segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
6 de setembro de 2010 — Segunda-feira
23ª Semana Comum
Missa pela Família (43)
(Cor Verde)

Os judeus davam valor exagerado ao sábado. Muitos nem sabiam mais o por quê. O Mestre pergunta se, no sábado, é permitido fazer o bem ou o mal. Os fariseus se fecham e então Jesus cura um homem que tinha uma mão seca. Fazer o bem é promover e desenvolver a vida plena. Às vezes é preciso ser radical para extirpar o mal que existe na família e na sociedade.
Deus nos fala
A vocação da Comunidade cristã é testemunhar a vitória pascal de Cristo e não se deixar seduzir pelo fermento da malícia e iniquidade. Jesus devolve a vida e liberta os oprimidos, por isso devolve a dignidade àquele homem da mão seca.
Responsório -SALMO 5
Na vossa justiça guiai-me, Senhor! Na vossa justiça guiai-me, Senhor!
Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, não pode o mau morar convosco; nem os ímpios poderão permanecer perante os vossos olhos.
Detestais o que pratica a iniquidade e destruís o mentiroso. Ó Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador.
Mas exulte de alegria todo aquele que em vós se refugia; sob a vossa proteção se regozijem, os que amam vosso nome!
Oração
Pai, abre minha mente para compreender tua santa vontade a fim de conformar minha vida com ela. E livra-me de qualquer tipo de preconceito.

EVANGELHO

Jesus e o homem da mão aleijada - Lc 6,6-11
Num outro sábado Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Estava ali um homem que tinha a mão direita aleijada. Alguns mestres da Lei e alguns fariseus ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar alguém no sábado. Pois queriam arranjar algum motivo para o acusar de desobedecer à Lei. Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e por isso disse para o homem que tinha a mão aleijada:
- Levante-se e fique em pé aqui na frente.
O homem se levantou e ficou em pé. Então Jesus disse:
- Eu pergunto a vocês: o que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
Jesus olhou para todos os que estavam em volta dele e disse para o homem:
- Estenda a mão!
O homem estendeu a mão, e ela sarou. Aí os mestres da Lei e os fariseus ficaram furiosos e começaram a conversar sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
Jesus escolhe os doze apóstolos
Comentário do Evangelho
Fazer o bem

Lucas, nesta sua narrativa, retoma e retoca uma narrativa anterior de Marcos (cf. 20 jan.). Com ela, os evangelistas realçam o conflito entre a prática de Jesus e a tradição dos escribas e fariseus, particularmente a observância sabática, ficando o aspecto milagroso em segundo plano. Jesus, entrando na sinagoga, sente o desafio do olhar observante daqueles chefes religiosos. Com ousadia, toma a iniciativa de chamar o homem da mão seca para o centro
e o cura. Fazer o bem, promover a vida está acima da observância do sábado. O homem com a mão seca simboliza os excluídos pela sinagoga. Estão tolhidos em sua capacidade plena de agir. O olhar ostensivo de Jesus sobre os fariseus contrasta com a observação sorrateira com que espreitavam Jesus. A liberdade de Jesus é ameaçadora. Aqueles que ousam ser livres ameaçam o sistema de poder, e este só encontra uma resposta: dar um fim a estes
que o ameaçam. Autor: José Raimundo Oliva

A IGREJA CELEBRAQ HOJE
São Liberato de Loro
Liberato nasceu na pequena Loro Piceno, província de Macerata, na Itália. Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder. Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda riqueza e conforto para seguir a vida religiosa.

Renunciou às terras e ao título de senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio, em favor de seu irmão Gualtério, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino. Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas, retirou-se ao pequeno e ermo Convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte. Lá, vestiu o hábito da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes valeu-lhe a fama de santidade.

Em "Florzinhas de são Francisco", encontramos o seguinte relato sobre ele:
No Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em plena comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a elevar-se do chão. Por onde andava, os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas, quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, à penitência e à oração contemplativa. Os demais irmãos dedicavam-lhe grande consideração.

Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, sua virtuosa vida chegou ao fim. Caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. Não conseguia beber nada; por outro lado, recusava-se a receber tratamento com medicina terrena, confiando somente no médico celestial, Jesus Cristo, e na sua abençoada Mãe. Ela milagrosamente o visitou e consolou, quando estava, em oração, preparando-se para a morte. Acompanhada de três santas virgens e com uma grande multidão de anjos, aproximou-se de sua cama. Ao vê-la, ele experimentou grande consolo e alegria de alma e de corpo, e suplicou-lhe, em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse tal merecimento.

Chamando-o por seu nome, a Virgem Maria respondeu: "Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para confortar-te antes de tua partida desta vida". Assim frei Liberato ingressou na vida eterna, numa data incerta do século XIII.

No século XV, o culto a Liberto de Loro era tão vigoroso que nas terras dos Brunforte recebeu autorização para ser chamado são Liberato. Até o novo convento, construído, por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano. E construíram, também, uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato. Porém só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica para ser chamado santo. A festa de são Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 6 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.(WWW.PAULINAS.ORG.BR)
TJL@-
http://sao-tarcisio.blogspot.com/

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