quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Bom dia evangelho
Dia 18 de Agosto

Quinta-feira-20ª Semana Comum-(Cor Verde)
Pela Família – Semana da Família

Jesus continua a nos explicar o Reino. Agora nos fala sobre a festa de casamento, para o qual muitos foram convidados. Muitos outros foram chamados até que a casa ficou repleta. Deus quer todos nós junto dele. Por isso, em Jesus, Ele nos chama para que vivamos na nova e eterna Aliança. O casamento é o símbolo da Aliança de Deus com seu povo. Quem rejeita seu convite está dizendo não ao Reino. Continuemos nossas orações e reflexões pelas famílias.
Oração
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.


Livro de Salmos 40(39),5.7-8a.8b-9.10.
Feliz o homem que confia no SENHOR
e não se volta para os idólatras,
Feliz o homem que confia no SENHOR
para os que seguem a mentira.
Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas abriste me os ouvidos para escutar;
não pediste holocaustos nem vítimas.
Então eu disse: "Aqui estou!"
"No Livro da Lei está escrito
aquilo que devo fazer.
Esse é o meu desejo, ó meu Deus;
a tua lei está dentro do meu coração."
Anunciei a tua justiça na grande assembleia;
Tu bem sabes, SENHOR, que não fechei os meus lábios.

EVANGELHO
Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos
Mt 22, 1-14
O novo povo de Deus
-* 1 Jesus voltou a falar em parábolas aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo. 2 Ele dizia: «O Reino do Céu é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3 E mandou seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir. 4 O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Falem aos convidados que eu já preparei o banquete, os bois e animais gordos já foram abatidos, e tudo está pronto. Que venham para a festa’. 5 Mas os convidados não deram a menor atenção; um foi para o seu campo, outro foi fazer os seus negócios, 6 e outros agarraram os empregados, bateram neles, e os mataram. 7 Indignado, o rei mandou suas tropas, que mataram aqueles assassinos, e puseram fogo na cidade deles.
8 Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereceram. 9 Portanto, vão até as encruzilhadas dos caminhos, e convidem para a festa todos os que vocês encontrarem’. 10 Então os empregados saíram pelos caminhos, e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.
11 Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí alguém que não estava usando o traje de festa. 12 E lhe perguntou: ‘Amigo, como foi que você entrou aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13 Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrem os pés e as mãos desse homem, e o joguem fora na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes’. 14 Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos.»

* 22,1-14: É em Jesus que Deus convoca os homens para uma nova aliança, simbolizada pela festa de casamento. Os que rejeitam o convite são aqueles que se apegam ao sistema religioso que defende seus interesses e, por isso, não aceitam o chamado de Jesus. Estes serão julgados e destruídos juntamente com o sistema que defendem. O convite é dirigido então aos que não estão comprometidos com tal sistema, mas, ao contrário, são até marginalizados por ele. Começa na história novo povo de Deus, formado de pobres e oprimidos. Os vv. 11-14, porém, mostram que até mesmo estes últimos serão excluídos, se não realizarem a prática da nova justiça (traje de festa). (Bíblia Sagrada - Edição Pastoral)

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 74 -«Vinde às bodas»
«Tudo está preparado. Vinde às bodas». Os convidados, porém, desculparam-se, «foram um para o seu campo, outro para o seu negócio». No mundo inteiro são inúmeros aqueles que continuamente se empenham nessa agitação contínua de singulares afazeres. A cabeça fica a andar à roda com a quantidade prodigiosa de roupa, de comida, de construções e outras coisas tais, das quais metade apenas já seria suficiente. Lutemos com todas as forças para fugir da exuberância de tais atividades e desdobramentos, para fugir de tudo o que não seja uma necessidade absoluta e recolhermo-nos em nós próprios e na nossa própria vocação, considerando onde, como e de que modo nos chama o Senhor, este à contemplação interior, aquele à ação pura e simples, aqueloutro, bem acima dos outros dois, ao doce repouso interior no silêncio calmo das brumas divinas e na unidade do Espírito.
Se o homem chamado interiormente ao silêncio nobre e calmo na vacuidade da nuvem misteriosa (Ex 24, 18), apesar disso quiser por completo abster-se de quaisquer obras de caridade, não estará a agir bem, e como tal deverá fazê-las também segundo as circunstâncias a que tiver sido chamado [...]
«Abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas». Este festim representa o repouso interior no qual entramos se agirmos e fruirmos como o próprio Deus faz conSigo próprio, ativamente, e onde o Mestre, o Rei, é constantemente chamado a ser o supervisor. O Evangelho refere, no entanto, que Ele deu com um convidado sentado à mesa sem o traje nupcial vestido. Este mais não é do que a pura, verdadeira e divina caridade, que faltava ao tal conviva, essa intenção sincera de buscar a Deus excluindo todo o amor-próprio e tudo o que Lhe é estranho, a caridade que quer só aquilo que Deus quer. [...] Para alguns, essa intenção, esse amor, não pertencem pura e exclusivamente, no fundo da sua alma, a Deus, porque a si próprios se buscam. A esses diz o Senhor: Amigo, como entraste aqui sem o traje verdadeiro da caridade?, pois buscam antes as dádivas de Deus do que o próprio Deus.
Santo do dia
Santa Helena, mãe do imperador Constantino, +328

Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma família plebéia. Por ordem do imperador Diocleciano, Helena foi repudiada pelo marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era reconhecido o matrimônio celebrado entre um patrício e uma plebéia. Sendo assim, Helena era considerada simplesmente concubina e, tendo Constâncio Cloro recebido o título de Augusto, foi obrigado a abandonar Helena, embora conservando consigo o filho Constantino, nascido no ano de 285. Quando seu pai faleceu e Constantino foi aclamado Augusto, em 306, em York, pelas legiões da Bretanha, Helena pôde voltar para o lado do filho, com o merecido título de Mulher Nobilíssima, tendo recebido o mais alto título de Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma, se tornou Imperador. Foi aí o início de uma pacífica obra de reconstrução, incluindo a paz com o cristianismo.
Pelas suas relações com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia um conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de conseqüências tão grandes, não nos é dado saber. Helena mostrou sempre fervor religioso que se traduziu em grandes obras de beneficência e na construção de basílicas nos lugares santos.
Mesmo com idade avançada, foi à Palestina para seguir as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e, pouco distante, a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. 0 reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda cristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Santa Helena.

TJL@- www.paulinas.org.br-www.vatican.vt - http://sao-tarcisio.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário