Bom dia evangelho
06 DE FEVEREIRO
DE 2019
QUARTA-FEIRA | 4ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO C
Papa saúda fiéis na Catedral de Abu Dhabi. Foto:
Vatican Media
ABU DHABI, 05 Fev.
19 / 08:04 am (ACI).- A comunidade católica de Abu Dhabi
recebeu o Papa Francisco nesta terça-feira, 5 de fevereiro, na Catedral de São
José, uma das duas igrejas da capital dos Emirados Árabes Unidos, onde o Santo
Padre realizou viagem apostólica.
Tratou-se de uma
visita breve antes da celebração da Missa multitudinária no Estádio Zayed
Sports City, mas os fiéis, cerca de 300, foram receber o Pontífice com grande
entusiasmo e carinho.
A comunidade
católica dos Emirados é pequena em número, mas importante em porcentagem, pois
representa 10% da população do país. Quase em sua totalidade são trabalhadores
procedentes do sul e leste asiáticos que estão nos Emirados como mão de obra.
Na Catedral, aonde
chegou às 9h15 (hora local), o Papa foi recebido pelo Vigário Apostólica da
Arábia do Sul, o Vigário Geral e o pároco da Catedral.
Francisco realizou
uma breve saudação aos presentes, afirmou que para ele é uma grande alegria
poder visitar as igrejas jovens como a presente nos Emirados e agradeceu aos
fiéis por seu testemunho.
Ao finalizar e
depois de rezar durante alguns minutos, dirigiu-se ao Estádio Zayed Sports
City, para celebrar a Santa Missa.
ORAÇÃO
Bendito seja
Deus, que concedeu a São Paulo Miki e seus companheiros o grande dom da firmeza
apostólica. Concedei-me ser sempre um corajoso apóstolo de vossos caminhos. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 6,1-6
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e as me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e as me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
ONDE LHE VEM ISTO?
O saber de Jesus deixava admirados os seus conterrâneos. Especialmente quem convivera com ele, durante o longo período de vida escondida em Nazaré, perguntava-se pela origem de tanta sabedoria. Não havia explicação plausível, em se considerando sua origem familiar. Seus pais eram pessoas simples, desprovidas de recursos para oferecer-lhe uma formação esmerada, que o tornasse superior aos mestres conhecidos. Sua pregação, na sinagoga, não dava margem para dúvidas. Ele possuía, de fato, uma ciência elevada, desconhecida até então.
Diante desta incógnita, os conterrâneos de Jesus deixaram-se levar pelo preconceito: não é possível que o filho de um carpinteiro, pobre e bem conhecido de todos, possua uma tal sabedoria!
Sem dúvida, este preconceito escondia outro elemento muito mais sério. Quiçá desconfiassem que a sabedoria de Jesus fosse de origem espúria, por exemplo, obra do demônio. Em outras palavras: aquilo não parecia ser coisa de Deus.
A decisão de desprezá-lo e não lhe dar ouvidos decorre destas explicações. Era perigoso enveredar por um caminho contrário à fé tradicional, desviando-se de Deus.
A incredulidade de sua gente deixava Jesus admirado, a ponto de decidir realizar, em Nazaré, poucos milagres. Seu povo perdia, assim, uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor, e descobrir, de maneira acertada, a origem de seu saber.
O saber de Jesus deixava admirados os seus conterrâneos. Especialmente quem convivera com ele, durante o longo período de vida escondida em Nazaré, perguntava-se pela origem de tanta sabedoria. Não havia explicação plausível, em se considerando sua origem familiar. Seus pais eram pessoas simples, desprovidas de recursos para oferecer-lhe uma formação esmerada, que o tornasse superior aos mestres conhecidos. Sua pregação, na sinagoga, não dava margem para dúvidas. Ele possuía, de fato, uma ciência elevada, desconhecida até então.
Diante desta incógnita, os conterrâneos de Jesus deixaram-se levar pelo preconceito: não é possível que o filho de um carpinteiro, pobre e bem conhecido de todos, possua uma tal sabedoria!
Sem dúvida, este preconceito escondia outro elemento muito mais sério. Quiçá desconfiassem que a sabedoria de Jesus fosse de origem espúria, por exemplo, obra do demônio. Em outras palavras: aquilo não parecia ser coisa de Deus.
A decisão de desprezá-lo e não lhe dar ouvidos decorre destas explicações. Era perigoso enveredar por um caminho contrário à fé tradicional, desviando-se de Deus.
A incredulidade de sua gente deixava Jesus admirado, a ponto de decidir realizar, em Nazaré, poucos milagres. Seu povo perdia, assim, uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor, e descobrir, de maneira acertada, a origem de seu saber.
SANTO DO DIA
SANTOS PAULO
MIKI E SEUS COMPANHEIROS
Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio
jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em
Paulo o desejo de se juntar a Companhia de Jesus. Com esforço conseguiu
ordenar-se sacerdote, o primeiro japonês da companhia. Mas o imperador japonês
não era admirador do cristianismo. Por causa da conquista da Coréia pela
Espanha, o Japão motivou uma perseguição contra todos os cristãos ocidentais.
Os católicos foram expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram. Só que a
repressão não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo depois
Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos. Os vinte e seis
cristãos sofreram terríveis humilhações enquanto seguiam para o local onde
seria executada a pena de morte por crucificação. Alguns dos companheiros de
Paulo Miki eram muito jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de
morte com a mesma coragem do líder. A elevação sobre a qual os vinte e seis
heróis de Jesus Cristo receberam o martírio pela crucificação em fevereiro de
1597 ficou conhecida como Monte dos Mártires.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
Antes de morrer, São Paulo Miki
afirmou: “Se cheguei a este grave momento, espero que ninguém tenha dúvidas
quanto a minha sinceridade ou pense que eu estou mentindo. Por isso eu lhes
digo: Não há outro caminho de salvação a não ser Cristo Jesus”.
Tjl
– acidigital.com – a12.com – domtotal.com
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