sábado, 21 de janeiro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 23. JANEIRO.023

 

BOM DIA EVANGELHO


23 DE JANEIRO DE 2023 - Segunda-feira da 3ª semana do Tempo Comum

O Papa: proteger a vida em todas as etapas com medidas legais apropriadas. Mensagem assinada pelo cardeal secretário de Estado Pietro Parolin por ocasião da Vigília pela vida nos Estados Unidos. Vatican News

Oração: Pai de bondade, que desejais apenas o bem maior dos Vossos Filhos, dai-nos a graça de manter a pureza de coração nas lutas desta vida, para que, pela intercessão de Santo Ildefonso, estejamos bem preparados no momento de Vos encontrar definitivamente. Por Jesus Cristo Nosso Senhor e Vossa Mãe a Virgem Maria. Amém.

Evangelho (Mc 3,22-30)

 Os escribas vindos de Jerusalém diziam que ele estava possuído por Beelzebu e expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios. Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se. Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não consegue manter-se, mas se acaba. Além disso, ninguém pode entrar na casa de um homem forte para saquear seus bens, sem antes amarrá-lo; só depois poderá saquear a sua casa. Em verdade, vos digo: tudo será perdoado às pessoas, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será réu de um ‘pecado eterno’». Isso, porque diziam: «Ele tem um espírito impuro».

«Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado» Rev. D. Vicenç GUINOT i Gómez(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)

Hoje, ao ler o Evangelho do dia, você não deixa o seu espanto – “alucina”, como se diz na linguagem da rua —. «Os escribas vindos de Jerusalém» vêem a compaixão de Jesus pelas pessoas e o seu poder que atua em favor dos oprimidos, e — apesar de tudo—dizem-lhe que «estava possuído por Beelzebu» e «expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios» (Mc 3, 22). Realmente é uma surpresa ver até onde podem chegar a cegueira e a malícia humanas, neste caso de uns letrados. Têm diante da bondade em pessoa, Jesus, o humilde de coração, o único Inocente e não aprendem. Eles deviam ser os entendidos, os que conhecem as coisas de Deus para ajudar o povo, e afinal não só não o reconhecem como o acusam de diabólico.
Com este panorama era caso para dar meia volta e dizer: «Ficai aí!». Mas o Senhor sofre com paciência esse juízo temerário sobre a sua pessoa. Como afirmou João Paulo II, Ele «é um testemunho insuperável de amor paciente de humildade e mansidão». A sua condescendência sem limites leva-o, inclusive, a tratar de remover os seus corações argumentando-lhes com parábolas e considerações da razão. Até que, no final, adverte com a sua autoridade divina que esse fechar de coração, que é rebeldia diante do Espírito Santo ficará sem perdão (cf Mc 3,29). E não porque Deus não queira perdoar, mas porque para ser perdoado, primeiro, cada um tem que reconhecer o seu pecado.
Como anunciou o Mestre, é longa a lista de discípulos que sofreram a incompreensão, quando agiam com toda a boa intenção. Pensemos, por exemplo, em Santa Teresa de Jesus quando tentava levar à mais alta perfeição as suas irmãs.
Não estranhemos, por tanto, se no nosso caminhar aparecerem essas contradições. Serão indício de que vamos no bom caminho. Rezemos por essas pessoas e peçamos ao Senhor que nos dê resistência.    .......
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «O diabo é um maestro perverso que muitas vezes mistura o que é falso com o que é verdadeiro para encobrir, com aparência de verdade, o testemunho do engano» (S. Beda, Venerável) «Tanto esta geração como muitas outras, foram levadas a acreditar que o diabo era um mito, a ideia do mal. Mas, o diabo existe e nós devemos combate-lo, mesmo que não estejamos completamente convencidos disso» (Francisco) «Os sinais realizados por Jesus testemunham que o Pai O enviou. Convidam a crer n'Ele. (...) Assim, os milagres fortificam a fé n'Aquele que faz as obras do seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus. Mas também podem ser “ocasião de queda”. Eles não pretendem satisfazer a curiosidade nem desejos mágicos. Apesar de os seus milagres serem tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns; chega mesmo a ser acusado de agir pelo poder dos demónios» (Catecismo da Igreja Católica, nº 548)

Santo IlDELFONSO

Nasceu Ildefonso em Toledo, Espanha, no ano 607. Foi discípulo de Santo Isidoro de Sevilha, Doutor da Igreja. Jovem, entrou para o mosteiro de São Cosme e Damião em Agali, próximo a Toledo. Herdando a fortuna dos pais, destinou-a para o auxílio aos pobres. Escolhido abade, dirigiu em 636 o IV Sínodo de Toledo. Em 657, é feito bispo de Toledo, a maior e mais importante diocese do país, cargo que ocupou por 10 anos. Distinguiu-se pelo zelo na evangelização das áreas ainda pagãs desta diocese, pelo culto litúrgico bem cuidado na melhor tradição beneditina, e na defesa da Fé, pela grande eloquência e pelos muitos escritos de valor dogmático e histórico. Era prudente e afável, mas enérgico quando necessária a reivindicação da justiça. Dentre os seus principais livros, estão o “Livro sobre o Batismo”, “O Progresso Espiritual” (uma catequese pós-batismal aos fiéis, para a educação permanente na Fé) e especialmente “A Perpétua Virgindade de Maria, Mãe de Deus”. Nesta obra defende a virgindade de Maria antes, durante e depois do parto, contra as negações dos hereges e dos judeus, com erudição e com autoridade episcopal. Faleceu em 23 de janeiro de 667, e recebeu o título de Doutor da Igreja. É considerado como o último Padre do Ocidente, isto é, um dos grandes representantes da Igreja que, entre os séculos II e VII, consolidaram tanto no Ocidente como no Oriente conceitos fundamentais da doutrina católica.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: “Ildefonso” significa “pronto para a batalha”, e sem dúvida estava preparado este santo para a lide que Deus lhe destinou. Necessária sem dúvida foi a sua formação teológica e doutrinária para esclarecer questões da Fé, litúrgica para valorizar a beleza que eleva as almas nos ritos da Igreja, e zelo pela conversão dos que estavam afastados ou não conheciam a Deus. Conhecimento, elevação da alma e caridade são o que também nós precisamos, hoje e sempre, pois se temos a certeza de que deveremos manter o combate espiritual por toda a vida, mais certeza ainda temos de que não sabemos quando este combate vai acabar. Quando Deus chamar, partiremos desta Terra; preparemo-nos constante e empenhadamente para esta última e definitiva batalha, a qualquer momento.

TJL – A2.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA -ACIDIGITAL.COM

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