segunda-feira, 1 de agosto de 2011

BOM DIA EVANGELHO-01 DE AGOSTO DE 2011
"VIVER NÃO É ESPERAR A TEMPESTADE PASSAR ...
É APRENDER COMO DANÇAR NA CHUVA"
TJL@01082011-0922LT


BOM DIA EVANGELHO
SEGUNDA-FEIRA, 01 DE AGOSTO DE 2011
Deus nos fala -Deus jamais deixa de amparar-nos, e por isso nossas murmurações não têm sentido algum. É a fé sincera que nos sustenta neste mundo enquanto temos de enfrentar, como cristãos, as dificuldades que se fazem presentes.
“A generosidade cristã se manifesta fundamentalmente nessa disponibilidade de alma a abrir-se de par em par ao querer de Deus, seu criador, e de Cristo, seu redentor”
(Cristo ao centro, n. 1245)
Livro de Salmos 81(80),12-13.14-15.16-17.
Mas o meu povo não quis ouvir me;
Israel não quis obedecer.
Por isso, entreguei os à sua obstinação;
deixei os seguir os seus caprichos.
Se o meu povo me tivesse escutado!
Se Israel tivesse seguido os meus caminhos!
Num instante, Eu humilharia os seus inimigos
e castigaria os seus adversários.
Os inimigos do SENHOR arrastar-se-iam diante dele;
mas a sua sorte está traçada para sempre.
Alimentaria o meu povo com a flor do trigo
e saciá-lo-ia com o mel silvestre."
Oração
Pai, aproxima-me de Jesus de quem brota a salvação e a vida, para que eu possa ser curado do egoísmo que me impede de fazer o bem ao próximo.


EVANGELHO
Fracos na fé
Evangelho segundo S. Mateus 14,22-36.
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões.
Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só.
O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.
De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo.
No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!»
Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.»
«Vem» disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!»
Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?»
E, quando entraram no barco, o vento amainou.
Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»
Após a travessia, pisaram terra em Genesaré.
Ao reconhecerem-no, os habitantes daquele lugar espalharam a notícia por toda a região. Trouxeram-lhe todos os doentes,
suplicando-lhe que, ao menos, os deixasse tocar na orla do seu manto. E todos aqueles que a tocaram, ficaram curados.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers e doutor da Igreja
Comentário do Evangelho de São Mateus, 14, 15; SC 258
«Salva-me, Senhor!»
O facto de Pedro, de entre todos os passageiros da embarcação, ousar responder e pedir ao Senhor que lhe dê ordem para ir por sobre as águas até Si, indica já a disposição do seu coração no momento da Paixão. Momento em que, sozinho, seguindo os passos do Senhor e desprezando as agitações do mundo, comparáveis às do mar, O acompanhou com igual coragem para desprezar a morte. Mas a falta de segurança de Pedro revela a sua fragilidade na tentação que o esperava: pois, embora tivesse ousado avançar, afundou-se. A fraqueza da carne e o medo da morte obrigaram-no à fatalidade da negação. No entanto, solta um grito e pede a salvação ao Senhor. Tal grito é a voz gemebunda do seu arrependimento. [...]
Há, em Pedro, uma coisa que devemos considerar: ele excedeu todos os outros na fé, porque, enquanto estavam na ignorância, foi ele o primeiro a responder: «Tu és [...] o Filho de Deus vivo» (Mt 16,16). Foi o primeiro a rejeitar a Paixão, pensando que era uma infelicidade (Mt 16,22); foi o primeiro a prometer que havia de morrer e que não renegaria (Mt 26,35); foi o primeiro a recusar que lhe lavassem os pés (Jo 13,8); e também desembainhou a espada contra os que se acercavam do Senhor para O prender (Jo 18,10). A calma do vento e do mar, amainados depois de o Senhor ter subido à embarcação, é apresentada como a paz e a tranquilidade da Igreja eterna na sequência do Seu glorioso regresso. Porque então Ele há-de vir, manifestando-Se, como naquele momento em que um justo espanto fez que todos dissessem: «Tu és, verdadeiramente, o Filho de Deus». Todos os homens darão então o testemunho claro e público de que o Filho de Deus deu a paz à Igreja, já não na humildade da carne, mas na glória do céu.


Santo do dia : Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787
Santo Afonso Maria de Ligório
Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália, filho de pais cristãos, ricos e nobres, que, ao se depararem com sua inteligência privilegiada, deram-lhe todas as condições e todo o suporte para tornar-se uma pessoa brilhante. Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe preocupava-se em educá-lo nos caminhos da fé e do cristianismo. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito civil e eclesiástico.
Passou a advogar e atender no fórum de Nápoles, porém jamais abandonou sua vida espiritual, que era muito intensa. Sempre foi muito prudente, nunca advogou para a Corte, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Porém atendia, em primeiro lugar, os pobres, que não tinham como pagar um advogado, não por uma questão moral, mas porque era cristão.
Depois de dez anos, tornara-se um memorável e bem sucedido advogado, cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália. Entretanto, por exclusiva interferência política, perdeu uma causa de grande repercussão social, ocasionando-lhe uma violenta desilusão moral. A experiência do mundo e a forte corrupção moral já eram objeto de suas reflexões, após esse acontecimento decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa.
O pai, a princípio, não concordou, mas, vendo o filho renunciar à herança e aos títulos de nobreza, com alegria no coração, aceitou sua decisão. Afonso concluiu os estudos de teologia, sendo ordenado sacerdote aos trinta anos, em 1726. Escolheu o nome de Maria para homenagear o Nosso Redentor por meio da Santíssima Mãe, aos quais dedicava toda a sua devoção, e agora também a vida.
Desde então, colocou seus muitos talentos a serviço do Povo de Deus, evidenciando ainda mais os da bondade, da caridade, da fé em Cristo e do conforto espiritual que passava a seus semelhantes. Em suas pregações, Afonso Maria usava as qualidades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor. As suas palavras eram um bálsamo aos que procuravam reconciliação e orientação, por meio do confessionário, ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe perguntavam qual era o seu lema, dizia: "Deus me enviou para evangelizar os pobres".
Para viver plenamente o seu lema, em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, ou dos Padres Redentoristas, destinada, exclusivamente, à pregação aos pobres, às regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Ele mesmo viajou por quase todo o sul da Itália pregando a Palavra de Deus e a devoção a Maria, entremeando sua atividade pastoral com a de escritor de livros ascéticos e teológicos. Com tudo isso, conseguiu a conversão de muitas pessoas.
Em 1762, obedecendo à indicação do papa, aceitou ser o bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos, diante da qual permaneceu durante treze anos. Portador de artrite degenerativa deformante, já paralítico e quase cego, retirou-se ao seu convento, onde completou sua extensa e importantíssima obra literária, composta de cento e vinte livros e tratados. Entre os mais célebres estão: "Teologia moral"; "Glórias de Maria", "Visitas ao SS. Sacramento"; além do "Tratado sobre a oração".
Depois de doze anos de muito sofrimento físico, Afonso Maria de Ligório morreu aos noventa e um anos, no dia 1º de agosto de 1787, em Nocera dei Pagani, Salerno, Itália. Canonizado em 1839, foi declarado doutor da Igreja em 1871. O papa Pio XII proclamou santo Afonso Maria de Ligório Padroeiro dos Confessores e dos Teólogos de Teologia Moral em 1950.
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