segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

BOM DIA EVANGELHO= 26.FEV.019


BOM DIA EVANGELHO
26 DE FEVEREIRO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 7ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C

Foto: Dom Alberto Taveira saúda papa Francisco. Crédito: Arquidiocese de Belém do Pará/Divulgação
BELÉM, 25 Fev. 19 / 02:30 pm (ACI).- O Papa Francisco enviou uma “afetuosa saudação ao povo paraense” por ocasião dos 300 anos da criação da Diocese de Belém do Pará, a ser comemorado em 4 de março e motivo pelo qual a Arquidiocese local deu início a um Ano Jubilar.
A mensagem, assinada pelo Substituto da Secretaria de Estado, Dom Edgar Peña, transmite a saudação do Pontífice “pelo terceiro centenário de criação da Diocese de Belém do Pará, com a publicação da Bula Copiosus in misericordia de 4 de março de 1719, do Papa Clemente XI”.
“Esta circunstância ditosa é uma oportunidade para todos os fiéis – sacerdotes, consagrado e leigos – renovarem seu compromisso missionário, formando uma ‘Igreja que olha para frente e para o alto, com a missão de evangelizar a partir de Jesus e na forca do Espirito Santo, como comunidade discípula, missionaria, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia’”, assinala.
Em seguida, expressa que “o Santo Padre invoca a abundância dos dons do Espírito Santificador que lhes ajudem a fortalecer os bons propósitos, inspirando-se no testemunho evangélico de tantos homens e mulheres que, ao longo destes trezentos anos, se prodigaram na difusão do nome de Cristo na Amazônia”.
“Confiando à Santíssima Trindade, pela intercessão de Nossa Senhora de Nazaré, estes votos e preces por essa amada Arquidiocese, o Papa Francisco envia a quantos dela fazem parte ou nela trabalham, extensiva aos participantes na Eucaristia jubilar, a implorada Bênção Apostólica”, conclui a mensagem.
Para celebrar os 300 anos da Diocese de Belém, a Arquidiocese local deu início no último dia 22 de fevereiro ao Ano Jubilar, o qual foi inaugurado com a Santa Missa presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D'Aniello, concelebrada pelo Arcebispo Dom Alberto Taveira, por bispos do Pará e Amapá e também do Maranhão, assim como clero arquidiocesano.
Este Ano Jubilar tem como tema “Anunciando o Evangelho de Jesus Cristo na Amazônia” e lema “Ide e anunciai” (Mc 16,15).
Em coletiva de imprensa sobre os 300 anos da Diocese de Belém, na última semana, Dom Alberto Taveira assinalou que “a nossa comemoração é, sobretudo, missionária”. “Queremos fazer a Igreja chegar até os lugares mais distantes, até as situações mais desafiadoras. Então, nós queremos celebrar como missão”, afirmou.
A Diocese de Belém, a quinta mais antiga do Brasil, foi criada no dia 4 de março de 1719, pela Bula Copiosus in Misericordia do Papa Clemente XI, desmembrada da então Diocese do Maranhão, a pedido de Dom João V de Portugal, com o nome de Diocese de Santa Maria de Belém do Grão Pará.
Em 1º de maio de 1906, o Papa Pio X, por meio da Sempiternum humani generis, elevou a diocese à Arquidiocese, renovando sua consagração a Santa Maria de Belém como sua Padroeira principal.


ORAÇÃO
 Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Porfírio de Gaza, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 9,30-37)
Partindo dali, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia, mas ele não queria que ninguém o soubesse. Ele ensinava seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão. Morto, porém, três dias depois ressuscitará». Mas eles não compreendiam o que lhes dizia e tinham medo de perguntar.
hegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis pelo caminho?». Eles, no entanto, ficaram calados, porque pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os Doze e lhes disse: «Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve a todos!». Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: «Quem acolher em meu nome uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo. E quem me acolher, estará acolhendo, não a mim, mas Àquele que me enviou».
— Palavra do Senhor.  Graças a Deus.

«O Filho do Homem vai ser entregue »
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells (Salt, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho traz-nos dois ensinamentos de Jesus que estão estreitamente ligados um ao outro. Por um lado, o Senhor ensina que «o matarão e ao terceiro dia ressuscitará» (Mc 9,31). É a vontade do Pai para Ele: por isso veio ao mundo; assim nos vai libertar da escravidão do pecado e da morte eterna; desta forma Jesus nos fará filhos de Deus. A entrega do Senhor até ao extremo de dar a sua vida por nós, mostra a infinidade do Amor de Deus: um Amor sem medida, um Amor que não se importa de se baixar até a loucura e ao escândalo da Cruz.
Parece aterrador ouvir a reação dos Apóstolos, ainda demasiado ocupados em se contemplarem a si próprios e esquecendo-se de aprenderem com o Mestre: «Não entendiam o que dizia» (Mc 9,32), pois pelo caminho iam discutindo qual deles seria o maior e, se por acaso lhes tocasse, não se atreviam a fazer-lhe nenhuma pergunta.
Com delicada paciência, Jesus acrescenta: devemos tornar-nos último e servidor de todos. Devemos acolher o simples e o pequeno, pois o Senhor quis identificar-se com eles. Devemos acolher a Jesus na nossa vida, pois assim abrimos as portas ao próprio Deus. É como um programa de vida para ir caminhando.
Assim o explica com toda clareza o Santo Cura de Ars, João Baptista, Mª Vianney: «Cada vez que podemos renunciar à nossa vontade para fazer a dos outros, sempre que esta não esteja contra a lei de Deus, conseguimos méritos que apenas Deus conhece». Jesus ensina-nos com as suas palavras, mas, sobretudo com as suas obras. Aqueles Apóstolos, num principio duros em aprender, depois da Cruz e da Ressurreição, seguirão as impressões do seu Senhor e do seu Deus. E, acompanhados por Maria Santíssima, se tornarão cada vez menores para que Jesus cresça neles e no mundo.
SANTO DO DIA
SÃO PORFÍRIO DE GAZA
Nasceu na Tessalônica em 353 e morreu em Gaza em 420. São Porfírio nasceu de uma família rica e com vinte e cinco anos mudou-se para o Egito, onde entrou no monastério de Esquete, no deserto. Cinco anos depois ele viajou para a Palestina, para visitar os lugares santos, e residiu numa caverna perto do Rio Jordão por mais cinco anos, em profunda solidão.
Neste período ele adoeceu profundamente e resolveu gastar seus últimos dias em Jerusalém, onde poderia estar perto dos lugares onde Jesus Cristo viveu. Sua austeridade era tão grande que a doença agravou e ele só podia visitar os lugares santos apoiado num pedaço de madeira.
Um amigo seu, chamado Marcos, propôs a ajudá-lo, oferecendo seu braço, mas Porfírio recusou a ajuda dizendo: “Eu vim até a Palestina para procurar o perdão dos meus pecados e não devo procurar o conforto de ninguém”, dizia Porfírio.
Neste sofrimento ele viveu alguns anos, com olhar sereno e feliz. Só uma coisa ainda o incomodava: sua riqueza deixada na Tessalônica. Um dia, chamou seu amigo Marcos e lhe deu ordens para ir até sua casa e vender suas propriedades. Três meses depois, seu amigo retornou trazendo grande quantia em ouro. Porfírio o recebeu com alegria, pois estava completamente recuperado de sua enfermidade.
O santo explicou ao amigo que, dias antes, durante um acesso de febre, ele tinha sentido vontade de caminhar até o Calvário. Lá chegando, ele teve uma queda como um desmaio e pensou ter visto Cristo na cruz. Implorou ao Mestre que o levasse com Ele para o Paraíso. Jesus então apontou-lhe a cruz e pediu que ele a carregasse. São Porfírio tomou então a cruz nos ombros e quando acordou estava completamente recuperado da doença.
O santo distribuiu, então, seus bens entre os pobres da Palestina. Para sobreviver, Porfírio aprendeu a fazer sapatos e tornou-se um grande sapateiro.
No fim da vida, Porfírio retornou para Gaza, foi ordenado bispo e passou a defender a fé contra o ataque constante dos pagãos. Diz a história que, em Gaza, terrível seca assolava os campos. Os pagãos culpavam os cristãos e não queriam receber Porfírio entre eles. Às portas da cidade, Porfírio rezou a Deus e a chuva caiu com abundância. Assim, ele foi reconhecido pelos cidadãos de Gaza e pôde entrar na cidade.
Porfírio retirou do maior templo da cidade os ídolos pagãos e construiu uma grande Igreja, consagrada em 408. Na ocasião de sua morte, sua diocese era toda cristã, conforme o testemunho de seu amigo Marcos, que escreveu a biografia do santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :A vida de São Porfírio está cercada de lendas e tradições. Ele fascinava o povo. As pessoas simples encontravam em São Porfírio a expressão de sua alma. Nosso santo foi um eremita, mas nunca deixou de caminhar ao encontro do Cristo. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais. Nós também somos chamados a seguir o caminho de Jesus Cristo, seja assumindo nossa vocação à vida ministerial, consagrada ou leiga. O importante é ter Jesus Cristo como meta de nossa vida. Só com Ele somos capazes de carregar nossas cruzes.
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