segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 12. FEVEREIRO DE 2019


Bom dia evangelho

12 DE FEVEREIRO DE 2019
TERÇA-FEIRA - 5ª SEMANA DO TEMPO COMUM - COR: VERDE - ANO C
Basílica de São João de Latrão. Foto: ACI Prensa
REDAÇÃO CENTRAL, 11 Fev. 19 / 12:00 pm (ACI).- O Estado da Cidade do Vaticano celebrou nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, o 90º aniversário do Tratado de Latrão, pelo qual o Reino da Itália reconheceu a independência, soberania e limites de fronteira do Vaticano.
Em um dia como hoje, em 1929, o Cardeal Pietro Gasparri, em nome do Papa Pio XI, e do então presidente do Conselho de Ministros, e mais tarde ditador, Benito Mussolini, em nome do rei Vittorio Emanuele III, assinaram na Basílica Pontifícia de São João de Latrão os tratados que solucionaram a Questão Romana.
Com esse nome se denominava o conflito entre o Reino da Itália e a Igreja Católica desde 1870, quando as tropas do recém-criado Reino da Itália conquistaram a cidade de Roma e os Estados Pontifícios.
Desde então, os Pontífices se consideraram prisioneiros no Vaticano, recusaram-se a reconhecer a legitimidade do Reino da Itália e ficaram confinados dentro dos muros do Vaticano.
Com a assinatura do Tratado de Latrão em 1929, 59 anos de disputa foram encerrados pelo reconhecimento mútuo entre a Itália e a Santa Sé e foi criado o Estado da Cidade do Vaticano.
Após a Segunda Guerra Mundial, a queda do regime fascista de Mussolini e a proclamação da República Italiana, o Tratado de Latrão foi incorporado à Constituição de 1948 ficando, portanto, blindado.
Desta maneira, foi reconhecida a soberania do Pontífice sobre um território independente de 44 hectares, que corresponde essencialmente à Basílica e a Praça de São Pedro, os Museus e Jardins Vaticanos e todas as dependências incluídas dentro dos muros do Vaticano.
Além disso, também foram reconhecidos uma série de locais extraterritoriais de soberania do Vaticano, entre as quais estão as Basílicas papais de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros e o Palácio Pontifício de Castel Gandolfo.
ORAÇÃO: Querido Pai, diante de vossa presença de amor, e sob a intercessão de Santa Eulália, pedimos humildemente que nos torne cada vez mais convictos de nossa fé e nos impulsione a viver o amor de Cristo na denúncia de tudo aquilo que fere a vida do ser humano. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 7,1-13
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
7 1 Os fariseus e alguns dos escribas vindos de Jerusalém tinham se reunido em torno dele.
2 E perceberam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as lavar.
3 (Com efeito, os fariseus e todos os judeus, apegando-se à tradição dos antigos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos;
4 e, quando voltam do mercado, não comem sem ter feito abluções. E há muitos outros costumes que observam por tradição, como lavar os copos, os jarros e os pratos de metal.)
5 Os fariseus e os escribas perguntaram-lhe: “Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos impuras?”
6 Jesus disse-lhes: “Isaías com muita razão profetizou de vós, hipócritas, quando escreveu: ‘Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
7 Em vão, pois, me cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos’.
8 Deixando o mandamento de Deus, vos apegais à tradição dos homens”.
9 E Jesus acrescentou: “Na realidade, invalidais o mandamento de Deus para estabelecer a vossa tradição.
10 Pois Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’; e: ‘Todo aquele que amaldiçoar pai ou mãe seja morto’.
11 Vós, porém, dizeis: ‘Se alguém disser ao pai ou à mãe: Qualquer coisa que de minha parte te pudesse ser útil é corban, isto é, oferta’,
12 e já não lhe deixais fazer coisa alguma a favor de seu pai ou de sua mãe,
13 anulando a palavra de Deus por vossa tradição que vós vos transmitistes. E fazeis ainda muitas coisas semelhantes”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
UMA FALSA PIEDADE
Certas atitudes dos escribas e fariseus deixavam Jesus irritado. O modo como praticavam a religião parecia-lhe inconveniente. Para umas coisas, eram muito severos; para outras, faziam o que lhes era mais cômodo. Assim, eram rigorosos quando se tratava da pureza exterior, a ponto de não se sentarem à mesa, sem terem lavado, cuidadosamente, as mãos. Quando, porém, se tratava de cuidar de seus pais, não tinham um mínimo de piedade filial. Assim, não tinham escrúpulos de distorcer a Lei de Moisés só para não ter que ajudar os pais carentes. Tal atitude impiedosa invalidava a preocupação com a pureza ritual e tudo o mais que faziam com a intenção de agradar a Deus.
Jesus não suportava um tipo de religião em que o indivíduo se esforça para mostrar-se piedoso diante de Deus, sem gestos de misericórdia em relação ao próximo.
E o que dizer, quando este próximo era o pai ou a mãe? A Lei era severa quanto ao respeito devido aos pais. O mandamento - "Honrarás pai e mãe" - era acompanhado de uma série de exigências bem concretas.
Assim, quando os escribas e fariseus consagravam a Deus o que era devido a seus pais, estavam se opondo à vontade divina. E nem tinham moral para criticar os discípulos que comiam com as mãos impuras.
SANTO DO DIA
SANTA EULÁLIA
Lembramos neste dia a santidade de Eulália, virgem e mártir. Viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.
Quando pequena Eulália gostava da companhia das amigas cristãs, e por outro lado fugia do pecado e era inimiga da vaidade. Aconteceu que possuía apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos fatos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com o Cristo.
Os pais religiosos resolveram viajar a fim de esconderem-se juntamente com a menina, mas uma noite, em segredo, ela deixou sua casa em direção à cidade. Diz-se que um cortejo de anjos iluminava o caminho de Eulália. De manhã, diante do palácio do governador, ela elevava a voz contra os perseguidores e defendia os cristãos.
O imperador não sabia o que fazer. Tentou convencê-la a adorar os deuses romanos. Além disso, se Eulália abandonasse Jesus Cristo, ela seria presenteada com ouro e joias e seus pais seriam também agraciados. Ao ouvir tal proposta, Eulália olhou diretamente para o governador e respondeu-lhe: "Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem, pois nunca abrirei mão da minha fé".
Diante da fé e coragem da jovem Eulália o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa, e sua oração durante os sofrimentos era esta: “Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços de vossa sagrada paixão”.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A fé cristã impulsiona-nos a tomar partido exclusivo por Jesus Cristo. Mesmo diante dos maiores desafios, somos convidados a colocar Jesus como a razão central de nossa vida. Iluminados pelo exemplo de santa Eulália, vamos elevar nossa voz contra as injustiças de nossa sociedade e ficar alerta para denunciar tudo aquilo que fere a dignidade humana.
Tjl – acidigital.com – a12.com – domtotal.com

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