segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
QUINTA-FEIRA, 09 DE SETEMBRO DE 2010
Meu Deus, ajuda-me a ser misericordioso, como Tu és misericordioso.

Oração
Obrigado, Senhor, por tua misericórdia, por teu perdão e por tua compaixão para comigo, apesar de minhas infidelidades e falhas. Tu continuas esperando por mim. Tu continuas oferecendo-me tua graça. Ajuda-me a não te desapontar e a corresponder-te hoje mais do que ontem.

Evangelho
Leitura do santo Evangelho segundo são Lucas 6, 27-38

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: amem os seus inimigos e façam o bem para os que odeiam vocês. Desejem o bem para aqueles que os amaldiçoam e orem em favor daqueles que maltratam vocês. Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também. Se alguém tomar a sua capa, deixe que leve a túnica também. Dê sempre a qualquer um que lhe pedir alguma coisa; e, quando alguém tirar o que é seu, não peça de volta. Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês. - Se vocês amam somente aqueles que os amam, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama amam as pessoas que as amam. E, se vocês fazem o bem somente para aqueles que lhes fazem o bem, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama fazem isso. E, se vocês emprestam somente para aqueles que vocês acham que vão lhes pagar, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama emprestam aos que têm má fama, para receber de volta o que emprestaram. Façam o contrário: amem os seus inimigos e façam o bem para eles. Emprestem e não esperem receber de volta o que emprestaram e assim vocês terão uma grande recompensa e serão filhos do Deus Altíssimo. Façam isso porque ele é bom também para os ingratos e maus. Tenham misericórdia dos outros, assim como o Pai de vocês tem misericórdia de vocês. O hábito de julgar os outros - Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês.

MEDITANDO O EVANGELHO

Meditação
“Ter em si um amor que vá além de minhas intenções pessoais indica que a fonte do amor está em mim. Assim, por um lado podemos dizer que sem uma certa abertura ao amor Cristo não entra, mas por outro lado, Cristo se converte em fonte de amor e nos transforma. Queridos amigos, esta experiência é muito importante para nós, hoje, para encontrar os critérios que nos indiquem se estamos realmente perto de Deus, se Deus existe e vive em nós. O amor de Deus cresce em nós se permanecemos unidos a Ele com a oração e com a escuta de sua palavra, com a abertura do coração. Somente o amor divino nos faz abrir o coração aos demais e nos faz sensíveis à sua necessidade, fazendo-nos considerar todos como irmãos e irmãs e convidando-os a responder com amor ao ódio e com o perdão à ofensa (…). O essencial para todo discípulo de Jesus é crescer no amor e assim crescermos no conhecimento de Cristo” (Bento XVI, 16 de setembro de 2009).
Reflexão apostólica
O Senhor nos dá uma linha prática e essencial para nossa conduta: tratar os demais como gostaríamos de ser tratados. Isto se traduz em compreender as limitações, desculpar as faltas, prestar atenção às necessidades dos demais, colocar-se no lugar do outro, ser compreensivo, ser paciente, etc. Na medida em que cresçamos no amor aos outros, nos tornaremos mais capazes de experimentar o amor de Deus.
Propósito
Reconciliar-me-ei com uma pessoa com a qual tenha algum tipo de inimizade.
Diálogo com Cristo
Senhor, Tu me ensinas que devemos perdoar sempre e todos. Não permitas que guarde em meu coração nenhum rancor, nenhum ressentimento, nenhuma inimizade. Faça meu coração semelhante ao teu, dá-me a capacidade de ser misericordioso, como Tu és comigo.

“A santidade, a autêntica santidade, está no amor.”
Cristo no centro, nº 1971
TJL@- FONTE-meditacao@regnumchristi.org

Receita da alegria - Paz na consciência
Não há receita melhor para vivermos alegres do que a paz na consciência. Como conquistar essa alegria? Não fazendo aos outros aquilo que não gostaríamos que fizessem para nós. Busquemos agir com paciência, tolerância, indulgência, misericórdia para com o próximo. Respeitemos a forma de pensar e agir dos outros, não criticando nem julgando, tampouco querendo impor nossas idéias e conceitos. Se não tivermos algo de bom e construtivo a dizer, melhor nos calarmos. Quando falamos e agimos de modo impulsivo é provável que venhamos a nos arrependermos mais tarde. Não é agradável descobrirmos que com nossas palavras e atitudes causamos tristeza, mágoa e dor em alguém. Todo o mal que produzirmos para os outros, fatalmente se refletirá em nós, pois nossa consciência nos acusará, tirando nosso sossego, alegria e bem estar. Assim, evitemos todo mal, procurando agir sempre voltados para o bem, ainda que sejamos os Verdadeiros ofendidos. Confiemos sempre na Divina Providência. Jesus vela por nós, especialmente quando trabalhamos pelo bem. Agindo com amor só teremos motivos para alegria. Paz na consciência é receita de alegria!!!
A IGREJA CELEBRA HOJE
SÃO PEDRO CLAVER

O papa Leão XIII, ao canonizar São Pedro Claver, declarou: "Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo".
Nasceu na Espanha em 1581, entrou na companhia de Jesus com 21 anos e depois dos estudos foi enviado como missionário a Cartagena, porto da Colômbia. Em Cartagena, Pedro Claver, estava diante de um dos três portos negreiros da América Espanhola, onde a cada ano chegavam de 12 a 14 navios carregados de escravos.
Os escravos trazidos, ou "roubados" da África ficavam durante a viagem nos porões escuros do návio, que não tinham condições de abrigar seres humanos.
Eram tratados com menos cuidado do que à animais selvagens, e por fim os que não morriam, eram vendidos.
Sem dúvida, o mercado dos escravos foi a página mais vergonhosa da colonização das Américas. Muitos missionários levantaram a voz contra esta desumanidade, mas sofriam perseguições e eram expulsos. O papa proibiu repetidas vezes o comércio de escravos, mas a voz da Igreja não comovia a dureza dos comerciantes e das autoridades.
Durante quarenta anos, a vida de Pedro Claver foi servir àqueles escravos, cuidando deles do físico ao espiritual. Claver fazia de tudo para evangelizar um por um. Por suas mãos passaram mais de trezentos mil escravos. Vítima da caridade, acabou morrendo em 1654, com 73 anos, quando ao socorrer o Cristo excluído e chagado, pegou uma terrível peste.

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