Papa Francisco recebe o quadro com a foto viral da
JMJ Panamá 2019 – Foto: Cortesia
PANAMÁ, 01 Fev. 19
/ 09:30 am (ACI).- A foto viral da JMJ Panamá 2019 do Papa
Francisco no papamóvel abençoando um jovem em sua cadeira de rodas foi entregue
ao Santo Padre, segundo informou o Ministério de Relações Exteriores do país
centro-americano.
O Ministério de
Relações Exteriores informou que organizou a entrega da foto na qual se vê
Lucas Henríquez, de 17 anos, sendo levantado em sua cadeira de rodas por seus
amigos para que ele pudesse ver o Pontífice em 23 de janeiro, durante o trajeto
de Francisco do Aeroporto Internacional Tocumen à Nunciatura Apostólica.
O autor da foto é
Carlos Yap. O fotógrafo entregou um quadro com a imagem à embaixadora do Panamá
junto à Santa Sé, Miroslava Rosas, que depois enviou o presente ao Papa durante
sua estadia no país da América Central, informou o Ministério de Relações Exteriores.
Carlos Yap
agradeceu em sua conta no Twitter "as inúmeras pessoas que estão por trás
dessa história".
Em declarações ao
Grupo ACI em
24 de janeiro, Yap considerou que foi "uma bênção" poder captar este
momento, especialmente depois de saber do impacto que a imagem gerou nas
pessoas. "Tudo foi como estar no momento certo", expressou.
O fotógrafo
confessou: "Quando tirei a foto, realmente não sabia que alguém tinha
levantado alguém que estava na minha frente e que era uma pessoa com
deficiência". Carlos desceu dos vasos onde estava em pé para fazer a foto
e viu a alegria dos amigos de Lucas, que estava "muito feliz,
contente".
Carlos explicou que
decidiu compartilhar a imagem em preto e branco "porque as emoções são
mais visíveis".
"Quando vi a
foto, ficou mais nítido o branco do Papa e o branco do rapaz. Então contrastava
com as pessoas que estavam todas embaixo e que eram como a sombra. Então eu
disse: esta foto vai em preto e branco. Além disso, havia muitas
bandeiras" e com as suas cores "se perde muito as emoções e também a
essência", bem como “o foco principal", que eram Francisco e Lucas.
"Isso foi o que eu pensei", assinalou.
A mãe de Lucas, a
Dona Milixa Olmedo, explicou ao Grupo ACI que o jovem – que participa na
Paróquia Imaculada Conceição de Chorrera – sofre de uma paralisia mista que o
impede de andar, falar e mexer uma das mãos. No entanto, "ele entende tudo
e se comunica através de um smartphone", com o qual escreve e tem um
leitor de voz.
Apesar de suas
deficiências, Dona Milixa afirmou que "Deus deu outras coisas" para
Lucas, como o dom da música, porque com uma mão ela toca tanto o órgão como um
instrumento conhecido como cortina. Além disso, "este ano deve se formar
no sexto ano".
Dona Milixa indicou
que não estava presente no momento em que a foto foi tirada, porque seu filho
foi receber o Papa junto com os seus amigos.
Quando “ia para (a
cidade de) Panamá para buscá-lo, começaram a me mandar as fotos e fazer
comentários. Eu não podia acreditar e, quando cheguei a vê-lo, (Lucas estava)
muito emocionado também”. Disse que Lucas pediu para os seus amigos para
rezarem juntos antes de sair da cidade para La Chorrera.
A experiência
vivida por Lucas foi algo que “eu nunca tinha imaginado e ele também não”,
afirmou a mãe ao Grupo ACI.
ORAÇÃO
Senhor, dissestes que
seriam chamados filhos de Deus todos os que trabalham pela paz, concedei-nos,
por intercessão de Santo André, admirável promotor da paz, a graça de
trabalharmos, sem desfalecer, pela instauração daquela justiça que garante aos
homens uma paz firme e verdadeira. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Mc 5,1-20)
Jesus e os discípulos chegaram
à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que Jesus desceu do barco,
um homem que tinha um espírito impuro saiu do meio dos túmulos e foi a seu
encontro. Ele morava nos túmulos, e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com
correntes. Muitas vezes tinha sido preso com grilhões e com correntes, mas ele
arrebentava as correntes e quebrava os grilhões, e ninguém conseguia dominá-lo.
Dia e noite andava entre os túmulos e pelos morros, gritando e ferindo-se com
pedras. Ao ver Jesus, de longe, o homem correu, caiu de joelhos diante dele e
gritou bem alto: «Que queres de mim, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Por Deus,
não me atormentes!». Jesus, porém, disse-lhe: «Espírito impuro, sai deste
homem!»- E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Ele respondeu: «Legião é meu
nome, pois somos muitos». E suplicava-lhe para que não o expulsasse daquela
região
Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos impuros suplicaram então:«Manda-nos entrar nos porcos». Jesus permitiu. Eles saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que fosse embora do território deles.
Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos impuros suplicaram então:«Manda-nos entrar nos porcos». Jesus permitiu. Eles saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que fosse embora do território deles.
Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
«Espírito impuro, sai
deste homem!»
Rev. D. Ramon Octavi SÁNCHEZ i
Valero (Viladecans, Barcelona, Espanha)
Hoje encontramos um
fragmento do Evangelho que pode provocar o sorriso a mais de um. Imaginar-se
uns dos mil porcos precipitando-se pelo monte abaixo, não deixa de ser uma
imagem um pouco cômica. Mas a verdade é que a eles não lhes fez nenhuma graça,
se enfadaram muito e lhe pediram a Jesus que se fora de seu território.
A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos “nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).
Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.
Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: «O egoísmo é a fonte mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam».
A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos “nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).
Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.
Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: «O egoísmo é a fonte mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam».
SANTO DO DIA
SANTO ANDRÉ CORSINI
André nasceu em Florença, na
Itália, em 1301, filho de família nobre e famosa. Antes do seu nascimento, sua
mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em cordeiro ao entrar
numa igreja carmelita. Assim foi a vida de André: um jovem de vida desregrada e
moralmente falha, converteu-se com os apelos da mãe e tornou-se um santo
carmelita.
Concluiu os estudos religiosos em
Paris, ordenou-se sacerdote e, ainda em vida, operou vários prodígios, portador
que era do dom da cura e da profecia. Escolhido para ser bispo, André
escondeu-se, mas um menino de seis anos indicou seu esconderijo, dizendo que
Deus o queria a seu serviço. Não pode recusar o episcopado.
Durante os anos em que ali atuou,
foi amado pelo povo e respeitado pelas autoridades. Na noite de Natal de 1372
teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de que morreria em 6 de janeiro.
A partir daí foi dominado por uma febre que não mais o deixou até que a
profecia se cumpriu. Santo André Corsini é o padroeiro da cidade de Florença.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Santo André Corsini governou a Igreja com admiráveis exemplos de
caridade e com a eloquência da sua palavra. Distinguiu-se pelo zelo apostólico,
prudência e amor aos pobres. Seu exemplo edifica a vida cristã até hoje.
tjl@ - acidigital.com –a12.com
– domtotal.com – Evangeli.net
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