto de caridade cristã (Rm 12,13; 1Tm 3,2; Tt 1,8; Hb 13,2; 1Pd 4,9; 3Jo 5-8). Paulo fala longamente na 1Cor 12–15 dos carismas, cuja importância foi muito grande para a difusão do cristianismo. Menciona, entre outros, os dons da sabedoria, da cura, dos milagres, da pregação e do ensino. O mais importante de todos é a caridade.
TJL@

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 24 de setembro de 2010
25º Do Tempo Comum (Ano “C”), 1ª Semana do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde
Hoje: Dia do Soldador.
Santos: Geraldo de Csanad (1046, monge beneditino veneziano), Germano, Pacífico, Geremário, Isarno (1043), Pacífico de São Severino (confessor franciscano da 1ª ordem)
Antífona: Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Oração: Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.


Salmo Responsorial: 143(144), 1a e 2abc.3-4 (R/.1)
Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

1aBendito seja o Senhor, meu rochedo. 2aEle é meu amor, meu refúgio, 2blibertador, fortaleza e abrigo. 2cÉ meu escudo: é nele que espero.
3Que é o homem, Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem pensais? 4Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa.

Evangelho: Lucas (Lc 9, 18-22)
Jesus impede aos discípulos de falarem ao povo quem ele é

Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: "Quem diz o povo que eu sou?" 19Eles responderam: "Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou". 20Mas Jesus perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "O Cristo de Deus". 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.
22E acrescentou: "O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia". Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mt 16, 13-23; Mc 8, 27-33; Jo 6, 67-71

Comentando o Evangelho do Dia
Uma questão fundamental

Num momento de oração, Jesus questiona os discípulos acerca de uma questão fundamental, formulada em duas etapas. Na primeira, a pergunta – “Quem sou eu, na opinião do povo?” – visa explicitar a maneira como a pessoa de Jesus era considerada por quem o ouvia, era beneficiado por seus milagres e tinha notícias de seus grandes feitos. Enfim, gente sem muita proximidade com ele.
As respostas, elencadas pelos apóstolos, trazem a marca das tradições messiânicas populares. Aí, o Messias é identificado com algum dos profetas do passado, cuja reaparição, na história humana, era sinal da chegada do fim dos tempos.
Na segunda etapa, a pergunta consistiu em saber o pensamento dos discípulos: “Para vocês, quem sou eu?” Tendo privado da intimidade de Jesus, deveriam estar em condições de dar uma resposta mais próxima da realidade, condizente com a verdadeira identidade de Jesus.
É Pedro quem se adianta e responde, em nome do grupo: “Tu és o Cristo de Deus!” Esta resposta revelou, na verdade, um avanço em relação à mentalidade popular. Mais que algum personagem do passado, Jesus era o Ungido, enviado por Deus ao mundo. Sua presença era sinal do amor de Deus pela humanidade.
Apesar de estar correta essa resposta, foi necessário que Jesus acrescentasse algo que os próprios discípulos desconheciam. Embora sendo o Cristo de Deus, Jesus estava para se defrontar, não com um destino de glória, mas sim, de sofrimento, de morte e de ressurreição. Esta era a vontade do Pai! [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão:
A oração de Jesus é o contexto da confissão dos apóstolos por meio de Pedro. Como a indicar que além da confissão esconde-se uma profundidade insondável. Jesus pergunta numa espécie de resumo de sua atividade até agora e apresentando o futuro. Propõe a pergunta fundamental, “quem sou eu”, em dois tempos, para que a resposta dos discípulos se destaque sobre as opiniões do povo. A pergunta é desafiadora (não simples curiosidade ou inquietação, como as de Herodes), e se dirige a todos. Cada um tem de dar sua resposta. O povo, com todo o seu entusiasmo, não ultrapassa o nível profético ou o nível de João. Na cena evangélica, Pedro responde como cabeça de todos. A eles foi dado conhecer o segredo do reinado de Deus. O Messias de Deus é o Ungido de Deus: primeiro título de Saul, depois do monarca descendente de Davi. Na boca de Pedro, significa o Messias esperado. Por ora, não deve divulgá-lo, para evitar interpretações equivocadas. (Bíblia do Peregrino)

A igreja celebra hoje
São Gerardo Sagredo
Gerardo Sagredo, filho de pais ilustres e piedosos, nasceu no ano 980, em Veneza, Itália. Sagrado sacerdote beneditino, foi como missionário para a Corte da Hungria, onde, depois de ser orientador espiritual e professor do rei Estêvão I, uniu-se ao monarca, também santo da Igreja, para converter seu povo ao cristianismo. Decisão que o santo monarca tomou ao retornar do Oriente, onde, em peregrinação, visitara os lugares santos da Palestina. O rei, então, pediu a Gerardo que o ajudasse na missão evangelizadora, porque percebera que Gerardo possuía os dotes e as virtudes necessárias para a missão, ao tê-lo como seu hóspede na Corte.
Educado numa escola beneditina, Gerardo recebeu não só instrução científica como também a formação religiosa: entregou-se de corpo, alma e coração às ciências das leis de Deus e à salvação de almas. Aliás, só por isso aceitou a proposta do santo monarca. Retirando-se com alguns companheiros para um local de total solidão, buscou a inspiração entregando-se, exclusivamente, à pratica da oração, da penitência e dos exercícios espirituais. Mas assim que julgou terminado o retiro, e sentindo-se pronto, dedicou-se com total energia ao serviço apostólico junto ao povo húngaro.
Falecendo o bispo de Chonad, o rei Estêvão I, imediatamente, recomendou Gerardo para seu lugar. Mesmo contra a vontade, Gerardo foi consagrado e assumiu o bispado, conseguindo acabar, de uma vez por todas, com a idolatria aos deuses pagãos, consolidando a fé nos ensinamentos de Cristo entre os fiéis e convertendo os demais.
Uma das virtudes mais destacadas do bispo Gerardo era a caridade com os doentes, principalmente os pobres. Conta a antiga tradição húngara que ele convidava os doentes leprosos para fazerem as refeições em sua casa, acolhendo-os com carinhoso e dedicado tratamento. Até mesmo, quando necessário, eram alojados em sua própria cama, enquanto ele dormia no duro chão.
Quando o rei Estêvão I morreu, começaram as perseguições de seus sucessores, que queriam restabelecer o regime pagão e seus cultos aos deuses. O bispo Gerardo, nessa ocasião, foi ferido por uma lança dos soldados do duque de Vatha, sempre lutando para levar a fiéis e infiéis a verdadeira palavra de Cristo. Gerardo morreu no dia 24 de setembro de 1046.
As relíquias de são Gerardo Sagredo estão guardadas em Veneza, sua terra natal, na igreja de Nossa Senhora de Murano. E é festejado pela Igreja Católica, como o "Apóstolo da Hungria", no dia de sua morte. [www.paulinas.org.br]
tjl@ - www.paulinas.org.br-www.mundocatolico.org.br
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Aprendendo a Amanhecer
Todo dia é um novo dia, cheio de novas possibilidades, novas pessoas e novas propostas. A vida é um banquete. Se fechamos os olhos e ouvidos não conseguimos ver, nem escutar os sons e imagens que acontecem ao nosso redor. Se fecharmos as portas do coração, somos incapazes de sentir afeto, amor e gratidão. Deixamos assim, o trem da existência passar, enquanto pensamos nas perdas do passado e nas possibilidades do futuro. A Vida é AGORA. É essa tendência boba de pensar só nas perdas que nos faz perder ainda mais. Por mais que a gente queira, ou não, as coisas vão continuar acontecendo. Como um novo dia.
Amanhecendo no Colo de Jesus.
TJL@24092010-0839LT

Reflexão apostólica
A primeira coisa que devemos buscar como CATÓLICOS é vivermos centrados em Cristo, isto é o essencial em nossa vida. Corações bem arraigados em Cristo Nosso Senhor são necessários. Sejamos homens e mulheres que se preocupam mais pela salvação e bem de seus irmãos do que pelo bem próprio.

Propósito
Começar e terminar meu dia com um momento de oração.

Diálogo com Cristo
Senhor, quantos momentos de oração já me concedestes, quantas graças de teu infinito amor... No entanto, quanto me falta ainda para corresponder-te e imitar-te. Obrigado por tua paciência. Peço tua graça para hoje corresponder-te mais e viver de forma mais radical a caridade.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 23 de setembro de 2010
São Pio de Pietrelcina (Presbítero), 1ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Branca
Hoje: Dia Internacional da Memória do Comércio dos Escravos e sua Abolição.
Santos: Firmino I, Aurélia, Cléofas, Vicente Stambi, Nicolau de Flue (1487), Firmino, Paulo e sua família (Damasco), Bem-Aventurados Bardoniano e Eucarpo (Ásia), Ceolfrido (716), Bem-Aventurado Hermano (o Coxo), Bem-Aventurado Francisco Jaccard, Francisco Maria de Camporosso (confessor franciscano, 1ª ordem)


Antífona: Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência a sabedoria (Jr 3, 15).

Oração: Ó Deus, que enriquecestes são Pio de Pietrelcina com o espírito de verdade e de amor para apascentar o vosso povo, concedei-nos, celebrando sua festa, seguir sempre mais o seu exemplo, sustentados por sua intercessão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Salmo Responsorial: 89(90), 3-4.5-6.12-13.14 e 17 (R/.1)
Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós

3Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” 4Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou.
5Eles passam como o sono da manhã, 6são iguais à erva verde pelos campos: De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca.
12Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! 13Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos!
14Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! 17Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tomai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.

Evangelho: Lucas (Lc 9, 7-9)
As ações de Jesus e o impacto na sociedade

Naquele tempo, 7o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 8Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 9Então Herodes disse: "'Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?" E procurava ver Jesus. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mt 14, 1-12; Mc 6, 14-19.

Comentando o Evangelho do Dia
Um malvado perplexo

A simples evocação do nome de Herodes é motivo de apreensão. Filho mais novo de Herodes, o Grande, governou com o título de tetrarca. Popularmente, era chamado de rei. Indivíduo astuto, ambicioso, amante do luxo e do prazer. Violento como o pai. Foi ele quem mandou prender e degolar João Batista, por ter-lhe censurado a injustiça cometida contra seu próprio irmão, cuja mulher tomara por esposa.
Herodes é uma pessoa a quem os milagres de Jesus deixa perplexo. Por quê? Supersticioso como era, poderia estar pensando que o Mestre fosse a reencarnação de João Batista, com a possibilidade de ser castigado pelo mal cometido contra ele. Se fosse Elias, seria sinal da consumação dos tempos, quando o Senhor viria para fazer a humanidade passar pelo crivo da sua justiça. Caso fosse um dos antigos profetas ressuscitados era de se esperar a realização das antigas esperanças de Israel. Nenhuma destas explicações deixava Herodes tranqüilo. As notícias a respeito de Jesus superavam todos esses esquemas messiânico-escatológicos.
A compreensão de Jesus e da sua ação dependem de um envolvimento pessoal com ele e da disposição de acolher sua mensagem, deixando-se transformar por ela. Em outras palavras, é preciso ter fé.
Exatamente isto é que faltava a Herodes, com relação a Jesus. Desejar vê-lo por mera curiosidade ou pseudo-interrogações não basta para conhecer quem ele, de verdade, é. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Herodes faz a si mesmo a pergunta fundamental: quem é esse Jesus? Conhece, de ouvido, respostas: o povo precisa enquadrá-lo; identifica-o com o Batista ressuscitado ou com algum profeta redivivo ou com Elias que não morreu e há de voltar. Na moldura há um vazio para o messias esperado. Herodes Antipas não crê em tais boatos, quer vê-lo sem ter fé? Não se esclarece seu mistério simplesmente com uma inspeção. A lembrança de Herodes, nesse ponto, durante a atividade dos doze, projeta uma sombra agourenta. (Bíblia do Peregrino)

A igreja celebra hoje
São Pio de Pietrelcina

O padre Francesco Forgione nasceu em Pietrelcina, província de Benevento, Itália, no dia 25 de maio de 1887. Seus pais foram Horacio Forgione e María Giuseppa. Cresceu dentro de uma família humilde, mas, como ele mesmo disse, "nunca nos faltou nada".
Foi uma criança sensível e espiritual. Na Igreja Santa Maria dos Anjos, onde se poderia dizer que foi como a sua "outra casa", foi batizado, fez a primeira comunhão e a sua confirmação. Também nesta mesma Igreja foi onde aos cinco anos lhe apareceu o Sagrado Coração de Jesus. Mais, começara a ter aparições da Virgem Maria que durariam pelo resto da sua vida. Ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, em janeiro de 1903. Nas vésperas de entrar no seminário, Francisco teve uma visão de Jesus com a sua mãe Santíssima. Nesta visão, Jesus pôs sua mão nos ombros de Francisco, dando-lhe coragem e fortaleza para seguir adiante. Já a Virgem Maria, neste mesmo momento, lhe falou suavemente, maternalmente, penetrando no mais profundo da sua alma. Foi ordenado sacerdote no dia 10 de agosto de 1910, na Catedral de Beneveto, e fevereiro deste mesmo ano se estabeleceu em San Giovanni Rotondo, onde permaneceu até a sua morte, no dia 23 de setembro de 1968.
Pouco depois de sua ordenação, voltaram-lhe a dar febres e outros males que sempre o incomodou durante os seus estudos preparatórios. Foi então enviada a sua cidade natal para que se restabelecera. Logo de 8 anos de sacerdote, no dia 20 de setembro de 1918, recebe os estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo em suas mãos, pés e no costado esquerdo, convertendo-se no primeiro sacerdote estigmatizado. Em uma carta que escreve a seu diretor espiritual, os descreve assim: "Em meio das mãos apareceu uma mancha vermelha, do tamanho de uma pequena moeda, acompanhada por uma intensa dor. Também debaixo dos pés sinto dor".
Mais tarde, no ano de 1940, arquitetou um projeto de um hospital que se denominou "Casa do Alívio do sofrimento" - o mais importante do sul da Itália -, cuja construção culminou no ano de 1956. No dia 20 de setembro de 1968, Padre Pio cumpria 50 anos, desde que lhe aparecera os primeiros estigmas do Senhor Jesus. O Padre Pio celebrou a missa na hora acostumada de sempre. Ao redor do altar, haviam 50 vasos com rosas vermelhas que simbolizavam os 50 anos de sangue... a dois dias depois disto, murmurando por largas horas, "Jesus, Maria!", morreu, no dia 22 de setembro de 1968. Aqueles que estiveram aí presentes, permaneceram um longo período em oração e silêncio. O funeral do Padre Pio foi impressionante, já que se teve que esperar 4 dias até que todos os seus fiéis se despedissem do corpo. Se calcula que mais de cem mil pessoas participaram do enterro. Ao morrer, desapareceram-lhe os estigmas com o qual o Senhor dava um sinal claro da origem mística e sobrenatural das mesmas. Muitos foram os favores e conversões concedidas pela intercessão do Padre Pío e inumeráveis milagres foram reportados à Santa Sé. O Padre Pio converteu e confessou a um grande número de fiéis de distintos países, que o buscavam para pedir-lhe perdão por seus pecados e orientação para suas vidas.
286, no reinado de Diocleciano, a divisa onde estavam estava servindo em território da atual Suíça, quando o comandante supremo, Maximiano, ordenou que todos os soldados oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos. Os membros da Legião Tebana se recusaram e foram todos mortos por amor a Jesus Cristo. Pelo que se conta, toda uma corte de legionários (cada corte contava com milhares de soldados) foi executada juntamente com são Maurício. [John Nascimento, Canadá]

Desafio pessoal para o mês da Bíblia: doar exemplares da Bíblia a um
amigo ou amiga; evangelize você também através da Palavra!


Um coração puro brilha diante de Deus como uma bela pétala ao sol. (S. JOÃO Maria Vianney)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
22 de setembro de 2010 — Quarta-feira
25ª Semana Comum
Formulário do 25° Domingo Comum
(Cor Verde)

"É preciso ter fé e crer no Espírito Santo, deixando invadir por sua influência."
É tão bom sabermos que Cristo conta conosco para o anúncio do seu evangelho. No batismo recebemos a grande graça de tornarmo-nos verdadeiramente filhos de Deus, mas também comprometemo-nos a viver a mesma missão de Jesus. Por isso, não podemos estranhar o que Ele nos manda fazer: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas”. É preciso estar sempre pronto para cumprir o chamado.
Deus nos fala
Todos devemos acolher com amor e respeito a Palavra de Deus, que está presente e é anunciada no meio de nós. Os apóstolos, corajosamente disponíveis ao evangelho, assumem a tarefa de anunciar o reinado de Deus, conforme o mandato de Jesus.
Oração
Pai, tendo recebido a tarefa de continuar a missão de Jesus, ensina-me a imitá-lo tanto no modo de ser e de pregar, quanto na pobreza e na coragem de enfrentar a rejeição.


-- LITURGIA --
Lc 9,1-6A missão dos discípulos
Evangelho: Lc 9,1-6

- O Senhor esteja convosco. - Ele está no meio de nós. - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas. - Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 1Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, 2e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares. - Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho
Os discípulos de Jesus, a partir de seu chamado, vão, progressivamente, sendo integrados por Jesus em seu ministério. A tarefa missionária desenvolve-se em três momentos: convocação (chamado), outorga de poder e envio para o anúncio. Jesus envia seus discípulos despojados de tudo. Semelhante despojamento podia ser encontrado entre os "carismáticos errantes", filósofos ou seus discípulos, que eram figuras conhecidas entre os gregos. Aí representavam a simples rejeição da maneira de viver da sociedade grega, acomodada e elitista. Para os discípulos de Jesus é diferente. Eles devem seguir despojados, entregues à providência daqueles que encontrarão nas casas, pelos caminhos. Pode-se considerar que se trata de um critério de seleção. Aqueles que se sensibilizarem e os acolherem estarão aptos para se integrarem, de imediato, no conjunto do discipulado, formando novas comunidades. O sucesso da missão resulta da confiança e autoentrega dos enviados e da acolhida amorosa por parte dos destinatários, disponíveis para a solidariedade e para a comunhão.

A igreja celebra hoje
São Maurício e companheiros
Hoje Roma muitas vezes e chamada de Cidade Eterna, onde se encontramos a Cátedra de São Pedro, ocupada pelo atual papa João Paulo II. Roma é considerada pelos Católicos como sinal visível do Sacramento Universal da Salvação, a Igreja; porépara isto muitos mártires deram a vida para "compraram" com o sangue a vitória do Cristianismo sobre o Império Romano que em 381 dobrou os joelhos diante do verdadeiro Deus e verdadeiro homem Jesus Cristo.São Maurício e Companheiros, faziam parte da tropa de valentes guerreiros e mártires do Senhor, que estiveram envolvidos no massacre da Legião Tebaica. O imperador Diocleciano precisando combater tropas que ameaçavam o Império no Oriente, foi ao amigo Maxímiano para que o mesmo, organizasse um forte exército. Tendo feito um progresso, o imperador mandou que o exército parasse para descansar e oferecer sacrifícios aos deuses, em sinal de agradecimento.Imediatamente os soldados cristãos se opuseram a tal ordem :"Somos teus soldados e não menos servidores de Deus. Sabemos perfeitamente a nossa obrigação como militares, mas não nos é lícito atraiçoar o nosso Deus e Senhor. Estamos prontos a obedecer a tudo que não contrarie a lei de Jesus Cristo."Começaram a matar parte deste grupo, e o oficial Maurício com seus companheiros foram que mais se destacaram, pois acolheram por amor e fé em Jesus Cristo a palma do martírio, e dando o mais perfeito assim o testemunho. Providencialmente, ou seja, como sinal da grande fidelidade destes cristãos, o local à beira do rio Ródano ficou conhecida como Martigny, nome que deriva de mártir.
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BOM DIA EVANGELHO
Terça-feira, 21 de setembro de 2010
S. Mateus (apóstolo e evangelista), Ofício de Festa, 1ª do Saltério (Livro III), cor vermelha

Hoje: Dia da Árvore, dia do Rádio e do Radialista, dia do Fazendeiro, dia Nacional de Luta dos Portadores de Deficiência e dia da Jornada Internacional da Paz das Nações Unidas e dia Mundial de Alzheimer.
Santos: Efigênia, Mateus (apóstolo e evangelista), Maura de Troyes, Panfílio, Isaac (Chipre), Eusébio (Fenícia), Bem-Aventurado Loourenço Imbert (1839), Jonas, Lulian da Alemanha (Confessor franciscano, 1ª ordem)

Antífona: Ide e de todas as nações fazei discípulos, diz o Senhor, batizando-os e ensinando-os a observar todos os mandamentos que vos dei. (Mt 28, 19-20)

Oração: Ó Deus, que na vossa inesgotável misericórdia escolhestes o publicano Mateus para torna-lo apóstolo, dai-nos, por sua oração e exemplo, a graça de vos seguir e permanecer sempre convosco. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo Responsorial: 18(19A), 2-3.4-5 (R/.5a)
Seu som ressoa e se espalha em toda terra


Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta noticia.
Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo sua voz.
Jesus transforma e inclui o pecador

Evangelho: Mateus (Mt 9, 9-13)
Defender a justiça e a dignidade humana
Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: "Segue-me". Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: "Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?" 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: "Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: 'Quero misericórdia e não sacrifício'. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores". Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mc 2, 13-17; Lc 5, 27-32

Comentando o Evangelho
Quero misericórdia!

A censura dos fariseus por Jesus se ter sentado à mesa com os cobradores de impostos e os pecadores serviu de ocasião para explicitar um aspecto fundamental de sua ação missionária: no trato com as pessoas, buscava ser o máximo misericordioso, não se deixando levar por preconceitos, nem se desesperando quanto á possibilidade de conversão de seus interlocutores. Exatamente o contrário da atitude dos fariseus!

Como a missão de Jesus consistia em colocar-se a serviço dos pecadores, nada mais conveniente do que ser misericordioso para com eles. Sendo o Messias, podia dar-se ao luxo de assumir uma postura de juiz e condená-los desapiedadamente. Ou então, mantendo-se à distância, denunciar-lhes o pecado e tentar arrancá-los do mundo pecaminoso em que viviam. A opção de Jesus vai numa outra direção. Coloca-se no meio daqueles aos quais veio anunciar a salvação, exercendo sua missão mediante a partilha de vida. Este é o canal pelo qual o amor de Deus atinge aqueles que o preconceito religioso relegou à condição de malditos e condenados. Jesus salva pela misericórdia!

Sua ação pauta-se por lógica irrefutável: coloca-se ente os pecadores, por ter vindo para eles. Assim como os médicos vão em busca de pessoas doentes, Jesus vai ao encalço de quem, de fato, necessita ser salvo. Portanto, longe de estar agindo de maneira censurável, seu gesto é cheio de sentido divino. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, Padre Jaldemir Vitório, sj ©Paulinas, 1997]

A igreja celebra hoje
São Mateus

São Mateus foi coletor de impostos, Apóstolo e Evangelista. Mateus deixa o dinheiro para seguir Jesus. O Evangelho a ele atribuído nos fala mais amplamente que os outros três do uso certo do dinheiro: "Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus." Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.

Mateus o rico coletor, respondeu ao chamado de Jesus com entusiasmo. No seu Evangelho ele esconde humildemente este particular, mas a informação foi divulgada por Lucas: Levi preparou ao Mestre uma grande festa na própria casa; numerosa multidão de publicanos e outra gente sentavam-se a mesa com eles. "Depois, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro, fazendo o bem. É dele de fato que nos refere a admoestação do Mestre: "Quando deres esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará." Quando os outros Evangelistas, Marcos e Lucas falam do episódio do coletor de impostos chamado a seguir Jesus, falam de Levi. Mateus ao contrário prefere denominar-se com o nome mais conhecido de Mateus e usa o apelido de publicano, que sua como usuário ou avarento, "para demonstrar aos leitores - observa São Jerônimo - que ninguém deve desesperar da salvação, se houver conversão para vida melhor."

Da atividade de Mateus após o Pentecostes, conhecemos somente seu admirável Evangelho, dirigido particularmente aos judeus e que é caracterizado por cinco grandes discursos de Jesus sobre o reino de Deus. São Mateus foi martirizado na Etiópia, e suas relíquias permanecem e são honradas até hoje em Salerno.

Para sua reflexão: Não somente perdoa pecados, mas transforma o pecador: de um explorador, com uma palavra, faz um discípulo. O sistema de arrecadação de impostos, por intermediários a serviço dos romanos ou do governador regional, prestava-se a abusos, favorecia e tornava odiosos esses profissionais; os cobradores pertenciam à categoria formal de “pecadores”. O chamado soberano de Jesus transfere da escravidão do dinheiro à liberdade do seguimento. “Chamado Mateus”: o narrador identifica o apóstolo com Levi. Os fariseus se sentem guardiães da separação que garante a pureza e com ela a santidade ou consagração do povo; entre as separações, a mais importante é entre “justos e pecadores”. À força de observâncias, não entendem a Escritura; consideram-se sãos e santos. Supõem insanável a situação que Jesus veio sanar. Mas o primeiro passo para a cura é reconhecer a doença. (Bíblia dos Capuchinhos)

A alegria é a saúde da alma. (Santo Hilário)
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
20 de setembro de 2010 — Segunda-feira
Ss. André Kim T.,
Paulo Chong, Comps. Mts.
(Presb., Mts., Mem., Cor Vermelha)
"O mundo será daqueles que saibam amá-lo mais e melhor."

No início do século XVII a fé cristã entrou pela primeira vez em terras da Coreia, por iniciativa de alguns leigos, surgindo uma Comunidade forte e fervorosa. Somente em 1836 chegaram os primeiros missionários. Ali a Igreja sofreu três perseguições: 1839, 1846, 1866. Foram cento e três mártires: o sacerdote André Kim Taegón, o notável apóstolo leigo Paulo Chong e muitos homens e mulheres, casados e solteiros, idosos, jovens, crianças. Todos eles consagraram com seu martírio a Igreja que nascia nessas terras coreanas.
Deus nos fala
Eis a grande experiência de realização humana que podemos fazer: bondade, generosidade, justiça, amor. A mensagem de Cristo não é para ficar escondida, mas anunciada com toda sua força, para iluminar nossa vida.
Oração
Pai, transforma-me em lâmpada do Reino, para que, por meio de meu testemunho de vida, eu possa mostrar teu caminho a muitas pessoas que vagam nas trevas.
Salmos: Sl 14
— O justo habitará no monte santo do Senhor.— O justo habitará no monte santo do Senhor.— Aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua.— Que em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor.— Não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim!

Evangelho: Lc 8,16-18
- O Senhor esteja convosco. - Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas. - Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16“ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá torna-se conhecido e claramente manifesto. 18Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter”. - Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho
Neste seu texto, Lucas segue de perto o Evangelho de Marcos, colocando este bloco de sentenças após a parábola do semeador e sua explicação. Estas sentenças estão dispersas no Evangelho de Mateus. A lâmpada acesa que ilumina, em Mateus , significa os discípulos que devem ser a luz do mundo na sua ação missionária. Em Marcos e em Lucas, a lâmpada é a Palavra, que vem revelar o oculto. Temos aqui dois sentidos: revelar a falsidade da doutrina dos fariseus, ou revelar amplamente os mistérios de Jesus, inicialmente comunicados aos discípulos. Nesse sentido, segue-se a sentença sobre o que está escondido ou secreto, e que será descoberto e tornado público. A advertência, "olhai, portanto, a maneira como ouvis!", envolve-se em obscuridade. No Evangelho de Marcos encontra-se: "cuidado com o que ouvis!". Pode-se pensar que o Evangelho de Jesus deve ser ouvido com responsabilidade e compromisso, e não de maneira displicente e descomprometida. A sentença final é característica da sociedade que favorece a acumulação de riquezas e a exclusão. Ela pode ser adaptada àqueles que, com fé, acolhem o Reino, em oposição àqueles submissos à ideologia da Lei, que rejeitam a Palavra e perdem suas tradições abraâmicas.
A igreja celebra hoje

Santos Mártires da Coréia
Tornamos célebre neste dia o testemunho dos 103 mártires coreanos que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em maio de 1984.
Tudo começou com o interesse pelo Cristianismo por parte um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título "O verdadeiro sentido de Deus", tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China na busca das riquezas de Jesus Cristo. Yi Sung-Hun dirigiu-se ao bispo de Pequim que o catequizou e batizou, entrando por aía Boa - Nova na Coréia, ou seja,por meio de um jovem e ousado leigo cristão que com amigos fundaram uma primeira comunidade cristã.
Com a eficácia do Espíprito começaram a evangelizar de aldeia a aldeia ao ponto de somarem em dez anos dez mil testemunhas da presença do Ressuscitado.
Várias vezes solicitaram do bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizar a Igreja, Roma porem era de difícil no acesso e o Papa sofria com a prepotência de Napoleão, resultado: somente a Igreja pôde socorrer os cristãos coreanos somente trinta anos depois, quando os cristãos coreanos tinham sido martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre estes, André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845, dez clérigos e 92 leigos.
Alguns testemunhos ficaram gravados, e dentre tantos:
"Dado que o Senhor do céu é o Pai de toda a humanidade e o Senhor de toda a criação, como podeis pedir-me para o trair? Se neste mundo aquele que trair o pai ou a mãe não é perdoado, com maior razão não posso nunca trair aquele que é o Pai de todos nós!" (Teresa Kwon).
Os primeiros mártires coreanos escreveram com sangue as primeiras páginas da história a Igreja da própria pátria, que na data da canonização, bicentenária do início da evangelização da Coréia, esta nação contava com 1.4000.000 católicos, 14 Dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano:
"O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!"
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Grandeza do Silêncio

O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas, Quando não reclamas os teus direitos, Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.
O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos, Quando perdoas sem remoer o passado, Quando não condenas, mas intercedes em segredo.
O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares, Quando não procuras consolação junto aos homens, Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.
O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão, Quando, na discrição, revelas dons de Deus, Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas, Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.
O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele ( Jesus ) quem age... Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença... Quando te basta que só Ele te compreende.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
16 de setembro de 2010 — Quinta-feira
São Cornélio – São Cipriano
(BMts., Mem., Cor Vermelha)
"Ninguém compreende o segredo da liberdade a não ser através do domínio de si mesmo."


São Cornélio foi pontífice e pastor, de alma grande e misericordiosa muito trabalhou pela reconquista e reconciliação dos cristãos que tinham cedido às perseguições, e ao mesmo tempo defendeu a unidade da Igreja contra os cismáticos. São Cipriano, convertido do paganismo, foi ordenado bispo de Cartago. Deu notável contribuição à doutrina sobre a unidade da Igreja em torno da Eucaristia sob a direção do bispo. Os dois viveram até meados do século II e foram martirizados. Unamo-nos em prece com aqueles que deram a vida pelo Reino.
Deus nos fala
Eis a boa-notícia que o apóstolo transmite: a ressurreição é a profissão de fé das testemunhas de Cristo. O fariseu, por achar-se perfeito, julga a atitude de Jesus e não experimenta a misericórdia e o amor dele.
Oração
Pai, faze-me nutrir um amor tão entranhado a Jesus a ponto de não ter vergonha de manifestá-lo em nenhuma circunstância, mesmo correndo o risco de ser mal-compreendido.


EVANGELHO
Atrair com a força do amor -Lc 7,36-50

Um fariseu convidou Jesus para jantar. Jesus foi até a casa dele e sentou-se para comer. Naquela cidade morava uma mulher de má fama. Ela soube que Jesus estava jantando na casa do fariseu. Então pegou um frasco feito de alabastro, cheio de perfume, e ficou aos pés de Jesus, por trás. Ela chorava e as suas lágrimas molhavam os pés dele. Então ela os enxugou com os seus próprios cabelos. Ela beijava os pés de Jesus e derramava o perfume neles. Quando o fariseu viu isso, pensou assim: "Se este homem fosse, de fato, um profeta, saberia quem é esta mulher que está tocando nele e a vida de pecado que ela leva."
Jesus então disse ao fariseu:
- Simão, tenho uma coisa para lhe dizer:
- Fale, Mestre! - respondeu Simão.
Jesus disse:
- Dois homens tinham uma dívida com um homem que costumava emprestar dinheiro. Um deles devia quinhentas moedas de prata, e o outro, cinqüenta, mas nenhum dos dois podia pagar ao homem que havia emprestado. Então ele perdoou a dívida de cada um. Qual deles vai estimá-lo mais?
- Eu acho que é aquele que foi mais perdoado! - respondeu Simão.
- Você está certo! - disse Jesus.
Então virou-se para a mulher e disse a Simão:
- Você está vendo esta mulher? Quando entrei, você não me ofereceu água para lavar os pés, porém ela os lavou com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me beijou quando cheguei; ela, porém, não pára de beijar os meus pés desde que entrei. Você não pôs azeite perfumado na minha cabeça, porém ela derramou perfume nos meus pés. Eu afirmo a você, então, que o grande amor que ela mostrou prova que os seus muitos pecados já foram perdoados. Mas onde pouco é perdoado, pouco amor é mostrado.
Então Jesus disse à mulher:
- Os seus pecados estão perdoados.
Os que estavam sentados à mesa começaram a perguntar:
- Que homem é esse que até perdoa pecados?
Mas Jesus disse à mulher:
- A sua fé salvou você. Vá em paz.

Comentário do Evangelho
O "pecador", humilde, busca apoio e ajuda no irmão

Nos Evangelhos de Mateus (26,6-13), Marcos (14,3-9) e João (12,1-8) encontramos uma narrativa semelhante a esta de Lucas. Contudo, naquelas narrativas trata-se de uma mulher (Maria, irmã de Marta, em João) que simplesmente externa seu amor a Jesus. Aqui, trata-se de uma pecadora que é perdoada e, carinhosamente, manifesta seu reconhecimento. Já o fariseu, justo aos próprios olhos, não manifesta tanto amor. Enquanto o "justo" se julga autossuficiente, sendo mal-agradecido, o "pecador", humilde, busca apoio e ajuda no irmão, com sentimentos de gratidão. -Autor: José Raimundo Oliva

A igreja celebra hoje
São Cornélio

Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado, depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio. O papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, menos por Novaciano, que esperava ser o sucessor, martirizado por aquele cruel tirano. Assim, Novaciano consagrou-se bispo e proclamou-se papa, isto é, antipapa. Nessa condição, criou-se o primeiro cisma da Igreja.
A Igreja debatia, internamente, para tentar uma solução definitiva quanto à conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos "lapsos", nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos.
Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e uma postura muito indulgente, boa e compreensiva para com os desertores da fé católica. Atitudes que lhe valeram grandes atribulações e incompreensões. Mas a toda essa oposição contou sempre com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.
Entretanto o imperador Décio morreu em combate, sendo sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Cività-Vecchia, em Roma.
No exílio, o papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Onde encontrava um pouco de alegria era nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé, muito preocupado em mandar-lhe algumas palavras de consolo.
Morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio por ordem daquele imperador, por não aceitar prestar culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no Cemitério de São Calixto. A festa litúrgica do santo papa Cornélio foi colocada, no calendário da Igreja, no dia 16 de setembro, junto com a de são Cipriano, que depois também foi martirizado pela fé em Cristo.
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BOM DIA EVANGELHO
15 de setembro de 2010 — Quarta-feira
Nossa Senhora das Dores
(Mem., Pf. de N. Sra., Cor Branca)
"Na nossa vida, a alegria reve-nos o céu, mas a dor conquista-o."

Maria, a Mãe das Dores, está presente junto de Jesus na hora da dor e dos sofrimentos dele. Viveu com sentimentos maternos profundos de seu coração, as dores de seu Filho. Mas, Maria, como Mãe da Igreja, é também solidária com as dores de seu povo. O povo sabe compreender que Nossa Senhora é Mãe que não nos abandona jamais. Hoje pedimos especialmente por todas as mamães que lutam pela vida de seus filhos.
Deus nos fala
A salvação eterna vem de Deus, que por seu Filho Jesus a concede, por amor, à nossa humanidade. Aprendemos de Maria a ouvir em silêncio o que Deus nos diz: “Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. Maria é a Mulher fiel ao Reino, e mostra-nos que o discípulo fiel caminha com Cristo até o suplício da cruz.
Salmo:
Salmos: Sl 30

— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente. Porque sois justo, defendei-me e libertai-me; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!— Retirai-me desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.

Oração
Senhor Jesus, que a água e o sangue, jorrados de teu coração transpassado, revigorem o amor e a fidelidade que estão no meu coração.

EVANGELHO
Junto à Cruz, Maria! Nossa Senhora das Dores
Jo 19,25-27

Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena. Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela:
- Este é o seu filho.
Em seguida disse a ele:
- Esta é a sua mãe.
E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.
Comentário do Evangelho
Maria junto à cruz

O Evangelho de João é o único a registrar a presença da mãe de Jesus e de discípulos junto à cruz. Neste Evangelho vamos encontrar Jesus e sua mãe juntos apenas em dois episódios: nas bodas de Caná, na inauguração de seu ministério e na cruz, que encerra este ministério. Nos dois episódios Jesus dirige-se à sua mãe com a expressão "mulher". Com esta expressão, repetidamente, Jesus irá se dirigir também à mulher samaritana, à beira do poço, e será a expressão com que o Ressuscitado se dirigirá a Maria Madalena, ao lado do túmulo vazio. Nas bodas de Caná Jesus dizia que não tinha chegado sua hora. A hora de sua glorificação é a cruz. E é a partir desta hora que o discípulo que Jesus amava acolhe a sua mãe. Este "discípulo que Jesus amava" aparece algumas vezes no Evangelho sem ser nomeado. É interpretado como sendo a figura da comunidade de discípulos como um todo. É chegada a hora em que as comunidades darão continuidade ao ministério de Jesus assumindo a missão. A tradição sempre viu nesta narrativa final a vinculação da mãe de Jesus, Maria, com a Igreja, que a assume como mãe. Sob a ótica teológico-simbólica do evangelista João, pode-se também ver na mãe de Jesus uma representatividade dos israelitas sinceros que, a partir desta hora, devem se integrar nas novas comunidades de discípulos. Autor: José Raimundo Oliva
A IGREJA CELEBRA HOJE
Memória de Nossa Senhora das Dores

" Quero ficar junto á cruz velar, contigo a Jesus e o teu pranto enxugar "
Assim a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores que encontraram seu ponto mais alto no momento da Crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito a missão dos Servitas- religiosos da Companhia de Maria Dolorosa - e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção à Nossa Senhora das Dores possue fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão que profetiza a lança que transpassaria (dor) o seu coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perca do menino Jesus; a paixão do Senhor; Crucifixão-morte e sepultura de Jesus Cristo
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora pelas dores, mas sim por que também pelas dores oferecidas participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim oblação de si para uma Civilização do Amor.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO-15 DE SETEMBRO.
Nunca desista de ser feliz!
Existem pedras, Não desista de andar. Existem barreiras, Não desista de passar.

Existem os nós, É preciso desatar. Existe o desânimo, É a pior coisa que há.

A estrada é longa, Não desista de chegar. Existe o cansaço, É preciso caminhar.

Existe a derrota, Você nasceu para ganhar. Existe o desamor, É fundamental amar.

Mas nunca desista de ser feliz!!!
TJL@14092010-1735LT
BOM DIA EVANGELHO
Terça-feira, 14 de setembro de 2010
Exaltação da Santa Cruz, Ofício Festivo, 4ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Vermelha
Santos: Rósula, Materno, Noteburga, Crescêncio (jóvem mártir, Roma), Pedro de Tarentaise (1174, monge), Bem-Aventurado Gabriel Taurino Dufresne (1815, martirizado na China), Gabriel Taurin Dufresse, Louise de Savoy (franciscana, ofs)
Antífona: A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou (Gl 6, 14).

Oração: Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 77 (78), 1-2.34-35.36-37.38 (R/.cf.7c)
Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.
Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo.
Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a aliança.
Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor.

Evangelho, João (Jo 3, 13-17)
O agir divino questiona nossa existência


Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13"Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele'. Palavra da Salvação!

Comentando o Evangelho
Da cruz, brota a vida eterna
A crucifixão de Jesus deu à cruz um sentido novo: deixou de evocar a morte, para ser evocação da vida. Não mais seria instrumento de castigo, mas de salvação. Seria motivo de exaltação e não de ignomínia.
Esta mudança radical do sentido da cruz deveu-se ao modo como Jesus a viveu. A morte de cruz foi a prova suprema da fidelidade do Filho ao Pai. Nela ficou patente que Deus era o senhor único e exclusivo da vida de Jesus, e que nenhuma criatura fora suficientemente forte para desviá-lo do caminho traçado pelo Pai. Somente neste sentido é possível entender a necessidade da morte de cruz. Seria praticamente impossível ter Jesus encontrado outra forma mais convincente para provar sua fidelidade a Deus. Ele não temeu enfrentar, de cabeça erguida, a infamante morte de cruz, quando estava em jogo a razão de ser de sua existência e de sua vinda ao mundo.
Daqui provém o respeito cristão pela cruz e o simbolismo de que é revestida. Ela evoca a fidelidade de Jesus e é apelo à essa mesma fidelidade. É a síntese do amor de Jesus pela humanidade, ao entregar-se para resgatá-la do pecado, e é um convite para o amor. Ela revela o serviço radical e incondicional de Jesus ao Reino, e estimula o cristão a fazer o mesmo. Exaltar a cruz é, pois, optar por trilhar os caminhos de Jesus. [MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997]

Para sua reflexão: Filho do Homem tem um sentido glorioso, indicando a origem divina de Jesus, o Filho de Deus preexistente e enviado ao mundo. “Quem subiu ao céu e depois desceu? Que recolheu o vento no punhado?” (Pr 30, 4) une a subida ao céu e o controle do vendo. Olhando para a serpente de bronze içada num estandarte, os mordidos de serpentes se curavam (Nm 21, 8-9) pela fé. É imagem de Jesus exaltado na cruz. A serpente livrava de uma morte repentina, Jesus crucificado dará a vida eterna.O amor de Cristo não é genérico à criação, mas ao “mundo” dos homens. Entregou (palavra-chave) até as últimas consequências. “O Filho único”. (Cf. Bíblias dos Capuchinhos e do Peregrino)

Exaltação da Santa Cruz!
A festa litúrgica que se celebra em 14 de Setembro, chama-se a Exaltação da Santa Cruz, e chamava-se no rito Romano o Triunfo da Santa Cruz. Esta celebração evoca dois fatos históricos:

1. O imperador Constantino mandou construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e outra no Sepulcro do Cristo ressuscitado. A dedicação dessas basílicas realizou-se em 13 de Setembro de 335. No dia seguinte, 14, lembrou ao povo o significado profundo das duas basílicas, mostrando o que restava do lenho da cruz do Salvador. Daqui nasceu a celebração deste acontecimento no dia 14 de Setembro que ainda existia em Roma no século VII.

2. Heráclio venceu os persas em 630, e o imperador arrebatou as relíquias da Cruz, que foram solenemente levadas para Jerusalém. Desde então a Igreja celebra neste dia 14 de Setembro o dia do Triunfo da Santa Cruz, que é instrumento e sinal da nossa salvação.

O uso litúrgico que requer a Cruz próxima do altar quando se celebra a Missa, representa uma evocação da figura bíblica da serpente de bronze que Moisés elevou no deserto; contemplando-a, os hebreus, que atravessavam uma crise de fé, voltavam-se para Deus, reconheciam a onipotência divina e, mordidos pelas serpentes, eram curados.

Na 1ª Leitura é lido o texto do livro dos Números que narra esse episódio. Na serpente de bronze temos uma figura da Cruz. Contemplar a Cruz, é reconhecer o poder salvador de Jesus Cristo.

A 2ª Leitura lembra-nos que para reconciliar o homem com Deus, Jesus Cristo não hesitou em tomar a condição de "servo sofredor". Ele, que era Deus, vive até ao fim, até à morte, a nossa experiência humana, pelo que, Deus premiou a Sua fidelidade, glorificando-O e constituindo-O Senhor.

Pela leitura do Evangelho vemos como Jesus explica a Nicodemos o motivo pelo qual o Filho do homem é elevado, isto é, crucificado: o amor de Deus, que, no Seu Filho, quer a nossa salvação.

Invenção da Santa Cruz

Associado com Constantino na promoção de objetos sagrados, num lugar de maior importância está sua mãe, Helena, zelosa promotora do Cristianismo.

Em 326, já com cerca de 70 anos, foi para Jerusalém. Enquanto esteve em Jerusalém, fundou igrejas em lugares que se presumiam de maior importância, por se relacionarem com a vida de Jesus. Foi ela que, com a ajuda de alguns cristãos, descobriu o lugar que se chamava o Gólgota e a cave onde Jesus tinha sido sepultado. Aí edificaram uma Basílica em 335, da qual há apenas algumas ruínas. A que hoje existe, a Basílica do Santo Sepulcro, data do século XII. As obras de Helena fizeram de Jerusalém um centro de grandes peregrinações.

Segundo uma lenda, Helena teria descoberto dentro da mesma cave algo de mais importante que o lugar da sepultura, a cruz de Jesus. É por isso que se chama a Invenção ou o encontro da santa cruz. Isso teria sido, segundo a tradição, em 3 de Maio de 326.

Segundo uma versão desta história, foram encontradas três cruzes e, para determinar qual seria a verdadeira de Jesus, Helena colocou um corpo morto sobre a primeira e nada aconteceu; colocou-o sobre a segunda e nada aconteceu; colocou-a sobre a terceira e o corpo ganhou vida, pelo que Helena teria concluído que era essa a verdadeira cruz de Jesus. Helena guardou pedaços dessa cruz e alguns cravos. Com intenção de proteger a sua nova cidade - Constantinopla - Constantino, mandou colocar dentro de uma estátua sua, os pedaços da Cruz de Jesus, e com os cravos mandou preparar as amarras do seu capacete. Mais 350 relíquias da cruz de Jesus foram enviadas para muitas Igrejas do Império Romano. Como consequência destas tradições cristãs, desenvolveram-se outras que se prolongaram pelos séculos.

O sinal da cruz que fazem os cristãos sobre a sua testa é um ato de fé no poder da cruz. A vitória de Constantino contra Maxêncio sobre a ponte de Milvian, foi atribuída à cruz que na véspera viu Constantino com estas palavras in hoc signo vinces (por este sinal vencerás).

Durante muito tempo se celebrou na Igreja a festa da Invenção da Santa Cruz em três de Maio e ao Brasil se chamou a Terra da Vera Cruz, por ter sido avistada em 22 de Abril de 1500 e provavelmente se teriam feito os primeiros desembarques em 3 de Maio, o que mostra que já nessa altura era bem conhecida a festa da Santa Cruz porque já se celebrava em Portugal, ou Invenção da Santa Cruz. Presentemente celebra-se a festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de Setembro. (John Nascimento, Canadá)

O sinal da cruz pode ser feito por devotos sobre si mesmos como uma forma de oração ou purificação, e pelo clero sobre os devotos ou sobre objetos como uma forma de bênção. Sacerdotes podem abençoar apenas com a mão direita, mas os bispos podem fazê-lo com as duas mãos ao mesmo tempo. No culto ou missa o sinal da cruz é empregado em momentos específicos: o povo o faz no início da Eucaristia, no Evangelho e na benção final, e o sacerdote oficiante ainda o traça sobre o pão e o vinho no momento da Consagração. Na Confirmação o sinal é traçado com o polegar sobre a fronte do candidato com óleo consagrado. No Rito Tridentino se usa traçar o sinal sobre as espécies muitas vezes. Quando são abençoadas multidões os sacerdotes costumam traçar o sinal três vezes. Nos ritos ortodoxos o sinal é mais largamente empregado. (Wikipédia)