Bom dia evangelho
21 DE
FEVEREIRO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 6ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa Francisco recebe a diocese natal de Padre Pio.
Foto: Vatican Media
Vaticano, 20 Fev.
19 / 12:00 pm (ACI).- O Papa Francisco assegurou que
"aquele que ama a Igreja sabe
perdoar, porque sabe que ele mesmo é pecador e precisa do perdão de Deus",
porque "não se pode viver uma vidasempre
acusando a Igreja". Assim falou aos fiéis provenientes da diocese italiana
de Benevento, terra natal do Padre Pio.
Esta audiência, da
qual participaram 2.500 peregrinos, realizou-se na Basílica de São Pedro antes
de o Santo Padre presidir a tradicional audiência geral das quartas-feiras,
realizada na Sala Paulo VI do Vaticano.
O motivo da
peregrinação foi retribuir a visita que o Papa Francisco fez a Pietrelcina em
17 de março de 2018, por ocasião do 50º aniversário da morte de São Pio e do
centenário das aparições dos estigmas. Sobre essa visita papal, o Pontífice
renovou seus "sinceros agradecimentos a todos pela calorosa acolhida"
recebida naquela ocasião e garantiu que "não esquece aquele dia" e
que a visita "permanece em seu coração".
Neste sentido, o
Papa exortou os fiéis de Benevento a que "a memória desse acontecimento,
cheia de significado eclesial e espiritual, suscite em cada um de vocês o
desejo de aprofundar a vida de fé, na esteira dos ensinamentos do ilustre e
santo compatriota Padre Pio".
Sobre São Pio, o
Santo Padre disse que “distinguiu-se pela sua fé firme em Deus, pela sua firme
esperança nas realidades celestes, pela sua generosa dedicação ao povo, pela
sua fidelidade à Igreja, que sempre amou com todos os seus problemas e
adversidades".
"Ele sempre
amou a Igreja, com todos os seus problemas e suas adversidades e com os tantos
pecadores, pois a Igreja é Santa, mas nós filhos da Igreja somos todos
pecadores, e alguns grandes, mas ele amou a Igreja, não a destruiu com a
língua, como é a moda agora", afirmou o Papa.
Assim, o Pontífice
assegurou que "aquele que ama a Igreja sabe perdoar, porque sabe que ele
mesmo é pecador e precisa do perdão de Deus. Sabe consertar as coisas, porque o
Senhor quer consertar as coisas bem, mas sempre com perdão: não se pode viver
uma vida sempre acusando, acusando, acusando a Igreja", afirmou.
O
acusador é o diabo
Nesse sentido, o
Santo Padre perguntou: "O oficio de acusador de quem é? Quem é aquele que
a Bíblia chama de grande acusador?” E respondeu que "é o diabo! E aqueles
que passam a vida acusando, não digo que são filhos, mas amigos, primos,
parentes do diabo".
"Não! Isto não
está certo. Deve-se assinalar os defeitos para corrigir, mas no momento em que
se assinala os defeitos, se denuncia os defeitos, também se ama a Igreja. Sem
amor, isso é do diabo. Ambas as coisas tinham São Padre Pio, ele amava a Igreja
com todos os seus problemas e adversidades, com os pecados de seus filhos. Não
se esqueçam disso", convidou.
Por essa razão, o
Papa os animou a "compreenderem e a aceitarem sempre mais o amor de Deus,
fonte e motivo da nossa verdadeira alegria. Somos chamados a dar este amor que
muda a vida, especialmente aos mais fracos e necessitados. Cada um de nós, ao
difundir a caridade divina, contribui para a construção de um mundo mais justo
e solidário".
"A exemplo de
Padre Pio, não se cansem de se entregar a Cristo e de anunciar a sua bondade e
misericórdia através do testemunho de sua vida. Isto é o que homens e mulheres
também em nosso tempo esperam dos discípulos do Senhor. Testemunho",
afirmou o Papa.
Ao finalizar, o
Santo Padre convidou a pensar no conselho de São Francisco a seus discípulos:
"Vão! Deem testemunho! Não são necessárias as palavras". E explicou
que, "às vezes, vocês devem falar, mas comecem com o testemunho. Vivam
como cristãos, dando testemunho de que o amor é mais belo que o ódio, que a
amizade é mais bela que a inimizade, que a fraternidade entre todos nós é mais
bela que a guerra", concluiu.
ORAÇÃO : São Pedro Damião, por vossa história
de vida podemos sentir o quão sacrificada foi vossa existência por amor às Leis
de Deus, por amor à Igreja que se encontrava tão decaída. Não medistes esforços
para que os consagrados retomassem suas responsabilidades e retornassem a uma
vida de penitências, orações e santidade. Pedimo-vos, são Pedro Damião, que
ajudeis nossos governantes e líderes de nossa Igreja a santificá-la e fazê-la
encontrar a unidade e o rumo exato da vontade de nosso Deus. Amém! Oração (2):
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Pedro Damião,
concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a
proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho
(Mc 8,27-33)
Jesus
e seus discípulos partiram para os povoados de Cesaréia de Filipe. No caminho,
ele perguntou aos discípulos: «Quem dizem as pessoas que eu sou?». Eles
responderam: «Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros ainda, um dos
profetas». Jesus, então, perguntou: «E vós, quem dizeis que eu sou? ». Pedro
respondeu: «Tu és o Cristo».
E Jesus os advertiu para que não contassem isso a ninguém. E começou a ensinar-lhes que era necessário o Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, depois de três dias, ressuscitar. Falava isso abertamente. Então, Pedro, chamando-o de lado, começou a censurá-lo. Jesus, porém, voltou-se e, vendo os seus discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Vai para trás de mim, satanás! Pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!». Palavra da Salvação.
E Jesus os advertiu para que não contassem isso a ninguém. E começou a ensinar-lhes que era necessário o Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, depois de três dias, ressuscitar. Falava isso abertamente. Então, Pedro, chamando-o de lado, começou a censurá-lo. Jesus, porém, voltou-se e, vendo os seus discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Vai para trás de mim, satanás! Pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!». Palavra da Salvação.
«Quem dizem as pessoas que eu sou? (…)
E vós, quem dizeis que eu sou?»
Rev.
D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje continuamos a ouvir a Palavra de
Deus com a ajuda do Evangelho de São Marcos. Um evangelho com uma inquietação
bem clara: descobrir quem é este Jesus de Nazaré. Marcos foi nos oferecendo,
com os seus textos, a reação de diferentes personagens perante Jesus: os
doentes, os discípulos, os escribas e fariseus. Hoje nos pede diretamente a
nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Mc 8,29).
Certamente, os que nos chamamos cristãos temos o dever fundamental de descobrir a nossa identidade para dar testemunho da nossa fé, dando bom exemplo com a nossa vida. Este dever urge-nos para poder transmitir uma mensagem clara e compreensível aos nossos irmãos e irmãs que podem encontrar em Jesus uma Palavra de Vida que dê sentido a tudo o que pensam, dizem e fazem, mas este testemunho deve começar sendo nós próprios conscientes do nosso encontro pessoal com Ele. João Paulo II, na sua Carta apostólica “Novo millennio ineunte”, escreveu-nos: «O nosso testemunho seria enormemente deficiente se não fossemos os primeiros contempladores do seu rosto».
São Marcos, com este texto, oferece-nos um bom caminho de contemplação de Jesus. Primeiro Jesus pergunta que dizem as pessoas que Ele é; e podemos responder como os discípulos: João Batista, Elias, uma personagem importante, bom, atraente. Uma resposta boa, sem dúvida, mas ainda longe da Verdade de Jesus. Ele pergunta-nos: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Mc 8,29). É a pergunta da fé, da implicação pessoal. A resposta apenas a encontramos na experiência do silencio e da oração. É o caminho da fé que recorre Pedro, e o que devemos também nós fazer.
Irmãos e irmãs, experimentemos desde a nossa oração a presença libertadora do amor de Deus presente nas nossas vida. Ele continua fazendo aliança conosco com signos claros da sua presença, como aquele arco posto nas nuvens prometido a Noé.
Certamente, os que nos chamamos cristãos temos o dever fundamental de descobrir a nossa identidade para dar testemunho da nossa fé, dando bom exemplo com a nossa vida. Este dever urge-nos para poder transmitir uma mensagem clara e compreensível aos nossos irmãos e irmãs que podem encontrar em Jesus uma Palavra de Vida que dê sentido a tudo o que pensam, dizem e fazem, mas este testemunho deve começar sendo nós próprios conscientes do nosso encontro pessoal com Ele. João Paulo II, na sua Carta apostólica “Novo millennio ineunte”, escreveu-nos: «O nosso testemunho seria enormemente deficiente se não fossemos os primeiros contempladores do seu rosto».
São Marcos, com este texto, oferece-nos um bom caminho de contemplação de Jesus. Primeiro Jesus pergunta que dizem as pessoas que Ele é; e podemos responder como os discípulos: João Batista, Elias, uma personagem importante, bom, atraente. Uma resposta boa, sem dúvida, mas ainda longe da Verdade de Jesus. Ele pergunta-nos: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Mc 8,29). É a pergunta da fé, da implicação pessoal. A resposta apenas a encontramos na experiência do silencio e da oração. É o caminho da fé que recorre Pedro, e o que devemos também nós fazer.
Irmãos e irmãs, experimentemos desde a nossa oração a presença libertadora do amor de Deus presente nas nossas vida. Ele continua fazendo aliança conosco com signos claros da sua presença, como aquele arco posto nas nuvens prometido a Noé.
SANTO DO DIA
SÃO PEDRO DAMIÃO
O Santo deste dia é venerado como
Doutor da Igreja, já que, pela doutrina e amor a Igreja, testemunhou sua vida
de santidade.
São Pedro Damião nasceu em Ravena
em 1007. Teve uma infância sofrida devido à morte dos pais. Mais tarde foi
acolhido pelo irmão mais velho até entrar na vida religiosa pela Ordem Camaldulense.
São Pedro Damião lutou para reformar a vida religiosa, lutando contra a venda
dos privilégios eclesiásticos e contra o concubinato.
Pedro Damião dirigiu e fundou um
grupo de mosteiros que seguiam, com certas variações, a reforma camaldulense.
Trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de
consagração total a Deus, na solidão e penitência.
A partir de 1046 foi levado a
trabalhar para a santificação de toda a Igreja de Cristo e começou a se tornar
grande sua fama de santidade.
Foi ordenado bispo e cardeal de
Óstia, perto de Roma, de onde auxiliou muitos papas. Foi legado do Pontífice
Gregório VII, visitador dos mosteiros, escritor, conselheiro, libertando a
Igreja de seus vínculos temporais. Sua extensa obra teológica fez o Papa Leão
XII reconhecê-lo com o título de doutor da Igreja.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :São
Pedro Damião nos ensinou a amar a Igreja de Jesus e ensinar as verdades do
Evangelho. Nunca aceitou a corrupção e propôs reformas profundas para a vida
religiosa. Que este exemplo de vida conduza-nos também para uma vida de
honestidade e luta pela transformação da sociedade, denunciando toda corrupção
e injustiça que possa ferir a dignidade humana.
Tjl-a12.com-evangeli.net – acidigital.com
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