BOM DIA EVANGELHO
04 DE SETEMBRO DE
2018
TERÇA-FEIRA | 22º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa durante a Missa na Casa Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 03 Set.
18 / 10:00 am (ACI).- Frente às pessoas que só buscam gerar
discórdia, divisão e escândalo, inclusive dentro da família, o Papa Francisco
propôs agir da mesma maneira que Jesus agia frente aos que o perseguiram: o
silêncio.
Em sua homilia
durante a Missa celebrada na manhã de hoje na Casa
Santa Marta, no Vaticano, o Santo Padre explicou como Jesus usava o silêncio
para derrotar o diabo quando este se metia no coração das pessoas.
Como exemplo,
comentou um trecho do Evangelho do dia, extraído de São Lucas, no qual narra o
seu ensinamento na sinagoga de Cafarnaum e como se revela ao povo proclamando
que as palavras do profeta Isaías se cumpriam nele: “Hoje se cumpriu essa
passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir”.
Diante do rebuliço
provocado entre os ouvintes, mostrando a descrença e o espanto pelas palavras
de Jesus, seu compatriota do qual conhecia toda a vida,
o Senhor responde com palavras duras, causando a ira do povo: “Levantaram-se,
expulsaram-no da cidade e o levaram até ao topo da colina sobre a qual fora
construída a cidade, a fim de atirá-lo precipício abaixo”, diz o Evangelho.
Francisco explicou
que aquelas pessoas não se comportavam como pessoas, mas como um “bando de cães
raivosos que o expulsaram da cidade. Não raciocinavam, gritavam. Jesus ficou em
silêncio. Levaram-no até ao alto do monte com a intenção de lançá-lo no
precipício”.
O Santo Padre
destacou a atitude silenciosa de Jesus e como ele consegue se livrar da
multidão enfurecida com total facilidade. “A dignidade de Jesus: com o seu
silêncio, vence aquele bando selvagem e vai embora, pois não tinha chegado
ainda a hora”.
Segundo assinalou o
Papa, a mudança de atitude dos habitantes de Cafarnaum – que começaram a ir à
sinagoga impulsionados pela curiosidade de testemunhar o que Jesus faria e
diria, a querer assiná-lo – responde à ação do diabo.
O Pontífice
assegurou que a mesma coisa que aconteceu na Sexta-feira Santa: “As pessoas que
no Domingo de Ramos fizeram festa para Jesus
e disseram ‘Bendito és Tu, Filho de Davi’, diziam crucifica-o: tinham mudado. O
diabo semeou a mentira em seu coração, e Jesus fazia silêncio”.
O ensinamento de
Jesus, continuou o Papa, é que “quando existe este modo de agir, de não ver a
verdade, permanece o silêncio”.
“O silêncio que
vence, porém através da Cruz. O silêncio de Jesus. Quantas vezes nas famílias
começam as discussões sobre política, esporte, dinheiro, uma vez, depois outra
e aquelas famílias acabam sendo destruídas naquelas discussões em que se vê que
o diabo está ali, que quer destruir”.
Frente a esta
situação o Papa propõe o silêncio. “Porque a verdade é silenciosa, a verdade
não é barulhenta. Não é fácil o que Jesus fez, mas há a dignidade do cristão
que está fundamentada na força de Deus”.
“Com as pessoas que
não têm boa vontade, com as pessoas que buscam somente o escândalo, que buscam
somente a divisão, que buscam somente a destruição também nas famílias: silêncio
e oração”, concluiu o Papa.
ORAÇÃO: Senhor
Pai de amor, pela intercessão de santa Rosália, que despojastes de todas as
vaidades vãs deste mundo para vos dedicar inteiramente a uma vida de penitência
e orações, dai-me o espírito da piedade, oração constante e que nos momentos de
solidão e provações possa eu portar-me dignamente para poder um dia merecer os
momentos felizes e eternos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém
Lucas 4,31-37
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo (Lc 7,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 4 31 Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e ali ensinava-os aos sábados.
32 Maravilharam-se da sua doutrina, porque ele ensinava com autoridade.
33 Estava na sinagoga um homem que tinha um demônio imundo, e exclamou em alta voz: 34 “Deixa-nos! Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus!”
35 Mas Jesus replicou severamente: “Cala-te e sai deste homem”. O demônio lançou-o por terra no meio de todos e saiu dele, sem lhe fazer mal algum.
36 Todos ficaram cheios de pavor e falavam uns com os outros: “Que significa isso? Manda com poder e autoridade aos espíritos imundos, e eles saem?”
37 E corria a sua fama por todos os lugares da circunvizinhança.
Palavra da Salvação.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo (Lc 7,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 4 31 Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e ali ensinava-os aos sábados.
32 Maravilharam-se da sua doutrina, porque ele ensinava com autoridade.
33 Estava na sinagoga um homem que tinha um demônio imundo, e exclamou em alta voz: 34 “Deixa-nos! Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus!”
35 Mas Jesus replicou severamente: “Cala-te e sai deste homem”. O demônio lançou-o por terra no meio de todos e saiu dele, sem lhe fazer mal algum.
36 Todos ficaram cheios de pavor e falavam uns com os outros: “Que significa isso? Manda com poder e autoridade aos espíritos imundos, e eles saem?”
37 E corria a sua fama por todos os lugares da circunvizinhança.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DOIS PROJETOS INCOMPATÍVEIS
O empenho libertador de Jesus
encontrou adversários ferrenhos, que agiam em sentido contrário. A possessão
demoníaca era símbolo de um projeto incompatível com o de Jesus. Os demônios
tinham-lhe aversão. Sua simples presença era suficiente para arruiná-los. O
Mestre tornava-os incapazes de oprimir os seres humanos. Não lhes permitia
exercer sua ação maligna sobre as pessoas. Antes, arrancava-as de suas mãos,
devolvendo-lhes a liberdade e a capacidade de decidir-se pela razão iluminada
por Deus.
A ação do mau espírito não se limita a determinados espaços, considerados profanos. Até mesmo numa assembléia litúrgica, como acontecia na sinagoga de Cafarnaum, encontra-se gente que não é movida pelo espírito de Deus. A simples presença física, num espaço tido como sagrado, não é suficiente para tornar a pessoa imune à ação do espírito inimigo de Jesus. O demônio lança seus tentáculos também aí.
A única maneira de o discípulo do Reino manter-se imune das investidas do demônio consiste em tomar Jesus como centro sua vida. Não mediante uma referência puramente teórica e abstrata, e sim, conformando-se com o projeto de vida do Mestre. Onde impera o amor e a prática da justiça - parâmetro da vida do discípulo -, não existe campo de ação para o mau espírito.
A ação do mau espírito não se limita a determinados espaços, considerados profanos. Até mesmo numa assembléia litúrgica, como acontecia na sinagoga de Cafarnaum, encontra-se gente que não é movida pelo espírito de Deus. A simples presença física, num espaço tido como sagrado, não é suficiente para tornar a pessoa imune à ação do espírito inimigo de Jesus. O demônio lança seus tentáculos também aí.
A única maneira de o discípulo do Reino manter-se imune das investidas do demônio consiste em tomar Jesus como centro sua vida. Não mediante uma referência puramente teórica e abstrata, e sim, conformando-se com o projeto de vida do Mestre. Onde impera o amor e a prática da justiça - parâmetro da vida do discípulo -, não existe campo de ação para o mau espírito.
SANTO DO DIA
SANTA ROSÁLIA04/09
Rosália nasceu no ano 1125, filha de um rico
senhor e vivia numa corte muito importante da época. Durante a adolescência foi
ser dama da corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília.
Porém, nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a
Deus e ansiava pela vida monástica.
Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar as funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Os beneditinos puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.
Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. No dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar as funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Os beneditinos puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.
Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. No dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Deus realmente nos fala no silêncio. A vida de santa Rosália nos
confirma que a solidão pode ser uma forma privilegiada de encontrar-se com
Deus. Num mundo marcado pelo movimento e pelo barulho constante, fica-nos o
desafio de encontrar momentos de silêncio para a contemplação do Mistério de
Deus.
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