terça-feira, 25 de setembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 26.SETEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

26DE SETEMBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 25º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Papa com as autoridades da Estônia. Foto: captura do Youtube
Vaticano, 25 Set. 18 / 10:00 am (ACI).- Em seu discurso às autoridades da Estônia, à sociedade civil e ao corpo diplomático que o Papa Francisco na manhã de hoje no jardim do palácio presidencial em Tallinn, Estônia, o Santo Padre destacou o valor da independência para a Estônia.
Assim como nos últimos dias na Lituânia e na Letônia, o Pontífice pediu para manter viva a memória do sofrimento e da dor provocados ​​pelas ocupações nazistas e soviéticas durante o século XX.
De fato, durante esta viagem apostólica, o Papa se referiu várias vezes a guardar essa independência dos países bálticos.
O Pontífice recordou que, há alguns séculos, a Estônia é conhecida como a “Terra de Maria”, ou “Maarjamaa”. “A evocação de Maria me sugere duas palavras: memória e fecundidade”, assinalou.
Terra da memória
Assim como na Lituânia e na Letônia, o Santo Padre mencionou os sofrimentos do povo estoniano durante seu passado recente, devido às ocupações nazista e soviética.
“O vosso povo”, afirmou, “teve que suportar, em diferentes períodos históricos, duros momentos de sofrimento e tribulação. Lutas pela liberdade e independência, que sempre se viram postas em questão ou ameaçadas”.
Entretanto, destacou o grande crescimento social nos últimos vinte e cinco anos que permitiram “ao vosso país, apesar de ser pequeno, estar entre os primeiros pelo índice de desenvolvimento humano, pela sua capacidade de inovação, bem como pela demonstração de um alto nível de liberdade de imprensa, democracia e liberdade política”.
Além disso, Francisco destacou a necessidade de manter viva esta memória, pois, “considerando o vosso passado e o vosso presente, encontramos motivos para olhar com esperança o futuro nos novos desafios que surgem”.
“Ser terra de memória significa saber lembrar que o lugar que alcançastes atualmente se deve ao esforço, ao trabalho, ao espírito e à fé dos vossos pais. Cultivar, agradecidos, a memória permite identificar todos os resultados que hoje desfrutais com uma história de homens e mulheres que lutaram para tornar possível essa liberdade e que, por sua vez, vos desafia a prestar-lhes homenagem, abrindo caminhos para aqueles que virão a seguir”.
Terra de fecundidade
O Papa assinalou que a característica da Estônia como "terra de fecundidade" significa valorizar as raízes, especialmente as raízes dos jovens.
“A consciência de pertencer e lutar pelos outros, de estar enraizado num povo, numa cultura, numa família pode-se ir perdendo pouco a pouco, privando, sobretudo os mais jovens, de raízes a partir das quais possam construir o seu presente e o seu futuro, porque os priva da capacidade de sonhar, arriscar, criar”.
Advertiu, por isso, o perigo de confiar o desenvolvimento à única carta do progresso tecnológico como o único meio possível de desenvolvimento pode causar a perda “da capacidade de criar vínculos interpessoais, intergeracionais e interculturais”.
“Uma terra será fecunda, um povo dará frutos e será capaz de gerar o amanhã apenas na medida em que dá vida a relações de pertença entre os seus membros, na medida em que cria laços de integração entre as gerações e as diferentes comunidades que o compõem, e ainda na medida em que quebra as espirais que obscurecem os sentidos, afastando-nos sempre uns dos outros”.
“Neste esforço, queridos amigos, quero garantir-vos que podem contar sempre com o apoio e a ajuda da Igreja Católica, uma pequena comunidade entre vós, mas com tanta vontade de contribuir para a fecundidade desta terra”, concluiu.

Oração
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lucas 9,1-6
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 1 reunindo Jesus os doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades.
2 Enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.
3 Disse-lhes: “Não leveis coisa alguma para o caminho, nem bordão, nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas.
4 Em qualquer casa em que entrardes, ficai ali até que deixeis aquela localidade.
5 Onde ninguém vos receber, deixai aquela cidade e em testemunho contra eles sacudi a poeira dos vossos pés”.
6 Partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
PARTILHANDO A MISSÃO DE JESUS
A missão dos discípulos estava em estreita conexão com a pessoa e a missão de Jesus. Foi ele quem escolheu os doze apóstolos, entre as pessoas que o seguiam. Confiou-lhes o mesmo poder e a mesma autoridade que ele mesmo recebera do Pai. Deu-lhes como missão proclamar o Reino de Deus e curar os doentes, como ele mesmo fazia.
As instruções dadas aos discípulos, para o bom desempenho da missão, correspondiam àquelas pelas quais Jesus pautava o seu ministério. Este era exercido na pobreza. Em momento algum, o Mestre pretendeu impôr-se pela força da riqueza e do poder. Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Dependia da caridade alheia, em suas andanças. Sabia ter um trato fraterno com as pessoas que o acolhiam e aos seus discípulos. A família de Maria, Marta e Lázaro era uma das casas onde ele se sentia entre irmãos.
Também fez a dura experiência de rejeição. Tanto pessoas, como os mestres da Lei e os fariseus, quanto cidades inteiras, como Corozaim, Betsaida, Cafarnaum, Jerusalém, recusaram-se a lhe dar ouvido. Contudo, a atitude hostil dos habitantes dessas cidades não o dispensava de seguir adiante para cumprir a missão recebida do Pai. Pelo contrário, ia de aldeia em aldeia, proclamando a Boa Nova do Reino.
Cabe ao discípulo seguir pela trilha aberta pelo Mestre, sem se iludir, pensando ter um fim diferente. A cruz também o espera.
SANTO DO DIA
SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Apesar da tradição, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Desde muito jovens ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e se diplomaram na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos.
Os irmãos não cobravam absolutamente nada pelos tratamentos, mas tudo faziam com caridade e dedicação. A fama de Cosme e Damião despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. O governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.
Mandou que fossem barbaramente torturados por se negarem a aceitar os deuses pagãos. E em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os Santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
 Entre meados de setembro e outubro ocorrem as Festas de Cosme e Damião. De forma mais sincrética, envolve católicos, outras confissões religiosas e cidadãos sem identidade confessional, de todas as classes sociais. É a festa das crianças, sempre com distribuição de balas, brinquedos, doces e guloseimas em geral. A distribuição é feita no interior nas portas dos templos, de passagem pelas ruas, nas residências, em salões de festas dos prédios, em orfanatos e creches.
TJL@= ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM

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