segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO10 de setembro de 2010
Sexta-feira23ª Semana Comumf
Formulário do 23º Domingo Comum(Cor Verde)

Só Deus pode julgar a pessoa, pois Ele conhece profundamente cada um de nós. Nosso relacionamento com os outros deve ser sincero, fraterno. Antes de tudo é preciso o diálogo e a compreensão misericordiosa para com o irmão e a irmã. Nossos juízos são frágeis, e por isso Jesus nos alerta: “Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?”. Deixe que Deus realize o julgamento, e sigamos o que nos ensina o evangelho de Cristo.
Deus nos fala
A voz do evangelho grita forte na alma daqueles que sabem o que ele significa para a humanidade. Dentro da Comunidade cristã se não enxergarmos com os olhos de Jesus, tornamo-nos cegos e farisaicos.
Responsório –SALMO 83
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo!Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós têm sua força, e se decidem a partir quais peregrinos O Senhor Deus é como um sol, é um escudo, e largamente distribui a graça e a glória. O Senhor nunca recusa bem algum àqueles que caminham na justiça
.Aclamação (Jo 17,17b.a)
Aleluia, aleluia, aleluia. Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade!
Evangelho (Lc 6,39-42)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor
Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
"Coração manso e humilde"
Temos aqui alguns ditos populares sobre os cegos, o discípulo e o mestre, e a trave no olho. A sabedoria popular reflete a sabedoria divina. A imagem do cego conduzindo outro cego, caindo ambos no buraco, é usada também por Mateus. Aí ela serve para indicar a impossibilidade de os fariseus, que não reconhecem Jesus, serem líderes do povo (Mt 15,14). Aqui Lucas usa a imagem no sentido de que o discípulo que não supera seu próprio limite em ver os fatos não pode ajudar o irmão. Era tradicional a fiel submissão dos discípulos a seus mestres, sem pretensões de sobrepujá-los. A alusão ao "discípulo bem formado [que] será como o mestre" diz respeito a Jesus, mestre, no qual se encontra o exemplo do serviço e do "coração manso e humilde". Deve ser superada a hipocrisia dos fariseus. Não se deve julgar superior aos irmãos e condená-los. A trave no olho é a cegueira de quem não quer ver. Ela deve ser removida para que se tenha uma sábia compreensão e avaliação de si mesmo e se reconheçam os valores e as qualidades dos irmãos, no sadio convívio comunitário. Autor: José Raimundo Oliva

A IGREJA CELEBRA HOJE
São Nicolau Tolentino
A prodigiosa notícia que temos de são Nicolau de Tolentino diz que, quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico. Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome. Naquela cidade viveu grande parte da sua vida. Desde os sete anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos quatorze anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote. Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria. Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia para a paróquia fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem. No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar sessenta anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias. No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.
TJL@- FONTE= WWW.PAULINAS.ORG.BR-

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