Papa Francisco durante a recepção no Palácio
Presidencial. Foto: Vaticano Media
ABU DHABI, 04 Fev.
19 / 08:43 am (ACI).- O Papa Francisco começou nesta
segunda-feira, 4 de fevereiro, a sua viagem apostólica aos Emirados Árabes
Unidos com uma visita oficial ao Príncipe Herdeiro, Xeque Mohammed bin Zayed Al
Nahyan, no Palácio Presidencial em Abu Dhabi, onde ocorreu a cerimônia de
boas-vindas.
O Santo Padre
chegou ao Palácio por volta das 12h20 (horário local nos Emirados Árabes
Unidos). O edifício é uma construção suntuosa da arquitetura tradicional
islâmica que ocupa uma área de 150 hectares, inaugurado em 2017.
Após sua chegada, o
Pontífice foi escoltado pela guarda presidencial a cavalo até a entrada
principal do palácio, onde o Príncipe Herdeiro esperava por ele.
Depois das honras
militares e da interpretação do hino da Cidade do Vaticano e dos Emirados
Árabes Unidos, o Príncipe e o Papa fizeram a apresentação dos membros de suas
respectivas delegações.
Em seguida, o
Príncipe acompanhou o Papa Francisco ao interior do Palácio, onde realizaram
uma reunião privada cujo conteúdo não foi divulgado.
Depois do encontro,
o Papa presenteou o príncipe com um medalhão de bronze que representa o
encontro de São Francisco com o Sultão Malek al-Kamel, realizado em 1219,
episódio narrado no capítulo 9 do "Lenda Maior".
Segundo assinalou a
Sala de Imprensa do Vaticano através de um comunicado, "a imagem
selecionada destaca o conteúdo inter-religioso da viagem do Pontífice aos
Emirados Árabes Unidos".
Por sua vez, o
Príncipe Herdeiro entregou ao Papa uma cópia da escritura assinada em 22 de
junho de 1963, pela qual uma terra foi doada para a construção da
primeira igreja nos Emirados Árabes Unidos.
Por fim, o Santo
Padre assinou o livro de honra no Palácio Presidencial, no qual escreveu:
"Com gratidão pela calorosa acolhida e hospitalidade e com a promessa de
lembrá-los nas minhas orações, invoco sobre Sua Alteza e sobre o povo dos
Emirados Árabes Unidos a bênção divina de paz e de fraternidade solidária".
O próximo evento na
agenda do Papa nesta viagem será o encontro privado com os membros do Conselho
Islâmico dos Anciãos na Grande Mesquita do Xeque Zayed.
Neste local, será
recebido pelo Grande Imã de Al-Azhar, o Ministro das Relações Exteriores,
Tolerância e Cultura. Dentro da mesquita, o Papa visitará o túmulo do Xeque
Zayed, fundador do país. O Conselho Islâmico dos Anciãos é uma organização
internacional independente que promove a paz nas comunidades islâmicas.
Ao lado do Grande
Imã de Al-Azhar irá para o Founder´s Memorial, um monumento nacional que
comemora a vida e patrimônio do Xeque Zayed, onde, a
partir das 18h10, o Papa participará do Encontro Inter-Religioso, um dos
principais atos dessa viagem apostólica, e fará um discurso.
ORAÇÃO
Concedei-nos, Senhor, o amor
constante ao Vosso Santo Nome e a graça da perseverança nas coisas do alto
durante toda a nossa vida. E pela intercessão de Santa Águeda, dai-nos, Senhor
Onipotente, a graça que humildemente vos pedimos. Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
Evangelho (Mc 5,21-43)
Jesus passou novamente para a outra margem, e uma grande
multidão se ajuntou ao seu redor. Ele estava à beira-mar. Veio então um dos
chefes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, caiu-lhe aos pés e
suplicava-lhe insistentemente: «Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe as
mãos sobre ela para que fique curada e viva!». Jesus foi com ele. Uma grande
multidão o acompanhava e o apertava de todos os lados.
Estava aí uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias e tinha padecido muito nas mãos de muitos médicos; tinha gastado tudo o que possuía e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se, na multidão, por detrás e tocou-lhe no manto. Ela dizia: «Se eu conseguir tocar na roupa dele ficarei curada». Imediatamente a hemorragia estancou, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele e, voltando-se para a multidão, perguntou: «Quem tocou na minha roupa»? Os discípulos disseram: «Tu vês a multidão que te aperta, e ainda perguntas: ‘Quem me tocou? ’». Ele olhava ao redor para ver quem o havia tocado. A mulher, tremendo de medo ao saber o que lhe havia acontecido, veio, caiu-lhe aos pés e contou toda a verdade. Jesus então disse à mulher: «Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença».
Enquanto ainda estava falando, chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga dizendo: «Tua filha morreu. Por que ainda incomodas o mestre?». Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas medo, somente crê». Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a agitação, pois choravam e lamuriavam muito. Entrando na casa, ele perguntou: «Por que essa agitação, por que chorais? A menina não morreu, ela dorme». E começaram a zombar dele. Afastando a multidão, levou consigo o pai e a mãe da menina e os discípulos que o acompanhavam. Entrou no lugar onde estava a menina. Pegou a menina pela mão e disse-lhe: «Talitá cum!(que quer dizer: «Menina, eu te digo, levanta-te»). A menina logo se levantou e começou a andar — já tinha doze anos de idade. Ficaram extasiados de tanta admiração. Jesus recomendou com insistência que ninguém soubesse do caso e falou para que dessem de comer à menina.
Estava aí uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias e tinha padecido muito nas mãos de muitos médicos; tinha gastado tudo o que possuía e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se, na multidão, por detrás e tocou-lhe no manto. Ela dizia: «Se eu conseguir tocar na roupa dele ficarei curada». Imediatamente a hemorragia estancou, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele e, voltando-se para a multidão, perguntou: «Quem tocou na minha roupa»? Os discípulos disseram: «Tu vês a multidão que te aperta, e ainda perguntas: ‘Quem me tocou? ’». Ele olhava ao redor para ver quem o havia tocado. A mulher, tremendo de medo ao saber o que lhe havia acontecido, veio, caiu-lhe aos pés e contou toda a verdade. Jesus então disse à mulher: «Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença».
Enquanto ainda estava falando, chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga dizendo: «Tua filha morreu. Por que ainda incomodas o mestre?». Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas medo, somente crê». Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a agitação, pois choravam e lamuriavam muito. Entrando na casa, ele perguntou: «Por que essa agitação, por que chorais? A menina não morreu, ela dorme». E começaram a zombar dele. Afastando a multidão, levou consigo o pai e a mãe da menina e os discípulos que o acompanhavam. Entrou no lugar onde estava a menina. Pegou a menina pela mão e disse-lhe: «Talitá cum!(que quer dizer: «Menina, eu te digo, levanta-te»). A menina logo se levantou e começou a andar — já tinha doze anos de idade. Ficaram extasiados de tanta admiração. Jesus recomendou com insistência que ninguém soubesse do caso e falou para que dessem de comer à menina.
«Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença»
Rev.
D. Francesc PERARNAU i Cañellas (Girona, Espanha)
Hoje
o Evangelho apresenta-nos dois milagres de Jesus que nos falam da fé de duas
pessoas bem diferentes. Tanto Jairo —um dos chefes da sinagoga— quanto aquela
mulher doente mostram uma grande fé: Jairo tem a certeza de que Jesus pode
curar a sua filha, enquanto aquela boa mulher confia em que um mínimo de
contato com a roupa de Jesus será suficiente para ficar liberada de uma doença
grave. E Jesus, porque são pessoas de fé, concede-lhes o favor que
buscavam.
A primeira foi a mulher, aquela que pensava não era digna de que Jesus lhe dedicara tempo, aquela que não se atrevia a incomodar o Mestre nem a aqueles judeus tão influentes. Sem fazer barulho, aproxima-se e, tocando a borla do manto de Jesus, "arranca" sua cura e ela em seguida o nota em seu corpo. Mas Jesus, que sabe o que aconteceu, quer lhe dizer umas palavras: «Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença» (Mc 5,34).
A Jairo, Jesus pede-lhe uma fé ainda maior. Como já Deus tinha feito com Abraham no Antigo Testamento, pedirá uma fé contra toda esperança, a fé das coisas impossíveis. Comunicaram-lhe a Jairo a terrível notícia que sua filha acabara de morrer. Podemo-nos imaginar a grande dor que sentia nesse momento, e talvez a tentação da desesperação. E Jesus, que o ouviu, lhe diz: «Não tenhas medo, somente crê» (Mc 5,36). E como aqueles patriarcas antigos, crendo contra toda esperança, viu como Jesus devolvia-lhe a vida a sua amada filha.
Duas grandes lições de fé para nós. Desde as paginas do Evangelho, Jairo e a mulher que sofria hemorragias, juntamente com tantos outros, falam-nos da necessidade de ter uma fé imóvel. Podemos fazer nossa aquela bonita exclamação evangélica: «Eu creio, Senhor, ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24).
A primeira foi a mulher, aquela que pensava não era digna de que Jesus lhe dedicara tempo, aquela que não se atrevia a incomodar o Mestre nem a aqueles judeus tão influentes. Sem fazer barulho, aproxima-se e, tocando a borla do manto de Jesus, "arranca" sua cura e ela em seguida o nota em seu corpo. Mas Jesus, que sabe o que aconteceu, quer lhe dizer umas palavras: «Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença» (Mc 5,34).
A Jairo, Jesus pede-lhe uma fé ainda maior. Como já Deus tinha feito com Abraham no Antigo Testamento, pedirá uma fé contra toda esperança, a fé das coisas impossíveis. Comunicaram-lhe a Jairo a terrível notícia que sua filha acabara de morrer. Podemo-nos imaginar a grande dor que sentia nesse momento, e talvez a tentação da desesperação. E Jesus, que o ouviu, lhe diz: «Não tenhas medo, somente crê» (Mc 5,36). E como aqueles patriarcas antigos, crendo contra toda esperança, viu como Jesus devolvia-lhe a vida a sua amada filha.
Duas grandes lições de fé para nós. Desde as paginas do Evangelho, Jairo e a mulher que sofria hemorragias, juntamente com tantos outros, falam-nos da necessidade de ter uma fé imóvel. Podemos fazer nossa aquela bonita exclamação evangélica: «Eu creio, Senhor, ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24).
SANTO DO DIA
SANTA ÁGUEDA (ÁGATA)
Águeda era italiana, nasceu por
volta do ano 230 na Catânia, pertencia a uma família nobre e rica. Muito bela,
ainda na infância prometeu mante-se casta para servir a Deus, na pobreza e
humildade.
Mas o governador da Sicília se
interessou pela jovem e a pediu em casamento. Águeda recusou o convite, expondo
seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou aos carrascos para
que fosse morta, por ser cristã.
As torturas narradas pelas quais
passou a virgem são de arrepiar. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi
colocada sobre chapas de cobre em brasa e posteriormente mandada de volta à
prisão. A jovem permaneceu firme na fé. Diante da resistência, os carrascos
quebraram seus ossos e recortaram seu corpo.
Quase morta, Águeda ainda rezou
para que a erupção do vulcão Etna não ameaçasse a cidade. Assim que expirou, o
vulcão também silenciou-se.
Santa Águeda é uma das santas
mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo
dos primeiros séculos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Um
hino antigo, louvando Águeda, diz o seguinte: “Hoje brilha o dia de Águeda,
ilustre virgem; Cristo une-a consigo e coroa-a com duplo diadema, formosa e
bela. Ilustre pelas obras e pela fé, reconhece a vaidade da prosperidade
terrena e sujeita o coração aos divinos preceitos. Agora que ela, como esposa,
resplandece no céu, interceda perante o Senhor por nós miseráveis”.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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