BOM DIA EVANGELHO
28 DE SETEMBRO DE
2018
SEXTA-FEIRA | 25º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco em São João de Latrão. Foto: Vatican Media
Vaticano,
27 Set. 18 / 08:00 pm (ACI).- O Papa Francisco afirmou que “o
matrimônio não é somente um evento ‘social’, mas um verdadeiro Sacramento que
comporta uma preparação adequada e uma celebração consciente”.
O
Pontífice dez esta declaração em um discurso pronunciado na Basílica de São
João de Latrão aos participantes do curso promovido pela Diocese de Roma e o
Tribunal da Rota sobre matrimônio e família.
O
objetivo do curso era “examinar os desafios e projetos pastorais relacionados à
família, considerada Igreja doméstica e santuário da vida".
Francisco
assinalou em seu discurso que “o vínculo matrimonial requer da parte dos noivos
uma escolha consciente, que pondere a vontade de construir juntos algo que jamais
deverá ser traído ou abandonado”.
Em
muitas ocasiões, “a raiz última dos problemas, que se apresentam após a
celebração do sacramento nupcial, deve se procurar não somente numa imaturidade
escondida e remota manifesta inesperadamente, mas, sobretudo na fraqueza da fé
cristã e na falta de acompanhamento eclesial”.
Por
isso, o Pontífice destacou a necessidade de "um catecumenato permanente
para o Sacramento do matrimônio que diz respeito à sua preparação, celebração e
aos primeiros tempos sucessivos. É um caminho partilhado entre sacerdotes,
agentes pastorais e esposos cristãos”.
"O
acompanhando do ministro ordinário ajudará os futuros esposos a compreender que
o casamento entre um homem e uma mulher é sinal de união esponsal entre Cristo
e a Igreja, tornando-se conscientes do significado profundo do passo que estão
dando”.
Sublinhou
que “nos cursos de preparação para o matrimônio é indispensável retomar a
catequese de iniciação cristã à fé, cujos conteúdos devem ser lidos pelos
esposos".
“Através
de uma atitude de acolhida sincera do casal, uma linguagem adequada e uma
apresentação clara dos conteúdos, é possível ativar dinâmicas que superem
lacunas difusas: seja a falta de formação catequética, a carência de um sentido
filial da Igreja...”.
Finalmente,
indicou que “a maior eficácia do cuidado pastoral se realiza onde o
acompanhamento não cessa com a celebração das núpcias, prossegue ao menos nos
primeiros anos de vida conjugal”.
Por
esse motivo, propôs "colóquios personalizados com os colóquios e momentos
comunitários para tentar ajudá-los com os instrumentos e com o apoio necessário
para viver a sua vocação”.
ORAÇÃO
Ó Deus, Pai
de bondade, Pai de misericórdia, eu Te louvo, eu Te bendigo, eu Te adoro. A
exemplo de São Venceslau, quero encontrar no Evangelho inspiração constante
para minha vida. Quero viver as bem-aventuranças e cumprir com alegria o
mandamento do amor. Amém.
Lucas 9,18-22
Veio o filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por
muitos (Mc 10,45).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
9 18 Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”
19 Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20 Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21 Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22 Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
9 18 Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”
19 Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20 Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21 Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22 Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
QUEM SOU EU?
A experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma idéia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.
Quando Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus confirmou a resposta dada.
Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem com isto!
A experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma idéia a respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava. Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino de Deus, anunciado e implementado por ele.
Quando Jesus dirigiu a seus discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos. E Jesus confirmou a resposta dada.
Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos contassem com isto!
SANTO DO DIA
SÃO VENCESLAU
Venceslau nasceu em 907 e logo se tornou herdeiro do trono da Boêmia. Sua ascensão
ao trono provocou a ira da própria mãe, que desejava assumir o comando do país
ou então dar o reinado ao outro filho Boleslau. A ganância de sua mãe foi tão
grande que Boleslau acabou assassinando seu próprio irmão.
A história nos conta que Draomira, mãe de Venceslau, tentou assumir o trono. Sua presença foi terrível para o cristianismo, que foi perseguido em todas as províncias. O povo porém, sabendo da eleição de Venceslau, obrigou a malvada rainha a abandonar o trono. A avó de Venceslau o ajudou a valorizar o cristianismo. A pobre velhinha foi também assassinada enquanto rezava.
Venceslau tinha conquistado a confiança, a graça e simpatia do povo, que viam nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo. Sua mãe eastava cada vez mais disposta a eliminá-lo e reasssumir o trono.
Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau se retirou à capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então passou a ser cultuado como santo. Sua mãe, dias depois, teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pela rei Otão I. De nada valeu tanta violência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
A história nos conta que Draomira, mãe de Venceslau, tentou assumir o trono. Sua presença foi terrível para o cristianismo, que foi perseguido em todas as províncias. O povo porém, sabendo da eleição de Venceslau, obrigou a malvada rainha a abandonar o trono. A avó de Venceslau o ajudou a valorizar o cristianismo. A pobre velhinha foi também assassinada enquanto rezava.
Venceslau tinha conquistado a confiança, a graça e simpatia do povo, que viam nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo. Sua mãe eastava cada vez mais disposta a eliminá-lo e reasssumir o trono.
Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau se retirou à capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então passou a ser cultuado como santo. Sua mãe, dias depois, teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pela rei Otão I. De nada valeu tanta violência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
A maldade do
coração humano parece não ter limites, sobretudo quando este se move em busca
do poder e da dominação. A história de Venceslau nos mostra que, às vezes, é
preciso contrariar até mesmo nossa família para viver o projeto de Deus,
principalmente se nossa família é uma influência negativa para nosso
crescimento cristão.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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