Bom dia evangelho
11 DE FEVEREIRO
DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 5ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco durante a audiência. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 07 Fev.
19 / 05:00 pm (ACI).- O Papa Francisco pediu nesta
quinta-feira, 7 de fevereiro, uma maior humanização das prisões e que os
agentes penitenciários trabalhem para que os presídios sejam lugar de
reintegração.
Durante a audiência
concedida no Vaticano aos funcionários da Penitenciária Romana Regina Coeli, o
Santo Padre afirmou que "as prisões precisam ser sempre mais
humanizadas", pois é doloroso ouvir "que muitas vezes são
consideradas lugares de violência e ilegalidade, onde se alastram as maldades
humanas".
Também pediu para
não esquecer "que muitos presos são pobres, não têm referências, não têm
segurança, não têm famílias e nem meios para defender os próprios direitos,
além de estarem marginalizados e se sentirem abandonados ao próprio destino.
Para a sociedade, os detentos são indivíduos inconvenientes, são um resto, um
peso. É doloroso, mas o inconsciente coletivo nos leva a isso".
No entanto, disse
que "a experiência demonstra que a prisão, com a ajuda dos agentes
penitenciários, pode se transformar realmente em um lugar de resgate, de
ressureição e de mudança de vida;
e tudo isso é possível através de percursos de fé, de trabalho e de formação
profissional, mas, sobretudo, de proximidade espiritual e de compaixão,
seguindo o exemplo do Bom Samaritano, que se inclinou para curar o irmão
ferido".
Francisco assegurou
que "essa postura de proximidade, que tem raiz no amor de Cristo, pode
favorecer, em muitos presos, a confiança, a consciência e a certeza de serem
amados".
Além disso, "a
pena não pode ser fechada, mas sempre ter ‘a janela aberta’ para a esperança,
tanto da parte da prisão como de cada pessoa, já que todos precisam pensar na
reinserção. Pensemos naqueles condenados à prisão perpétua, eles também".
A prisão "é um
lugar de pena no duplo sentido de punição e sofrimento, e há muita necessidade
de atenção e humanidade. É um lugar onde todos, a polícia carcerária, os
capelães, os educadores e voluntários são chamados para a difícil tarefa de
curar as feridas daqueles que, pelos erros cometidos, são privados de liberdade
pessoal”.
Para o Pontífice,
"já se sabe que uma boa colaboração entre os vários serviços na prisão
precisa de uma ação de grande apoio para a reeducação dos detentos. Todavia,
por causa da carência de pessoal e da superlotação crônica, o trabalho
cansativo e delicado corre o risco de ser, em parte, perdido".
Ele lamentou que
"o estresse no trabalho causado por turnos apertados e, muitas vezes, a
distância das famílias são fatores que pesam sobre um trabalho que já implica
certa pressão psicológica".
Por isso, o Papa
disse aos agentes penitenciários: "Figuras profissionais como vocês
precisam de equilíbrio pessoal e motivação válida constantemente renovada; na
verdade, não estão chamados apenas para garantir a proteção, a ordem e a
segurança da instituição, mas também, muitas vezes, para enfaixarem as feridas
dos homens e mulheres que encontram diariamente em suas seções”.
O Papa Francisco
concluiu seu discurso assegurando: "Estou muito próximo aos presos e às
pessoas que trabalham na prisão. Meu afeto e minha oração para que contribuam
com seu trabalho para fazer com que a prisão, lugar de pena e sofrimento, seja
também laboratório de humanidade e de esperança".
Oração em
Louvor a Nossa Senhora de Lourdes (Pio XII)
Dóceis ao convite de vossa voz maternal, Ó Virgem Imaculada de Lourdes,
acorremos a vossos pés junto da humilde gruta onde vos dignastes aparecer para
indicar aos que se extraviam o caminho da oração e da penitência, e para
dispensar aos que sofrem, as graças e os prodígios da vossa soberana bondade.
Recebei, Rainha compassiva, os louvores e as súplicas que os povos e as nações
oprimidos pela amargura e pela angústia elevam confiantes a vós. Ó resplandecente
visão do paraíso, expulsai dos espíritos - pela luz da fé - as trevas do erro.
Ó místico rosário com o celeste perfume da esperança, aliviai as almas
abatidas. Ó fonte inesgotável de água salutar com as ondas da divina caridade,
reanimai os corações áridos. Fazei que todos nós, que somos vossos filhos por
vós confortados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas,
nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao vosso doce Jesus que mereçamos
as alegrias eternas junto a vosso trono no céu. Amém.
Marcos
6,53-56
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 53 Jesus e seus discípulos navegaram para o outro lado e chegaram à região de Genesaré, onde aportaram.
54 Assim que saíram da barca, o povo o reconheceu.
55 Percorrendo toda aquela região, começaram a levar, em leitos, os que padeciam de algum mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava.
56 Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os que tocavam em Jesus ficavam sãos.
Palavra da Salvação.
6 53 Jesus e seus discípulos navegaram para o outro lado e chegaram à região de Genesaré, onde aportaram.
54 Assim que saíram da barca, o povo o reconheceu.
55 Percorrendo toda aquela região, começaram a levar, em leitos, os que padeciam de algum mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava.
56 Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os que tocavam em Jesus ficavam sãos.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
O CONTATO SALVADOR
A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade.
De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida.
Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus.
A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade.
De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida.
Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus.
SANTO DO DIA
NOSSA
SENHORA DE LOURDES
Hoje queremos falar de Nossa Senhora de Lourdes, que recebeu este título
pelo fato de ter aparecido nesta cidade, localizada na França. A aparição de
Maria aconteceu no dia 11 de fevereiro de 1858, numa tarde úmida e fria. A
menina Bernadete, de 14 anos e analfabeta, estava procurando gravetos para o
lar e teve o privilégio do encontro com Maria. Ela sentiu-se atraída por uma
luz que saía de uma gruta, onde estava uma linda mulher de branco, com faixa
azul , terço na mão, que a convidava a rezar. A quem lhe perguntava como era a
Senhora, Bernadete fazia esta descrição: «Tem as feições duma donzela de 16 ou
17 anos. Um vestido branco cingido com faixa azul até aos pés. Traz na cabeça
véu igualmente branco, que mal deixa ver os cabelos, caindo-lhe pelas costas.
Vem descalça, mas as últimas dobras do vestido encobrem-lhe um pouco os pés. Na
ponta de cada um sobressai uma rosa dourada. Do braço direito pende um rosário
de contas brancas encadeadas em ouro, brilhante como as duas rosas dos pés». Como
era de se esperar, ninguém acreditou na história de Bernadete, mas as aparições
continuaram a se repetir. Em 25 de fevereiro, a Senhora pediu a Bernadete que
raspasse um lugar na rocha para beber água. A menina obedeceu, raspou a pedra
com as unhas e dali brotou um filete de água: a fonte milagrosa de Lourdes. Curiosa
sobre a identidade da mulher com quem conversava, Bernadete perguntou quem era
ela. A resposta veio através da voz calma da Virgem: "Eu sou a Imaculada
Conceição". Preocupados com a história de Bernadete, que dizia ser
necessário construir uma capela no local da gruta, as autoridades civis e
religiosas acabaram por interditar a gruta de Lourdes. Mas as aparições
continuaram até dia 10 de julho de 1858. Ao todo foram 18 aparições. A mensagem
de Nossa Senhora de Lourdes consistia no chamado a conversão, oração do terço e
principalmente confirmação do Dogma da Imaculada Conceição, tinha sido
declarado pela Igreja em 1854. Maria,
Mãe de Lourdes, embora seja inimiga do pecado, é amiga dos pecadores. Ela sabe
dos sofrimentos e angústias que abatem sobre aqueles que são esmagados pelo
peso dos erros cometidos no dia-a-dia, mas seu convite é sempre o mesmo: o
melhor meio de realizar uma vida feliz é o encontro com o caminho do meu Filho
Jesus. Reduzida à sua expressão mais simples, a mensagem de Lourdes pode ser
sintetizada como a Virgem sem pecado, que vem socorrer os pecadores. Desde 1858
até hoje, contínuas multidões se têm reunido em Lourdes, que se tornou o maior
santuário da França. Em 1925, o Papa Pio XI declarou Bernadete bem-aventurada
e, em 1933, tornou-a santa. A festa de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada
hoje, dia 11 de fevereiro. O Santuário é marco do amor da Mãe que vem nos
ajudar, e nele tem-se alcançado, por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes,
muitas graças. É comum encontrarmos em nossas cidades pequenas grutas,
construídas pelos devotos de Nossa Senhora de Lourdes. Estes locais são
ambientes de oração e fé e mostram a profunda fé de nosso povo na Virgem Maria.
Nestas grutas não faltam as imagens de Maria e da pequena Bernadete, além da
água cristalina e de flores e folhagens, formando um lugar privilegiado do
encontro com Deus.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Tjl –
acidigital.com – domtotal.com – a12.com
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