Bom dia evangelho
19 DE
FEVEREIRO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 6ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Milhares de fiéis na Missa durante 11ª Romaria do
Terço dos Homens.Foto: Thiago Leon / Santuário Nacional de Aparecida
APARECIDA, 18 Fev.
19 / 10:16 am (ACI).- O Santuário Nacional de Aparecida
acolheu no último fim de semana a maior Romaria que recebe durante o ano, a do
Terço dos Homens, que superou todas as expectativas e reuniu 78 mil
participantes, vindos de diferentes partes do Brasil.
A estimativa para
esta 11ª edição da Romaria Nacional do Terço dos Homens era de receber cerca de
50 mil fiéis, entretanto o número foi logo superado.
O evento teve
início na sexta-feira, 15 de fevereiro, com Missa presidida pelo Arcebispo de Juiz de
Fora (MG) e Bispo Referencial para o Terço dos Homens, Dom Gil Antônio Moreira,
o qual ressaltou que este movimento é uma bênção para a Igreja e
para a família.
Segundo destaca o
portal A12 do Santuário de Aparecida, o Prelado refletiu em sua homilia sobre o
tema do encontro, “Terço dos Homens: não basta rezar, é preciso agir”. Dessa
forma, assinalou que “podemos dizer também que não basta agir, tem que rezar”.
“Nós agimos
primeiramente pela nossa palavra. Quando você reza com fé, você está com o seu
exemplo atraindo outros homens. Mas também é preciso ir atrás daqueles que não
vem, daqueles que estão desanimados, daqueles que foram para outros caminhos, é
preciso chamá-los. Essa é uma ação, temos que agir. Quem começa a rezar, depois
aprende a agir... é que Deus vai trabalhando, vai ensinando a praticar o amor”,
completou.
Após a Santa Missa,
os homens do Terço seguiram em procissão pelo Caminho do Rosário, até o Porto
Itaguaçu, onde foi encontrada a Imagem da Virgem Aparecida em 1717.
ORAÇÃO : Meu querido Pai, celebrando hoje a
memória de São Conrado, permita-nos seguir seu exemplo e buscar Deus em todos
os momentos da vida. Que nossa vida seja cercada de oração e de ações amorosas
em favor do próximo, sobretudo os mais abandonados. Isso pedimos por Cristo,
nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mc 8,14-21)
Os discípulos se esqueceram de levar pães;
tinham apenas um pão consigo no barco. Jesus os advertia, dizendo: «Atenção!
Cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes». Os discípulos
começaram então a discutir entre si, porque não tinham pães. Percebendo, Jesus
perguntou-lhes: «Por que discutis sobre o fato de não terdes pães? Ainda não
entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender? Tendo
olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais? Quando reparti
cinco pães para cinco mil pessoas, quantos cestos recolhestes, cheios de
pedaços?» — «Doze», responderam eles. «E quando reparti sete pães com quatro
mil pessoas, quantos cestos recolhestes, cheios de pedaços?» —«Sete»,
responderam. Jesus então lhes disse: «E ainda não entendeis?».
Palavra do Senhor. Graças a Deus.
«Tendo
olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis?»
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa,
Barcelona, Espanha)
Hoje notamos que Jesus – como já se
passava com os apóstolos – nem sempre é compreendido. Às vezes torna-se
difícil. Por mais que vejamos prodígios, e que se digam as coisas claramente, e
nos seja comunicada a boa doutrina, merecemos a sua repreensão: «Ainda não
entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender?» (Mc
8,17).
Gostaríamos de lhe dizer que o entendemos e que não temos o entendimento ofuscado, mas não nos atrevemos. Se ousarmos, como o cego, fazer-lhe esta súplica: «Senhor que eu veja» (Lc 18,41), para ter fé, e para ser, e como o salmista diz: «Inclina o meu coração para as tuas ordens, e não para a ganância injusta» (Sal 119,36) para ter boa disposição, escutar e acolher a palavra de Deus e fazê-la frutificar.
Será bom também, hoje e sempre, ter atenção a Jesus que nos alerta: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus» (Mc 8,15), afastados da verdade, “maníacos cumpridores”, que não são adoradores do Espírito em verdade (cf Jo 4,23), e «do fermento de Herodes», orgulhoso, despótico, sensual, que só quer ver e ouvir Jesus para seu prazer.
E, como guardamos este “fermento”? Pois fazendo uma leitura contínua, inteligente e devota da palavra de Deus e, por isso mesmo, “sábia”, fruto de ser «piedosos como crianças: mas não ignorantes, porque cada um há-de esforçar-se, na medida das suas possibilidades, no estudo sério, científico da fé (…). Piedade de crianças, pois, e doutrina de segura de teólogos» (São Josemaria).
Assim, iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo, alertados e conduzidos pelos bons Pastores, estimulados pelos cristãos e cristãs fiéis, cremos no que temos de crer, faremos o que temos que fazer. Agora, há que “querer” ver: «E o Verbo se fez carne» (Jo 1,14), visível, palpável; há que “querer” escutar: Maria foi o “isco” para que Jesus tenha dito: «Ditosos os que escutam a palavra de Deus e a guardam» (Lc 11,28).
Gostaríamos de lhe dizer que o entendemos e que não temos o entendimento ofuscado, mas não nos atrevemos. Se ousarmos, como o cego, fazer-lhe esta súplica: «Senhor que eu veja» (Lc 18,41), para ter fé, e para ser, e como o salmista diz: «Inclina o meu coração para as tuas ordens, e não para a ganância injusta» (Sal 119,36) para ter boa disposição, escutar e acolher a palavra de Deus e fazê-la frutificar.
Será bom também, hoje e sempre, ter atenção a Jesus que nos alerta: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus» (Mc 8,15), afastados da verdade, “maníacos cumpridores”, que não são adoradores do Espírito em verdade (cf Jo 4,23), e «do fermento de Herodes», orgulhoso, despótico, sensual, que só quer ver e ouvir Jesus para seu prazer.
E, como guardamos este “fermento”? Pois fazendo uma leitura contínua, inteligente e devota da palavra de Deus e, por isso mesmo, “sábia”, fruto de ser «piedosos como crianças: mas não ignorantes, porque cada um há-de esforçar-se, na medida das suas possibilidades, no estudo sério, científico da fé (…). Piedade de crianças, pois, e doutrina de segura de teólogos» (São Josemaria).
Assim, iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo, alertados e conduzidos pelos bons Pastores, estimulados pelos cristãos e cristãs fiéis, cremos no que temos de crer, faremos o que temos que fazer. Agora, há que “querer” ver: «E o Verbo se fez carne» (Jo 1,14), visível, palpável; há que “querer” escutar: Maria foi o “isco” para que Jesus tenha dito: «Ditosos os que escutam a palavra de Deus e a guardam» (Lc 11,28).
SANTO DO DIA
SÃO CONRADO DE PLACÊNCIA
Era casado e vivia na cidade de
Placência, na Itália. Certo dia, em que estava caçando lebres e faisões, causou
um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida ele fugiu para
escapar à justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar,
apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens
para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e
ele acabou ficando pobre.
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
São Conrado foi um homem decidido
e profundamente marcado pelas ações radicais. Seu temperamento forte levou-o a
abandonar a família, os bens e sua terra natal, para dedicar-se à oração e a
contemplação dos mistérios de Deus. Tornou-se um místico. O exemplo de são
Conrado convida-nos a buscar Deus de todas as maneiras. O desapego das coisas
passageiras facilita o diálogo com o Pai e abre nosso coração para a caridade
fraterna com o próximo.
Tjl- acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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