REDAÇÃO CENTRAL, 26 out. 20 / 05:00 am (ACI).- Em um artigo
publicado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), a
advogada Alejandra María Sosa Elízaga, propõe 10 sugestões práticas para
festejar em família, em grupo ou com a comunidade paroquial na véspera da
Solenidade de Todos os Santos, dia 31 de outubro. “Como todos os
anos, por causa dessa data, comércios e ruas estão inundados de diabos, fantasmas,
monstros, esqueletos (caveiras), e demais parafernálias de ‘Halloween’.
Muitas pessoas tomam isso como algo normal e até divertido, mas, pensando bem,
do ponto de vista cristão, o que tem de divertido em disfarçar as crianças ou
decorar a casa com personagens que representam o mal, a escuridão, o oposto
daquele que é a Luz do mundo, inimigos do Senhor em quem cremos?”, explica a
autora no artigo intitulado “Celebramos os santos, não os espantos!”. Além disso,
acrescentou que a intenção é organizar “uma festa simples, divertida, na qual
estejam presentes as duas coisas que as crianças mais gostam do Halloween:
fantasias e doces, mas dando-lhes um toque, para que não seja uma festa pagã e
muito menos anticristã”. A seguir, 10 dicas
práticas para uma boa celebração: 1.
Fantasias de santos: Que todos, crianças
e adultos, se fantasiem de santos e cada um diga por que escolheu essa
fantasia, o que mais gosta desse santo ou santa. 2.
Doces com santinhos:Não dê guloseimas
decoradas de Halloween para crianças que baterem à porta pedindo doces. Dê
doces normais, enfeitados com carinhas sorridentes com auréolas; presenteie
também com santinhos. 3.
Realizar atividades por equipes: Divida os
participantes da festa em equipes, dê materiais (papel, cordas etc.) para que
se divirtam elaborando uma fantasia de santo para algum membro do grupo; que
cada equipe explique por que escolheu aquele santo e conte o que sabe sobre
sua vida.
Dê a todos prêmios por sua criatividade e esforço. 4.
Desenhar os santos: Que crianças e
adultos se entretenham fazendo e pintando desenhos de seus santos favoritos
(não precisa sair perfeito) para colá-los na parede em exposição. 5.
Fazer fotografias dos participantes com auréolas: Recorte auréolas de
papel e cole-as na parede em diferentes alturas, para que os participantes
parem diante delas e possam fazer uma foto, na qual pareça que têm auréola. As
fotografias de todos como santos ficam muito simpáticas. 6.
Contar histórias: Que cada um dos
participantes se prepare antecipadamente para contar alguma história
interessante, comovente ou divertida sobre algum santo. 7.
Festival de vídeo:Organize um mini
festival de vídeos da vida dos santos. 8.
Frases de santos por todo local:Coloque entre os
avisos da Igreja ou
em alguma parede do local papéis com frases favoritas de diversos santos,
sobretudo, do santo padroeiro dessa igreja particular. 9.
Celebrar uma Missa: Participem juntos
no dia 1º de novembro da Missa da Solenidade de Todos os Santos. 10.
Ler o Catecismo: Leia o que o
Catecismo da Igreja Católica ensina sobre os santos (entre eles os numerais 956
e 957) e, ao final, faça uma oração para pedir a intercessão dos santos, em
especial dos padroeiros ou favoritos dos participantes. Confira
também: Holywins: Celebrar
a santidade e não o dia das bruxas https://t.co/rdkhwSFpGv — ACI Digital (@acidigital) October 21, 2019
Evangelho (Lc 13,18-21)
Naquele tempo, Jesus dizia: A
que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão
de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um
arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos. Jesus disse
ainda: Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma
mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado.
«A que é semelhante o Reino de Deus» (+ Rev. D. Francisco Lucas MATEO Seco(Pamplona, Navarra, Espanha)
Hoje, os textos da liturgia,
mediante duas parábolas, põem diante de nossos olhos uma das características
próprias do Reino de Deus: é algo que cresce lentamente - como um grão de
mostarda - mas que chega a ser grande ao ponto de oferecer refúgio às aves do
céu. Assim o manifestava Tertuliano: Somos de ontem e enchemos tudo!. Com essa
parábola, Nosso Senhor exorta à paciência, à fortaleza e à esperança. Essas
virtudes são particularmente necessárias a aqueles que se dedicam à propagação
do Reino de Deus. É necessário saber esperar a que a semente plantada, com a
graça de Deus e com a cooperação humana, vá crescendo, aprofundando suas raízes
na boa terra y elevando-se pouco a pouco até converter-se em árvore. Faz falta,
em primeiro lugar, ter fé na virtualidade -fecundidade-contida na semente do
Reino de Deus. Essa semente é a Palavra; é também a Eucaristia, que se semeia
em nós mediante a comunhão. Nosso Senhor Jesus Cristo se comparou a si mesmo
com : verdade, em verdade vos digo; se o grão de trigo, caído na terra, não
morrer, fica só; se morrer produz muito fruto;(Jn 12,24).
O Reino de Deus prossegue Nosso Senhor, é semelhante, é semelhante ao fermento
que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha e toda a massa ficou
levedada (Lc 13,21). Também aqui se fala da capacidade que tem a levedura de
fazer fermentar toda a massa. Assim sucede com : o resto de Israel, de que se
fala no Antigo Testamento: o resto salvará e fermentará a todo o povo. Seguindo
com a parábola, só é necessário que o fermento esteja dentro da massa, que
chegue ao povo, que seja como o sal capaz de preservar da corrupção e de dar
bom sabor a todo alimento (cf. Mt 5,13). Também é necessário dar tempo para que
a levedura realize seu labor.
Parábolas que animam a paciência e a esperança; parábolas que se referem ao
Reino de Deus e à Igreja, e que se aplicam também ao crescimento deste mesmo
Reino em cada um de nós.
Frumêncio foi o primeiro bispo missionário da
Etiópia. Era o tempo do imperador Constantino, por volta do século IV. Durante
uma viagem, voltando das Índias, Frumêncio e alguns amigos foram atacados por
ladrões etíopes que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. O
jovem Frumêncio sobreviveu e foi levado para a Etiópia e entregue ao rei, como
escravo.
O rei Etíope admirou-se da sabedoria de Frumêncio e o manteve como secretário.
Sua influência cresceu na corte, principalmente junto à rainha. Ao se tornar
viúva ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Tempos depois, eles
conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto,
para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Este lugar foi a
semente do cristianismo no continente africano.
Quando o filho do rei tornou-se independente, Frumêncio pode retornar para
casa. Resolveu então procurar Santo Atanásio, pedindo que designasse um Bispo e
missionários para comandar a pregação católica na Etiópia. Atanásio não se fez
de rogado, entendendo que o mais indicado era o próprio Frumêncio, o consagrou
Bispo da Etiópia.
Quando retornou, Frumêncio encontrou no trono da Etiópia o jovem rei seu pupilo
que lhe dedicava grande estima. Logo em seguida ele se converteu e foi batizado
e convidou todo seu povo a acompanhá-lo no seguimento de Cristo.
Frumêncio, chamado pelos etíopes de "Abba Salama", ou seja
"Padre da Paz" desenvolveu seu trabalho missionário na Etiópia até
morrer no ano 380.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR).
Reflexão:A evangelização do
continente africano aconteceu graças a ousadia e a sabedoria de alguns homens
que arriscaram a vida para propagar a Palavra de Deus entre aqueles que não
conheciam o Cristo Salvador. Entre eles São Frumêncio destaca-se, por sua
sabedoria e perseverança em sonhar com uma vida melhor para o povo da Etiópia.
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