BOM DIA EVANGELHO
15 de setembro de 2010 — Quarta-feira
Nossa Senhora das Dores
(Mem., Pf. de N. Sra., Cor Branca)
"Na nossa vida, a alegria reve-nos o céu, mas a dor conquista-o."
Maria, a Mãe das Dores, está presente junto de Jesus na hora da dor e dos sofrimentos dele. Viveu com sentimentos maternos profundos de seu coração, as dores de seu Filho. Mas, Maria, como Mãe da Igreja, é também solidária com as dores de seu povo. O povo sabe compreender que Nossa Senhora é Mãe que não nos abandona jamais. Hoje pedimos especialmente por todas as mamães que lutam pela vida de seus filhos.
Deus nos fala
A salvação eterna vem de Deus, que por seu Filho Jesus a concede, por amor, à nossa humanidade. Aprendemos de Maria a ouvir em silêncio o que Deus nos diz: “Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. Maria é a Mulher fiel ao Reino, e mostra-nos que o discípulo fiel caminha com Cristo até o suplício da cruz.
Salmo:
Salmos: Sl 30
— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente. Porque sois justo, defendei-me e libertai-me; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!— Retirai-me desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.
Oração
Senhor Jesus, que a água e o sangue, jorrados de teu coração transpassado, revigorem o amor e a fidelidade que estão no meu coração.
EVANGELHO
Junto à Cruz, Maria! Nossa Senhora das Dores
Jo 19,25-27
Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena. Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela:
- Este é o seu filho.
Em seguida disse a ele:
- Esta é a sua mãe.
E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.
Comentário do Evangelho
Maria junto à cruz
O Evangelho de João é o único a registrar a presença da mãe de Jesus e de discípulos junto à cruz. Neste Evangelho vamos encontrar Jesus e sua mãe juntos apenas em dois episódios: nas bodas de Caná, na inauguração de seu ministério e na cruz, que encerra este ministério. Nos dois episódios Jesus dirige-se à sua mãe com a expressão "mulher". Com esta expressão, repetidamente, Jesus irá se dirigir também à mulher samaritana, à beira do poço, e será a expressão com que o Ressuscitado se dirigirá a Maria Madalena, ao lado do túmulo vazio. Nas bodas de Caná Jesus dizia que não tinha chegado sua hora. A hora de sua glorificação é a cruz. E é a partir desta hora que o discípulo que Jesus amava acolhe a sua mãe. Este "discípulo que Jesus amava" aparece algumas vezes no Evangelho sem ser nomeado. É interpretado como sendo a figura da comunidade de discípulos como um todo. É chegada a hora em que as comunidades darão continuidade ao ministério de Jesus assumindo a missão. A tradição sempre viu nesta narrativa final a vinculação da mãe de Jesus, Maria, com a Igreja, que a assume como mãe. Sob a ótica teológico-simbólica do evangelista João, pode-se também ver na mãe de Jesus uma representatividade dos israelitas sinceros que, a partir desta hora, devem se integrar nas novas comunidades de discípulos. Autor: José Raimundo Oliva
A IGREJA CELEBRA HOJE
Memória de Nossa Senhora das Dores
" Quero ficar junto á cruz velar, contigo a Jesus e o teu pranto enxugar "
Assim a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores que encontraram seu ponto mais alto no momento da Crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito a missão dos Servitas- religiosos da Companhia de Maria Dolorosa - e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção à Nossa Senhora das Dores possue fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão que profetiza a lança que transpassaria (dor) o seu coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perca do menino Jesus; a paixão do Senhor; Crucifixão-morte e sepultura de Jesus Cristo
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora pelas dores, mas sim por que também pelas dores oferecidas participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim oblação de si para uma Civilização do Amor.
TJL@ http://sao-tarcisio.blogspot.com/ - WWW.PAULINAS.ORG.BR-WWW.MUNDOCATOLICO.COM.BR
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