Padre Adriano da Silva Barros / Foto: Facebook Paróquia São Simão Simonésia-Mg BELO HORIZONTE, 15 out. 20 / 11:51 am (ACI).- Desaparecido desde a tarde de terça-feira, Padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, foi encontrado morto na quarta-feira, em Manhumirim (MG). O sacerdote, vigário da Paróquia São Simão, em Simonésia (MG), tinha ido visitar sua mãe em Martins Soares e foi visto pela última vez em Reduto, onde deixou sua irmã na tarde de terça-feira. Desde então, estava desaparecido. O corpo de Pe. Adriano foi encontrado na noite de quarta-feira e Manhumirim carbonizado e com sinais de ferimentos que, segundo a Polícia Militar, podem ter sido provocados por facadas. Em nota, a Diocese de Caratinga informou que “a hipótese inicial, que segue em apuração pelas autoridades policiais, é de que tenha sido vítima de um latrocínio”. O veículo em que o sacerdote estava ainda não foi encontrado. Mas, segundo a Polícia Rodoviária Federal, o carro foi visto passando por Teresópolis (RJ). Em nota, a Diocese de Caratinga expressou sua solidariedade aos familiares, amigos e paroquianos de Pe. Adriano Barros e convidou a rezar “por seu descanso eterno ao lado do Bom Pastor, a quem serviu com tanto amor e doação”. “Na firme esperança da ressurreição, bendizemos a Deus por seu frutuoso ministério sacerdotal, vivido com zelo e ardor, ao longo destes cinco meses, desde sua ordenação presbiteral, no último dia 03 de maio”, manifestou a Diocese. Na manhã desta quinta-feira, 15 de outubro, foi celebrada uma Missa de corpo presente na Matriz de São Simão, em Simonésia. Em seguida, o corpo de Pe. Adriano Barros foi levado para Martins Soares, sua terra natal, onde será celebrada Missa às 13h e após haverá o sepultamento.
Evangelho (Lc 12,1-7)
Entretanto, milhares de
pessoas se ajuntaram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar,
primeiro a seus discípulos: Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a
hipocrisia. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e não há nada
de escondido que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que tiverdes dito
na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do
ouvido, nos quartos, será proclamado sobre os telhados. A vós, porém, meus
amigos, eu digo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem
fazer mais nada. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei Aquele que, depois
de fazer morrer, tem o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este
deveis temer. Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? No entanto,
nenhum deles é esquecido por Deus. Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão
todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.
«Não temais, pois. Mais valor tendes vós do que numerosos pardais» (Pe. Salomon BADATANA Mccj) -(Wau, Sudão do Sul)
Hoje, contemplamos Nosso
Senhor Jesus Cristo dirigindo-se à multidão depois de se ter enfrentado com as
autoridades religiosas judaicas, ou seja, com os fariseus e os escribas. O
Evangelho conta-nos que a multidão era tão grande que se atropelavam uns aos outros.
Aí fica claro que estavam sedentos da Palavra de Jesus, que falava com tão
extraordinária autoridade aos seus líderes religiosos.
Mas S. Lucas informa-nos que, antes de mais, Jesus começou a falar aos seus
discípulos dizendo: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia»
(Lc 12,1). Nosso Senhor quer levar-nos à prática da sinceridade e
transparência, superando a hipocrisia com que procediam os fariseus e os
escribas, pois mostravam uma atitude externa não conforme com o seu caminho interior
de vida: fingiam ser o que não eram.
É contra isto que Jesus nos quer prevenir no Evangelho de hoje quando diz:
«Nada há escondido que não venha a ser conhecido.» (Lc 12,2). Sim, tudo virá a
ser revelado. Por este motivo devemos lutar para ajustar a nossa vida de acordo
com o que professamos e proclamamos. Obviamente, isto não é fácil. Mas não
devemos temer, pois o nosso Deus está atento. Tal como disse S. João Paulo II,
«o amor de Deus não impõe cargas que não possamos levar (…). Porque para tudo o
que nos peça, Ele nos capacitará com a ajuda necessária». Nada se passa sem que
Ele o saiba. Até os nossos cabelos estão contados! Sim, nós temos valor perante
Deus. Não tenhamos medo, pois o seu amor não tem limites.
Senhor, concede-nos a sabedoria para conduzirmos a nossa vida de acordo com as
exigências da nossa fé, mesmo no meio das dificuldades deste mundo. Ámen.
Santo do Dia: Santa Margarida Maria Alacoque
Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na
modesta família Alacoque. Teve uma infância e uma juventude conturbadas.
Enfrentou uma grave doença que a manteve acamada por longo período. Como nada
na medicina curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora,
entregar todos os seus dias a serviço de Deus, caso recuperasse a saúde. Para
sua própria surpresa, logo retornou à sua vida normal.
Assim, aos vinte e quatro anos de idade, entrou para a Ordem da Visitação,
fundada por São Francisco de Sales. Viveu tempos de iluminação e sofrimento,
dialogando com o próprio Cristo, que lhe falava sobre o amor e devoção à
Eucaristia e ao Sagrado Coração. As visões e mensagens de Margarida Maria
apontavam para o Deus do amor e da salvação.
Margarida sofreu a crítica dos religiosos de sua época, que não aceitavam suas
experiências místicas. Coube ao padre jesuíta Cláudio de La Colombière
esclarecer a veracidade das intenções de Margarida. Aos poucos o culto ao
Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido também entre os fiéis. E foi
assim que, depois de algum tempo, esta mensagem estava espalhada por todo o
mundo católico.
Margarida Maria faleceu com apenas quarenta e três anos de idade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão:
Esta
santa recebeu a missão de espalhar pelo mundo a devoção ao Sagrado Coração
ofendido pela ingratidão dos homens, que destruía a noção da misericórdia de
Deus. Foi incompreendida e perseguida, tachada de visionária, histérica e
alucinada, mas finalmente a força da fé venceu e a mensagem de Margarida Maria
resplendece hoje no mundo.
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