segunda-feira, 17 de setembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 18.SETEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO


18 DE SETEMBRO DE 2018
TERÇA-FEIRA - 24º SEMANA DO TEMPO COMUM - COR: VERDE - ANO B
O Papa Francisco. Foto: © Vatican Media/ACI Prensa. Todos os direitos reservados
PALERMO, 16 Set. 18 / 07:47 am (ACI).- Falando aos fiéis reunidos na Piazza Armerina na região italiana da Sicília, o Papa Francisco revelou quanto deveriam durar a Missa e a homilia em sua opinião.
Diante de uma multidão de pessoas presentes na Piazza Europa e depois de cumprimentar as autoridades locais, o Santo Padre contou que costumava ouvir de alguns fiéis que deixavam de ir à missa porque só a homilia do celebrante durava 40 minutos, e expressou: “quarenta minutos deve durar a Missa inteira e a homilia não mais de oito minutos”.
O Pontífice fez esta afirmação ao refletir sobre a Igreja como comunidade eucarística: “dali, da Eucaristia, tomamos o amor de Cristo para levá-lo às ruas do mundo, para ir com Ele ao encontro com os irmãos”.
“Com Jesus, com Ele –este é o segredo– se pode consagrar a Deus toda realidade, fazer que Seu rosto se imprima nos rostos, que Seu amor encha os rostos de amor”, indicou o Papa.
“No que diz respeito à participação na Santa Missa, especialmente na dominical, é importante não estar obcecados pelos números: os exorto a viver a bem-aventurança da pequenez, de ser o grãozinho de mostarda, um pequeno rebanho, um punhado de levedura, uma flama tenaz, um grão de sal”.
O Santo Padre disse então: “Quantas vezes escutei: ‘Ah, padre, eu rezo, mas não vou a Missa. Não vou’. Mas, por que? ‘Porque a homilia me deixa entediado, dura quarenta minutos’ Não! Quarenta minutos deve durar a Missa inteira e a homilia não mais de oito minutos”.
Não é a primeira vez que o Papa Francisco se refere à duração da homilia. Em uma Audiência Geral em fevereiro deste ano, o Santo Padre pediu aos sacerdotes que “a homilia seja breve, mas que esteja bem preparada. E como se prepara uma homilia, queridos sacerdotes, diáconos, bispos? Como se prepara?”.
“Com a oração, com o estudo da Palavra de Deus e fazendo uma síntese clara e breve; não tem que durar mais de dez minutos, por favor”, ressaltou o Pontífice naquela ocasião.

ORAÇÃO 
Ó Deus, que por disposição admirável de vossa sabedoria, quisestes atrair todas as coisas do vosso Filho exaltado da terra, fazei que, na vossa bondade, livres dos desejos terrenos, pela intercessão e exemplo de São José de Copertino, possamos conformar-nos em tudo ao vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

EVANGELHO 
(LC 7,11-17)
Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira e por toda a redondeza.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Jovem, eu te digo, levanta-te!»
+ Rev. D. Joan SERRA i Fontanet (Barcelona, Espanha)
Hoje se encontram duas comitivas. Uma comitiva que acompanha à morte e a outra que acompanha à vida. Uma pobre viúva seguida por seus familiares e amigos, levava o seu filho ao cemitério e de repente, vê a multidão que ia com Jesus. As duas comitivas se cruzam e se param, e Jesus lhe diz à mãe que ia enterrar o seu filho: «Não chores» (Lc 7,13). Todos ficam olhando Jesus, que não permanece indiferente a dor e ao sofrimento daquela pobre mãe, mas, pelo contrário, se compadece e lhe devolve a vida ao seu filho. E, é que encontrar a Jesus é encontrar a vida, pois Jesus disse de si mesmo: «Eu sou a ressurreição e a vida» (Jo 11,25). São Bráulio de Saragoça escreve: «A esperança da ressurreição deve-nos confortar, porque voltaremos a ver no céu a quem perdemos aqui».
Com a leitura do fragmento do Evangelho que nos fala da ressurreição do jovem de Naim, poderia salientar a divindade de Jesus e insistir nela, dizendo que somente Deus pode voltar um jovem à vida; mas hoje preferiria salientar a sua humanidade, para não ver Jesus como um ser alheio, como um personagem tão diferente de nós, ou como alguém tão excessivamente importante que não nos inspire a confiança que pode nos inspirar um bom amigo.
Os cristãos devemos saber imitar Jesus. Devemos pedir a Deus a graça de ser Cristo para os demais. Tomara que todo aquele que nos veja, possa contemplar uma imagem viva de Jesus na terra! Quem via São Francisco de Assis, por exemplo, via a imagem viva de Jesus. Os santos são aqueles que levam Jesus nas suas palavras e obras e imitam seu modo de atuar e a sua bondade. A nossa sociedade precisa de santos e você pode ser um deles no seu lugar.
SANTO DO DIA
SÃO JOSÉ COPERTINO
No dia 17 de junho de 1603, nasceu no reino de Nápoles, na aldeia de Copertino, um menino de nome José, cujo pai, um pobre carpinteiro, mal conseguia sustentar a família. Ele veio ao mundo num pequeno estábulo, onde permaneceu nos primeiros meses de vida, porque o pai endividado teve que vender o pouco que possuíam.
O menino José não pode estudar por causa da pobreza familiar. Mas, apesar de iletrado, o menino foi criado no rigor dos ensinamentos de Cristo, pois sua família era muito religiosa. Quando completou dezessete anos, estava determinado a se tornar frade. Foi aceito no convento de pelos Frades Menores, que o acolheram e lhe deram uma tarefa simples: cuidar de uma mula.
Apesar da dificuldade que tinha em estudar, milagrosamente se saía muito bem nas provas para se tornar sacerdote. Também na sua vida começaram a se manifestar carismas, entre eles o dom da cura e o dom das ciências. Diz a tradição que frei José tinha o dom da levitação. Por tudo isto, já era venerado em vida como santo.
Em 1628 foi ordenado sacerdote. José de Copertino mergulhou tão profundamente nas coisas de Deus que acabou se tornando um conselheiro de padres, bispos, cardeais, chefes de estado e religiosos em geral. José de Copertino morreu aos sessenta anos de idade, no dia 18 de setembro de 1663. O local tornou-se imediatamente um Santuário à ele dedicado.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : São José é mestre de oração. Segundo a mais genuína tradição franciscana, ele sentia-se fascinado e comovido pelos mistérios da Encarnação e da Paixão do Senhor. Viveu em profunda união com o Espírito Santo do qual aprendia as coisas de Deus para depois as transpor numa linguagem simples e compreensível a todos. Quem o encontrava ouvia de boa vontade as suas palavras porque mesmo não sendo muito culto na linguagem e escrevendo com dificuldade, quando falava de Deus transformava-se.
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