quinta-feira, 15 de outubro de 2020

BOM DIA EVANGELHO 16 DE OUTUBRO DE 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


16 DE OUTUBRO DE 2020 

Sexta-feira da 28ª semana do Tempo Comum

Padre Adriano da Silva Barros / Foto: Facebook Paróquia São Simão Simonésia-Mg BELO HORIZONTE, 15 out. 20 / 11:51 am (ACI).- Desaparecido desde a tarde de terça-feira, Padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, foi encontrado morto na quarta-feira, em Manhumirim (MG). O sacerdote, vigário da Paróquia São Simão, em Simonésia (MG), tinha ido visitar sua mãe em Martins Soares e foi visto pela última vez em Reduto, onde deixou sua irmã na tarde de terça-feira. Desde então, estava desaparecido. O corpo de Pe. Adriano foi encontrado na noite de quarta-feira e Manhumirim carbonizado e com sinais de ferimentos que, segundo a Polícia Militar, podem ter sido provocados por facadas. Em nota, a Diocese de Caratinga informou que “a hipótese inicial, que segue em apuração pelas autoridades policiais, é de que tenha sido vítima de um latrocínio”. O veículo em que o sacerdote estava ainda não foi encontrado. Mas, segundo a Polícia Rodoviária Federal, o carro foi visto passando por Teresópolis (RJ). Em nota, a Diocese de Caratinga expressou sua solidariedade aos familiares, amigos e paroquianos de Pe. Adriano Barros e convidou a rezar “por seu descanso eterno ao lado do Bom Pastor, a quem serviu com tanto amor e doação”. “Na firme esperança da ressurreição, bendizemos a Deus por seu frutuoso ministério sacerdotal, vivido com zelo e ardor, ao longo destes cinco meses, desde sua ordenação presbiteral, no último dia 03 de maio”, manifestou a Diocese. Na manhã desta quinta-feira, 15 de outubro, foi celebrada uma Missa de corpo presente na Matriz de São Simão, em Simonésia. Em seguida, o corpo de Pe. Adriano Barros foi levado para Martins Soares, sua terra natal, onde será celebrada Missa às 13h e após haverá o sepultamento.

 Oração: Senhor Jesus Cristo, que revelastes maravilhosamente as insondáveis riquezas de vosso Coração à Virgem Santa Margarida Maria, concedei-nos pelos seus merecimentos e à sua imitação que, amando-vos em tudo e sobre todas as coisas, mereçamos ter perpétua morada no vosso mesmo Coração, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

Evangelho (Lc 12,1-7)

Entretanto, milhares de pessoas se ajuntaram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e não há nada de escondido que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, nos quartos, será proclamado sobre os telhados. A vós, porém, meus amigos, eu digo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei Aquele que, depois de fazer morrer, tem o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este deveis temer. Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.

«Não temais, pois. Mais valor tendes vós do que numerosos pardais» (Pe. Salomon BADATANA Mccj) -(Wau, Sudão do Sul)

Hoje, contemplamos Nosso Senhor Jesus Cristo dirigindo-se à multidão depois de se ter enfrentado com as autoridades religiosas judaicas, ou seja, com os fariseus e os escribas. O Evangelho conta-nos que a multidão era tão grande que se atropelavam uns aos outros. Aí fica claro que estavam sedentos da Palavra de Jesus, que falava com tão extraordinária autoridade aos seus líderes religiosos.
Mas S. Lucas informa-nos que, antes de mais, Jesus começou a falar aos seus discípulos dizendo: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia» (Lc 12,1). Nosso Senhor quer levar-nos à prática da sinceridade e transparência, superando a hipocrisia com que procediam os fariseus e os escribas, pois mostravam uma atitude externa não conforme com o seu caminho interior de vida: fingiam ser o que não eram.
É contra isto que Jesus nos quer prevenir no Evangelho de hoje quando diz: «Nada há escondido que não venha a ser conhecido.» (Lc 12,2). Sim, tudo virá a ser revelado. Por este motivo devemos lutar para ajustar a nossa vida de acordo com o que professamos e proclamamos. Obviamente, isto não é fácil. Mas não devemos temer, pois o nosso Deus está atento. Tal como disse S. João Paulo II, «o amor de Deus não impõe cargas que não possamos levar (…). Porque para tudo o que nos peça, Ele nos capacitará com a ajuda necessária». Nada se passa sem que Ele o saiba. Até os nossos cabelos estão contados! Sim, nós temos valor perante Deus. Não tenhamos medo, pois o seu amor não tem limites.
Senhor, concede-nos a sabedoria para conduzirmos a nossa vida de acordo com as exigências da nossa fé, mesmo no meio das dificuldades deste mundo. Ámen.

Santo do Dia: Santa Margarida Maria Alacoque

Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve uma infância e uma juventude conturbadas. Enfrentou uma grave doença que a manteve acamada por longo período. Como nada na medicina curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora, entregar todos os seus dias a serviço de Deus, caso recuperasse a saúde. Para sua própria surpresa, logo retornou à sua vida normal.
Assim, aos vinte e quatro anos de idade, entrou para a Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales. Viveu tempos de iluminação e sofrimento, dialogando com o próprio Cristo, que lhe falava sobre o amor e devoção à Eucaristia e ao Sagrado Coração. As visões e mensagens de Margarida Maria apontavam para o Deus do amor e da salvação.
Margarida sofreu a crítica dos religiosos de sua época, que não aceitavam suas experiências místicas. Coube ao padre jesuíta Cláudio de La Colombière esclarecer a veracidade das intenções de Margarida. Aos poucos o culto ao Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido também entre os fiéis. E foi assim que, depois de algum tempo, esta mensagem estava espalhada por todo o mundo católico.
Margarida Maria faleceu com apenas quarenta e três anos de idade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Esta santa recebeu a missão de espalhar pelo mundo a devoção ao Sagrado Coração ofendido pela ingratidão dos homens, que destruía a noção da misericórdia de Deus. Foi incompreendida e perseguida, tachada de visionária, histérica e alucinada, mas finalmente a força da fé venceu e a mensagem de Margarida Maria resplendece hoje no mundo.

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