quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Bom dia evangelho
Quinta-feira, 2 de setembro de 2010
22ª Semana do Tempo Comum, Ano Par, 2ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde
Santos: Ambrósio Agostinho Chevreux (Bem-Aventurado, 1792, Paris, mártir), Antonino (Séc IV, mártir, Apaméia, Síria), Zeno (ou Zenão, Nicomédia, mártir), Simeão Estilita (o Velho, 459 d.C.) e Guilherme (1070 d.C., bispo)


Antífona: Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam. (Sl 85, 3.5)


Oração
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 23(24), 1-2.3-4ab.5-6 (R/.1)
Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra

Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
"Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação? Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime.
Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador. É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face".


Jesus entra na barca de Simão e na nossa
Evangelho: Lucas (Lc 5, 1-11)
O ser humano reconhece sua limitação diante de Jesus

Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.
4Quando acabou de falar, disse a Simão: ”Avança para águas mais profundas, e lança vossas redes para a pesca". 5Simão respondeu: "Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes". 6Assim fizeram e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: "Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!" 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: "Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens". 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus. Palavra da Salvação!

Leituras nos evangelhos sinóticos: Mt 4, 18-22; Mc 1, 16-20; Jo 1, 35-51

Comentando o Evangelho
Vida Missionária

A cena da pesca milagrosa ilustra a vida missionária dos discípulos do Reino. Tudo começou com um encontro fortuito com Jesus. Comprimido pelas multidões ansiosas para ouvir a Palavra de Deus, o Mestre pediu a Simão um favor: levá-lo em sua barca um pouco para dentro do lago de Genesaré, não muito longe da margem, para que pudesse falar ás multidões. Seu pedido foi prontamente atendido.
Quando concluiu a pregação, deu a Simão uma ordem inesperada: conduzir o barco para águas mais profundas e lançar a rede. Simão tinha trabalhado, em vão, toda a noite, mas por obediência à ordem do Mestre, lançou novamente a rede. E disto resultou uma pesca espetacular. Entretanto, o fato mais notável foi Simão ter tido a chance de reconhecer Jesus como Messias. O espanto que se apoderou dele e de seus companheiros foi semelhante ao que, no Antigo Testamento, acontecia nas teofanias, quando pessoas achavam que iriam morrer, caso vissem a Deus.
Simão reconheceu em Jesus a manifestação da divindade. E Jesus exortou-o a não ter medo, pois sua vida havia sido transformada. Doravante, teria outra preocupação, não mais com peixes, mas com pessoas humanas.
Simão aceitou a tarefa de ser pescador de gente, e pôs a seguir Jesus. Começava para ele uma nova vida. [O Evangelho Nosso de Cada Dial, Jaldemir Vitório, ©Paulinas]
Para sua reflexão: O primeiro chamado tem como cenário as multidões; no entanto Jesus se afasta para expor-lhes “a palavra de Deus”, fórmula que a liturgia popularizou e que designa a mensagem evangélica. As duas posturas de Jesus definem sua atitude: de pé, comprimido pelo povo, ensinando sentado. Em seguida sobre o fundo realista de pescadores em ação, sobre o fundo realista de pescadores em ação. Pedro vai experimentar seu fracasso humano, seu êxito ao obedecer a Jesus, suas palavras, entre reticentes e confiantes, expressam estima e respeito. Mas importante, Pedro tem de descobrir sua condição pecadora revelada pela presença e atuação de Jesus, o Santo, e como pano de fundo do chamado: de modo semelhante a quantidade de peixes que haviam pescado. A mensagem acontecia com João e Tiago, que eram sócios de Simão. (Bíblia do Peregrino)

A igreja celebra hoje
Santa Ingrid
Ingrid nasceu perto da metade do século XIII, na nobre família Elovsdotter, na Suécia. Cristãos fervorosos, os pais deram a ela e aos outros filhos uma educação digna dos fidalgos e no rigoroso seguimento de Cristo. A menina, desde os primeiros anos de vida, mostrou-se muito virtuosa, amável, caridosa e pia, surpreendendo a todos com seu cândido ideal religioso.
No início da adolescência, como era costume da época, teve de contrair um riquíssimo casamento. Mesmo contrariando sua vocação, ela aceitou tudo com humilde resignação, mas não deixou que o mundo de luxo, futilidades e poder contaminassem sua alma, apesar de ter de conviver nele. Continuou, serenamente, a cuidar das obras de caridade que fundara para os pobres e doentes abandonados, os quais atendia pessoalmente. Possuindo dons especiais de profecia e cura, gozava, entre a população, da fama de santidade.
Ingrid enviuvou pouco tempo depois. Assim, decidiu fazer uma longa peregrinação para a Terra Santa, acompanhada por sua irmã mais velha e algumas damas da corte. Ali seu amor ao Senhor Jesus aumentou ainda mais, alimentando o seu desejo de consagrar-se à vida religiosa. Da Palestina viajou para Roma, onde visitou os túmulos dos apóstolos e dos primeiros mártires e de lá foi para Santiago de Compostela, na Espanha, rezar junto às relíquias do apóstolo Tiago.
Só então Ingrid retornou para a Suécia. Logo depois, em 1281, seguindo seu confessor e orientador espiritual, padre dominicano Pedro de Dacia, e com a autorização do bispo e do rei, ela fez seus votos perpétuos e fundou um mosteiro, sob as Regras de são Domingos, em Skanninge, Suécia. Nele, junto com um grande número de jovens da corte, dedicou-se, totalmente, às orações contemplativas e à vida de rigorosa austeridade.
Morreu como priora, com fama de santidade, no dia 2 de setembro de 1282, no seu convento em Skanninge. Seu culto se espalhou depressa entre as populações vizinhas e difundiu-se entre os devotos. O papa Alexandre VI confirmou o culto à bem-aventurada Ingrid e o dia de sua morte para sua celebração. (www.paulinas.org.br)
A Palavra de Deus significa, antes de tudo, o próprio Deus que fala, que expressa em
si mesmo o Verbo divino que pertence a seu mistério intimo. (Cardeal Mare Ouellet)



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